A arte é uma expressão criativa que transcende a simples representação da realidade, permitindo que os indivíduos comuniquem emoções, ideias e percepções de maneiras únicas e inovadoras. Ela pode assumir diversas formas, incluindo pintura, escultura, música, dança, literatura, cinema, teatro e muitas outras manifestações culturais. A arte é, acima de tudo, um ato de criação. Ela envolve a imaginação e a inovação, permitindo que os artistas explorem novas formas de ver e interpretar o mundo. Através da arte, os indivíduos podem expressar suas emoções, pensamentos e experiências de vida. Ela serve como um meio de comunicação que transcende as barreiras linguísticas e culturais. É frequentemente associada à beleza e à estética. No entanto, o que é considerado belo pode variar amplamente entre diferentes culturas e épocas. Pode ter significados profundos e variados, desde o pessoal e subjetivo até o universal e coletivo. Ela pode provocar reflexão, questionar normas sociais e inspirar mudanças.
A arte preserva e transmite a cultura de uma sociedade, refletindo seus valores, crenças e tradições. As pessoas podem aprender sobre história, sociedade e até mesmo sobre si mesmas. Pode servir como um meio de crítica social, abordando questões como injustiça, desigualdade e direitos humanos. A arte tem o poder de evocar emoções profundas, proporcionando prazer, conforto e até mesmo catarse. Ela evoluiu ao longo dos séculos, refletindo as mudanças nas sociedades e nas tecnologias. Desde as pinturas rupestres pré-históricas até as instalações de arte contemporânea, a arte tem sido uma constante na experiência humana, adaptando-se e reinventando-se continuamente. É uma parte essencial da condição humana, oferecendo uma janela para a alma e um espelho para a sociedade. Ela nos conecta com o passado, nos desafia no presente e nos inspira para o futuro. Através da arte, encontramos uma linguagem universal que nos permite explorar e celebrar a diversidade da experiência humana.
Dentre tantas formas de arte, numa sociedade dita evoluída, o sexo raramente é visto como uma das suas formas de expressão. Minha visão sobre o sexo está além de um beijo, de uma penetração, de uma sodomização ou do prazer que tudo isso proporciona. O vejo como uma forma de arte que envolve luz, cores, sabores, movimento, odores, tato. Transcender, transgredir, ir além. Foder e comer são atos instintivos de sobrevivência, o primeiro para perpetuar a espécie e o segundo para manter-se vivo. Até mesmo a sedução é um ato instintivo, todos os animais movidos por seus hormônios a praticam de forma inconsciente e autônoma.
Quando sinto a maciez de um corpo, sua formas, seu cheiro, seu sabor, seus orifícios, enxergo muito mais. Acoplar-me a ele através de boca sugando meu pau, uma buceta engolindo cada centímetro ou cu guloso transforma dois em um. Mover-me ritmadamente sem pressa inicialmente para depois acelerar agressivamente com objetivo de jorrar vida em forma de porra inundando terrenos receptivos não é apenas prazeroso, é uma expressão de poder, de liberdade, de vida, de transformação. A menina virgem ou a mulher casa que se entrega nos braços do amante trás consigo muito mais que um corpo, uma boca, uma buceta, um cu para ser fodido, entregam sentimentos, desejos, fantasias que na maioria das vezes não tem coragem de falar em voz alta, então expressam em gemidos contidos e palavras desconexas. Isso é poesia viva, música sendo composta, atores atuando em peças da vida real.
Romântico? Nada de rótulos, pois não romantismo no chicote, nas cordas, nos tapas que ecoam nos calabouços. Tão pouco há romantismo nas ofensas proferidas na prática animalesca do sexo viril. Mas há arte. Sim, arte nas marcas vermelhas ou roxas dos hematomas deixados na pele. Na escultura precisa construída nos nós do Shibari. Na interpretação teatral da mãe de família transformada em cadela com uma coleira com guia no pescoço, um plug no cu, engatinhando, bebendo e comendo numa tigela. Quando veste uma fantasia de enfermeira, mulher gato, super-heroína ou quando faz seu parceiro se vestir de policial, pedreiro ou bombeiro. Tudo não passa de cenas, encenação.
Somos animais por isso amamos sexo selvagem, alguns até fantasiam treparem com cães, porcos e cavalos. Coisas surreais para maioria das pessoas ditas normais. Salvador Dali certamente via o mundo de forma diferente com sua arte, eu também. Lamento por todos que não tem coragem de expressar sua arte por medo, por julgamentos, por escravidão autoimposta. São artistas frustrados, pensadores sem ação, covardes que respiram, mas não vivem. Não há o que lamentar, o lamento já ecoa em seus corações corroídos de medo e culpa. Nunca participarão da avant premier do gozo supremo. Seus orgasmos são reais, seu sexo é imaginário. Existe somente nas suas mentes doentes.
Estou filosofando? Não, na verdade não consigo pensar neste momento. Todo o meu sangue foi direcionado para o meu pênis que está sendo sugado, mamado, degustado. Meu cérebro entrou em modo avião, quer somente fazer com que meus músculos se retesem e despejem meu esperma na boca, na buceta ou cu desta cadela que olha nos olhos. Tudo se resume a isso, arte. Não pense que me considero um artista. Sou apenas um menino travesso que adora fazer arte. Sofro da síndrome de Peter Pan, vivo na terra do nunca, sendo arteiro e desafiando o Capitão Gancho da realidade. Imagino que já saída no nome da cadela que está aos pés agora. Ela mesmo, Sininho.