Amor em Família - Volume: Prólogo - Capítulo 5: O Restaurante

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1125 palavras
Data: 28/12/2024 18:57:31
Última revisão: 30/12/2024 17:58:01

Capítulo 5: O Restaurante

O dia passou como um borrão. Talvez fosse o peso de tantas emoções acumuladas desde a manhã ou a expectativa incômoda pelo jantar que eu mesmo orquestrei. Quando o uber nos deixou na porta do restaurante, senti um arrepio estranho percorrer a espinha. Não de frio, mas da tensão latente que parecia pairar entre nós três.

Minha mãe foi a primeira a descer. Seus saltos ecoaram na calçada, e o movimento fez o tecido da camisa de seda deslizar levemente, revelando o brilho suave sob a luz do poste. A peça branca abraçava seu corpo com elegância, enquanto a saia lápis azul-marinho destacava seus quadris e a linha perfeita das pernas que pareciam intermináveis. Eu sabia que ela não havia escolhido aquele visual casualmente. Não era para mim, claro. Era uma mensagem silenciosa para Alessandra, como uma rainha que entrava em campo de batalha com sua armadura impecável.

Manuela veio logo atrás, com passos firmes e impacientes. Seu macacão preto, de tecido leve e ajustado, parecia esculpido em seu corpo. O decote profundo revelava um pouco mais do que eu julgava confortável para a ocasião – embora soubesse que ela não ligava para isso. O tecido se agarrava à cintura e descia suavemente, destacando cada curva enquanto ela ajeitava os cabelos em um coque displicente. A escolha dela também era um recado, só que menos elegante e mais agressivo: "Podem olhar, mas pensem duas vezes antes de mexer."

Quando entramos no restaurante, a iluminação baixa e as velas nas mesas criavam um ambiente que deveria ser acolhedor, mas parecia conspirar para acentuar o clima de tensão. Fomos os primeiros a chegar, como eu previra. Minha mãe escolheu uma mesa próxima à parede, estratégica o suficiente para observar a entrada sem ser imediatamente vista.

– Eu ainda acho isso uma péssima ideia – murmurou Manuela, cruzando os braços e se jogando na cadeira ao meu lado.

– Você já deixou isso bem claro, Manu – retruquei, tentando soar paciente.

– E vou continuar deixando. Aquele infeliz não merece estar aqui.

– Calma, filha – interveio minha mãe, ajustando o guardanapo sobre o colo. – Não transforme isso em algo pior do que já é.

– Pior? Mãe, você ouviu o que acabou de dizer? Isso já é ruim.

Deixei o olhar vagar pelo restaurante enquanto elas trocavam palavras contidas. Meu olhar voltou para a mesa, e por um momento fiquei preso na ironia da situação. Ambas estavam tão impecáveis, tão deslumbrantes, e ali estavam, brigando sobre o homem que, de alguma forma, conseguia desestabilizar qualquer ambiente apenas com sua sombra.

– Vocês duas, por favor – pedi, tentando evitar que aquilo saísse do controle antes mesmo de a noite começar.

Manuela bufou, mas calou-se, passando os olhos pelo menu como se fosse uma questão de vida ou morte escolher o prato certo.

– Você sabe por que estamos vestidas assim, não é? – sussurrou ela, inclinando-se levemente na minha direção.

Fingi não entender, mas o sorriso cínico no canto da boca dela dizia tudo. Claro que sabia. Nenhuma das duas estava vestida para mim. Nem mesmo para o jantar. Minha mãe havia escolhido sua elegância calculada, e Manuela, sua provocação estratégica, para rivalizar com Alessandra e Alice. Não era só um encontro de família; era um campo de batalha silencioso, e elas estavam armadas até os dentes.

– Vocês estão lindas – disse, tentando quebrar o clima.

Manuela revirou os olhos, mas minha mãe sorriu, aquele sorriso que misturava orgulho e melancolia.

– Isso não tem nada a ver com beleza, Miguel – respondeu minha mãe. – É sobre dignidade.

– Dignidade, é? – Manuela não conseguiu segurar o riso. – É sobre não deixar aquela mulher pensar que pode nos superar.

– Chega, Manu – disse minha mãe, sua voz baixa, mas firme.

Manuela suspirou, mas não parecia pronta para ceder.

– Olha, só estou dizendo: se Alessandra ou Alice resolverem abrir a boca para me provocar, eu não vou ficar calada.

– Você vai – respondeu minha mãe, mais como uma ordem do que um pedido.

– Não vou.

– Vai, sim.

– Não vou.

– Manu, por favor – interrompi antes que aquilo se transformasse em uma discussão maior.

Ela olhou para mim, os olhos brilhando de frustração.

– Só porque você é o aniversariante não significa que pode me controlar, Miguel.

– Não estou tentando controlar você – menti. – Só quero que a noite não vire um desastre.

– Boa sorte com isso – murmurou, voltando ao menu com uma expressão que dizia que ela estava apenas começando.

Minha mãe colocou a mão sobre a minha e sorriu, mas havia algo em seus olhos que parecia mais cansaço do que conforto.

– Vai dar tudo certo – disse ela, mas não soava convincente nem para si mesma.

O garçom apareceu com uma garrafa de vinho, e enquanto ele servia as taças, olhei para a entrada do restaurante. O relógio marcava 19h58. Pedro, Alessandra e Alice estavam atrasados, mas eu sabia que era de propósito. Eles não chegariam como convidados, mas como protagonistas.

E eu não fazia ideia de como aquilo iria terminar.

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