Ainda novinho, fui devorado por três amigos do meu pai

Da série Inclemência
Um conto erótico de Xandão Sá e Danizinho (colab)
Categoria: Gay
Contém 3859 palavras
Data: 03/12/2024 01:59:13

Todas as vezes que meu pai recebia seus amigos para ver jogo de futebol, eu ficava tenso, havia uma preocupação em como agir e, ao mesmo tempo, deixar meu pai satisfeito porque eu sabia que ele gostava que eu tratasse bem seus amigos. Por outro lado, eu me senti ansioso porque percebia os amigos do meu pai me julgando. Eu sentia que os olhares deles me avaliavam, como se estivessem colhendo informações para dar um veredito.

Naquele dia, não foi diferente. Meu pai e seus amigos chegaram e se espalharam pelos sofás da sala de televisão. Enquanto procuravam o canal onde ia passar o jogo, meu pai já ordenou que eu providenciasse bebida e tira gosto para eles. Fui na cozinha e ordenei a empregada que fritasse uns salgados enquanto eu pegava as cervejas e os copos para levar para a sala. Voltei a cozinha para pegar uns petiscos e a empregada avisou que assim que terminasse de preparar as coisas, iria sair. Ela ia para a igreja participar de um culto. Fiquei chateado, até a empregada da casa mandava em mim. Eu não tinha moral nenhuma mesmo.

Voltei a sala e eles já estavam na algazarra do jogo. Me sentei num banquinho próximo ao meu pai, para o caso dele me pedir alguma coisa e eu poder atender rapidamente. O jogo continuava e eu me distraía mexendo no celular. Aquilo não me interessava, aproveitava enquanto eles não estavam olhando pra mim e ficava reparando nos amigos do meu pai. Sr. Paulo era alto, corpulento, ostentando uma barriga de quem toma muita cerveja. O senhor Pedro era um baixinho atarracado, tipo parrudo. Já o Sr. Antônio era magro de estatura média e um nariz grande que deixava ele com cara de águia. Eu não podia deixar de notar os volumes que fazia nas virilhas daqueles 3 senhores. Todos tinham um volume bem acentuado em suas calças, especialmente o senhor Antônio. Por ser magro, sua rola espalhada em direção à coxa esquerda chamava mais atenção.

Teve um momento em que senhor Paulo percebeu que eu estava olhando para a rola dele. Deu uma segurada e, discretamente, fez um gesto em minha direção, como se estivesse me oferecendo a sua pica. Imediatamente, desviei o olhar sentindo o meu rosto enrubescer. Ele tinha percebido que eu era um veadinho. Alê estava na sala, mas olhava fixamente para a televisão, estranhei quando observei nele um sorriso de canto da boca. Quando voltei a olhar na direção dele, percebi que ele cochichava alguma coisa no ouvido do sr. Pedro. Ambos olharam para mim e sorriram. Meu pai me pediu para pegar mais cerveja e mais tira gosto, e assim foi durante a próxima meia hora, até que veio o intervalo do jogo e o sr. Antônio me perguntou onde ficava o banheiro. Meu pai, com a voz já embolada, me mandou levá-lo até o banheiro do quarto de hóspedes, pois o lavabo estava interditado com defeito no esgoto. Olhei para Alê como quem pede ajuda, ele acenou com a cabeça que eu fizesse o que meu paipediu. Ao seguir em direção aos quartos, notei novamente o olhar de Paulo e Pedro sobre mim. Meu medo aumentou. Será se eles diriam alguma coisa ao meu pai enquanto eu fui levar Antônio no banheiro?

Entramos no quarto de hóspedes e indiquei a porta do banheiro para Antônio, ele abriu, entrou mas não fechou a porta. Logo em seguida ouviu o barulho do mijo batendo na louça do sanitário. Pela intensidade, ele estava com a bexiga cheia. De lá, ouvir sua voz me chamando. Fiquei nervoso mas me aproximei do banheiro mesmo assim, ele começou uma conversa fiada me perguntando o que eu queria fazer da vida sobre faculdade, futuro, trabalho, se eu pretendia seguir a carreira de meu pai, se eu pensava em casar... E quando falou isso mudou o tom de voz. Percebi da maneira que ele falou uma certa malícia, ele estava de costas para mim. Pelos seus gestos, entendi que ele tinha terminado de mijar. Para minha surpresa, ele virou-se com o pau fora das calças. Era uma jiboia imensa, um tom levemente arroxeado, mais escuro que sua pele. Sr. Antônio era moreno, quase mulato. Ao fazer isso, ele chacoalhou seu membro como se estivesse se livrando das últimas gotas, mas fez olhando na minha cara. Me mostrando e ao mesmo tempo me oferecendo seu instrumento. Meu olhar foi atraído para seu membro, eu não conseguia parar de olhar era muito grande e muito grosso. Nem em vida pornô eu tinha visto coisa igual. Neste momento, sr. Pedro chegou no quarto, também á procura do banheiro para se aliviar. Ao ver nós 2 naquela situação, ele falou em tom de sacanagem: “posso já começar a festinha e nem esperaram a gente?!”.

Eu queria morrer. Cavar um buraco no chão do quarto e me enterrar. Queria fugir daquele lugar mas em pânico só consegui ficar paralisado. Sr. Antônio tomou a iniciativa e respondeu a Pedro: “ainda não começamos a festa. O garoto ainda não provou da chibata, estava só olhando”. Nessa hora saí do transe e quis correr para a sala, mas sr. Pedro atravessou o meu caminho e me segurou pelos ombros: “não precisa ficar nervoso, garoto, a gente só quer brincar com você!”.

Foi aí que sr. Paulo entrou no quarto anunciando para os amigos: “Augusto finalmente capotou. Nunca vi alguém ficar bêbado tão fácil. Está lá desmaiado no sofá”.

Arrumei uma coragem que eu não tinha e disse que precisava voltar para a sala para ver como meu pai estava. Sr. Paulo me impediu e disse que meu pai estava bem, eu não precisava me preocupar: “Ele vai dormir pelas próximas horas, tempo suficiente para nossa festinha”, disse ele ao mesmo tempo em que fechava a porta do quarto. Gritei por socorro quase chorando ao Alê, mas parecia que ele não me ouvia de jeito nenhum.

“O que vocês vão fazer comigo?” Perguntei cheio de medo. Aqueles três homens maduros pareciam determinados em abusar de mim. Sr. Antônio havia chegado por trás de mim e me abraçou. Sua rola continuava fora da calça e ele já foi esfregando no meu bumbum. Ao mesmo tempo, Pedro começou a puxar a minha camisa para retirá-la. Logo em seguida caiu de boca nas minhas tetas e começou a chupá-las, dizendo: “que peitinho gostoso!”

Paulo ficou em ficou em minha frente e com a ajuda de Antônio conseguiu retirar minha Bermuda com cueca e tudo. Eu estava pelado na frente dos amigos do meu pai e completamente entregue ao que eles queriam fazer comigo. Dentro de mim aquela situação me fazia sentir tesão, em meio a muito medo. Eu não sabia que podia esperar. Eram 3 homens maduros e experientes atacando um jovem ingênuo e inseguro, com pouquíssima experiência. Que praticamente estava descobrindo prazer no sexo com homens nas últimas semanas, após tudo o que aconteceu com Alê. Eu tinha medo de sentir tesão, eu tinha medo do que as pessoas poderiam dizer se descobrissem, já imaginava a surra que meu pai poderia me dar, me botando pra fora de casa. Ao mesmo tempo, ser desejado por aqueles homens me colocava dentro de um Turbilhão de sentimentos. Tão rejeitado por meu pai e tão desprezado por minha mãe, aqueles três estranhos me faziam me sentir vivo. Com medo mas vivo e com tesão.

Os três passavam a mão pelo meu corpo como se quisesse agarrar para cada um pedaço de mim. Eu estava totalmente sobre o controle deles. Paulo e Pedro seguiam chupando meus peitinhos, enquanto Antônio dê um jeito te encaixar seu mastro no meio das minhas coxas. Ele mordiscava minha nuca que me dizia obscenidades: “a gente sempre soube que você é viadinho, tínhamos feito até uma aposta sobre quem de nós três iria faturar primeiro o seu cuzinho. Até que a gente entrou num acordo quando Augusto nos convidou para ver o jogo aqui. Era nossa chance de pegar você debaixo do nariz do seu pai, aquele bebum que está lá desmaiado na sala”.

Nesse momento, Pedro virou para Paulo e disse: “Bora botar o veadinho para chupar nossas picas. Um putinho desses a gente tem que alimentar com leite de macho”. Ele falou isso me empurrando para ficar de joelhos. E eu fiquei, ajoelhado diante daqueles 3 homens com suas braguilhas abertas e suas picas duras apontando na minha direção a espera da minha boca. O cheiro de rola suada invadiu as minhas narinas. A rola de Pedro era como ele, curta e grossinha. A de Paulo era comprida, não tanto quanto a de Antônio mas bastante grande só que mais fina. Que chamava atenção dele era o seu sacão, duas bolas enormes, penduradas. E foi ele, Paulo, Que deu as ordens: “Dani, você tem três rolas à sua disposição. Pode começar a chupar”. Sentindo um tremor dentro de mim, segurei no pau de Pedro que encheu minha mão e na rola imensa de Antônio, que comentou sobre o meu nervosismo: “nossa, Danizinho, que mão fria. É emoção de ter três machos só pra você?!”.

Consegui balbuciar: “eu nunca fiz isso!”.

Paulo impacientou-se: “pois tudo tem uma primeira vez. Chupa!” E fez isso puxando meu rosto na direção da rola dele, enquanto eu segurava a rola dos seus camaradas. O pau dele bateu no meu rosto, deixando um fio de liquido que saia de sua pica espalhado entre meu nariz e a boca. Ele esfregou a rola em meus lábios e pediu, dessa vez com mais jeitinho: “chupa, neném, chupa!”.

Abri meus lábios timidamente e deixei sua rola invadir minha boca. Uma sensação gostosa a carne dura e quente ocupando o espaço sobre minha língua. Ele forçou e eu senti suas bolas pesadas batendo no meu queixo. Me engasguei, sufoquei e ele deixou o pau sair um pouco, mas manteve o ritmo, fudendo minha boca como se fosse uma buceta.

Enquanto isso eu seguia segurando as duas rolas, de Pedro e Antônio, ainda inerte. Até que Pedro comandou: “bate pra gente enquanto mama o Paulão, Danizinho”. Lentamente fui acariciando aqueles paus, que virou uma punhetinha, enquanto Paulo seguia determinado a fuder minha boca. Percebi que ele estava ficando num tesão crescente, porque seu saco deu um encolhida e sem ter o cuidado de me avisar, ele despejou uma enxurrada de porra na boca. No susto, me engasguei mas ele não soltou minha cabeça, saiu porra até pelo nariz. Todos começaram á rir.

Antônio reclamou com ele: “porra, Paulão, você sempre na afobação. Pra que isso, cara?!”

Aproveitei a discussão entre os dois, levantei e fui correndo pro banheiro cuspir o resto de porra que ainda tinha em minha boca. Paulo era um cara muito escroto. Senti ele me usando como se eu fosse uma cloaca. Filho da puta. Lavei bem a boca e o rosto e ao voltar pro quarto, só Pedro e Antônio estavam lá, Paulo tinha sumido. Ambos continuavam semi despidos, mas as rolas não estavam mais duras. Olhei para eles constrangido sem saber o que fazer. Quis catar minhas roupas no chão para me vestir e sair dali, mas Antônio me impediu: ”relaxa, Danizinho, a gente despachou Paulão. Vamos brincar só nós três. Os titios aqui sabem cuidar de um viadinho como você. E, para minha surpresa, fui beijado por aquele cara que era amigo de meu pai e que eu conhecia há tanto tempo. Foi um beijo estranho, diferente dos do Alê, nesse havia mais desejo que carinho, mas deixei rolar, enquanto Pedro me abraçava por trás e encaixava sua piroca grossa no meu rego.

Antônio, sentou-se na cama e me ofereceu seu pau para eu chupar. Enquanto eu tentava engolir aquele mastro, Pedro ajoelhou-se atrás de mim e começou a passar a língua no meu rabo, uma linguada desajeitada com o único intuito de me deixar lubrificado. Ele queria meter e pronto. No fundo ele também só queria me usar igual a Paulo, mas estava sendo um pouco mais cuidadoso.

A sensação da língua meio áspera ralando em minhas pregas fez meu pauzinho voltar a ficar duro e pela primeira vez naquele tarde-noite eu me entreguei ao prazer daquela foda. Toquei em meu pau e fiquei acariciando ele, enquanto mamava a pirocona de Antônio e era linguado no cu por Pedro.

Mais um pouco de saliva e Pedro achou que já tava na hora de meter. Encostou a cabeça da pica nas minhas pregas e me preparei para dor, que de fato veio, a cabeça rombuda entrou rasgando e como seu pau era todo grosso, não tive alivio, foi ardor a penetração inteira. Desejei que ele me desse alguns segundos para me acostumar com a invasão mas não tive essa regalia. Pedro começou a socar inclemente. Metia e tirava sem parar, como se eu fosse uma cadela no cio e ele o cachorrão metedor. A dor não passava e eu voltei a ficar de pau mole, com o desconforto da enrabada que eu tava sofrendo. Antônio percebeu e não insistiu que eu continuasse chupando ele, ao contrário, se aproximou e me abraçou, me dando apoio para aguentar o sofrimento de ser enrabado sem nenhum tipo de carinho como o Alê já havia feito comigo.

Após alguns minutos de agonia, Pedro anunciou sua gozada e cravou seus dedos nos meus quadris enquanto despejava porra quente no meu rabo. Senti a quentura me invadindo e o alivio veio junto. O sofrimento ia acabar.

Tão logo parou de gozar, ele tirou seu pau do meu rabo e foi ao banheiro se lavar. Saiu já com a rola guardada de volta em sua bermuda e disse para Antônio: “aproveita, Tony, que eu seguro a onda lá na sala caso Augusto acorde!”.

A menção ao nome de meu pai me fez sentir medo e vontade de acabar aquela agonia mas Antônio me abraçou e disse, sedutor: “calma, danizinho, que agora você vai ser tratado como o putinho que você é e merece ser!”.

Disse isso me puxando para cima da cama de hóspedes. Ele acabou de se despir e me abraçou, me puxando novamente para me beijar, só que dessa vez o beijo foi mais pausado, mais explorando os lábios num ritmo de caricia mais sensual. Ao mesmo tempo, aquele homem estranho me tocava de um jeito que me fez ficar com tesão novamente. Ele notou que meu piruzinho ficou duro de novo, o segurou (e eu quase gozei) dizendo: “Isso, danizinho, fica de grelo duro que eu vou já te fazer gozar dando essa cucetinha pro tio!”.

Ele inverteu a posição em que estava deitado na cama e enquanto eu voltava a mamar aquele cacetão, agora com tesão real, sentindo o peso, a grossura, a textura da pele daquela pirocona enorme, ele engoliu meu pau, chupou um pouco, depois abocanhou meu saquinho, acariciou minhas bolas com sua língua e foi em direção ao meu cuzinho machucado. Fez a festa e eu endoidei. Não sabia que um cunete caprichado podia ser tão gostoso. A língua dele invadia meu rabo dolorido e mesmo sentindo o desconforto da foda agressiva anterior, sentir meu cuzinho piscar de tesão e relaxar a espera de sua rolona.

Antônio podia ser um cinquentão feio mas tinha as manhas de saber tratar um viadinho medroso como eu. Eu estava rendido por aquele homem. Acho que só Alê tinha me deixando tão fissurado.

Depois de longos minutos chupando meu cu enquanto eu mamava a rola dele. Ele votou a se mexer na cama, me fez ficar de lado, me abraçou por trás, encaixou a cabeça da pica no meu cuzinho e disse: “empurra o rabinho pra trás e vai engolindo minha rola no seu tempo. É você que vai comer minha pica com sua cuceta!”.

O tesão falou ainda mais alto e fui pouco a pouco empurrando a bunda pra trás, me empalando naquele cacete imenso. Ardia, doía mas era gostoso, muito gostoso. E eu estava lubrificado pela porra que Pedro jorrou dentro do meu rabo. Até que sentir seus pentelhos roçando no meu rabo. Tava tudo enfiado. Até o talo. Tateei com a mão e senti seu saco quase colado no meu. Enquanto isso, Antônio seguia abraçado ao meu corpo dizendo putaria no meu ouvido: “tá vendo putinho, como é bom dar o cuzinho pro amigo do papai?! De hoje que a gente percebe que tinha um viadinho escondido debaixo de sua timidez. Pois agora aproveita e rebola na minha rola, safadinho!”

E eu rebolei, me mexi como uma puta em cima daquela pica. Antônio abraçado a mim me fez se mexer para ficar sentado no seu pau. Nessa posição senti uma dor aguda no meu cu e pedi pra mudar. Ele tirou seu pau e me botou de quatro. Voltou a meter mas o ardor da foda anterior se manifestou e ele viu que meu pau tava amolecendo.

Tirou seu pau de novo e me botou de frango assado. Antes de voltar a meter, chupou meu cu de novo, reagi com tesão, fiquei de pau duro novamente. Ele encaixou o pau e afundou sua chibata no meu cuzinho. Nessa pegada, ele começou a meter e tirar enquanto me beijava e me chamava de Danizinho, Dani Viadinho, putinho do tio Tony. A pressão de sua barriga em meu pau e os chupões que ele dava em meu pescoço me fez sentir que estava pra gozar e eu nem avisei, apenas senti os espamos tomando conta de meu corpo e gozei agarrado a Antônio. As contrações de meu cuzão em sua pica e o leitinho que eu soltei com minha rola espremida em sua barriga, fizeram Antônio perceber minha gozada, ele acelerou sua estocadas e logo em seguida urrou, indicando que tava gozando.

Levei uns minutos nos recuperando sozinho no quarto. Enquanto Alê encostado na parede do corredor tranquilamente fumava um cigarro, os três homens foram até ele entregando dinheiro ao Alê, 150,00 de cada um dos três.

-"Fizeram o serviço direitinho né?"

-"Claro que sim, o moleque sofreu na nossas picas HAHAHA" - Antônio respondeu ás gargalhadas

-"Ótimo, agora voltem pra sala" - Alê respondeu com um sorriso malicioso - "mas lembrem-se não envolvam o meu nome nisso ok? o trato era eu botar o viadinho nas pirocas de vocês e vocês me darem grana pra isso"

-"Claro, nós também não queremos nos envolver" - Disse Pedro

-"Mas você não acha que 150 reais foi muito?!" - Paulo falou

-"E dessem por felizes, porquê se eu fosse cobrar pela surra que vocês prometeram e não deram nele vocês ainda iriam ficar me devendo e muito" - Alê respondeu já ficando meio irritado.

-"Afinal porquê você odeia tanto esse garoto hein? o que ele te fez?!" - perguntou Antônio

-"ISSO É ASSUNTO MEU, AGORA SAIAM DAQUI ANTES QUE ELE VOLTE!!!"

Enquanto eu, Daniel, me limpava no banheiro e nem desconfiava desse diálogo que rolava no corredor. Nem sabia que havia sido prostituído pelo Alê naquela noite. Me vesti e ao voltar pra sala, encontrei Paulo, Augusto, Alê e Pedro conversando com meu pai, acordado, mas com a cara completamente grogue e a voz embolada, comentou: “vocês demoraram!” Nós cinco nos entreolhamos e eu senti novamente vergonha e medo. Será se eles iriam guardar segredo sobre mim ou eu ser o viadinho mais falado da cidade?

NO DIA SEGUINTE...

Alê acordou ainda de manhãzinha enquanto todos dormiam, foi para o jardim, ficou observando a piscina e lembrando que, quando ele tinha a mesma idade que Daniel tem hoje ele quis muito tomar banho naquela piscina mas foi impedido pelo caseiro da família que disse que ele deveria "se pôr no lugar dele" Alê com cara de raiva, deixando uma lágrima descer por seu rosto não hesitou em dar um mergulho naquela piscina.

Quando minha mãe e minha irmã voltaram da casa das minhas tias, notei que algo estava diferente entre elas, toda noite minha irmã ia fazer cursinho e andes que ela ia embora da minha casa, dava tchau pro meu pai e pra mim, coisa que antes ela não fazia, quando eu pensava que ela já tinha ido embora, eu surpreendia ela cochichando com minha mãe nos cantos de parede e rindo muito, então eu notei que tinha algo errado, e na mesma hora já comecei á desconfiar que minha irmã tinha alguém, talvez um namoradinho.

Um belo dia, eu tinha saído com meu avô para pegar as fotos que eu tinha mandado revelar, (naquela época eu não tinha câmera digital, era uma câmera de filme) chegando lá não deu certo porquê a moça falou que o filme da câmera estava queimado, então eu e meu avô voltamos imediatamente pra casa, chegando lá, minha irmã pra disfarçar começou á pedir pro meu avô ajuda-la a procurar na lista telefônica o telefone da Rádio Local, meu avô muito gentil foi com ela até a área procurar, mas isso tudo era apenas para distrai-lo quando o telefone tocou a minha mãe sempre com aquele risinho debochado de sempre foi atender, eu estava escondido perto da porta do quarto dela, quando vi na sala ela atender o telefone bem disfarçadamente e dizer a frase que nunca mais esquecerei:

-"Liga Depois Que Está Cheio de Gente em Casa"

ali eu finalmente tive a certeza de que alguém na minha casa estava tendo um caso, e pelo jeito não era minha irmã, minha mãe pelo visto tinha um caso com um homem, eu desabei, foi um trauma pra mim, porquê eu jamais poderia associar a minha mãe á algo vulgar, pra mim até então ela era uma mulher perfeita, naquela tarde eu corri pro quintal da minha casa e fiquei lá chorando e rezando para que ela e esse cara se separassem, mesmo que eu ainda nem soubesse quem ele era. Naquela tarde quando fui tomar banho, lá no quintal mesmo, meu avô percebeu que tinha algo de estranho comigo, eu disse á ele que não estava me sentindo muito bem, ele me fez um chá e eu naquela mesma noite comecei á tratar a minha mãe de maneira diferente.

Naquela época, um moço chamado seu Luisão vinha sempre entregar o leite na minha casa, nessa tarde Alê me disse que seu Luisão esquecei de deixar uma das cinco caixinhas de leite que meu pai pagava para ele entregar, mas que ele havia dito que a gente poderia ir buscar na casa dele, então Alê pediu para eu acompanha-lo, estranhei mas fui como um cachorrinho vai atrás do dono, ao chegarmos lá, Alê fala que seu Luisão não estava mas que havia deixado a chave com ele, a gente podia entrar pela porta da cozinha e pegar o leite depois voltar, até esse momento eu não estava desconfiando de nada mas quando chegamos no quintal do seu Alê ouvimos um gemido, reconheci, era a voz da minha mãe, olhamos pela janelinha que dava para um quarto dos fundos e ali o que eu testemunhei foi o leiteiro comendo a minha mãe e minha irmã.

comecei á chorar, pensei em gritar, mas o Alê me abraçou por trás tapou meus lábios com os dedos. Olhei para ele que também estava perplexo, então ficamos ali quietinhos assistindo toda aquela putaria que aqueles três infelizes faziam com a vida do meu pai.

CONTINUA...

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Foto de perfil de DanizinhoDanizinhoContos: 207Seguidores: 114Seguindo: 4Mensagem Autor Paraibano de 27 anos, escrevo na casa dos contos desde 2017, com experiência em contos voltados ao público jovem (embora tenha um público cativo maduro também), não tenho nada contra o maniqueísmo embora nos meus contos eu sempre prefira mostrar personagens humanizados que cometem erros, acertos e possuem defeitos e qualidades, meu maior sucesso foram os contos "Amor & Ódio" e "Nosso Louco Amor" esse último teve cerca de 50 estrelas em um único capítulo, atualmente escrevo "Um Certo Alguém" que conta a história de um triângulo amoroso formado pelo jovem Tiago, o Maduro Luís e o CDF Daní, tem alguma dica, sugestão ou crítica??? entre em contato comigo no zap: (83) 99822115

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