Poucas coisas me são mais nada-a-ver do que amigo oculto. Mas, numa pousada perdida no meio do mato, em que eu não conhecia qualquer das almas viventes, essa brincadeira sem graça me apareceu como única possibilidade de entrosamento, no último dia do ano. Topei. Na hora fatídica da revelação, superadas aquelas bobagens e clichês cansativos, a interação funcionou. Nem me lembro quem tirei ou o presente que dei, mas lembro perfeitamene o que ganhei de Olavo, um bonito rapaz que prestava um serviço terceirizado de massoterapia. O presente não foi outro senão um “vale-massagem”. Fiquei feliz: adoro isso. De ocultos, fizemo-nos amigos declarados, e foi uma passagem de ano tranquila.
Na manhã seguinte, lá estava eu, no horário posto, banho tomado, corpo fresco, pronto para receber meu presente. Fui acolhido com boa carga de gentileza por Olavo, que me apresentou Alberto, seu parceiro de trabalho. Não tão charmoso quanto Olavo, mas também um rapaz belo – apessoado, como diziam os antigos. Os dois metidos em jalecos impecavelmente brancos. Introduziram-me à saleta vizinha, pedindo que eu me despisse e aguardasse um instante; era um ambiente agradável, perfumado sem exagero, decorado com imagens que remetiam a tranquilidade, uma discreta e suave música ambiente, provavelmente indiana, uma luz verde dominando o ambiente e uma maca um pouco mais larga que as convencionais.
Entraram em seguida, falavam amenidades, enquanto retiravam as respectivas batas, exibindo corpos jovens, depilados, rolas em tamanho médio, descansando. Eu estava deitado de bruços, sentindo todo o prazer de estar sem roupa. Primeiro passearam as mãos sobre meu corpo, a milímetros da pele, o que era bastante para me arrepiar, principalmente ao passarem pelas minhas nádegas e coxas. Em seguida, pediram para que eu me virasse, e junto com meu corpo foi uma rola já se pronunciando. Realizaram o mesmo processo, passeando as mãos sobre meu corpo, sem o tocar. Ao passarem sobre minha rola, esta já pulsava para o alto.
Então vieram os óleos e o efetivo toque das quatro mãos. Alberto ocupava-se da parte superior (cabeça, pescoço, ombros, peito e braços), enquanto Olavo massageava os pés, pernas, coxas, virilha, barriga e rola, envolvendo esta em suas mãsos macias e lubrificadas, provocando-me raios intensos de prazer.
Pediram-me para que novamente me pusesse de bruços, e cada um de um lado da maca, revezavam-se na singela compressão. Meus braços estendidos, minhas mãos sentiram a proximidade das rolas dos dois, e passei a acariciar experimental e discretamente, com os dedos, cada uma delas, que logo foram se erigindo. Nenhum dos dois apresentou resistência e fui me apoderando delas e as punhetava suavemente.
Era a senha para o nível de massagem desejada. Alberto, então, dirigiu-se à ponta da maca, posicionando-se diante do meu rosto, com o rígido pau a centímetros de minha boca. Sem mais delongas, catei-o e passei a sugá-lo e a chupá-lo, deliciando-me com seu gosto único. Enquanto isso, Olavo deslocou-se para a outra ponta da mesa de massagem, friccionando meus pés, subindo às coxas e bunda – e subindo também na maca, posicionando-se sobre meu corpo. Desceu e colou-se às minhas costas, fazendo leves movimentos com seu corpo sobre o meu. Senti várias vezes sua rola dura passando entre minhas nádegas; entreabri as pernas em nova senha de aquiescência, e ele deslizou o cacete para dentro de mim, com uma suavidade maravilhosa.
O quadro era o mais belo. Eu chupava a rola de Alberto, que me massageava os ombros e pescoço, enquanto Olavo me comia, em metódicas enfiadas, extraindo todo o prazer que minhas pregas me ofereciam. Minha rola, embaixo de mim, babava.
Então, como movimentos sincronizados, senti a rola de Alberto crescer na minha boca e o líquido temperado, prenúncio do primeiro jato de leite, salgar minha língua; senti a pica de Olavo crescer no meu rabo e pulsar; senti meu falo expandindo-se em raios de energia, sob mim. Alberto retirou a rola de minha boca, apontando-a para mim e me lavando o rosto com seus jatos de sêmen. Olavo retirou-se de dentro de mim, direcionando sua rola para minha bunda e inundando minhas nádegas com seus esguichos leitosos. Eu apenas fechei os olhos e senti a explosão de minha pica jorrando sob minha barriga.
Após breve instante de recuperação, Alberto pegou uma toalha úmida de um líquido perfumado e passou a escanear minha face, catando as poças de leite que sobre ela depositara; Olavo fez o mesmo na minha bunda, enxugando-a com carícias, o que reativava minha ereção embaixo de mim.
O que estava embaixo veio para cima, quando me virei mais uma vez sobre a maca, e tive a barriga e o pau igualmente enxugado com uma terceira toalha perfumada, intensificando minha ereção. Pensei que fariam algo para que eu gozasse novamente; não fizeram. Cobriram-me com um lençol espesso, dizendo-me que aproveitasse o suor que produziria, pois seria a expulsão dos maus fluídos do corpo. Quando eu julgasse pronto, eu me levantaria, e me dirigiria ao banheiro para a higiene final.
Depois de me enrolarem, cada um me deu um beijo demorado, de língua, apanharam suas batas e saíram se vestindo. Fiz como disseram, e em vinte minutos eu me reunia novamente a eles, na antessala, onde me ofereceram um delicado cálice de licor. Brindamos, bebemos e sorrimos. Meu corpo era só Nirvana.