Confissões

Da série A casa do pecado
Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 3378 palavras
Data: 22/12/2024 07:22:17

No passado…

Naquela tarde, Manuela tinha pressa. A jovem professora despiu-se da calça jeans, apenas o bastante para descobrir o quadril. De quatro, no meio das ruínas nos fundos da escola, ela era enrabada. A bunda era praticamente a única parte do corpo descoberta, sendo violentamente golpeada pelo homem que a fodia. Isolada naquelas ruínas, ela podia gritar e extravasar à vontade.

— Isso, me fode! Me faz sua puta! Acaba com o meu cu! — gritava Manuela.

O homem não resistiu a foder aquela mulher, tão entregue, por muito tempo. Gozou, quase caindo sobre ela ao perder as forças. Os dois trocaram beijos, no chão arruinado misturado ao mato que já crescia por ali. Se vestiram, mas Manuela ainda tinha algo a dizer antes de se despedir.

— Olha, a gente precisa parar com isso. O que fazemos não é certo e esses boatos que surgiram sobre a mãe do Daniel me assustam.

O homem a olha, desolado, porém compreensivo.

— É outro homem, não é?

— Sim, eu estou conhecendo alguém.

Ele respira fundo, com um ar de tristeza.

— Esse rapaz…

— Então é um rapaz. — interrompeu o homem, sorrindo irônico.

— Sim, é. Acho que não ficarei com ele também. Meu marido é violento, você sabe. As pessoas fofocam demais, e agora estou com medo.

— Não acredito que seja medo o seu problema e nem que terminará com esse “rapaz”. Eu não sou ninguém para te julgar, talvez eu seja o mais errado de todos aqui. É uma pena, mas foi ótimo enquanto durou.

Ele dá as costas e se afasta de Manuela, que chora copiosamente. Raul, pai de Renato, faz todo o trajeto para ir embora, sem olhar para a sua amante. Acreditavam estar enterrando um caso, para ninguém saber de mais nada, mas não imaginava que, no meio daquelas ruínas, duas figuras os observavam.

Quinze anos depois...

— Professora, você precisa ver. Tem vibrador de tudo quanto é tamanho, lubrificante, gel de massagem, fantasias, algemas… — dizia Jéssica, na aula do supletivo. Sua descrição do novo emprego atraía olhares entusiasmados de todas as colegas, principalmente da professora Manuela. Era fim de aula, e todos os homens já tinham ido embora, deixando as mulheres mais à vontade.

— Tem aqueles pintos grandões de borracha? — perguntou uma colega.

— Sim. Tem daqueles cheios de veias. Alguns são tão grandes que me dá medo de enfiar na boceta. — respondeu Jéssica, arrancando gargalhadas das mulheres na sala.

— Você testa todos mesmo?

— Sim, o Daniel deixa. Ele diz que vendo melhor os produtos se eu os conhecer.

— Você leva para casa ou testa na loja mesmo? — perguntou outra colega.

— A maioria leva para casa, mas algum testo na loja.

— O chefe te ajuda a testar? — uma amiga pergunta. Jéssica enrubesce e as demais mulheres riem.

Manuela assistia aquela conversa animada. Estava surpresa com as revelações sobre Daniel. Lembrava do rapaz tímido, que não falava com as garotas e que sofria bullying com frequência. Tinha se tornado dono de uma sex shop, cuja funcionária sempre se referia a ele com admiração. Ela jamais imaginaria aquele rapaz amadurecendo daquela forma.

Saiu da aula e teve mais um encontro com Renato. Os dois transaram nos fundos da escola, como era comum. Naquela noite, ela apanhou na cara enquanto mamava o pau do amante. Sinal de que as brigas com Michele estavam piorando. Ela aceitou os tapas no rosto, sorrindo, e ofereceu o cuzinho para ser comido, não importasse a dor que lhe causasse. Renato se acabou de tanto foder Manuela e os dois permaneceram deitados no chão.

— Lembra do Daniel? Soube que ele voltou? Estão dizendo que ele abriu uma sex shop, acredita?

Manuela puxava o assunto inocentemente, sendo mal recebida por Renato, que se manteve em silêncio.

— Não vai falar nada?

— Não quero saber do Daniel.

— Por quê?

— Você sabe.

— Aquilo era boato. Eu já te falei que conheci tanto seu pai quanto a mãe dele. Eles nunca tiveram nada.

— Minha mãe sabia bem disso. Ele sempre ia naquela loja maldita sem precisar. Comprava as coisas dela para vender. Ele sustentava aquela vagabunda.

— Não foi isso, você sabe. Seu pai era amigo do falecido marido dela. Ele sempre foi um homem honrado, ajudando o amigo mesmo após falecer.

— Você fala como se tivesse conhecido bem o meu pai. Não conheceu. Essa conversa de amizade não me convence.

Manuela pensou em argumentar mais, mas a resposta de Renato lhe deixou agoniada. O amante se levantou, vestiu-se e foi embora, deixando-a para trás mais uma vez. Manuela permaneceu ali, sozinha, pensando no quanto sua vida amorosa era construída de arrependimentos. Casou cedo com um homem que se mostrou violento. Havia se apaixonado pela virilidade dele, que era bruto em todos os aspectos, menos na cama. Ao se soltar entre quatro paredes, era chamada de puta e dispensada pelo esposo, que no dia a dia batia nela. Foi numa reunião de pais e alunos que ela se encantou por Raul, homem de voz potente e porte físico rústico. Os encontros no fundo das ruínas do antigo convento foram se tornando frequentes.

A traição a incomodava, o que a fazia aceitar a violência do marido, mesmo que ele não soubesse de nada. O sexo bruto, mesmo que a machucasse, também era um meio de expurgar sua culpa. Viveu isso por meses, se convencendo de que aquilo seria um caso passageiro que terminaria a qualquer momento. Porém, tudo piorou.

Quando Raul pediu para ela dar aulas de reforço a Renato, parecia só um favor, mas se tornou um desafio. O rapaz, apesar dos traços claros do pai, era abusado, parecendo bem pouco com ele na personalidade. Renato a assediava nas aulas, mas ela sempre soube lidar com essas coisas. Um dia, porém, ela achou que poderia usar isso a seu favor para convencer o aluno a ter mais dedicação às aulas e não percebeu que era ela quem estava sendo seduzida.

Por algumas semanas, Manuela transava com o pai e o filho, sem um saber do outro. Ainda tinha o marido, de quem escondia sua infidelidade, mas de quem aceitava os “castigos”. Aquela situação se tornou insustentável e, quando os boatos sobre Andressa e Raul correram pela cidade, ela decidiu deixar o amante. Jurou a si mesma que também deixaria Renato e voltaria a ser uma esposa fiel. O jovem, porém, tinha mais energia, sendo ainda mais bruto do que o pai. Ser comida com força nos fundos da escola era o único prazer que tinha na vida e ela não abriu mão daquilo.

Com o tempo, porém, Renato saiu da escola e assumiu os negócios do pai, se tornando um homem poderoso. Para a surpresa dela, aquele rapaz que parecia não demonstrar empatia com ninguém fez o que nem o pai dele tinha feito: contratou um advogado para cuidar de seu divórcio. Manuela estava livre do marido violento, sendo grata a Renato por isso. Ainda, sim, ela não tinha paz.

Quando era amante de Raul, viu os boatos sobre ele e Andressa se espalharem, assim como o sofrimento do próprio Renato e em como ele descontava em Daniel. Ela o deixou, mas continuou se entregando a Renato e, com os anos, viu o sofrimento dele com os ciúmes de Michele. Sentia-se amaldiçoada como uma mulher infeliz, condenada a levar infelicidade aos outros.

Os encontros com Renato sempre terminavam com ela chorando sozinha até suas lágrimas secarem. Naquela noite, foi igual, com a diferença dela passar o resto da noite com Daniel em sua mente. Sempre pensou na sua parcela na infelicidade de Raul e Renato. Aquela era a primeira vez, pensando em quanto prejudicou a vida daquele aluno tímido que ninguém olhava.

Não tendo aulas a dar no dia seguinte, pensou em conversar com Daniel. Foi até a loja, recebida por Jéssica. A aluna tentou adivinhar qual produto lhe interessaria, mas Manuela queria conversar com seu ex-aluno. Foi uma surpresa para Daniel que sua ex-professora o procurasse, já que não era um bom aluno em sua disciplina. Como não era uma cliente interessada, a levou para o andar de cima, na sua casa. Lá, a decoração era mais amigável.

Manuela usava um vestido rodado. Suas alças finas deixaram os ombros expostos. Tinha um discreto decote e era comprido até um pouco antes dos joelhos. As pernas cruzadas deixavam um pouco de suas coxas grossas à vista. Os cabelos pretos ficavam soltos. Olhava Daniel andar para um lado e outro da sala enquanto passava o café com admiração. Por se sentir culpada pelo sofrimento daquele rapaz quando criança, naquele momento estava aliviada ao ver aquele menino ter crescido e virado um homem tão bonito. Era educado, sem parecer ter sequelas de uma adolescência atribulada. Sentia nele alguém agradável para passar horas conversando, se não estivesse lá para estragar o dia dele.

A professora contou tudo sobre o casamento e o caso com Raul. Fazia anos que não se abria tanto para alguém e uma forte emoção se abateu sobre ela. Manuela chorou copiosamente enquanto revelava ser ela a amante de Raul, sendo culpada pela desconfiança de Brenda, que recaiu sobre Andressa. Ela lembrou do quanto Renato ficou perturbado com as brigas em casa e no quanto ele descontava em Daniel, que nada tinha a ver com a história. Ela foi lá apenas para pedir perdão, mesmo entendendo que não merecia.

Enquanto derramava lágrimas, soluçando, viu seu ex-aluno olhando para ela, surpreso. O cenho franzido de Daniel indicava alguém que processava um golpe duro. Estava pronta para ser xingada e expulsa daquela casa, e quem sabe ter algum alívio em sua consciência pesada. O silêncio perdurou até alcançar o constrangimento. Manuela se levantou, se despediu, mas Daniel finalmente saiu da inércia e segurou sua mão para depois abraçá-la.

— Não sabia que sofra tanto. — disse Daniel, ao afagar a cabeça da professora.

Manuela chorou mais uma vez. Sentia-se confusa, pois não esperava aquele gesto. De todos os homens, sempre esperou a dureza, a violência. Nunca o carinho e compaixão.

— Você me perdoa?

— Não tenho do que te perdoar. Você cometeu alguns erros na vida. Todos contra você mesma. Nenhum comigo.

A professora apertou Daniel no abraço. Agradeceu ao carinho e tentou se despedir de novo.

— Ainda não. — disse Daniel ao conduzir sua ex-professora a se sentar de volta no sofá. — Não quero você saindo da minha casa com essa tensão toda — Continuou, apalpando os ombros rígidos da professora.

Enquanto o ex-aluno caminhava para dentro do quarto, Manuela respirava fundo, aliviada. De fato, tirara um peso das costas. Daniel volta do quarto com um pequeno frasco na mão — Deixa eu cuidar de você — disse ele.

— O que é isso?

— Um óleo para massagem.

Daniel derramou o óleo em uma das mãos e as esfregou rápido. No primeiro toque, Manuela pode sentir o calor potencializado pelo óleo e o atrito entre as mãos.

— Nossa, que sensação boa!

— Esse óleo deixa a massagem mais agradável.

Os polegares fizeram movimentos circulares, nas costas, provocando dor e, ao mesmo tempo, relaxamento. Manuela gemeu baixinho. Daniel se inclinou, respirando próximo ao ouvido da professora.

— Relaxa, fecha os olhos e tente respirar no mesmo ritmo que eu.

A inspiração e expiração de Daniel eram lentas, assim como o movimento dos dedos que destravavam as tenções das costas de Manuela. Ela passou a acompanhar o rito de seu massagista, fechando os olhos. Sentia ainda mais o calor das mãos e o relaxamento que elas lhe proporcionavam, assim como a lenta respiração, que fazia o tempo passar mais devagar. Um sorriso brotava no rosto dela, assim como gemidos sutis ecoavam livremente.

— Você cresceu e virou um homem cheio de habilidades. Quando casar, terá uma esposa feliz — disse Manuela, ainda com os olhos fechados.

— Preciso conhecer bem os produtos que vendo.

Daniel faz movimentos com os dedos de dentro para fora dos ombros. As alças do vestido caem pela lateral e Manuela se assusta com os seios quase ficando descobertos.

— Rapaz, o que está fazendo?

— Não vamos manchar seu vestido de óleo. Pode confiar em mim.

A professora respira fundo e volta a fechar os olhos e manter a respiração no ritmo tranquilo de Daniel.

— Depois me diz o quanto custa.

— Essa é uma amostra grátis.

— Não pode, Daniel. Te fiz tanto mal, não pode ser tão gentil comigo.

— Já disse que não fez mal nenhum. Aliás, tenho poucas lembranças daquela época, mas a professora mais bonita da escola com certeza era uma delas.

Manuela abriu um sorriso mais largo.

— Além de tudo, cresceu e virou um galanteador.

— Bom, acho que todos os meninos da escola concordavam comigo.

— Percebia os olhares deles, mas nunca os seus.

— Aprendi a ser discreto. Quanto menos notado eu fosse, menor a chance de alguém fazer algo comigo.

— Não tinha noção do quanto era ruim para você. Como professora, eu devia ter intervindo.

— Tudo bem. Sei agora o quanto a sua vida era difícil naquela época e mesmo assim você não levava seu sofrimento para a sala de aula.

Daniel pediu a Manuela para prender seu longo cabelo em um coque. Assim, fez movimentos seguidos com os polegares na parte traseira do pescoço, subindo e descendo lentamente. Eles seguiam conversando, mantendo a respiração lenta.

— Querido, isso é tão bom que não mereço.

— Talvez tenha passado tempo demais dizendo a si mesma que não merece coisas boas.

Manuela permaneceu alguns segundos em silêncio, pensando no que ouviu. Seus discretos gemidos ficavam cada vez mais manhosos com aqueles dedos aliviando pontos de tensão no seu corpo.

— Nunca pensei nisso.

— Então, deixe essa mensagem ser um ponto de virada, e comece a aceitar as coisas boas também.

Daniel desliza as mãos do pescoço, indo para os ombros e depois os braços. Ela se arrepia, sente o ar resfriar seus mamilos e abre os olhos para ver os peitos desnudos. Daniel a impede de se cobrir. — Deixe os assim. São tão bonitos — disse.

— Não sou mais aquela jovem que dava aula para vocês. Eles hoje são caídos.

— Ainda me dão vontade de apertá-los.

Manuela segurou a mão de Daniel e a levou ao seu seio. O calor e os apertos tiraram da professora um gemido mais alto, abafado em seguida pelo beijo de seu ex-aluno. Daniel a beijava por trás do sofá, debruçado sobre ela, massageando ambos os seios. Manuela segurava suas mãos. Daniel deu a volta no sofá e ela se levantou.

— Então aquele menino quietinho queria comer a professora dele? — disse Manuela, trazendo as mãos de Daniel de volta aos seios.

— Fantasiei com isso várias vezes.

— Então realize-a. Faz o que quiser comigo. Sou a sua puta.

Daniel franziu o cenho.

— Desculpe, mas você precisa saber. Não sou uma mulher comportada. Sou uma vagabunda. Uma piranha que apanhava do marido e saía com homem casado. Gosto de apanhar na cama porque sou uma puta.

Ao fim de sua fala, Manuela recebeu um beijo.

— Se você está acostumada com isso, vou te mostrar um mundo novo.

Daniel pegou Manuela no colo e a carregou para seu quarto. A colocou delicadamente na cama e tirou seu vestido e calcinha. Tirou a camisa e engatinhou na cama até lhe beijar mais uma vez. Manuela teve o corpo todo beijado até os lábios de Daniel lhe alcançarem a boceta.

A professora se contorceu na boca de seu ex-aluno. Acariciava seus cabelos enquanto gemia manhosa. O toque úmido daquela língua lhe investigava a boceta, lhe provocando sensações que até então não conhecia. Não estava acostumada a esse tipo de sutileza. Dois dedos lhe invadira e aquela língua maliciosa se apossou de seu clitóris. Manuela gozou, com as pernas arreganhadas e seu corpo tremendo. Tinha um semblante assustado com o modo como seu corpo saiu de seu controle. Puxou Daniel e lhe deu um beijo na boca apaixonado.

— Calma, só estou começando.

A fala de Daniel deixou a professora surpresa. Ficou olhando, curiosa, seu ex-aluno sair da cama e ir ao armário, voltando com um estranho objeto nas mãos. Tinha uma forma circular, vazada, e outra cheia, como se fosse um escudo. Tinha um pote de gel lubrificante nas mãos e lambuzou todo o objeto. Por fim, encaixou o pau na parte vazada e se dirigiu para Manuela mais uma vez.

Daniel foi por cima. Beijou Manuela na boca e deslizou o pau lentamente em sua boceta. Manuela gemeu assutada com o calor promovido pelo gel e mais ainda depois, quando a protuberância do anel peniano começou a vibrar. Daniel se apoiava nos dois braços, balançando o quadril devagar, certificando-se de ter o vibrador roçando no grelo de Manuela. A professora gemia descontrolada com tamanha vibração em um ponto tão sensível. Daniel variava a velocidade, às vezes o ângulo apenas para dar diferentes prazeres àquela mulher. Manuela gozaria mais uma vez, abraçando Daniel contra ela. As pernas o envolviam, puxando contra si e, por consequência, seu pau dentro dela. O anel continuava vibrando e os gemidos de Manuela continuavam cada vez mais altos. Enquanto ele tirava o brinquedo do pau, ela recuperava o fôlego.

— Deixa eu te perguntar uma coisa. Você olhava para a minha bunda nas aulas?

— Sempre que você escrevia no quadro.

Manuela sorriu, de um jeito que já não acreditava conseguir sorrir. Era um sorriso carregado de malícia, de alguém que sabia que faria uma provocação irresistível. Com esse sorriso, ela se pôs de quatro na cama, com seu farto bumbum virado para Daniel.

— Então eu a dou para você. Aproveita que continua de pau duro e come o meu cuzinho.

Daniel sorriu, surpreso. Se colocou de joelhos atrás dela, alisando as nádegas volumosas.

— Pode bater, socar com força. Faz o que quiser, eu aguento tudo — disse Manuela.

— Tenho algo que talvez você não aguente.

Sentindo as mãos dele passearem pelo seu corpo, Manuela fechou os olhos esperando os primeiros tapas. Arregalou-os, porém, ao sentir algo diferente.

— O que é isso… sua língua? Que gostoso! — disse Manuela, entre gemidos. O toque macio em suas pregas a arrepiaram, fazendo seu corpo se empinar mais ainda. Estando preparada para ser golpeada na bunda, o toque delicado a surpreendeu. Daniel usava apenas a pontinha da língua, como se desenhasse os prazeres dela. Manuela gemia, sorrindo com essa descoberta prazerosa. Depois, sentiu um dedo melado lhe penetrar. O lubrificante lhe esquentava as pregas, proporcionando uma sensação agradável enquanto fosse invadida para trás. Quando a piroca lhe invadiu, abrindo suas pregas, não houve dor. Apenas um calor da rola banhada de lubrificante.

— Daniel, que pau gostoso no meu cu! — disse Manuela.

O vai e vem era lento, longe das estocadas firmes, às quais já estava acostumada. Ela fechava os olhos, respirava lentamente da forma como ele a ensinou. Sentia o tempo passar mais devagar, e podia sentir cada centímetro, cada veia daquela rola que lhe invadia. Daniel, entretanto, queria mais.

Ele pegou de volta o anel peniano e, se curvando sobre Manuela, levou a protuberância vibratória ao grelo enrijecido. Manuela abriu os olhos e gritou com a vibração sobre o grelo e o pau entrando e saindo de seu cu. Se contorceu o quanto pode para olhar para trás, olhar para Daniel, que lhe fodia o cu e vibrava o grelo ao mesmo tempo.

— Que delícia, Daniel. Quero você gozando no meu cu. Por favor. Enche meu cuzinho de porra!

As provocações de Manuela surtiram efeito e Daniel gozou, empurrando seu pau inteiro em Manuela. Enquanto tremia, forçou ainda mais o vibrador sobre o grelo dela, promovendo outro orgasmo na professora. Manuela gozou com o vibrador no grelo e o pau de Daniel cuspindo porra dentro do seu cu. Não esperava que o terceiro orgasmo fosse o mais forte dos três. Com Daniel urrando atrás dela, a professora chorou enquanto gritava.

Com o corpo tremendo na cama, ela foi abraçada por Daniel. Os dois permaneceram ali o resto da tarde e a noite. Ela pediu ao ex-aluno para dormir com ele e assim eles fizeram. Os dois transaram mais vezes e Manuela chorou mais. Chorou em orgasmos potentes, mas também ao refletir sobre as escolhas de sua vida. A tristeza e o arrependimento retornaram, mas Daniel estava lá, a abraçando. Ela não se sentiu sozinha naquela noite e, pela primeira vez, ela não se viu como merecedora de castigos. Nenhum dos dois dormiu, pois entre sexo e choros, houve muita conversa também. Aquela tarde e noite foram essenciais para Manuela decidir algo que mudaria a vida dela e a de muitos naquela cidade.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive Turin Turambar a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 296Seguidores: 283Seguindo: 110Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

Foto de perfil genérica

Caro Turin!

Digo com veemência que tens o dom das palavras e o considero um dos autores too 5 desse site.

Uma história envolvente, com idas ao passado e retorno ao presente, falando de bullying,violência doméstica, pessoas mascaradas, retornos triunfantes de personagens que sofreram de alguma forma... A cada dia que passa tens se superado!

1 0
Foto de perfil genérica

Monsieur, muito obrigado!

As impressões que vocês depositam aqui nos comentários também me ajudam a evoluir nas histórias.

0 0
Foto de perfil genérica

Não faço muitos comentários aqui no site, até outros conseguem expressar-se melhor do que conseguiria! Mas queria externar meu agrado em ler seus contos e este em particular tem me provocado uma agradável espera diária!! ⭐️⭐️⭐️

1 0
Foto de perfil genérica

Antoper, muito obrigado pelo comentário.

Espero fazer a espera valer a pena nos próximos 2 últimos capítulos

0 0
Foto de perfil genérica

Porra cara, que história!!!

Vc com ctz está entre os melhores do site!! E essa série está no pódio com ctz!!

Eu acho que está história tem um pouco de tudo...erotismo nem se fala.

Mas TB uma sensibilidade para tocar em temas sensíveis como abuso doméstico e bullying. Mas, para mim, o principal é a demonstração de como vc pode influenciar negativamente a vida das pessoas ao seu redor!!! E como isso vai ficar te assombrando mesmo sem vc nem perceber!!

Sensacional!!! Não tenho palavras para elogiar maís...e vc sabe que se tivesse alguma crítica falaria com ctz!! Kkk

Mil estrelas!!!

Ansioso para o próximo!! Ótimo presente de natal para todos do site!!

1 0
Foto de perfil genérica

Manfi82, muito obrigado.

Vou te dizer que essa série tinha uma cara bem diferente quando foi pensada, embora os temas sejam os mesmos.Já o aprofundamento psicológico dos personagens teve bastante influência das constantes discussões que a série anterior gerou.

0 0
Foto de perfil de Whisper

Achei legal a Manuela ter ido se desculpar com Daniel, mesmo com seus erros não consigo sentir raiva dela, talvez meu sentimento por ela seja pena.

Vamos ver o qual vai ser a decisão que Manuela vai tomar, só espero que dessa vez seja uma boa decisão, coisa que é raro ela fazer na vida rsrs

Muito bom como sempre Turin!

Parabéns!

2 0
Foto de perfil genérica

Quem nunca errou até atire a primeira pedra...

Vc perceber o erro e buscar o perdão sem esperar nada em troca, muito pelo contrário, ela foi preparada para uma recepção horrível.

Temos que ver toda sua situação. Sua vida doméstica, sua fuga com homens péssimos que a usavam apenas. Ela mesmo disse que só percebeu que estava prejudicando o rapaz nos últimos dias. Imagina a cabeça dela, era impossível pegar esse detalhe que é a relação do filho do amante com o colega de escola, no meio todo o caos que estava sua vida!!

Qd comecaram a falar sobre o caso do Raul com outra, mesmo sendo a mãe do Daniel, ela terminou com o amante!!

Como eu disse é uma história bem complexa, com nuances!!!

Veremos o restante.

1 0
Foto de perfil genérica

Whisper, muito obrigado pelo comentário.

Para não te frustrar, te digo que a decisão da Manuela não virá amanhã, mas sim no último capítulo. Amanhã, teremos mais revelações...

1 0
Foto de perfil de Whisper

Por nada meu amigo!

Sem problemas, até porque a história tem outros pontos importantes e interessantes também, isso se não aparecer mais nada antes de tudo se colidir rsrs

Até aqui, está fantástico, Turin!

1 0
Foto de perfil genérica

Que ótimo. Espero que o final, na terça-feira, faça jus às suas expectativas.

Na verdade, podemos até dizer que o final é amanhã e na terça teremos um epílogo....

1 0
Foto de perfil de Whisper

Pronto, agora o relógio vai ficar mais lento que uma lesma depois de fumar maconha 😭

Kkkkkkkk

1 0