Amor de Pica! - Parte 3/5

Um conto erótico de Mark da Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 4236 palavras
Data: 23/12/2024 14:36:57

Por mais que ele parecesse falar buscando um entendimento, eu notava nas entrelinhas que ele parecia obter permissão da minha parte, algo que eu não estava disposto em ceder. Acabamos nos sentando na sala, mas um silêncio reinou absoluto, enquanto eu tentava absorver suas palavras e entender tudo o que vinha acontecendo. Logo, ouvimos a porta da minha suíte se abrir e a Sophie surgiu andando apressadamente em direção à cozinha, agora vestindo uma camisola preta, mais comprida que o baby doll, mas em compensação, com vários recortes e transparências que deixam uma minúscula calcinha fio dental transparente à mostra. Aliás, quem a olhasse com um pouco mais de cuidado, certamente veria os pentelhos pelas transparências do tecido. Olhei inconformado na direção do Celão que apenas fez um movimento de mão para mim, como se dissesse “fica calmo, fica calmo…”.

Na verdade, naquele momento, eu já tinha a quase certeza de estar sendo traído, mas me faltavam provas. E eu faria questão de obtê-las em breve.

[CONTINUANDO ]

Não lembro quantos dias passaram, mas a minha insegurança crescia a cada dia e já gritava alto dentro da minha cabeça, mas tão alto que, num certo dia, decidi ir para casa bem antes do horário do almoço na esperança de dar um flagrante neles. Inventei um mal estar qualquer no escritório e fui dispensado pelo meu patrão, de quem gozava boa confiança. Rumei para a minha casa, estacionando alguns bons metros antes da minha casa. Ali no carro ainda tive dúvidas se estava fazendo a coisa certa, mas eu precisava me livrar dessa dúvida que me consumia, aliás, dúvida não, porque eu já tinha plena certeza de que vinha sendo chifrado pelos dois. Entrei sorrateiro, pé ante pé, tentando fazer o mínimo possível de barulho. Decidi, como da outra vez, entrar pela cozinha, mas a surpresa acabou sendo minha, pois dei de cara com a Sophie, de cabelos molhados e enrolada numa simples toalha e nada mais. Ela ficou atônita, branca como se tivesse visto um fantasma e após breves segundos, disse:

- O que que… que você está fazendo aqui a estas horas, amor? E antes que comece com algum discursinho sobre roupas, só vim aqui buscar uma calcinha…

- Assim, praticamente nua!? - A interrompi, mostrando o óbvio com as minhas mãos.

- É que… que… - Ela coçou a cabeça e desviou o olhar por um instante: - Você sabe que sou complicada. Se não tenho calcinha e sutiã para colocar, prefiro ficar nua a colocar uma roupa. Então, acabei vindo pegar uma calcinha aqui, é isso.

- Tem um homem de fora dentro da nossa casa e você acha normal andar assim?

- Amor, o homem em questão é meu tio e seu amigo íntimo. Além do mais, eu não vivo vestida assim, só aconteceu hoje. Foi só uma coincidência.

- Coincidência, sei… - Disse e fui entrando em casa, em direção a área dos quartos.

A Sophie passou a me acompanhar, conversando, falando pelos cotovelos, literalmente tentando evitar que eu entrasse na minha própria casa. Lógico que estranhei e fiquei ainda mais desconfiado. Quando ela segurou o meu braço, pouco antes de eu alcançar a porta da nossa suíte, aí sim eu vi que algo estava errado e a encarei bravo:

- O que está acontecendo, Sophie? Me solta!

- Amor, o que está acontecendo, pergunto eu! Fala comigo.

- Vou pegar um documento no meu criado mudo, só isso! Agora me solta.

- Na nossa suíte?

- É óbvio, né! Onde mais poderia ser?

Notei que ela arregalou brevemente os olhos e mordeu os lábios em sinal de tensão, ficando sem saber o que dizer. Aproveitei um momento de distração dela e me desvencilhei de suas mãos, indo então até a suíte. Bem quando estava entrando, com ela atrás de mim novamente falando algo, vejo o Celão saindo pela porta, com uma toalha enrolada na cintura e nada mais. O clima que já não estava bom, ficou horrível, constrangedor, quase insustentável. Desviei o meu olhar dele e encarei a Sophie, com sangue nos olhos e pronto para brigar, mas o Celão foi mais rápido:

- Desculpa, sobrinho, é que o chuveiro do banheiro social queimou. Daí, como havíamos chegado agorinha da academia, a Sophie me deixou usar o banheiro da suíte de vocês. Espero que não se importe…

Nada respondi naquele momento, pois estava tão irado com a traição que se descortinava cada vez mais às claras que apenas balancei negativamente a minha cabeça e o empurrei ligeiramente para o lado com uma das minhas mãos enquanto entrava na suíte. Rapidamente, analisei todo o ambiente: a cama estava uma bagunça só, mas era normal isso acontecer, pois a Sophie normalmente só a arrumava pouco antes ou durante o preparo do almoço. Fui margeando a minha própria cama, olhando os lençóis bagunçados, até chegar ao meu criado mudo. Ali peguei uma carteira velha, com alguns documentos pessoais meus, a justificativa que eu havia dado para a Sophie, enquanto ainda olhava para os lençóis, tentando encontrar alguma prova “líquida” dos meus chifres. Como nada vi, levantei-me sob o olhar atento da Sophie e me encaminhei para a porta da saída. Antes de efetivamente sair, entrei no banheiro, onde me tranquei.

Eu suava frio, enquanto tentava me acalmar, sentado no vaso sanitário. Cada vez mais os indícios indicavam algo que eu não queria acreditar que estivesse acontecendo debaixo do teto da minha casa e isso estava fazendo eu me sentir paranoico. Tive um “insight” e fui olhar o cesto de roupas sujas. Peguei as roupas de treino dela, especialmente a calcinha, mas nada havia, além de um pouco mais de umidade e um cheiro mais forte, que poderia ser decorrente do suor. “Camisinha usada.”, pensei e fui olhar o lixinho do banheiro. Nada novamente. Frustrado, confuso, irado comigo mesmo, dei uma descarga e saí. A Sophie estava sentada na beirada da cama, me aguardando, usando um vestido floral simples e já meio surrado:

- Amor, a gente precisa conversar.

- Sobre o quê?

Vi ela abrir e fechar a boca umas duas, três vezes, sem emitir som algum, enquanto entrelaçava e soltava os dedos sem parar. Como ela nada dizia, disse eu:

- Tenho que trabalhar. Pense no que quer me dizer e conversaremos mais à noite.

Saí do quarto e encontrei o Celão sentado no sofá da sala, vestindo uma bermuda e uma camiseta de mangas simples. Ele me olhou e sorriu amigavelmente, mas eu sentia uma imensa falsidade em seu sorriso que obviamente escondia algo de mim. Quando eu já estava saindo, a Sophie me alcançou:

- Estou fazendo aquele refogado de carnes e legumes que você adora. Você vem almoçar, né?

- Vou tentar. - Foi a única coisa que consegui dizer, antes de sair.

A situação constrangedora ficou ainda pior porque, ao sair, um golpe de vento forçou a porta na mesma direção em que eu saía. Resultado: a porta deu uma pancada das boas, ecoando forte ao longe. Se a impressão que eu queria deixar era de que ficara extremamente chateado com o que vira, acabara de coroar com êxito redobrado.

Não voltei para almoçar e não foi porque eu não quisesse, mas porque se eu voltasse a situação viraria uma discussão, com certeza. Como eu estava “descansando”, dispensado pelo meu patrão, fui almoçar num shopping da região central e quem eu encontro lá? O meu próprio patrão. O Alberto era um homem maduro e de poucas palavras, e assim que meu viu, fechou a cara e quis saber o que eu fazia ali. Sem ter com quem falar e precisando me justificar, acabei resumindo a minha situação para o meu próprio patrão. Ele me ouviu atentamente e foi cirúrgico nas palavras:

- Você podia ter me contato antes, Arnaldo, não precisava ter enfrentado essa situação sozinho. - Concordei com um meneio de cabeça e ele continuou: - Agora, falando profissionalmente, você só tem suspeitas; provas mesmo, nenhuma.

- E como vou conseguir provas? Eles não são bobos e se estão realmente me traindo, estão disfarçando muito bem.

- Exatamente é essa a questão: será que eles estão realmente te traindo? Você é casado há quanto tempo, Arnaldo, 5, 6 anos, no máximo? Alguma vez, ela te deu motivos para duvidar da honestidade dela? Olha só, cara, eu não gosto de ignorar a intuição, mas eu só trabalho com provas. Sem elas, tudo fica muito incerto.

- Eu já não sei mais o que fazer?

- Por que você não compra umas câmeras espiãs? Hoje tem umas bem pequenininhas que funcionam por wifi. Instala umas pela sua casa, dá corda para eles se enforcarem e fica fiscalizando de longe. Se um dia você pegar algo de verdade, aí você decide o que fazer.

A ideia era ótima! Ficamos ainda conversando por um bom tempo sobre como agir e ele até me indicou um investigador, amigo seu, que poderia me orientar ainda melhor. Por conta disso, acabei voltando ainda mais tarde para casa, por volta das 21:00, após uma consulta com ele. Assim que abri a porta, dei de cara com uma movimentação rápida da Sophie sobre o sofá, segurando o controle remoto da televisão, enquanto o Celão estava sentado na outra extremidade, com as pernas meio encolhidas e uma almofada sobre o seu colo:

- Onde você estava, amor? Quer que eu… esquente a sua comida? - Perguntou-me a Sophie, enquanto se levantava para me receber com um beijo, como sempre fazia.

Entretanto, o que me chateou de vez, foi o vestuário que ela utilizava, um curto e nada discreto “baby doll” de cetim. Embora não fosse transparente, era curto demais, justo demais e revelava demais o que não precisava ser mostrado para uma “visita”. Celão, por sua vez, continuava vestido com a mesma bermuda e camisa de quando eu saí. Corri o meu olhar por ambos e segui para o meu quarto. Sophie deve ter imaginado que eu iria tomar um banho para jantar e não estava enganada, pois era a minha rotina.

Entretanto, quando saía da minha suíte, após uma rápida olhada no espelho de canto, notei um pequeno brilho aos pés da nossa cama, refletindo a luz do quarto. Olhei com mais atenção e me aproximei do local. Abaixei-me e peguei então um pequeno pedaço de papel plastificado. No ato, eu reconheci como sendo parte de um pacote de preservativo de uma marca conhecida e como eu e a Sophie não usávamos entre nós, só podia ser de uma pessoa.

Eu já tinha tudo o que precisava e agora iria desmascará-los, mas lembrando das orientações do meu patrão, respirei fundo e decidi me controlar. Aliás, decidi mais. Vesti então uma calça jeans, uma camiseta mais nova, meus tênis e passei um perfume. Então, sai em direção à sala, andando suavemente. Antes de lá chegar, ouvi eles cochichando entre si:

- Isso ainda vai dar merda, Sofi.

- Nunca imaginei que ele reagiria assim.

- Mas você não disse que ele tinha mente aberta, que ele queria ir no swing e tudo?

- Foi, mas acho que enfiei os pés pelas mãos. Eu deveria ter conversado direito com ele e não feito o que…

Nesse momento, eu tentava me aproximar mais para ouvir melhor a conversa, mas, numa pisada em falso, atingi um vaso de flor que me denunciou a posição. Quando enfim entrei na sala, ambos estavam em seus cantos, em silêncio, mas agora me olhando:

- Já… Já esquentei o seu… Aonde você vai à essas horas, amor!? - Perguntou-me Sophie.

Olhei para ambos e da forma mais seca possível, falei:

- Vou sair. Preciso espairecer e não vou conseguir isso se ficar aqui.

- Amor, pelo amor de Deus, para! O que está acontecendo?

- “That is the question, honey!”: Que merda está acontecendo nessa porra de casa!? - Retruquei em voz alta e puto da vida, peguei o pedaço de envelope de preservativo e joguei sobre ela.

Ambos arregalaram os olhos ao verem aquele plastiquinho. Um silêncio mortal surgiu naquele momento em que ambos apenas olhavam o plastiquinho, sem coragem de me encarar. Sophie ficou mais branca que o normal, com olhos marejando. Ela levou uma mão à boca, olhando incrédula para a prova definitiva. Celão apenas olhou para o outro lado da sala, suspirando profundamente e balançando sua cabeça em sinal de negação:

- Bem… Se ninguém tem mais nada para dizer, dito está! Melhor eu sair e deixar o casalzinho sozinho para aproveitarem bem a putaria que já devia estar rolando solta pelas minhas costas.

Sophie então me encarou com uma expressão que só posso definir como sendo de pânico, mas nada disse, ou se disse, eu não ouvi, pois saí imediatamente porta afora, entrando no meu carro e partindo.

Sem ter para onde ir, fui até um hotel na região central, onde me hospedei e poderia pensar em paz. Logo, o meu celular começou a tocar e mensagens a se acumular. Silenciei o aparelho, mas deixei que as mensagens continuassem chegando, afinal, poderia ser a confissão que eu tanto esperava. Após sei lá quantas horas, a paz finalmente reinou.

No dia seguinte, fui ler as mensagens da Sophie que, de uma forma geral, diziam que ela me amava mais do que tudo no mundo e precisava conversar comigo, se explicar sobre situações bastante complexas. A surpresa veio por parte do Celão que dizia precisar conversar comigo também e que estaria a disposição para quando e como eu quisesse fazê-lo.

Passei o final de semana todo no hotel, só saindo para comer e para comprar algumas roupas, não que eu precisasse, pois passei os dias de cueca, estirado sobre a cama, sem conseguir chegar a conclusão alguma.

Na segunda-feira, retornei à minha casa decidido a me divorciar da Sophie. Eu já havia escancarado as minhas dúvidas e achava ter todas as provas de que eu precisava da sua infidelidade, nem mesmo uma confissão dos traidores eu achava necessária.

Cheguei em casa e assim que entrei, ouvi passos desordenados vindos da cozinha. Logo, a Sophie surgiu com uma cara preocupada e bastante inchada, certamente de lágrimas de sua culpa. Veio em minha direção e começou a dar murros no meu peito. Primeiro, intensos, rápidos e até dolorosos, mas que foram perdendo potência, quantidade e passaram a ser lentos até que ambas as mãos repousaram junto com o restante do corpo no meu peito. Ela então se derreteu em lágrimas. Esperei que ela chorasse tudo o que tinha para chorar. Quando enfim ela se acalmou, fui direto:

- Tem alguma coisa para me contar? Se tiver, conte agora. Não me deixe descobrir sozinho.

- Vou contar o quê? Que você saiu de uma hora para outra sem explicação ou sem me dar chance de explicar? Que ficamos eu e o tio sem reação? Que estou desesperada desde a sexta-feira sem conseguir falar com você!? - Começou a chorar novamente, só voltando a falar algum tempo depois: - O que você quer saber, enfim?

- Certo! Já que estamos sendo transparentes, lá vai: você está me traindo com o Celão, não está?

- É claro que não! Eu te amo, seu burro, idiota, cafajeste… - E voltou a me dar soquinhos, sem quase nenhuma intensidade agora.

- Qual é, Sophie!? Eu achei até embalagem de camisinha em nossa suíte, caramba! Será que pareço ser tão idiota assim?

- Meu Deus, Arnaldo… - Ela resmungou, escondendo a face nas suas duas mãos e me encarando logo após: - Fica aqui, eu já volto. Não sai daqui!

Ela então me deu as costas e foi para a nossa suíte, retornando rapidamente para a sala com um frasco nas mãos que me entregou. Então, antes que eu pudesse identificar o conteúdo, falou:

- Era sim plástico de uma embalagem, mas não de camisinha. Era desse lubrificante aí.

- Ah, tá bom… - Desdenhei, sorrindo de forma debochada: - E para que isso, se nós nunca usamos? Aliás, você fica bem molhada quando a gente transa, então para que?

Ela balançou negativamente a sua cabeça e antes que me respondesse, eu comecei a jogar todas as provas e evidências que eu tinha sobre ela. Expliquei então tudo o que eu vinha observando acontecer bem debaixo do teto da minha casa. Ela me ouviu de olhos arregalados, mas sem interromper uma vez sequer, aliás, às vezes, notei que ela se surpreendia um pouco mais, pois sua expressão de surpresa aumentava, mas ela nada falava. Quando terminei de falar, surgiu um silêncio quebrado por ela pouco depois:

- Por que… você… não falou… isso comigo… antes? - Ela perguntou pausadamente: - A gente já teria conversado e se entendido, amor!

- Porque… Porque… Sei lá, porquê! Eu só via acontecer e até tentei reclamar algumas vezes, mas você sempre tinha uma desculpa pronta para tudo, dando a entender que nada estava acontecendo.

Sophie colocou uma mão na testa, como se medisse a própria temperatura e respirou profundamente. Enfim falou, mas agora sem me encarar:

- Eu não estou entendendo… Vamos supor que tenha acontecido algo entre mim e ele, ok? Por favor, só supondo… Não era isso que você havia me proposto há algum tempo atrás?

- Do que você está falando?

- Daquele negócio de vida liberal, swing, etc. e tal.

- Você lembra qual foi a sua resposta quando eu te propus aquilo? - Falei e tentei imitá-la da forma mais caricata possível, inclusive requebrando: - “Você está louco, Arnaldo!?”, “Sou uma mulher de família, católica, séria!”, “Só pode ser desculpa para você voltar para a gandaia!”, “Isso nunca irá acontecer comigo, está entendendo? Nunca!”, “Se quiser viver essa vida, me avisa logo e arruma outra, porque comigo não vai rolar.”

- Foi! Mas as pessoas mudam, amor. Eu talvez só precisasse de um tempo para pensar melhor.

- Está me dizendo que vocês…

- Não! Eu nunca te traí! Para de ficar imaginando essa besteira. Nunca fiz ou farei nada para deixar de te amar. Simplesmente, eu só me divirtia com a presença do tio aqui. Só isso! - Frisou.

O pior é que ela acreditava piamente no que me dizia. As suas expressões, as falas, a postura, o olhar assertivo e objetivo, tudo indicava que ela falava a verdade. Ainda assim, eu não conseguia acreditar e tive a ideia de confrontar os dois. Como advogado, eu sabia que numa acareação dificilmente ambos conseguiriam manter a mesma história por todo o tempo:

- Cadê o Celão? Ele também deveria estar participando da conversa…

- Foi embora.

- Como assim?

- Ele foi embora! Ele disse que não queria ser causador de uma crise entre a gente e simplesmente foi embora hoje cedo.

- Mas foi para onde?

- Eu não sei. Só sei que foi.

Fui até o meu quarto e me vesti, saindo para trabalhar. No escritório, conversei com o meu patrão sobre os últimos acontecimentos e ele insistiu na tese de que eu só tinha indícios, presunções, mas nenhuma prova de traição alguma. Além disso, ele insistiu na tese do investigador. Como eu já tinha conversado com a pessoa por ele indicada, acabei contratando-o que se incumbiu de acompanhar os passos da Sophie por 15 dias.

Os dias passaram arrastados. No final de cada semana, eu me reunia com o investigador que me entregar relatórios, fotos e vídeos da Sophie, todos negativos, pois a rotina dela se mantinha fixa entre nossa casa e a academia. Tive a ideia de pedir que ele ampliasse a investigação, também seguindo o Celão e o resultado foi o mesmo: nada! Ele também tinha uma rotina fixa de pensão, curso e bar com os colegas.

Parecia que eu e a Sophie não iríamos mais nos entender. Entretanto, após o último relatório conjunto do investigador, dando conta de que eles não se encontravam, numa noite, embalados por um vinho e uma pizza, acabamos transando, sem muito entusiasmo da minha parte, mas bastante da dela e nos dias seguintes, ela parecia querer se entregar ainda mais para mim e deixou isso claro:

- Pede o que quiser. - Ela falou, caprichando na voz rouca e sensual.

- Já está bom assim.

- Não! Estou falando sério. Peça o que quiser, que eu topo.

- Não sei. Anal?

Ela se colocou de quatro e pediu que eu pegasse o lubrificante no seu criado mudo. Besuntei o seu anelzinho e tivemos uma transa deliciosa. Depois, deitados, com ela sobre o meu peito, ela insistiu:

- Quando eu disse qualquer coisa, estou falando sério.

- Como assim, Sofi?

- Tudo, tudo, tudo… Se você ainda quiser ir na casa de swing, a gente pode ir, mas já vou avisando, para a gente se relacionar com alguém, só se pintar um clima mesmo. Não quero nada forçado.

Falei que pensaria a respeito e a vida seguiu. O nome do Celão simplesmente desapareceu do nosso vocabulário nesses dias e isso me fez pensar que talvez poderíamos superar aquele momento difícil em nosso relacionamento, mas aí veio o último flagra.

Num dia, nem me lembro qual, durante a tarde, tive que ir despachar com um juiz no foro central e depois fui até o escritório de um colega, buscar alguns documentos para terminar um parecer conjunto que finalizaria um acordo entre clientes em comum. Quando já estava dentro do meu carro, dando a partida, vi, não muito longe, uma figura bem conhecida caminhando calmamente na calçada, indo na direção de um shopping próximo. Era o Celão, eu não tinha dúvidas, afinal, ele era um baita negão de quase dois metros de altura, com cabeço raspado, barba bem cheia e forte igual um touro. Ele estava vestido com um jeans azul e uma camiseta branca, bem básicas e seu inseparável coturno.

Naquele horário, ele deveria estar no curso. Então, imaginei que devia estar indo encontrar algum colega ou um rabo de saia. Eu estava certo, porque rapidamente vi uma loirinha de corpo escultural sair de dentro de uma loja e correr para grudar apaixonadamente em seu braço. Aquela bunda e curvas eu conhecia bem, era a Sophie.

Desliguei o meu carro e decidi segui-los a pé, mantendo uma certa distância. Logo, entraram no shopping. A forma como agiam me deixou extremamente incomodado. Claramente havia mais do que amizade entre eles, era quase uma intimidade que não deveria existir entre tio e sobrinha, afinal, ambos eram casados e com pares diferentes. Até um selinho trocaram e eu, num ímpeto, saquei o meu celular, mas não consegui registrar esse flagra. Entretanto, discretamente passei a tirar fotos e fazer vídeos curtos deles, andando pelos corredores, parando em frente a vitrines, até dentro de uma loja de moda íntima, com ela colocando alguns sutiãs por cima dos seus seios enquanto ele opinava.

Quando eu já imaginava desmascará-los em público, fazendo o papel do corno injustiçado, recebi uma ligação do meu patrão, perguntando o porquê do meu atraso. Contei onde estava e o que estava fazendo, ele entendeu e me deu um único conselho:

- Traga provas! Não faça justiça com as próprias mãos porque se você fizer, perderá a razão. Desmascará-los em público poderá ainda te dar dor de cabeça. Traga apenas as provas e deixa que eu cuido do resto.

Desligamos e quando voltei a minha atenção para os dois, eles haviam sumido. Andei por alguns corredores, mas nem sinal deles. Então tive uma ideia boba, mas potencialmente funcional: liguei para a Sophie. Ela ainda demorou um pouco para me atender:

- Oi, amor. Que surpresa! - Ela me disse.

- Qual a programação para hoje, Sofi? - Perguntei.

- Sabe que eu não pensei em nada. Tem alguma sugestão?

- Não. Eu até pensei em… - Calei-me por um instante, ouvindo sons de vozes e falei: - Ué! Você não está em casa?

- Estou sim, por quê?

- Estou ouvindo barulhos, vozes…

- Ah, é a televisão! Eu estou assistindo um filme.

- Sei… Bom, então tá! Vou trabalhar e nos vemos mais tarde.

- Tudo bem. Ah! Amor, vou para a academia daqui a pouco e devo voltar bem tarde, tá bom? Vou participar de uma maratona com alguns novatos e talvez consiga uns novos aluninhos para dar um “up” em nosso orçamento.

- Ótimo, amor. Espero que dê tudo certo.

Enfim, ela cometeu uma falha, pois eu conhecia todos na sua academia, já que treinava lá também. Liguei para o meu chefe e expliquei a minha ideia para ele, sendo dispensado de retornar ao escritório. Fui para casa e me troquei, indo para a academia. Ali fiquei de tocaia, esperando a sua chegada e, como eu esperava, ela não apareceu. Cheguei a perguntar sobre o tal dia dos novatos e a atendente disse que seria no dia seguinte. “Eureka”, sorri para mim mesmo.

Voltei para casa quase às 20:00 e somente as 21:00, Sophie apareceu, com sua roupa de treinamento e uma baita cara de cansada, certamente de uma “maratona”, mas não na academia e sim em algum motel fuleiro. Eu não precisava de mais nada, já tinha todas as provas. Decidi que o meu martírio acabaria ali. Levantei-me do sofá para confrontá-la:

- Ora, que moça mais prendada. - Falei sarcasticamente e depois perguntei, sorrindo: - Estava até agora na academia, amor?

- Nã-não. - Falou com uma voz meio trêmula.

- Ué!? Mas você não tinha um treinamento para novatos e não sei o quê?

- Eu me confundi. Eu… não estava muito bem hoje e… - Suspirou profundamente e me olhou entristecida: - Bem, não tenho porque esconder isso de você. Acabo de vir do hospital, amor. Eu passei mal, vomitei na minha outra roupa, enfim, foi um horror. Fui levada para lá e… - Suspirou novamente, desviando o olhar por um segundo, mas voltando a me encarar rapidamente: - Eu estou grávida, amor. Nós vamos ser pais.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 72 estrelas.
Incentive Mark da Nanda a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 273Seguidores: 634Seguindo: 24Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

Foto de perfil genérica

Kkkkkk esse cara é muito trouxa kkkkkkk n existe ninguém trouxa assim não kkkkk só falta a mulher esfregar na cara a traição,é um conto pra ler e não levar a serio, pq se vc for pegar pra ver, vc passa raiva kkkkkk eu leio e me divirto com os comentários kkkk

0 0
Foto de perfil de Hugostoso

O Mark é foda, que conto, fez algo INIMAGINÁVEL, fez o Leonzinho concordar com o velhaco! Kkkkkkkkkkk

É de cair o cú da bunda! Kkkkk

Quem um dia imaginaria isso?! Kkkkkkkkkkk

Bom, eu mandaria uma mensagem para a mulher do Celão com a seguinte frase: "AVISA O CELÃO QUE O FILHO DELE COM A SOPHIE NASCEU, ELE PRECISA VIR PRA CÁ REGISTRAR A CRIANÇA, QUE ALIÁS, É A CARA DELE"!, e deixa o pau torar!

Abraços meu irmão!

Vc é PHÓDA!

0 0
Foto de perfil genérica

Eu concordo com você amigo,o negrão tem que vir registrar o filho bastardinho dele kkkkk se isso não acontecer vai ficar sem graça esse conto fica a dica Dr Mark

0 0
Foto de perfil de Almafer

Cada vez emocionante nota mil parabéns amigo 👦

0 0
Foto de perfil de rbsm

Muito bom uma baita manipulação

Vamos ao finalmente

0 0
Foto de perfil de Himerus

Sei não, acho que o filho é do marido... Minha avó dizia que se a mulher grávida tem desejo por manga e não come o bebê nasce com cara de manga...

3 0
Foto de perfil de rbsm

Interessante a tua avó mas acho que não é bem assim

Minha mãe cominho tinha vontade de presunto cru eu gosto muito mas não tenho cara , meu irmão foi panetone e adorava panetone mas não tinha cara de panetone

0 0
Foto de perfil de Mark da Nanda

🤣🤣🤣🤣

FDP!

👏👏

0 0
Foto de perfil de Himerus

Você viu que o queijo minas agora é patrimônio imaterial da humanidade? Falta o pão de queijo!

1 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Hahaha só falta agora a esposa vai fazer uma cocada branca e acaba fazendo uma cocada queimada bem escurinha! Hahaha foi ó engando na hora de passar do ponto. Pão de queijo é patrimônio imaterial da mineiridade, qué isso sô... assim também é abuso da humanidade se apossar do patromônio mineiro de forma imperialista. Nós num deixa.

0 0
Foto de perfil de Himerus

Meus antepassados sabiam das coisas, no Judaísmo a descendência é determinada pela mãe ou por conversão. Não se discute quem é a mãe da criança, já o pai, antes do desenvolvimento do DNA, sempre foi uma incógnita.

0 0
Foto de perfil genérica

O Capitulo 04 vai se resumir no seguinte:O Marido vai continuar com a esposa por conta do filho, acreditando que o filho poderá ser dele.

Porém ele vai ficar dia a pós dia se corroendo de medo, raiva, dúvidas e tristeza, imaginando que a esposa o trai e que o filho pode não ser dele.

Já sabemos que o filho é do Celao, vamos descobrir qual será o desfecho no capítulo 05, e o que vai ser delA.

Será que o Marido se divorcia? E ela vai fazer o que com o filho do Tio diante da família? E o Celao ? Vai segurar a bronca e assumir ou vai sumir ?

0 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Cada um conta a história como gosta e deseja. Mesmo sendo muito bem escrita, esse marido é muito besta para ser advogado. Francamente. Se ele ainda gostasse de ser corno, dava para aceitar. Mas, como ainda faltam partes, vou ficar na minha. Esperar o desfecho. Sabe-se lá o que uma mente fantasiosa como a sua é capaz de criar numa história de ficção? Mas, convenhamos, somente em novela que um cara passa por isso e descobre apenas quando o bacuri pretinho nasce. Fiquei até injuriado. Mark, você escreve muito bem, não esperdice seu talento com histórias de tão fraca estrutura. Na minha opinião, você pode muito mais. Depõe contra a sua envergadura de contista. Sinceridade nesta caso é honestidade. Leva estrelas pela qualidade do texto, pelo respeito que tenho ao trabalho de escritor, e pela trama tão surrealista. Sorry.

0 0
Foto de perfil genérica

Leon!!! Vc sumiu! Espero que esteja bem!!

Foi o que eu falei, eu acho esse tema muito batido, quase um clichê!!

Mas o cara ficou fora de casa por uns dias, falou com um outro advogado, contratou um detetive.

Ele se mostrou incomodado desde sempre...só não conseguiu provas.

Agora uma polêmica, já que veio abrilhantar os comentários com sua presença...mais uma vez uma mulher dissimulada usa como justificativa para trair e humilhar o marido em sua própria casa, o fato dele ter falado sobre iniciar um relacionamento mais liberal.

Isso que me pega neste conto!! Fora toda a cara de pau e dissimulação dos dois com o cara.

Sendo o autor o Mark, que adora humilhar deus personagens homens e maridos, não sei não se no final o cara não assume a mulher.

Eu sempre espero reviravoltas, pq eu acho a traição uma coisa tão abominável que mesmo num site de conto erótico, mesmo se for nos 47 do segundo tempo, algum tipo de consequência tem que ter!!!

1 0
Foto de perfil genérica

Se eles queriam usar isso como justificativa pq não incluíram o cara???

É um egoísmo sem tamanho...kkk

0 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Já lhe ocorreu que ele não ia aceitar? Pelas reações do personagem, ele não ia aceitar. Então, não pensaram em incluir. Foi o que me passou.

0 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Manfi82. Eu acho que o Mark tem tudo para dar um revirada na história. Mas não me preocupo com a traição, com tanto ódio como você, pois eu sei que a grande maioria dos brasileiros tem a prática da traição como uma coisa corriqueira e usual. Só não gostam quando é com eles. Sei que tem gente fiel, existem os que respeitam os compromissos assumidos de fidelidade. Mas são uma minoria. Eu não acho que tenha que haver vingança para o traidor. Na verdade, basta ser identificada a traição, já está feita a vingança. A verdade e a indiferença são as piores penas para os traidores. Mas, tem muita gente que perdoa e releva. Não me importo que alguém perdoe uma traição, eu aceito que aquela é a história daquele caso. E pronto.

0 0
Foto de perfil genérica

Mas Leon, não estou te criticando, mas vc escreveu 2 contos praticamente idênticos à este, quase a mesmo enredo... "Maraísa é Geni" e "Minha Esposa é Seu Primo do Interior". Praticamente a mesma coisa, os caras dentro da casa do casal se adorando da mulher com a maior intimidade e o marido sendo taxado de neurótico, mas no fim das contas estavam comendo a mulher... enfim, quem leu esses contos, como eu li... agora vc está taxando o personagem do Mark de "besta". Kkkkkk. Só vc mesmo...

2 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Eu vou esclarecer. No caso das minhas histórias, eu fui revelando as situações que vão evoluindo, e o marido se recusando a admitir. Eles no fundo se excitavam com aquilo e só ficaram putos quando sentiram que a esposa estava agindo sem sinceridade, e fui contando a cada parte como ele descobriu. Os maridos se recusavam a confrontar com medo do conflito se agravar. No caso desta história do Mark, ele começa descobrindo um bebê preto, no parto da esposa, como se fosse uma puta surpresa. Acontece que da segunda parte em diante, a gente fica sabendo que ele estava sabendo que a esposa e o tio estavam cheios de intimidades, muito antes dela engravidar, e mesmo assim, com todas as evidências que teve, esperou 9 meses, e achou que fosse o pai. Aí, cai o mundo na cabeço do cara! Qual é? Só um grande bocó entra nessa desse jeito. Foi isso que eu disse. E repito, ele foi muito besta, isso foi. Até agora, só posso dizer isso.

0 0
Foto de perfil genérica

Sem crise, já até respondi no comentário abaixo do Mister.

0 0
Foto de perfil genérica

É... realmente é uma situação complicada, pais e familiares totalmente brancos e nasce um negro... 😂 difícil até de se colocar no lugar do pai😂 é a esposa ainda diz que gostaria que o marido estivesse curtindo o momento. E meio "Alice no país das maravilhas "

0 0
Foto de perfil de Himerus

Intimidade? Imagina!!! Super normal um tio dar um "consolo preto" para sobrinha casada e comentar que é do tamanho do dele... Pior, ela deu o nome do tio para o brinquedo... Na boa, ser corno é pouco para tamanha estupidez. Bom, tem todo tipo de otário, alguns entregam parte do salário para clérigos, outros compram o Viaduto do Chá e tem nosso protagonista...

0 0
Foto de perfil genérica

Poh e o cara ainda tem dúvidas de quem é o filho?? Kkk

Eu fico surpreso do cara acreditar que o filho poderia ser dele!! Kkk mas o tio ficou Qt tempo morando com eles??

Ótimo conto novamente!! Bem simples e direto. Tô ansioso para ver como o Mark vai deixar agente na espectativa do último conto.

Pq tudo parece já bem resolvido.

A não ser que ela teve outro além do Celao!!! Será?

0 0
Foto de perfil de MisterAnderson

Não duvido que tenha alguma reviravolta. Mark sempre surpreende. Vai que tem um parente distante do lado dela que é mais mulatinho? Apesar de todos os indícios, tudo pode ter explicação, até porque o marido parece que continuou durante a gravidez e estava ansioso por ser pai.

Me lembrei de um conto muito similar, em que o primo vai pra casa do casal, que está em crise. Nesse caso o primo era parente do marido e eram melhores amigos na adolescência.

Ele percebe que o casal não tá bem e tenta apimentar as coisas se ensinando pra esposa e deixando claro pro marido que ele está tomando posse, da mesma forma que outro poderia estar. Que era pra ele tomar iniciativa e fazer algo.

Só que o cara não faz nada. Pena que essa história não foi concluída.

1 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Parece que o conto que você cita é de minha autoria. Eu interrompi a publicação do conto, para fazer um trabalho, (na verdade, tive dois roteiros para fazer) e nunca mais tive tempo de terminar a história. Pretendo ainda fazê-lo. Chama-se Maraísa e Geni. Ajuda ou traição? - Aguente, eu ainda vou terminar.

0 0
Foto de perfil de MisterAnderson

Isso mesmo. Eu estava tentando lembrar o nome, mas já tem tempo... Irei aguardar.

1 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Agradeço. E peço desculpas, mas este ano foi o ano em que mais trabalhei em roteiros, desde a pandemia. O mercado está aquecido novamente.

0 0
Foto de perfil genérica

Esse conto é do Leon sim Mister. É quase a mesma coisa deste. "Maraisa é Geni". O Primo era dele sim.

1 0
Foto de perfil genérica

O Leon meio que gosta desse tipo de conto. Também tem que dele que o enredo é mais ou menos pro mesmo lado... "Minha esposa é seu Primo do interior". O mesmo joguinho, marido com ciúmes do primo. Ela usando roupas insinuantes. Ela dizendo que o cara é primo e tem intimidade. Em ambos os contos, que mencionei os "parentes" são comedores inigualáveis. Enfim, até agora parece que os 3 contos, os 2 do Leon e esse, são bastante similares...

0 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Vou responder ao Manfi82, ao Alexandre33 de uma única vez. Os dois contos meus, citados, com enredos semelhantes a este, se vocês verificarem, eu escrevi baseado em duas histórias pré-existentes, ou seja, o enredo já estava traçado desde antes. Não ficcionei, apenas segui o que estava proposto. Eu dei uma incrementada nos dois. No primo do Interior, eu juntei a história inicial da autora Geralda, com uma outra de um leitor que me havia enviado, e disso saiu aquela trama, que depois, tive que parar pois a esposa do primo, estava sendo perseguida por inimigos políticos mafiosos, e ela era do ministério público, então, eu tive que dar um fim provisório na saga. A pedido do casal de leitores que contou a história. A segunda história, da Maraísa e do primo Geni, eu comecei explicando que era um conto que me foi enviado por um leitor. Não costumo dizer qual leitor me mandou a história, mas sempre guardo o e-mail de quem manda e a versão original da história e cito de onde veio para não me acusarem de chupa-cabras. O Mark, como é um apaixonado pelo tema, "o corno enganado ou cúmplice", vivendo o drama de ver a esposa com vontade de dar para outro ou já dando, e ficando com tesão com isso, assim como eu que gosto dessa tensão, (vide as histórias do Mark) pega essas inspirações, e desenvolve as histórias na versão que ele gostaria de contar. É criação dele, e a forma dele se divertir, retratando tais situações, e fazendo o leitor sofrer junto com o corno, na dualidade de querer ser corno e ter ciúme. Tudo bem, divirtam-se todos, o que é importante é que sempre haverá um de nós, com tempo e tesão para criar essas histórias. E mesmo sendo muito semelhantes, também tem muita coisa distinta em cada história. Eu me divirto de ler, e mais ainda com a reação dos leitores. Muitas vezes até provoco um bom debate, para tirar a turma do conforto. Acho que esclareci. Bola pra frente. Quero ver explicar o bacuri negrinho e filho de brancos.

0 0
Foto de perfil genérica

Sem problema para mim. Isso tudonque vc disse agora, vc mesmo já disse respondendo à comentários nos seus contos. Sendo versões de outros contos ou mesmo baseando-se em histórias reais, é fato que vc escreveu e colocou "sua" visão. Lembro bem que houveram discordâncias de alguns leitores, inclusive do Mark. Neste caso, estou curioso pra ver qual a visão do Mark nesse tipo de situação... A história do primo li até onde vc escreveu e fiquei curioso pra ver onde dava, mas como vc explicou, deu BO e não vai continuar. O da Maraísa, parei de ler em determinado ponto, porque não me agradou. Não pela qualidade e capacidade do "escritor", mas porque não estava me divertindo com a trama, portanto parei de ler ao invés de criticar... Mas ao meu ver, até agora, a essência dos 3 contos é a mesma...

1 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Sim, a essência é a mesma. Aliás, 99% dos contos de corno são sempre baseados nesse tripé. O conto do Primo, eu vou continuar sim. Só me falta tempo. O B.O. foi superado. Já tem até gente condenada. O da Maraísa e do Geni, não sei onde você parou, mas eu acredito que vai surpreender você no final. Quando eu continuar, aviso.

0 0
Foto de perfil de Will Hammer.

Fiquei na expectativa que você descrevesse as cenas de sexo entre os dois. Ela está traindo, fato. Agora eu quero é ver o negão comendo-a kkk. Excelente história.

1 0
Foto de perfil de Leon-Medrado

Ele não pode descrever, pois quem conta a história não viu acontecer. Isso é coerência narrativa. A descrição da cena só pode ser feita pela esposa ou pelo tio, se foram de fato eles que traíram. Até agora só temos suposições, e um bebê preto de pais brancos. Mas também achei que faltou um pouco mais de sexo. Podia ter sim. Concordo.

0 0
Foto de perfil de Will Hammer.

Sim, Leon. O texto tem a coerência narrativa, mas eu queria a descrição mesmo assim kkk. Adoro contos com essa temática. Você é um dos melhores autores nesse tipo de história.

1 0
Foto de perfil genérica

Porra ai já é demais. Além de forno ainda é azarado ??????? Primeiro camisinha furada e agora cContrata detetive por um tempo que não encontra nada. Depois ele encontra e não consegue provas. Agora a mulher tá grávida e ele vai ficar com a dúvida por 9 meses !!!!!!! Tá foda ……. Ou melhor ….. foi foda

2 0