Parte 6 – A irmã do chefe.
Eu fiquei confuso um tempo enquanto Ketlen ia embora fugindo daquela situação e deixando nós dois ali naquele ambiente constrangedor.
- Sua irmã ? - Perguntei em tom de confusão
- É seu arrombado, minha irmã - Respondeu ele furioso
- Caralho 2N, eu não sabia que ela é tua irmã...
- Tanta mulher no morro, você vai querer comer minha irmã? Puta que pariu Oz, Puta que Pariu!
2N falava enquanto coçava a cabeça tentando entender toda aquela situação e por um instante um raio de consciência parece ter iluminado ele. Para meu alívio.
- Aquela filha da puta... Você não sabia quem ela era, mas ela com certeza sabe quem é você, e te usou para me atingir.
- Me explica essa porra 2N
- Eu e a Ketlen não nos falamos, brigamos uns anos atrás e ela vive para me afrontar, sabe que eu tenho ciúmes e todo malandro do morro sabe que se mexer com ela, vai se ver comigo, então ela vive me provocando e achou o cara certo, nunca falei dela pra você e foi usado irmão.
- 2N mas tem uma coisa que não bate
- O que ?
- Como um cara feio que nem você, foi ter uma irmã gostosa que nem ela ?
- Não brinca com o perigo ...
Caímos na gargalhada e ele me contou toda a relação então eu propus de ficar com ela, dessa forma ela iria ter alguém de confiança ao lado e ele não precisaria ter ciúmes e assim foi feito.
Pedi a Ketlen em namoro, e ganhei o melhor presente de todos, uma noite de sexo inesquecível, dessa vez com calma.
Ela veio vestida de passista, roupa verde, salto alto e deu um show no quarto, sambava e me seduzia, sentou no meu colo e se esfregava descendo e subindo, afastei o cabelo dela e beijei teu pescoço, deixando ela com tesão.
- Que pauzão, ele tá latejando assim por mim?
- Ele chega tá doendo dentro da calça, tira ele, tira?
Ela foi se despindo ficando nua e o bico do peito denunciava seu tesão, montou em mim num beijo ardente enquanto eu apertava a bunda dela e explorava o cuzinho e a buceta dela.
Abocanhei seus peitos e vi ela se arrepiar toda, levantei ela no colo e coloquei no sofá de perna aberta, lambia buceta e esfregava o dedo no cu dela sem introduzir
- Caralho que tesão, você vai ter que me comer a noite toda
- Então vem safada, vem me chupar
Enrolei a mão no cabelo encaracolado dela, e puxei de encontro a minha pica que quando ela abaixou as calças e a cueca bateu no umbigo de tão dura, ela lambeu das bolas até a cabeça me arrancando um gemido de tesão
- Que boca gostosa, me chupa com vontade
Ela abocanhou e só conseguia ir até a metade e se engasgava, eu controlava o ritmo segurando o cabelo dela, peguei a pica e dei umas batidinhas na cara dela.
- Vai seu puto, me dá uma surra de pica que eu gosto - Disse isso segurando meu pau e dando batidas no rosto
As batidas ficaram mais fortes e rápidas e por todo o rosto, ela ficou com a cara melada da pica que ela engasgava.
Botei ela ajoelhada no sofá com o rosto pro encosto, pincelei a pica, sem introduzir
- Para de me provocar, enfia esse caralho logo
Dei um tapa na bunda dela
- Bate mais forte seu puto
Dei outro mais forte arrancando um grito de dor e tesão dela
- Quem decide a hora de meter sou eu, hoje você é minha namoradinha puta, agora vem chegando a bunda pra trás bem devagar e rebola nessa pica.
Ela jogou a bunda pra trás e quando entrou tudo começou a rebolar, me deixando louco, segurei firme a cintura dela e dei uma estocada forte e deixando no fundo.
- Aiii Filho da puta, me arromba
Era o sinal que eu queria, estoquei com força, coloquei um dos pés no sofá e enfiava com vontade, puxei os cabelos dela e senti sua buceta apertando meu pau era o primeiro orgasmo dela. Vi suas pernas tremer e ela deitar no safe pedindo pra esperar.
- Calma, espera, você é muito gostoso, puta que pariu, me dá um tempo para me recuperar.
Sentei ao lado dela, e ela veio montando sobre mim, e rebolando pra frente e pra trás, sentia ela gemer no meu ouvido, e o tesão me atravessava, segurei ela pela cintura e gozei dentro gemendo forte.
- Caralho, quanta porra
- Você é muito gostosa, não sei como aguentei tanto tempo
Partimos pro banho, entre beijos e mãos aqui e lá, virei ela contra o vidro do box segurei uma das mãos pra trás e com a outra coloquei a cara dela no vidro, e comi ela ali em pé, mordia sua orelha e transamos assim até gozar novamente.
Assim foram os dias com Ketlen, muito sexo e se conhecendo cada vez mais, o namoro foi ficando forte e a relação dela com 2N foi retornando, jantávamos juntos e parecia até uma família, do nosso jeito. Eu não queria envolver a Larissa nisso, mas uma hora ia acontecer.
Certo dia Ketlen pediu para que eu convidasse Larissa para nós visitar, eu fiquei receoso, mas ela fez um jantar, estávamos dona Evandra, Jéssica, eu, Larissa e 2N. O jantar estava delicioso e Ketlen tomou a palavra
- Bom gente, já que estão todos aqui eu quero fazer um anúncio. Estou grávida
Eu quase engasguei com a sobremesa, mas corri para abraçar ela e jogar para o alto, todos na mesa se alegraram, Larissa estava estranha, mas deu os parabéns, bebemos e comemoramos a notícia, até que eu vi Larissa sair de mansinho, eu fui até ela que estava sentada na varanda olhando o morro.
- O que foi filha ?
- Ah não sei pai, você agora vai ter outra pessoa para se preocupar
- Está com ciúmes ? – Falei rindo
- Não, o senhor merece, mas é que lá no fundo eu achei que um dia a gente pudesse ser uma família novamente, eu, você e a mamãe
- Filha, você sempre será minha família, sempre, e essa criança só vai fortalecer isso, eu prometo. Você sempre será minha princesa. E algum dia eu vou conseguir perdoar sua mãe e podemos ter pelo menos um almoço juntos
Nos abraçamos e ela se sentiu acolhida novamente, e ali ela entendeu que Camila era passado. Para mim ainda um passado doloroso.
Três meses de gravidez da Ketlen e ela estava muito gostosa, até que um dia ela saiu com umas amigas para comprar roupas para o bebê e depois assistir um filme no shopping.
Na saída três polícias militares abordaram ela na rua, sabiam que ela era irmã do 2N, ele estava sendo monitorado, ela resistiu a prisão injusto, já que ser irmã de criminoso, não te faz criminosa, e foi espancada por eles, um deles bateu com o cassetete na barriga dela e ela foi enviada para o hospital. Quando eu soube corri para lá. Um médico me atendeu.
- O senhor é marido ?
- Sim sou eu, ela tá bem?
- Ela teve uma hemorragia interna, passou por cirurgia e vai sobreviver, mas a criança não suportou.
Meu chão caiu, comecei a ter uma crise pânico e perder os sentidos, eu comecei a pensar que Deus me odiava, não era possível, como alguém pode ser tão amaldiçoado. Fui ver Ketlen que estava entubada e tentei ser o mais calmo possível
- Eu perdi meu bebê - Me disse ela e nossos olhos se encheram de lágrimas
Ela só disse isso e começou a chorar, eu fiquei ali até ela adormecer, ao sair do quarto de hospital Lena me esperava, me deu um abraço forte e eu desabei, chorei naqueles braços que eu conhecia bem.
- João, eu vim também para me despedir, volto pra Bahia e queria que você soubesse
Chorando eu dei um último beijo de despedida e renovei minha promessa de um dia ir buscá-la.
Subi o morro e 2N já sabia da notícia, estava furioso, andando de um lado para o outro.
- Oz! Como vamos pegar esses filhos da puta?
- São polícias, vai ser difícil, mas eu vou dar um jeito, vou precisar sumir por um tempo, mas só volto depois que me vingar.
- Acaba com eles
Desci o morro com dinheiro e armas, fui visitar Jack e Rodrigo, bati a porta e Jack me atendeu
- Irmão!
Correu para me abraçar chorando, e depois começou a me bater, e empurrar me xingando de tudo que era possível
- Calma Jack, vou contar tudo, Rodrigo tá aí ? Preciso dele
Sentamos e contei tudo o que aconteceu, detalhe por detalhe.
- Eu acho eles, mas o que você vai fazer? Matar polícia da merda
- Deixa que eu dou um jeito, só preciso achar eles
Eu e Rodrigo juntamos meia duzia de amigos da velha guarda do batalhão de operações especiais. Eles odiavam PM tanto quanto odiavam bandidos, e eu tinha uma certa moral com eles. Levantei tudo sobre a vida dela
- Então capitão, qual o plano ?
- Esses três filhas da puta (joguei a foto deles em cima da mesa) mataram meu filho na barriga da mãe. Eu tenho a rota deles, e preciso deles vivos, vamos sequestrar e depois deixem comigo, pode ser?
Nos dividimos em três grupos, com carros sem placas
da própria polícia, sequestramos os três e levei para uma fábrica velha abandonada que servia de esconderijo para a gente treinar, esconder armas e outras coisas. Tirei o pano que cobria a cabeça dos três que estavam amordaçados
- Senhores, vocês sabem quem eu sou? Tirei a mordaça deles
- Não sabemos, mas se não tirar a gente daqui, vamos matar você, você tá mexendo com polícia otário. - Disse um deles, o mais alterado.
- Deixa eu me apresentar, me chamo João, e sou pai de um filho sem nome que vocês mataram na abordagem na saída do shopping se lembram?
Um deles acusou o golpe abaixando a cabeça, mas os demais não temiam
- Filho de bandido tem que morrer mesmo, a gente é polícia otário, se matar a gente vai te caçar.
- Sim vocês "são polícia", e vão sumir do mapa, ninguém vai procurar por um bando de corruptos, a ficha de vocês é extensa demais para o batalhão se importar.
- Seu filho da puta, isso não vai ficar assim
- Não vai, vai ficar muito pior, mas eu vou fazer um acordo com vocês, eu vou soltar um por um, se vocês passarem por mim, eu deixo ir... Combinado?
Me afastei e peguei um taco e coloquei um soco inglês, soltei o primeiro, que já quebrei as pernas na primeira pancada, e ele gritava pedindo pela vida.
- Ahhhh! Por favor cara, não me mata, eu não sabia que era seu filho, por favor, eu nem sabia que ela estava grávida.
- Você não deu chance pro meu filho, porque eu tenho que dar a você ?
Bati com o taco na cara dele que desmaiou.
Soltei o segundo e quebrei os dentes com o soco inglês, e soquei até ele desmaiar e eu cansar de bater.
O terceiro mais novo tinha se mijado de medo, eu cheguei perto dele e perguntei
- Garoto? você quer viver ?
- Quero senhor, me perdoa, eu falei pra eles que era errado.
De fato o mais novo foi quem tinha sentido o golpe.
- Você vai fazer o seguinte, vai dar parte deles para a corregedoria, vai dizer que roubaram uma grana alta de uma batida e em vez de se apresentarem fugiram, entendeu ?
- Entendi senhor
- Vive sua vida e seja um policial honesto, e nunca mais fale do que viu aqui, um dia quem sabe a gente trabalhe juntos
- Sim senhor
Coloquei o saco nele e mandei levá-los, levei os outros dois pro morro, 2N ia gostar de conhecer eles.
- Aqui estão os dois que mataram meu filho
- Eles são seus meu amigo, faça o que bem entender.
Levei eles pro buraco e matei os dois com tiros na cabeça e enterrei com as minhas mãos.
Desci o morro para agradecer aos companheiros e pedi que Jack buscasse a Larissa e me acompanhasse, e fui até a Igreja de N.Sra Aparecida onde tinha um jardim, peguei uma cruz e dei o nome para o meu filho que nunca nasceu, chamei-a de Amara que significa "eterna" para os ancestrais africanos.
O morro ficou de luto e fizeram um cortejo com caixão pequeno, as pessoas começaram a cantar uma música sobre um velho poeta que viu seu filho morrer. Foi um dia triste e chuvoso.
Ketlen se recuperava, mas não do que aconteceu, nossa relação esfriou e terminamos sem dizer nada, só seguimos a vida. Ela não conseguia me olhar nos olhos e o ódio pelo 2N e agora por mim aumentou, ela nos culpava pelo ocorrido. E não estava errada.
Mas meus dias ruins não terminariam ali, eu queria ficar sozinho de tudo, mas então uma acontece uma operação no morro, e eu mais uma vez era posto a prova.
Continua...
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