Bom dia a todos. Nesta quarta, por causa do Natal, não haverá publicação, mas voltaremos na Sexta com o signo de Libra.
Abraços e um Feliz Natal do Mr Anderson e Id@
Personagens do Signo:
AGATHA (https://postimg.cc/3075h5Nh)
Características Signo: Perfeccionista, Chato, Crítico, Trabalhador, Disciplinado, Altruísta.
Elemento: Terra (Racional)
Continuando ...
[DIANA (POV)]
Estou quase pedindo para pararem essa limusine para eu descer. Minha vontade era voltar pra casa e beijar o meu marido. Eu nem estava participando da conversa e fiquei olhando pela janela a paisagem da noite carioca. Já fazia tempo que eu não saía assim.
Geralmente eu estava acompanhada pelo meu marido ou pela Tati, mas na maioria das vezes era com meu marido, só que ultimamente nem isso ... Nossos programas eram mais diurnos e mais tranquilos.
Flávia – Diana ... Diana ...
Diana – O que?
Letícia – Você estava meio aérea ... Algum problema?
Diana – Nada demais ... Eu ...
Valeska – Diana, relaxa ... Deixa os problemas de lado, porque hoje a noite promete.
Diana – Eu vou ficar só um pouco, fazer alguns contatos e depois peço um Uber.
Ariano – É uma pena ... Olga planejou uma festa daquelas ... Ela me disse que dessa vez se superou e que vão falar desta noite por anos.
Valeska – A Olga está cheia de segredos com essa festa ... Tentei arrancar dela alguma coisa, mas consegui só o básico ... Ela disse que se inspirou levemente nos pecados capitais.
Diana – Eita!!!
Letícia – O que foi? Você é muito religiosa?
Diana – Não, quer dizer, eu sou católica apostólica romana, kkkk, mas não frequento muito ... Fui batizada, fiz primeira comunhão, crismei e, de vez em quando, ajudo numa igreja perto de casa, bem raramente. Nunca fui de frequentar regularmente.
Ariano – O que importa é termos a religiosidade dentro de nós e não o contrário ... Imagina se uma hecatombe nuclear destruir todas as igrejas do mundo ... Você vai deixar de ser católica por não ter mais igrejas pra frequentar?
Eu pensei no que ele disse, mas antes que eu respondesse, ele continuou, se aproximando de mim e eu pude sentir o cheiro dele, que estava mais forte. Tão forte, que até me desconcentrava.
Ariano – O que importa, Diana... o que realmente importa lá no fundo, não é frequentar ou não frequentar, mas sim como a gente é no dia a dia, conosco e com os outros.
Flávia – Disse tudo! Você é tão espirituoso, meu bem.
Letícia – É só uma festa com uma temática ... Nada demais.
Diana – Eu estou bem ... É que eu não sou uma pessoa que comete pecados.
Babi – Nenhumzinho? Tem certeza?
Diana – Acho que sim.
Babi – Todo mundo tem algum pecado ...
Flávia – Já estamos quase chegando e eu só quero ver o que a doida da Olga aprontou.
Mais alguns minutos se passaram e chegamos num condomínio da Barra da Tijuca. Realmente era uma Mansão e quando chegamos mais perto, tinha uma vaga reservada pra Limusine e Ariano rapidamente desceu e fez questão de nós ajudar a descer, dando a mão pra cada uma de nós.
Ariano – Muito obrigado por ter vindo, Diana. É o mínimo que eu posso fazer por você, pra reparar todo o constrangimento que te causei. – Disse Ariano, segurando a minha mão e beijando a minha bochecha.
Pude sentir novamente aquele cheiro, que me deixava um pouco confusa, porque do nada, me fazia pensar em coisas que eu não queria naquele momento.
Eu acho que fiquei meio perdida e pra não parecer uma idiota, tentei falar alguma coisa engraçada.
Diana – Tomara que alguém me contrate e aumente o meu salário, kkkk.
Fomos andando até a entrada da Mansão e Ariano estava de braços dados com a Letícia à direita e Jordana a esquerda. Atrás, vinha eu e Valeska, seguidas por Flávia e Babi e devo confessar que quando passei pela entrada da Mansão, eu já senti que era um ambiente muito requintado e de bom gosto.
A festa já estava bem cheia e já na entrada, fomos recebidas com um drink chamado Pecado Mortal.
Sua cor vermelha era brilhante e dentro havia algumas frutas, lembrando bastante uma sangria. Provei um pouco e era bem forte. Sei disso, porque apesar de ser bem doce, ainda senti o gosto da vodka.
Babi – Hmmmmm, adorei esse Pecado Mortal ... Combina com a cor do meu cabelo.
O comentário dela me fez rir, porque era tão bobo, mas foi tão inesperado, que foi engraçado. Demos mais alguns passos, ainda no hall da casa e encontramos várias caixas de vidro, ricamente decoradas, com diversos celulares dentro. Flávia comentou:
Flávia – As festas da Olga são muito exclusivas e ninguém gosta de ser filmado ... Tem muita gente importante, políticos, empresários, juízes e vários deles são casados. Sabe como é, né?
Diana – Pecadores ...
Valeska – Como a Babi disse, todos nós temos algum pecado.
Ao lado dessas caixas, alguns homens recolhiam os celulares e etiquetaram. Eu e Valeska demos o nosso celular a eles e eu vi meu celular ser colocado dentro da caixa.
Ariano mal chegou e todos queriam falar com ele ou pediam a sua atenção para um cumprimento. Alguns ele me chamava e me apresentava e por vezes tentava me incluir na conversa.
Aos poucos fui observando a decoração que Olga fez e a princípio não vi nada demais. Era tudo praticamente na cor branca, mas logo eu iria perceber que essa decoração, nesta cor, era somente em algumas partes.
Foi quando Olga apareceu toda animada e nos abraçou, cumprimentando o grupo todo e, atrás dela, havia outras mulheres que também estavam cumprimentando o grupo.
Ariano – Diana, essa aqui é a Alba. Infelizmente, ela não pode ficar muito tempo comigo, porque o pai dela não está bem de saúde, mas veio hoje só pra te conhecer.
Alba – É um prazer te conhecer finalmente, Diana. Ariano não para de falar sobre você.
Fiquei com vergonha do que ela disse e pelo visto, Ariano não gostou muito também. Mas, pra acabar com o clima meio estranho, apresentou a Dra. Ana Lúcia.
Ana Lucia – Diana, querida ... Estou muito feliz em te conhecer. Não liga pra Alba, que ela é meio impetuosa.
Ariano – Como eu já disse, Ana Lucia é uma advogada das boas e se algum dia você precisar de alguma coisa, o escritório dela está à sua disposição.
Diana – Obrigada ... Se algum dia eu precisar, com certeza irei te chamar.
Ariano – Esta aqui é a Megumi. Ela é uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço. É um verdadeiro prodígio, né meu amor?
Megumi – Você que está dizendo ... Olá, Diana ... Primeiramente eu gostaria de dizer que sinto muito pelo que aconteceu.
Diana – Foi você que me mandou o email?... Fiquei com vontade de te esganar!!!
Megumi – Não mate o mensageiro, por favor ... – Disse ela num certo tom de brincadeira.
Ariano – Não culpe a Megumi. Ela fez isso a meu pedido e só estava me ajudando.
Diana – Achei desnecessário ...
Megumi – Interessante! Você preferiria ficar sem saber sobre a traição?
Diana – Talvez ... Às vezes é melhor ser ignorante.
Eu estava terminando de falar com a oriental do olhinho puxado, quando vi um rosto muito conhecido.
Martina – Oi, Diana! Já faz um tempo, né?
Diana – Martina!!! Meu Deus!!!
Fui em direção dela e a abracei tão forte que ouvi estalos de ossos ... Fazia tempo que eu não a via.
Diana – Por onde você andou? Você sumiu ...
Martina – Aaaah ... Depois que eu perdi nas olimpíadas, eu decidi recomeçar do zero e me reinventar.
Diana – Não foi culpa sua! Você só precisava ter um pouco mais de confiança ... Faltou concentração também, porque se você não tivesse queimado a primeira largada, você teria chance de ganhar a medalha de bronze, quem sabe até a de prata.
Martina – Você fez falta lá ... Eu precisava muito de você e das suas palavras. Você foi a minha primeira treinadora e era como se fosse uma irmã mais velha pra mim.
Diana – Mas o que aconteceu?
Martina – Depois eu te falo ... Hoje é dia de festa e não de coisas chatas.
Diana – Vamos ficar juntas? Você veio acompanhada com alguém?
Martina – Com meu marido.
Tomei um susto, quando ela se aproximou de Ariano e lhe deu um beijo.
Diana – Mas ... Quer dizer que ... Meu Deus!!!
Martina – Calma, Diana! A gente tem muito o que conversar, mas hoje vamos curtir a festa que a Olga fez.
Eu confirmei com a cabeça e só depois eu notei que estava sendo observada por Ariano e algumas de suas esposas, que assim que eu notei, fingiram estar conversando sobre outras coisas.
Olga então me deu a mão e me chamou para ver a sua pequena obra de arte. Babi e Valeska nos acompanharam de perto e Ariano de braço dado com Jordana, também. Martina disse que depois se encontrava comigo. As demais se espalharam pela festa enquanto nós seguimos adiante.
Olga – Aqui é o espaço da “Inveja” e você pode notar que a decoração tem vários tons esverdeados, que eu consegui usando esses refletores com essas folhas verdes aqui.
Fiquei olhando atentamente os enfeites que ela usou e notei uma mesa com uma prancheta encima e nela uma pequena lista de presença e ao lado, protegido por uma espécie de redoma, um colar de esmeraldas que era lindo.
Olga – Gostou do colar Diana? Ele pode ser seu.
Diana – Sério? Quem eu tenho que matar pra ganhar esse colar?
Todas riram do que eu falei e Valeska complementou:
Valeska – Eu te ajudo a matar e a gente divide esse colar.
Ariano – Diana, me lembrei do seu marido agora.
Valeska – Se você quiser, eu o mato agora.
Ariano – Sagitarianos não tem limites com o humor, hahahaha e eu vejo que você adquiriu um pouco desse humor, Diana.
Olga – É só você escrever o seu nome na lista de presença, que daqui a duas horas iremos fazer um sorteio e o número sorteado, leva o colar, pra causar inveja em todo mundo aqui na festa.
Babi – Caramba!!!
Jordana – Arrasou!!!
Olga – Obrigada! Vamos continuar …
Atravessando o cômodo, saímos num quintal onde havia um gramado e uma piscina. Vi várias pessoas deitadas descansando e conversando em almofadões, puffs, colchões infláveis e espreguiçadeiras. A iluminação era em tons azulados bem leves e dava uma sensação de tranquilidade.
Olga – Aqui é o espaço da “Preguiça”, onde você pode descansar um pouco depois, principalmente se você bebeu ou comeu muito ... – Disse Olga num tom bem sacana, olhando para o Ariano, que riu da piadinha de duplo sentido dela.
Valeska – Posso tirar a roupa e entrar na piscina?
Olga – Claro! Você sempre acaba nua nas minhas festas e sempre se joga na piscina.
Valeska – Hoje vou me comportar, por causa da Diana.
Diana – Não precisa mudar por minha causa. Confesso que fiquei com vontade de dar um mergulho também, mas com maiô é claro.
Olga – Venham, que tem muita coisa pra mostrar.
Conforme eu ia andando, eu via que algumas pessoas já estavam se pegando em alguns cantos mais isolados e ninguém se importava com isso.
Olga – Aqui na cozinha e na copa eu coloquei a “Gula”. Usei uns tons meio alaranjados porque me remete a algumas frutas cítricas.
Havia mesas, cada uma com um tipo de comida. Frios, frutas, comidas de boteco, salgadinhos, tortas salgadas e doces e algumas outras iguarias. Geladeiras com um monte de bebidas variadas também, pra que cada um se servisse. E falando em bebida, passou um garçom nos oferecendo outro Pecado Mortal. Eu acabei pegando e bebi mais um pouco.
Martina estava na mesa de frios, beliscando alguns queijos e uma fatia de lombo canadense.
Martina – Diana, olha só o que tem aqui! Empadinha de palmito. Lembrei de você na hora! Se lembra que a gente comia isso no clube?
Diana – Claro! Vou até comer uma delas agora.
Martina – Eu também vou comer mais uma.
Ela pegou uma e colocou tudo na boca. Olhei pra ela com surpresa e ela rindo, quase morrendo entupida, mastigando a empada.
Peguei uma delas, mas era tão delicada, que se desmanchava a um simples toque.
Valeska – Isso vai sujar toda a sua roupa.
Martina – Por isso tem que colocar tudo na boca de uma vez só!
Valeska – Vai, Diana! Bota tudo na boca! – Disse a sagitariana safada e cheia de malícia.
Eu entendi muito bem o que ela quis dizer e talvez movida por um ambiente descontraído ou pelo Pecado Mortal, eu passei a ponta da minha língua rapidamente na empada e depois lambi os meus lábios.
Babi – Que safada!!!
Olga – Bota tudo na boca, que agora eu quero ver sua boca bem aberta.
Diana – Não dá ... É muito grande...
Martina – Se eu consegui, você consegue.
Lógico que eu consigo, mas estava fazendo um charme pra brincar com a minha amiga.
Babi – Tá me dando vontade de colocar outra coisa na minha boca.
Ariano não tirava os olhos de mim e eu botei a empada inteira na boca. Pude ver que ele deu uma apertada no pau, de forma discreta, ajeitando-o na calça. Martina, pra botar mais lenha na fogueira, passou a mão nos meus lábios, tirando um pouco do farelo e chupou o dedo fazendo uma leve simulação de sexo oral.
Valeska – Depois sou eu que levo a fama de mais safada.
Jordana – Eu estou morrendo de fome e vou ficar um pouco por aqui ... Podem ir sem mim.
Ariano deu um beijo nela e após falar algo em seu ouvido, disse que iria ficar com Jordana mais um pouco e me disse pra eu me divertir. Eu não entendia esse jogo de gato e rato dele. Ao mesmo tempo em que ele me desejava, pois era nítido em seus olhares, ele fazia essas coisas.
Eu só dava graças a Deus, por evitar constrangimentos desnecessários e então continuamos o tour da Olga.
Olga – Gente, essa área aqui é melhor deixar pra depois ... Se eu entrar agora, não saio de lá tão cedo.
Valeska – Hmmmmm, “Luxuria” ... Eu estava doida pra chegar nesse pecado.
Não dava pra ver nada. A porta era preta e estava fechada. A única coisa que se escutava era o som de música eletrônica. Ninguém quis entrar e confesso que fiquei muito curiosa pelo que se encontrava atrás daquela porta.
Olga – Agora vamos descer essas escadas pra chegar no subsolo. Fiz isso especialmente pra Jordana, pra comemorar a vitória dela.
Assim que descemos as escadas, a iluminação ficou avermelhada e o ambiente se encheu de gritaria e xingamentos. O cheiro de suor impregnava o ar e eu vi dois homens vestidos apenas com calça jeans, brigando como numa rinha de galo. Havia sangue pelo chão e a euforia estava presente em cada soco ou chute desferido.
Babi – Olga, mas... o que porra é essa?
Olga – Contemplem o quarto da “Ira”, senhoras! Sejam bem-vindas ao Clube da Luta!
Vários homens em volta estavam fazendo apostas, enquanto outros estavam se aquecendo e provavelmente se preparando pra serem os próximos em combate. Era um ambiente horrível e eu me senti enojada, respirando aquele ar pesado, cheio de testosterona.
Babi também não estava se sentindo bem e Olga percebendo o nosso asco, disse que era hora de conhecermos outros aposentos.
Saímos dali rapidamente e subimos as escadas novamente, passando mais uma vez pela porta da luxúria. Continuando o trajeto, chegamos num corredor com luzes brancas até chegar a um aposento com várias decorações em cinza e tons prateados.
Vi algumas mesas cobertas com toalhas acinzentadas e várias pessoas nelas, degustando vários tipos de bebidas.
Olga – Este salão é o do “Orgulho” ou “Soberba”, como preferirem ... Aqui vocês podem degustar vinhos exclusivos e outras bebidas bem raras e mais tarde vai se iniciar um carteado, provavelmente valendo dinheiro.
Diana – Não curto poker. Prefiro buraco ...
Ariano – Eu também – Disse Ariano, aparecendo de repente no salão, fazendo uma entrada pomposa e novamente pude sentir, que assim que ele entrou, aquele aroma banhou a sala de forma sutil, mas a medida que ele se aproximava de mim, o cheiro se intensificava, me causando até uma certa palpitação e falta de ar...
Valeska – Eu sei muito bem disso. Ariano adora um buraco ... – Falou aquela jovem negra de forma bem sacana, piscando pra mim.
Babi – Onde está a Jordana?
Ariano – Ela está lá na sala da luta! Ela ficou louca quando viu e estava querendo até brigar com uns caras.
Olga – Sabia que ela iria gostar.
Valeska – Jordana é maluca! Não pode ver uma luta, que fica ouriçada.
Ariano – Vamos até a “Avareza”. Estou doido pra que vocês vejam o que eu e Olga planejamos.
Babi – Vou aproveitar que a Jordana não está ao seu lado, tudo bem?
Ariano – Vem aqui minha ruiva gostosa! Eu lhe acompanho.
Babi fez uma cara de felicidade, que me deixou sem reação. Ela estava querendo um pouco de atenção do Ariano, desde o evento de MMA.
Fomos andando até outro salão, em que a iluminação estava toda dourada e no centro do salão, havia centenas de caixas douradas. O salão estava fechado com uma fita e dois seguranças na porta, não permitiam que ninguém entrasse.
Quando Olga se aproximou, eles deixaram o nosso grupo entrar.
Ariano – Hoje eu irei fazer o lançamento do meu perfume, Pecado Mortal e irei dar a todos os convidados um frasco, numa edição especial, cuja tampa do perfume é banhada a ouro e a caixa do perfume também tem detalhes em ouro no verniz das letras e na logo.
Babi – Uau!
Valeska – Seu danado! Você escondeu isso de todas nós!
Olga – Somente eu e Letícia sabíamos ... Não fique chateada, pretinha!
Valeska – Com você, nunca!
Ariano – Desculpem, mas o segredo é alma do negócio. Não é, Diana?
Diana – Sim. Hoje em dia existe muita espionagem ...
Ariano – No mês que vem, o perfume será lançado nas grandes mídias e a empresa que você trabalha, vai pegar a conta. Deixei bem claro, que é você quem vai cuidar do projeto, Diana.
Diana – Sério?
Ariano – Depois trataremos de negócios ... Disse ele pegando uma das embalagens e dando na minha mão, dizendo para eu abrir.
Eu abri com cuidado e espirrei o perfume no ar. O cheiro era fantástico. Nem sei explicar a sensação que eu tive, mas eu pude sentir uma certa semelhança com o cheiro que Ariano usava, mas como se fosse dez vezes mais fraco.
Diana – Que cheiro bom! É a base de que?
Ariano – Não posso revelar o segredo, mas posso dizer que alguns ingredientes são altamente afrodisíacos.
Valeska – Hmmmmm, quanto segredo.
Diana – Você realmente vai colocar esse projeto sob meus cuidados?
Ariano – Eu acho que é uma boa oportunidade pra você se destacar no mercado. Sei que você irá fazer um ótimo trabalho.
Nesse momento Letícia chegou e disse que não queria ouvir nada sobre trabalho naquele evento.
Valeska – Tem razão Letícia. Hoje é dia do pecado ... Falando em pecado, vou pegar mais um Pecado Mortal mortal pra mim. Você quer pecar comigo, Diana?
Diana – Hahahaha, não sei ... Acho que talvez ...
Valeska – Vamos comer um pouco, porque andar por essa mansão me deu fome. Vou lá na Gula.
Diana – Eu vou contigo e aproveitar pra procurar a Martina.
Eu e Valeska voltamos até o local da Gula e eu ataquei a mesa de frios, porém não vi Martina por lá.
Valeska – Ela deve estar na Luxúria. Quer ir lá procurar?
Diana – Estou curiosa pra ver o que tem naquele ambiente.
Valeska – Com certeza vai ter putaria.
Diana – Como assim?
Valeska – Só você vendo pra entender.
Eu e Valeska fomos conversando e no caminho encontramos com Alba e Flávia.
Alba – Estão todos lá dentro.
Valeska – Sério?
Flávia – Ariano pediu pra procurar vocês. Estávamos lá dentro nos divertindo e demos falta de vocês.
Alba – Diana, você já foi num clube de swing?
Diana – Nunca! Sou virgem nessas coisas ...
Flávia – Então vamos tirar a sua virgindade, hahahaha.
Valeska – Não fica preocupada, porque você não precisa fazer nada que não queira, embora seja uma oportunidade perfeita pra você dar o troco no seu marido.
Flávia – Vai ter coragem?
Diana – Não se trata de ter coragem. Eu não me vejo fazendo esse tipo de coisas.
Eu até queria entrar pra matar a curiosidade, mas não estava muito disposta e isso sem falar que eu estava meio altinha ... Na verdade bem altinha. Valeska ficou “botando pilha” pra eu entrar, pois seria uma experiência incrível e assim eu fui ... Adentramos a porta preta e logo o ambiente foi tomado por uma iluminação meio roxa, meio lilás bem fraquinha.
Só que o que mais me chamou atenção não foram as luzes, mas sim os sons de gemidos, tapas e pancadas. Muito falatório e xingamento também entravam pelos meus ouvidos, completando aquela sinfonia sexual e a cada passo pra frente, mais alto os sons ficavam.
Simplesmente não acreditei quando entrei num corredor onde havia vários cacetes saindo por buracos na parede. Eram os famosos Glory Holes e tinha pelo menos uns 10 cacetes naquele corredor que só dava pra uma pessoa passar.
Era praticamente impossível atravessar o corredor sem esbarrar neles. Flávia foi a primeira que passou pelo corredor e enquanto ela desbrava aquele caminho, segurava em alguns cacetes e outros ela até punhetava um pouco e mamava.
Valeska fez a mesma coisa, mas Alba me disse que havia outro caminho mais tranquilo, caso eu quisesse chegar até o outro lado. Agradeci a oferta e nós duas fomos pelo caminho onde havia uma parede com mulheres.
Algumas delas estavam só com as pernas e a bunda pra fora da parede, prontas pra saciar qualquer homem que quisesse penetrá-las. Outras estavam em posição de frango assado e só a parte da bunda estava pra fora ... Era muita esquisitice.
Até que chegamos num outro aposento com luzes mais discretas, praticamente na penumbra e eu vi Ariano totalmente pelado, comendo uma mulher que se parecia com a Babi. Quando cheguei mais perto, confirmei que era a Babi, que estava de quatro, abrindo a bunda, enquanto o cacetão do Ariano invadia a buceta dela.
Letícia beijava a sua boca e Martina sugava um de seus mamilos.
Ariano estava realmente fodendo a Babi com vontade, pois ela não parava de gritar e ele estava usando de muita força pra enfiar tudo até o talo. Foi quando Ariano começou a xingar, sendo incentivado por suas esposas.
Ariano – Babi, sua putinha! Te falei pra você ficar com o seu marido, mas já que você veio, vou te foder muito.
Babi – Você é o meu marido! É você quem eu quero ...
Ariano – Letícia, filma isso aqui! Já que ela me desobedeceu, o corninho é que vai ter que pagar pelo erro dela.
Outras pessoas estavam transando em volta, mas uma coisa me chamava mais a atenção do que a transa do Ariano e da Babi. Minha pupila Martina estava aos beijos com a Olga. As duas se beijavam apaixonadamente e eu fiquei em choque, pois eu não sabia que ela era bissexual.
Nossa relação de pupila e professora extrapolava um pouco, pois ela era uma pessoa muito amável, embora tivesse um jeito competitivo, sempre falando que iria me superar. E agora ela estava ali na minha frente, beijando uma outra mulher de forma muito sensual.
Fiquei meio sem jeito, quando ela viu que eu estava olhando pra ela. Para descontrair o clima, ela piscou pra mim e me chamou com a mão, mas achei melhor não ir.
Novamente, a foda do Ariano me chamou a atenção, quando ele começou a falar um monte de coisas.
Ariano – Olha isso, corninho! Olha como eu estou tratando muito bem a minha futura esposa! Ela está adorando.
Letícia – Fode ela, meu amor! Fode ela daquele jeito, que só você sabe. Deixe-a de perna bamba!
Ariano – Essa buceta é muito gostosa ... Puta que o pariu!!!
Flávia – Come o cuzinho dela! Mete essa pica no rabo dela, que essa daí gosta.
Ariano – Posso, corninho? Posso comer esse rabinho? Hahahahaha ...
Aquele ambiente estava impregnado de sensualidade e por mais que eu lutasse contra, o meu corpo começou a dar sinais de que estava gostando de ver tudo aquilo. Os bicos dos meus peitos começaram a ficar durinhos e uma quentura no meu pescoço e na minha orelha, como se alguém estivesse falando mal de mim.
A música do tipo bate-estaca, martelando na minha cabeça, parecia contribuir com todo o meu corpo, que esquentava cada vez mais, até chegar nas minhas partes mais íntimas.
Quando dei por mim, eu já estava ao lado da Babi, assistindo de camarote, o pau do Ariano entrar e sair do cuzinho dela.
Babi – Diana, me ajuda ... Segura a minha mão ...
As palavras dela, meio que me fizeram despertar e eu olhei pra ela, que estava com a cabeça pra trás, me olhando com uma cara de quem estava tendo muito prazer. Eu olhei para o Ariano, que naquele momento, parecia compenetrado na missão, até que Flávia me pediu licença, dizendo que era a vez dela e ficou de quatro ao lado da Babi.
Ariano então tirou o pau de dentro dela e olhando pra Valeska, disse pra ela se ajoelhar.
A mesma se ajoelhou na hora e abriu a boca, chupando a cabeça do pau dele, enquanto ele enfiava dois dedos na buceta de Flávia, que estava bem molhada. Ariano levou aquele lubrificante natural pro cuzinho dela, preparando o seu novo alvo.
Foi quando eu senti duas mãos na minha cintura e barriga, fazendo um carinho de forma leve, porém gostoso. Por reflexo, tentei olhar pra trás, pra ver quem era, mas Olga, com uma voz rouca e bem sensual, apenas disse que era ela e me pediu pra aproveitar o show e relaxar.
Novamente senti aquele cheiro forte, que me causava um torpor e ao mesmo tempo me fazia pensar em... não, Diana! Se controle! Tire isso da cabeça! Que loucura!
Olga – Diana, você é linda e gostosa! Que tal você tirar a sua roupa e ficar mais confortável?
Diana – Hein?
Olga – Fica só de calcinha e sutiã ... Vai te dar mais tesão.
Diana – Melhor não ... Acho que já estou vivendo muita emoção por uma noite.
Olga – Acho que ainda não ...
Senti um negócio duro na minha bunda novamente e quando fui me virar pra trás pra ver o que era, ela me segurou com mais força, me dando um abraço, impedindo que eu virasse o corpo.
Olga – Relaxa!!! É só um vibrador especial que eu tenho. Quer pegar pra sentir?
Senti o vibrador esfregando na minha bunda e por impulso coloquei a mão pra trás, a princípio pra tirar o negócio da minha bunda, mas estava tudo tão sensual.
Flávia – Aaaah, filho da puta!!! Meu cu!!! Eu nunca consigo me acostumar com essa trolha no meu cu ... Safado!!!
Ariano – Se me desse o cu mais vezes, não teria esse problema.
Valeska – Tem que fazer igual a mim ... Tem que dar o cu durante 10 dias ... Até se acostumar, se apaixonar e viciar.
Flávia – Eu vou é enfiar o meu braço no seu cu, sua filha da puta!!! Aaaah, que dor!!! Arianoooooo!!! Aaaah! Mais devagar ... Por favor.
Ariano – Cala a boca, mulher! Para de reclamar e goza, que vai ser muito melhor!
Flávia – Você vai ver ... Isso vai ter volta.
Ariano era muito dominador no sexo ... Muito mais do que o Adolfo, meu mari ... Caralho!!! Adolfo!!! Eu tenho que sair daqui!
Diana – Olga! Eu tenho que ir embora! Me solta.
Olga – Somente se você me der um beijo!
Diana – Me solta!!!
Olga – Você deu um beijo na Jordana! Eu sou ciumenta. Quero um beijo também!!!
Diana – Só um selinho!
Aproveitei que ela me soltou e me virei de frente pra ela, e só então eu vi aquele negócio. Era muito grande e a cor era num tom de chocolate, quase preto, com a cabeça roxa. Era bem grosso e isso meio que me tirou fora do ar, só despertando novamente, quando senti os lábios dela nos meus e a sua língua tentando invadir a minha boca.
Diana – Eu tenho que ir ... Tenho que ir embora ...
Olga – Só mais um beijinho ... Que tal um beijo triplo? Martina, chega mais aqui!
Começamos então um beijo triplo de forma bem-comportada, como se fosse um selinho, mas de repente o beijo entre elas ficou mais pegado e as duas vinham na minha direção tentando me beijar com mais volúpia. Senti mãos no meu corpo e foram muitas mãos, muitas mesmo.
Algumas mais atrevidas, foram em direção dos meus seios, mas eu tratei de tentar impedir, expulsando-as, mas nisso esqueci da boca de Olga que me pegou num beijo mais tórrido e quando olhei pra Martina, ela estava agachada, chupando a pica da Olga e olhando pra mim. De vez em quando, ela tirava da boca e piscava o olho pra mim.
Martina – Você quer, Diana? Quer experimentar? Tenho certeza de que você vai curtir!
Comecei a ter uma falta de ar e senti minhas pernas bambearem... A última coisa que ouvi, foi a voz do Ariano dizendo pra me segurarem. Fiquei apagada durante alguns segundos e quando abri os olhos vi Ariano que olhava pra mim meio preocupado e me perguntou se eu estava bem.
Notei que ele me carregava em seu colo e também vi que Martina, Flávia, Valeska e Letícia acompanhavam Ariano ao lado ou atrás dele.
Chegamos num canto daquela área, onde havia uma cama redonda imensa e algumas pessoas estavam fodendo nela, mas foi só Ariano chegar e dizer a todos pra saírem dali, que os três casais se levantaram da cama, sem nem questionar ou reclamar.
Letícia tirou o lençol da cama, enquanto Flávia e Valeska botavam um outro que estava ali ao lado dobrado. Martina passava a mão na minha cabeça, me falando que tudo ia ficar bem.
Ariano era muito forte, pois estava o tempo todo me segurando no colo e só então eu percebi que ele ainda estava pelado e eu encostada no peito daquele homem grande e musculoso. O cheiro que exalava dele era forte e me fazia pensar em coisas que eu não queria.
Meu nariz estava colado em seu corpo e a minha boca também. Eu não sabia o que fazer ou o que pensar, mas a vontade era dar um beijo ou lamber aquela pele...
Meu Deus! O que está acontecendo comigo? Eu não quero isso, mas estou sentindo minha xoxota umedecer. Será que eu gozei naquela hora e acabei desmaiando? O que está acontecendo comigo?
Assim que elas terminaram de ajeitar a cama, Ariano me colocou nela com todo o cuidado e Flávia começou a me examinar e verificar a minha pulsação. Olhou nos meus olhos, pra verificar as minhas pupilas e disse que eu estava bem.
Ariano – Onde estão Alba e Babi com a porra da água e os petiscos?
Letícia – Calma, Ariano! A Flávia já disse que ela está bem.
Ariano olhou pra Letícia com um pouco de raiva e eu achei que o tempo ia fechar, mas ele só disse a ela pra não fazer mais isso sem o consentimento dele. Logo, Babi e Alba retornaram com algumas garrafinhas com água e uma bandeja com vários tipos de belisquetes.
Ariano – Beba um pouco, Diana. Você precisa se hidratar!
Eu confirmei com a cabeça e só então eu notei que estava sem a parte de cima da minha roupa, com meu sutiã à mostra. Coloquei meu braço na frente, pra cobrir os meus seios, que estavam bem aparentes e Martina na mesma hora me entregou a roupa, cobrindo os meus seios.
Bebi uma garrafinha de água como se há dias não bebesse e Ariano se levantou da cama, e não pude deixar de notar que ele estava realmente todo pelado, pois seu cacete ainda estava duro.
Ele pegou uma outra garrafinha e colocou um pouco d’água na mão, fazendo-a de concha e molhou o meu rosto, pescoço, esfregando a mão pela minha face, e por fim passando os dedos levemente pelos meus lábios.
Alba se aproximou e me ofereceu a bandeja com vários tipos de salgadinhos e frios e eu comi alguns. Ariano disse pra que todas comessem um pouco e saiu da minha vista, puxando Letícia pelo braço até o outro canto.
Vi que ele falou alguma coisa com ela ao pé do ouvido e ela sacudiu a cabeça, negando, mas Ariano não estava satisfeito, segurando os ombros de Letícia, forçando-a a se ajoelhar.
Ela não queria, mas acabou fazendo e então Ariano segurou a cabeça dela e guiou até seu cacete que estava muito duro, iniciando um sexo oral bem violento, com ele empurrando o cacete nela, fazendo com que ela se engasgasse e tentasse sair daquilo, mas ele era mais forte.
Ela chorava, pois vi lágrimas dela rolando pelo rosto, enquanto Ariano estava de olhos fechados, continuando a foder a boca da Letícia, sem se importar com ela. Eu comia, mas não tirava os olhos daquilo e Valeska cochichou ao meu ouvido.
Valeska – Não fique olhando assim! Letícia já deve estar muito puta e é bom não arrumar problemas com ela.
Diana – Desculpa, mas não estou entendendo nada.
Valeska – Melhor não entender.
Martina – Ela está sendo punida, mas fique tranquila porque é uma punição leve.
Alba – Pra ela, não é ... Amanhã ela vai descontar em todo mundo ... Já estou até vendo ...
Flávia – Ela mereceu! Todas nós sabemos que o Ariano não gosta de ser contrariado e ela não devia ter feito o que fez.
Diana – O que ela fez?
Martina – Nada não, Diana! Só esquece o que a gente falou ... Melhor não se envolver nisso.
Olga chegou e só então pude observar melhor o seu corpo nu, que era lindo e estranho ao mesmo tempo. Eu nunca tinha visto uma travesti, trans, ou alguém assim ao vivo.
Foi quando Ariano urrou e provavelmente gozou na boca da Letícia, que teve que engolir tudo, mas Ariano ainda não tinha finalizado, deixando o seu cacete ainda na boca da sua esposa.
Olga – Melhor não olhar isso, Diana ... Nem todo mundo gosta de ver.
Eu olhei pra ela, meio sem entender o que estava acontecendo. Era tudo meio confuso e quando olhei novamente pro casal, ele estava urinando no rosto dela, que estava puta com a situação e o xingou de filho da puta.
Ela então se levantou e saiu dali em disparada, mas não sem antes olhar pra mim com raiva, me deixando um pouco preocupada.
Babi – Melhor a gente ir embora. Eu vou contigo pegar a minha filha pra irmos embora.
Diana – Deixa ela lá ... Já devem estar dormindo.
Babi – Então pela manhã eu peço pro meu marido ir buscá-la.
Ariano se aproximou da cama e deitou-se nela. Olhei pra ele e vi que seus olhos estavam cheios d’água. Ele ainda os esfregou, tentando esconder, mas tenho certeza de que outras também perceberam e Valeska se deitou ao lado dele, fazendo carinho em seu peito e beijando o rosto dele.
Ariano – Eu tive que fazer ... Ela estava ... Ela está passando dos limites.
Flávia se deitou do outro lado e fez a mesma coisa que Valeska. Todas que estavam lá começaram a fazer carinho em Ariano e Olga começou a punhetá-lo de forma suave, mas tão logo seu caralho começou a crescer, ela o enfiou na boca.
Martina – Isso vai durar a noite toda! Melhor eu te tirar daqui.
Ela olhou pro Ariano e o mesmo consentiu.
Ela pegou um dos robes e se vestiu, me acompanhando pra fora da área da luxúria. Ela foi me conduzindo até um dos quartos da mansão e lá eu pude me arrumar novamente, mas eu tinha muitas perguntas.
Diana – Por que o Ariano fez aquilo?
Martina – Foi uma punição, Diana. Só não sei o motivo, mas até hoje a Letícia nunca tinha sofrido uma punição assim.
Diana – Todas vocês passam por isso?
Martina – De certa forma sim, mas é diferente pra cada uma. Ariano conhece todas nós muito bem e sabe o que cada uma de nós não gosta.
Diana – O que ele já fez contigo?
Martina – Comigo? Bem ... Nada demais, não ... Digamos que eu fiquei uns bons dias sem brincar com ele ou com alguma outra esposa.
Diana – Ficou de castigo? Kkkk.
Martina – Pois é. Eu acho que não irei mais voltar pra lá ... Vou procurar a Ana Lucia ...
Diana – Não a vi lá na Luxúria ...
Martina – Ela não gosta muito dessas orgias e de se expor para outras pessoas.
Diana – Eu não vi aquela asiática também.
Martina – A Megumi está trabalhando hoje ... A Olga pediu auxílio para que ela pudesse aproveitar a festa.
Fui andando com Martina até a saída e foi quando eu vi Letícia novamente, usando uma outra roupa, discutindo com a Ana Lúcia e com a Megumi. Martina me pediu pra aguardar e foi lá falar com elas, que pararam de discutir, assim que a Martina chegou.
Letícia, que estava quase de costas pra mim, se virou e olhou pra mim, com um sorriso meio forçado e me chamou. Fui até lá e ela me abraçou e me pediu desculpas por qualquer mal-estar que eu tenha passado.
Ana Lúcia – Fiquei sabendo que você desmaiou ... É uma pena!
Letícia – Eu quero muito que você não julgue o Ariano pelo que você presenciou. Eu tive a minha parcela de culpa e quero te pedir desculpas novamente.
Diana – Tudo bem! Eu estou bem.
Nisso Jordana chega com o supercílio sangrando e com as mãos machucadas.
Ana Lúcia – Jordana do céu! O que você fez? O que aconteceu?
Jordana – Acho que acabei me empolgando ... Preciso ir para um hospital tomar uns pontinhos.
Letícia – Megumi, chame o Geraldo agora, que eu vou ao hospital com a Jordana! Diana, quer uma carona?
Martina – Megumi, aproveita que você vai chamar o Geraldo e pega o celular da Diana pra ela.
Megumi – Já está aqui! A Letícia me disse que ela já estava vindo e eu fui pegar o celular dela.
Diana – Obrigada! Eu vou pedir um Uber, não quero atrasar a Jordana!
Jordana – Vai nada! Eu estou bem! É só uns 3 ou 4 pontinhos no máximo ... nada demais.
Fomos nos encaminhando até o jardim frontal e o tal de Geraldo já estava nos aguardando.
Letícia – Geraldo, nós iremos pro hospital, mas antes vamos deixar a Diana em casa.
Fomos eu, Letícia e Jordana no carro. Jordana ainda empolgada, falava o que aconteceu na sala da ira, explicando que brigou na rinha com 3 homens. Os dois primeiros ela venceu, mas o terceiro acabou acertando um soco nela.
Letícia – Você é maluca! Quando o Ariano souber disso ...
Diana – Ele vai fazer algo com ela também?
Letícia – Não sei.
Jordana – O que o Ariano fez?
Letícia – Vamos esquecer esse assunto por enquanto, que só em me lembrar, me dá ânsia de vômito.
Fomos conversando outros assuntos e Jordana ficou narrando como foram as lutas, até que cheguei no meu prédio e me despedi delas. Peguei o elevador e usei a minha digital pra abrir a porta. Estava tudo silencioso e as luzes todas apagadas.
Fui até o quarto falar com o Adolfo que eu tinha chegado e talvez, quem sabe ter uma boa noite de sexo com ele, afinal eu ainda estava com tesão. Abri a porta do quarto sem fazer barulho, mas o que eu vi em seguida, acabou de vez com qualquer chance de reconciliação do nosso casamento.
Diana – ADOOOOLFOOO!!! Que porra é essa? Seu filho de uma puta!!!
Continua ...
