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Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Heterossexual
Contém 1936 palavras
Data: 20/11/2024 07:16:17

Eu amo meu marido.

Ele quem tocou nesse assunto, tirou do bolso uma correntinha, disse que eu sempre usava uma camiseta por baixo da farda, era uma corrente grossa masculina, para eu colocar minha aliança quando estivesse no trabalho, disse para eu arrumar um anelzinho qualquer para por no dedo e disfarçar a marca da aliança, ele diz que sempre separam casais e amigos no trabalho, mesmo essa nova gestão, mantém o hábito de demitir uma das partes do casal. Ele me mostrou a corrente e eu disse que faria isso, meu marido disse que chegaria com a aliança e pararia de “brincar” comigo no hospital, casou, eu diria que minha mãe estava melhor e isso ia justificar minhas faltas. Nosso namorado, fomos para casa cedo e o chatinho foi logo trabalhar, agira estávamos sentados os três na mesa, ele também foi quem tomou a iniciativa e perguntou que coisa era essa de namorado.

Eu perguntei se ele queria, ele disse que nem dormiu, pensava os prós e os contras, nosso casamento em formação, meu marido e eu ainda nos conhecendo, para mim esse era o momento certo, eu estava despertando minha sexualidade, estava louca pra chupar uma buceta, minha cabeça só pensava nisso: em perder o cabaço e foder uma putinha como eu, eu queria muito, na minha cabeça estava a cabeleireira, enquanto meu marido e meu namorado discutiam o assunto criando regras e vendo toda a inviabilidade, fui buscar o telefone da cabeleireira, quase havia perdido, voltei com o telefone ligando para ela, sentei no colo do doutor, ela atendeu, perguntei se ela estava trabalhando ela disse que tinha uma unha antes do almoço, perguntei se ela ainda estava a fim de conhecer um dos meus cunhados, ela tremeu na base. Fui direta, disse que ele estava a fim de conhecer ela de verdade, eu disse que a gente podia marcar uma unha só para ter um motivo de ela vir em nossa casa, disse que tinha de ser essa manhã, depois eu pedia para ele levar ela em casa para não perder a outra cliente, ela topou, mandei ela procurar vir com roupa de academia e se desculpar dizendo que nem teve tempo de vestir outra roupa, falei que pegasse um táxi, essa despesa eu fazia questão de pagar. Ela me agradeceu disse que homem solteiro e sério, eu fui ainda mais direta, disse que ele estava querendo compromisso como meu marido, sério ele é, mas ia querer cair na putaria ao lado dela. Ela perguntou como assim, eu mandei ela vir para a gente conversar.

Enquanto eu falava eu esfregava minha bunda no pau de meu namorado, mostrava e escondia o biquinho de meu peito, falei pra ele esnobar a moça quando ela chegasse, mas ficasse de fone de ouvido, “trabalhando” no computador, ouvindo a putaria da gente, olhasse meio carrancudo e quase não falasse com ela na ida a casa dela, pegasse o endereço e mandasse um buquê de margaridas e um convite para o cinema ainda nessa semana, comigo e meu marido a tira colo. Parecia tudo certo, eu precisava guardar umas roupas no armário, precisava de um banho, e de ficar namorando com meu marido, ele queria dormir, ouvimos os passos do doutor de um lado a outro, ele estava impaciente, meia hora depois de me deitar ao lado de meu marido a cabeleireira chega, o doutor estava realmente estudando na mesa de jantar.

Começamos devagar, ela perguntou a cor, eu disse renda, ou não sei, olhávamos para o loiro de cabelo liso, óculos e muitas tatuagens mexendo em alguma coisa no computador, ele estava querendo fazer residência, havia terminado um curso qualquer e a residência era sua meta. Falei isso e ela disse que ela não tinha nem chance, eu falei que ele se orgulhava de ser um bom pedreiro também, depois contaria com mais tempo ou ele mesmo contaria, falei de como me descobri apaixonada, eu estava a tanto tempo, mas aquela briga... contei do boquete, de meu pai gritando na porta, contei de tudo do gosto da porra de meu macho, de como fiquei viciada em dar o cu, em minha ainda virgindade, ela não acreditou, eu falei de tudo, menos da parte que chupei e dei o caneco ao talvez futuro namorado dela, isso a gente conta depois. Foi uma palestrinha, ela mal abria a boca pra fazer uma pergunta ou outra, ela pergunta se eu queria dar um trato no cabelo, pra quê, eu queria ficar de quatro e ele me fodendo por trás e puxando meu rabo de cavalo, ela riu, disse que não esperava por isso, eu disse que ele foi o segundo homem que beijei, eu não esperava por isso, vivia em queda livre, tinha medo de uma hora pra outra encontrar o chão, mas quando ele estava por perto era como se eu estivesse, não, perto dele eu estava sem gravidade, dançando na lua sem precisar de atmosfera.

A mocinha disse que eu falava de um jeito, o doutor levanta tira os fones, diz que vai fazer um lanche ia ter de sair para trabalhar, eu já havia combinado, pergunto se ele podia levar ela para casa, ele diz que podia, depois do lanche, acaba fazendo uma vitamina de banana e abacate para cada um de nós, ele coloca um ovo cru dentro e diz que não íamos sentir cheiro ou gosto, ele estava sorridente, mandava eu deixar de frescura perguntava se o leite de meu marido era menos nojento que clara de ovo, eu fico puta, tanto esforço, ele olha pra ela e diz que tem de ir trabalhar, posto de saúde, adorava, depois ia voltar pra casa, pergunta se ela o achou confiável o suficiente para acompanhar ele no posto de saúde, achava que ela tinha cara de alguém que faria saúde, fisioterapia, medicina, ela riu, disse que isso era coisa de quem tinha dinheiro, ele disse que era pedreiro, quer dizer, antes era morador de rua, mas meu marido lhe deu a mão, não era como se ela tivesse de vir mais de baixo ainda, fora que ela era linda, eu pergunto desde quando beleza faz passar no Enem, ele diz que não faz mas eu era péssima e estava pra ser demitida, não fosse meu marido ficar de cabeça virada por minha beleza, ele pediu um mês, eu não sabia disso, ele disse que não achava que eu fosse desenvolver tanto, um mês...

Ela sorria, ele sorria para ela, ele diz na cara dura que aquilo tudo era uma armação eu roía o esmalte e ia estragar o serviço dela em menos de um dia de trabalho era uma sirene focar e eu roer o esmalte, ela riu, disse que poderia fazer minha unha novamente para poder vir vê-lo, ele pegou um guardanapo e limpou o cantinho da boca dela, ela lambeu o lugar depois, ele disse que ainda estava sujo, limpou de novo, me mostrou e eu disse não ver nada, ele disse que ia limpar direito e a beijou como se fosse um colegial, e ela ficou molinha, safado, e eu boba caindo nessa, hahahahaha, ainda bem que ela também caiu nessa, hahahaha, o segundo beijo foi lindo, meu marido acordou, chegou sonolento na sala, e nu.

Eu berro o nome dele e ele se desculpa vira e vai embora sem pressa alguma, como um bicho, um cão andando dentro de casa. Ela estava sem palavras, é o doutor que diz para a sua quase namorada que meu marido tinha um pauzão, bebe mais vitamina, diz que era muita sorte minha e pergunta se ela concordava, ela ri e baixa o rosto, diz que era um cara inteligente, se fosse tirar cabaço direto com um negócio daquele... tinha de me fazer primeiro adorar sexo, antes de me... Ela diz que a primeira vez dela não foi legal, ela não queria, foi a força, apanhou e... Eu a abracei, ele ficou péssimo, diz que dava vergonha de ser homem em momentos assim, foi numa igreja, um líder de pastoral, ela se encontrou com Deus novamente no terreiro, sua mãe de santo disse que ia demorar, para não procurar, haveria sinais, o homem vinha com o corpo cheio de sinais, ela ia encontrar por ele numa roda de mulheres, ele ia mandar dois representantes um homem e uma mulher, depois o preto velho foi embora, disse que ela tinha de ver os sinais.

Ele disse que ficou arrepiado, mostrou o braço de pelos eriçados, eu perguntei se o bocó acreditou na história do preto velho, ela jurou que era verdade, eu disse que iria no terreiro conferir, o alarme do celular dele tocou, ele disse que ia colocar uma roupa, ela pergunta se podia deixar ela em casa, ele disse que assim não podiam se namorar no carro e agarrou ela, ela disse que veio com outro tipo de roupa, ele disse que adorou, pergunta se eu podia emprestar uma casaquinho feio meu, fiquei puta com ele, mas deixei passar. Ele havia ido jogar uma água no corpo antes de sair, agora era eu que estava tímida, perguntei sobre a veracidade da história do terreiro, ela disse que um dia eu podia ir lá ver. Ela me agradeceu, disse que ia falar uma coisa, mas era coisa para eu não ligar, estava muito animada, mas na praça parecia que eu estava flertando com ela, ficamos as duas tímidas, ela se desculpou depois de um tempo e eu disse que achava que ela não estava percebendo, ela ouvia o chuveiro e eu também, ela se aproximou de mim e eu a beijei.

Caralho, beijo de mulher é totalmente diferente, os lábios dela eram cheios e macios, os dentes dela morderam a pontinha de minha língua bem lentamente, o gosto era da vitamina que tomamos mas era doce, e as minhas mãos estavam ao redor do quadril dela e as dela em minhas costas, ela disse que gostava de mim desde o ensino médio, por essa eu não esperava, foi o que pensei, mas foi o que meu marido disse. Ela se afastou de mim de repente, ele disse que a gente era boba, que devíamos continuar nos beijando, que beijar uma mulher é a melhor parte do dia, depois ele me beija e diz que do meu dia não, que eu ia perder o cabacinho, isso ia ser maravilhoso, eu iria dar pra meu marido, melhor que um beijo na gostosa da praça, meu namorado chega perguntando se a gente estava se beijando, meu marido levanta as mãos e se livra da acusação dizendo que houve beijo sim, mas ele não beijou ninguém. Ele entrega um casaco verde claro jeans pra ela, e diz que já vão, eles se beijam.

Sou levada para o banho, ele me chupa lá, mas não até eu gozar, me diz que metade das mulheres nunca gozou na vida, se colocar as que tiveram orgasmo com um homem o número cai bastante, gozar todas as vezes era uma exceção e eu estava colocando muita pressão sobre seus ombros, ele termina o banho me imprensado contra a parede e dizendo que estava percebendo que eu o explorava sexualmente, eu o beijei, disse que estava com medo, ele disse que também estava, e nunca fez isso, a primeira vez de uma mulher era muito importante, ele estava com medo.

Respirou fundo e disse que esse era um território novo para nós dois, queria me levar para um lugar e queria que fosse especial para nós dois, como casal, um núcleo único que pudesse mover ele e eu para sempre.

Porra, eu amo meu marido.

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