Bom, como relatei no conto anterior, (03 - Crossdresser - perdendo virgindade), minha relação com Dione naquela tarde de quinta-feira tinha ganhado outra proporção de intimidade, mas fiquei preocupado com a reação de Dione e de como ele saiu de casa.
Senti no meu íntimo que a forma como me entreguei, sendo muito feminino nos jeitos, tenham assustado ele, pois embora fossemos amigos até aqueles primeiros momentos de realizações de desejos que foram de ordem sexual, não implicaram em outros afetos ou toques de intimidades afetivas como carinhos e afagos.
Enquanto eu cavalgava o Dione me veio a cabeça a possibilidade de beija-lo, o que também pra mim seria a quebra de um outro tabu no meu processo de descobrir a minha sexualidade feminina.
No dia seguinte, de manhã, logo que abri o portão, me deparei com o pai de Dione que havia acabado de sair da garagem. Logo que ele me viu me ofereceu carona pra escola. Hesitei um pouco, em razão de sua abordagem no dia anterior, mas acabei aceitando.
Fomos em silêncio na maior parte do percurso e quando chegamos perto da escola ele parou um pouco antes do local do dia anterior e estacionou o carro e desligou o motor. Fiquei sem entender, mas em seguida gelei.
Seu Mauro colocou a mão direita na minha perna direita, juntando minhas pernas uma na outra e de forma sutil isso me proibia de sair do veículo. Naturalmente que me assustei, mas gelei quando ele, olhando nos meus olhos disse: "Eu sei de tudo, meu filho me contou."
Fiquei mudo.
Ele meio que percebeu que me assustou com aquela fala e em seguida emendou: "Não precisa ficar com medo Juan, vai ficar entre nós, eu você e meu filho."
Ele abriu a porta e então eu saí, mas aquilo me desestabilizou a manhã inteira, de maneira que eu não pude me concentrar nas aulas.
Fui até a diretoria, na hora do intervalo, e pedi pra sair, pois não estava me sentindo bem. O diretor conversou comigo e me liberou pra eu ir pra casa.
Voltei tenso e eram pouco mais das 9:00hs.
Para minha surpresa quem eu vejo em frente a sua casa, meu vizinho Dione. Fiquei um pouco confuso ao vê-lo, mas me veio a ideia de falar com ele, mas não ali na rua. Me aproximei dele, perguntei se ele estava ocupado e ele respondeu que não. Percebi que ele um pouco envergonhado.
Entrei pelo portão da minha casa e entrando pela porta da sala perguntei a ele se não corria o risco de sua mãe lhe chamar por algum motivo e ele disse que não, pois ela havia saído com seu pai e eu emendei: "Que bom, pois é sobre seu pai que eu quero falar..."
Dentro da minha casa fui direto com ele: "Dione, você contou sobre nós para seu pai?"
Dione ficou desconcertado e concordou com a cabeça.
Quando vinha do caminho da escola até em casa pensei em mil coisas pra falar pra ele, considerando as informações a partir da abordagem de seu Mauro, mas naquele momento, vendo o Dione ali na minha frente, meu amigo, nervoso e todo sem jeito, acabei amolecendo. Segurei a sua mão e ele retribuiu o toque.
Como já relatei anteriormente, embora fosse mais velho que eu, Dione ele um pouco lento nas coisas, tanto o é que abandonou a escola e passava parte do tempo fazendo atividades em casa e ajudando seu pai em atividades de restauros e pinturas das casinhas que seu Mauro tinha de aluguel. Naquela semana Dione não foi trabalhar com seu pai, mas frequentemente ia.
Vendo-o ali na minha frente abandonei qualquer sentimento de revolta com a sua "traição" e preferi acalenta-lo e a única coisa que me veio foi: "E agora, como faremos?" Mas formulei a pergunta meio que pra mim mesmo. Entendi naquele momento que era eu quem definiria os rumos daquela situação.
Falei para o Dione que não precisava ficar nervoso e continuei segurando sua mão. Aquilo meio que foi me excitando.
Com uma das mãos entrelacei meus dedos nos dele, que retribuiu apertando minha mão, e coloquei a outra mão sobre a colcha da perna esquerda dele. Não me contive e levei a minha mão até a sua virilha. Eu já estava excitado e percebi que ele também. Nosso nervosismo inicial de medo se configurou num nervosismo de desejo.
Antes de avançar um pouco mais, me afastei um pouco de Dione e falei: "Bom, não sei como vai ser com seu pai, mas agora eu quero você por inteira!" Falei assim, configurando no feminino.
Não sei se ele entendeu exatamente o que eu falei, mas em seguida me levantei, sem soltar a sua mão, e o guiei para o quarto da minha mãe. Indiquei que ele se sentasse numa poltrona no canto direito do quarto, que era bem maior que o meu, e tirei a colcha que estava sobre a cama, deixando só o lençol e os travesseiros. Pedi para que ele me aguardasse e fui até o meu quarto.
Estava tanto decidida a ser a menina dele. Queria fazer do que havia iniciado no dia anterior em algo mais profundo, mas antes de ir para o meu quarto voltei, abaixei sobre o Dione, apoiando minhas mãos nos braços da poltrona, e disse olhando nos olhos dele e disse afirmativamente e sem deixar que ele tivesse dúvidas: "Dione, agora você será o meu homem!"
Já no meu quarto escolho meu melhor conjunto de sutiã e calcinha, coloquei uma camisola preta curtinha e com alguns babados de acabamento. Me achei linda me vendo no espelho do meu banheiro e ali me maquiei, conforme minha tia Lia havia me ensinado.
Escovei os meus cabelos, lembrando da minha avó, dando ao meu visual mais feminilidade ainda. Quando voltei e me vi no espelho do meu quarto me aprovei como mulher.
Indo em direção ao quarto da minha mão me detive por um instante no corredor, respirei fundo e na minha cabeça fiz um desenho do que iria fazer e enfim entrei no quarto para me entregar ao meu homem.
Quando parei na porta, toda produzida, percebi que Dione inclinou seu corpo para frente com surpresa e disse meio confuso: "Juan???"
Adorei a sua reação.
Caminhei delicadamente até ele ainda sentado na poltrona e ele apoiou suas constas no encosto. Apoiei minhas mãos novamente nos braços da poltrona, tal qual havia feito antes, e olhando nos olhos dele perguntei: "Você já beijou uma garota antes Dione?". Ele respondeu que não e eu disse a ele: "Então feche os olhos meu homem..."
Nosso beijo se iniciou, como todo primeiro beijo, como uma descoberta que vai se aflorando e ganhando contornos de intimidade na medida em que as bocas e as línguas vãos se encontrando.
Ficamos ali naquela posição por uns poucos minutos até sentirmos que nossas bocas não queiram desgrudar uma da outra.
Estávamos excitados. Pau pau mal cabia na calcinha e o pau do Dione já fugia na beira dos shorts.
Eu não queria parar de beija-lo mas me veio uma vontade louca de chupa-lo. Eu já sabia o gosto e queria mais daquilo.
Então abaixei e me ajoelhei na sua frente, puxei seu shorts e vislumbrei seu pau duro de tesão na minha frente.
Estava tão excitada que sem pensar muito fui logo o beijando, lambendo e o colocando dentro da minha boca.
Inicialmente o chupava com paixão, como se ele me pertencesse e precisasse dele e ele de mim. Lambendo seu corpo e deixando-o encostar em meu rosto com minha própria saliva. Dione gemia e isso me excitava ainda mais.
Ficamos assim por um tempo mas inclinei meu corpo e meu rosto na proximidade do seu e lhe pedi imperativamente: "Me beija Dione!"
E ele me beijou e senti que ele estava nas minhas mãos.
Senti que esse segundo momento de beijo foi menos estranho pois nossas bocas já se conheciam e nossas línguas se procuravam e se encontravam mais facilmente. Não era perfeito ainda, mas era paixão e desejo.
Derreti quando Dione segurou meu rosto com uma das mãos.
Parei o beijo e voltei a chupa-lo, mas dessa vez sem a fúria inicial. Passei a curtir mais o momento e a sentir melhor a sensação da lingerie e da seda da camisola no meu corpo. Ia o chupando, contorcendo e esfregando meu corpo nas pernas de Dione. Sentia-me mais e mais sua garota e queria mais e mais descobrir o meu eu feminino naquele momento de intimidade.
Puxei os dois braços de Dione na direção da minha bunda e coloquei uma das mãos dele para acariciar meu buraquinho. Não precisei pedir muito e ele logo entendeu o que eu queria e sem demora enfiou a ponta do dedo médio da mão direita no meu cuzinho. Eu gemi com o toque e salivei com seu pau dentro da minha boca. O tesão era tamanho que pela primeira vez consegui engolir o pau de Dione inteiro a ponto de me engasgar, e comecei a pressionar minha bunda em seu dedo. Mas aquilo não era suficiente.
Levantei e pedi para que Dione fizesse o mesmo e quando ele estava na minha frente pedi para que ele tirasse a camiseta. Abracei seu corpo nu, sentindo seu pau melado roçar na minha barriga e encostei minha cabeça em seu peito. Ele ficou meio sem jeito, mas senti que era mais por não saber o que fazer de fato.
Pedi a ele que se deitasse na cama e ele foi logo se deitando.
tirei a minha calcinha, me posicionei sobre ele, mas dessa vez ficamos de frente um para o outro, passei vaselina no meu buraquinho e quando fui sentando fiquei maravilhada pois não senti a dor do dia anterior. Não foi uma penetração fácil, mas seu pau foi entrando e deslizando para dentro de mim com mais facilidade, dissipando toda ideia de dor e desconforto. Na primeira entrou a cabeça, numa segunda vez entrou parte do corpo do pênis e na terceira senti que poderia descer sem medo e assim o fiz. Fui sentindo seu pau entrar centímetro por centímetro e gradativamente até o seu limite e quando chegou nesse limite parei e dei uma leve rebolada para senti-lo todo dentro de mim. Soltei uma respiração abafada de tesão e comecei a cavalgar seu pau não o tirando tanto de dentro de mim. Estava com tanto tesão que queria senti-lo no limite dentro de mim. Teve um momento em que cariciei as suas bolas para que tocasse a parte da minha bunda em que não era penetrada pelo seu pau. Dione estava ofegante e então pedi a ele que segurasse minhas cintura e assim, diferente do dia anterior em que eu estava de costas pra ele, começou a me pressionar contra seu pau com força. Senti o tesão de Dione ir aumentando e isso foi acontecendo junto com o meu também e então eu também fui acelerando minha cavalgada em seu pau. Em pouco tempo senti seu pau pulsando diferente dentro de mim e logo me senti preenchido pela sua porra quente. Nesse momento comecei a me masturbar e logo gozei sobre sua barriga, sem deixar que seu pau saísse de dentro de mim.
Relaxei com meu gozo e inclinei meu corpo sobre seu corpo e nos beijamos um beijo carinhoso de cumplicidade.
Quando seu pau saiu do meu cuzinho senti o ar frio preencher os espaços vazios e tive toda aquela sensação do leite do meu homem escorrendo de dentro para fora. Fiquei quietinha pois estava curtindo cada uma daquelas sensações.
Ficamos assim, abraçados e deitados por um tempo e acabamos cochilando. Despertei assustada, mas me lembrei que ainda era cedo.
Por volta das 12:00 Dione, depois de se limpar, foi para sua casa pois logo seus pais iriam chegar e eu mesma achei prudente que ele fosse, embora minha vontade era a de que ele ficasse e tomássemos um banho juntos. Mas combinamos que ele voltaria mais tarde para podermos "brincar" como amigos que éramos.
Tomei meu banho pensando que não falamos nada especificamente sobre seu pai e como deveríamos proceder, mas de fato eu mesma não sabia o que falar para ele e nem estava sabendo ou pensando muito no que poderia vir a acontecer.
Sei que naquela manhã havia me entregado por inteira para o Dione que naquele dia se transformou no meu homem.
(CONTINUA...)