Cheguei em casa disfarçando a tensão, temendo que Patty tivesse ficado cismada com minha demora e me bombardeasse de perguntas mas, ao contrário do que temia, a encontrei toda querida e me pedindo desculpas por ter me metido na roubada de ir ao supermercado na hora do rush. É que, como ela viaja muito a trabalho, sou eu que assumo a maior parte das tarefas de suprir e cuidar da casa, etc. Então quando Patty está em Fortaleza, ela procura me ajudar resolvendo essas paradas.
Desci do carro com os sacos de supermercado nas mãos e ela veio me ajudar, me deu beijinhos e pediu perdão fingindo que tava envergonhada e entregou a verdade: ela aproveitou a estadia em Fortaleza para ir ao salão e fazer “coisas de mulher”. Aproveitei a deixa para ser bem safado e perguntei se o xoxotinha tava bem depilada como eu gosto, ela riu meio envergonhada e disse que tava lisinha como eu acho bom de chupar. Demos um beijo apaixonado (óbvio que no caminho de casa chupei umas balas de menta e hortelã para neutralizar qualquer cheiro/gosto de rola na boca) e entramos em casa.
Tomei um belo banho, desci para jantar, só eu e ela, Dan tinha ido ao shopping com umas amigas. Tava gastando o carro novo... depois do jantar, voltamos para o quarto e namoramos um pouco até que decidi que tava na hora de fazer minha mulher gozar gostoso e eu sabia como. Abri suas pernas, tirei sua calcinha rendada (modéstia a parte, Patty tem bom gosto pra lingerie, usar umas peças delicadas e sensuais), e cai de boca na sua pepeka.
Usei de todos os meus talentos labiais e linguais, juntei os dedos e Patty ficou tão excitada que sua bucetinha logo começou a ficar úmida, mantive a língua e os dedos trabalhando e ela começou a ter pequenos tremores, gemendo cada vez mais alto e forte. Nesse momento, eu costumava subir em cima dela e meter rola, mas decidi agir de modo diferente. Mantive a boca colada no seu xibiu enquanto com os dedos manipulava sua buceta e mandei ver, inclusive lambi seu cuzinho longamente e meti dedo nele também. Voltei pra buceta e fiquei titilando seu grelo com a ponta da língua. Patty agarrou meus cabelos e prendeu minha cabeça em suas coxas, não demorou a gozar e foi um gozo contínuo, uma sequência de orgasmos onde ela gemia, arfava, agarrava meus cabelos e tremia até que largou seu corpo sobre a cama enquanto eu continuava lambendo e mordiscando seu grelo. Uma nova onda de gozo veio e Patty dessa vez gemeu mais alto, gritou, grunhiu umas palavras incompreensíveis e em meio a uma explosão de orgasmos, deu uma desmaiada. Subi em direção ao seus seios, chupei-os delicadamente enquanto ela ainda arfando conseguiu sussurrar o tamanho do prazer que tinha sentido:
- mozão, que foi... isso, meu corpo tá tá dando cho... choque...
Me aninhei junto ao corpo dela, viramos de lado e de conchinha ficamos até que ouvi Patty ressonar. Ela tinha dormido mas eu não estava com um pingo de sono. A excitação da pegação com o cara no banheiro do Mall tinha me deixado elétrico e eu ainda não tinha baixado a bola, apesar de ter gozado e tudo o mais com o cara.
Decidi descer e ver alguma coisa na TV da sala pra não incomodar Patty. Estava no meio de um documentário quando ouvi o barulho de um carro estacionando. Era Dan voltando da rua. Minutos depois ele abriu a porta e ao me ver, veio falar comigo:
- Oi pai, ainda tá acordado?
- Oi Danzinho, tava sem sono, desci para ver algo, sua mãe tá dormindo, não quis atrapalhar o sono dela.
Dan sentou-se ao meu lado no sofá e perguntou o que eu tava assistindo. Falei que era um documentário, ele mexeu comigo falando que era programa de velho e me perguntou se eu tinha visto um filme no streaming sobre um grupo de homens que faziam festas gays privadas no México, início do século XX. O protagonista casa com a filha de um político importante, ele também um político mas se apaixona por outro membro do parlamento e passam a frequentar as tais festas.
Ele colocou o filme pra rolar e as cenas calientes logo me deixou excitado. Dan fez aquilo de propósito, o objetivo era me provocar... e eu dei a ele o que tava pedindo. Botei meu pau pra fora do pijama e ele começou a me chupar enquanto eu via as tórridas cenas do filme, uma produção surpreendente, embora com um final trágico e triste, o que só consegui ver depois por que quando comecei a putaria com Dan, me desliguei da TV, tudo que eu conseguia admirar era o prazer de meu filho mamando minha rola.
Decidi me abrir com ele e contei sobre o que tinha acontecido com Leo, o cara do banheiro do Mall. Ele ficou realmente surpreso mas não senti nenhum tipo de ciúme, foi mais admirado que eu já estivesse tão solto na buraqueira...
A gente falava quase sussurrado para evitar acordar a mãe dele ou que ela ouvisse algo. Foi assim, cheio de cuidados, que eu aproveitei para provocá-lo de volta:
- quer dizer que seu tio Guga terminou o serviço que eu comecei?
- como assim, pai?
- ele me disse que enfim tirou sua virgindade...
Dan ficou vermelho, parou até de me chupar. Puxei seu rosto pra perto do meu e após lhe dar um beijo cheio de paixão, abri o jogo com ele:
- Guga e eu não temos mais segredos e eu não quero ter com você. A gente conta tudo um pro outro, daí que eu preciso te contar que eu e ele transamos...
Queria ter um celular na mão para fotografar a expressão de espanto e depois a transição do espanto para um misto de safadeza e excitação no rosto de Dan. Tudo que ele conseguiu dizer foi:
- paaaaaaaiiiiiiiiiiiii
- pois é, filhão, papai e tio Guga finalmente se pegaram. Eu não sabia mas ele sempre desejou isso e nunca teve coragem de me confessar. A partir do que aconteceu entre eu e você e depois de ter contado pra ele, as coisas andaram e chegamos a esse novo momento. Ah, e antes que você fale algo, a gente vai ficar, os três, juntos. Assim que tiver uma oportunidade. Acho que merecemos sacramentar nossa ligação com esse momento a três...
Dan me deu um beijo ainda mais apaixonado, se levantou, abaixou sua bermuda com a cueca junto e veio pronto pra sentar no meu pau. Foi aí que tive um instante de lucidez e falei:
- filho, não, é perigoso, aqui não. Vamos pro seu quarto.
Subimos a escada cuidadosamente, evitando fazer barulho. Bendita hora que, contra a vontade da arquiteta e decoradora, insisti em botar passadeira de carpete na escada e no corredor, abafava qualquer ruído e dava conforto térmico.
No quarto de Dan, me deitei na cama e deixei que meu filho tomasse a iniciativa de me dar uma surra de cu. Fizemos um 69 invertido. Eu chupava o rabo dele enquanto ele mamava minha pica. Depois de uns bons minutos nessa chupação, Dan girou o corpo, pegou o lubrificante na mesa de cabeceira, besuntou meu pau, seu rabo e encaixou a cabeça da minha rola no seu cuzinho. Com calma e determinação ele foi se empalando no meu pau. Seu rosto de vez em quando crispava de dor. Ele parava, respirava, dava um tempo e voltava a descer, até que seu cuzinho chegou na base da minha pica.
Dan deitou-se sobre mim e procurou minha boca, começamos a nos beijar e após alguns segundos ele começou suavemente a subir e descer no meu pau. Deixei ele seguir no comando e desfrutei do calor e da pressão deliciosa que seu rabinho fazia no meu cacete. A luz suave do abajur me fazia ver o tesão que Dan estava sentindo ao rebolar em meu pau. Quando ele começou a acelerar, deixei ele quicar com gosto por uns dois minutos e aí tomei as rédeas da nossa foda. Fui me sentando na cama e trazendo o corpo de Dan junto, para, sem tirar de dentro, girar completamente nossos corpos e ele ficar deitado de frango assado, com meu pau todo enfiado.
Grande como meu cacete é, não foi uma tarefa tão complicada assim. Finalmente, Dan deitado e eu por cima, suas pernas em meus ombros, comecei a socar e meter gostoso em seu rabo. Ao seu ouvido eu falava coisas do tipo: se Guga tivesse ali a gente estaria chupando o pau dele juntos enquanto eu metia ou que a gente faria um trenzinho, alternando as posições e segui fustigando a imaginação de Dan pelas putarias que viriam quando ele puxou meu rosto e colou seus lábios nos meus. Na urgência daquele beijo senti seu pau pulsando contra meu abdômen e jorrando sua porra quentinha. O cuzinho de Dan também piscava no meu pau. Acelerei as metidas e quando meu gozo chegou, tirei a rola do cu de Dan, subi até sua boca e alimentei meu filho com meu leite. Ele não desperdiçou uma gota. Bebeu tudo e só soltou meu pau quando meu pau já tava amolecendo.
Deitei um pouco do lado dele, ficamos de namorico e quando o sono bateu, dei um beijo de despedida em meu filho e fui pro meu quarto. Lá, minha esposa continuava dormindo, linda, seminua, puxei o edredon para nos cobrir e enfim adormeci.
No sábado, liguei pra Guga e chamei pra vir curtir a piscina. Por volta das dez e meia ele chegou, ficamos conversando um pouco, até que Patty e Dan anunciaram que iam no centrinho comercial do condomínio e voltavam logo. Entramos na água, demos uns beijos cheios de tesão, contei pra ele do cara do Mall, meu irmão ficou ainda mais excitado e veio logo dando ideia de perguntar pro cara se ele curte a 3...
No meio dessa conversa, ouvimos barulho de gente chegando. Era Patty, Dan e mais algumas pessoas. Duas amigas de Dan, Giovanna e Bia, e um garoto, um pouco mais velho que eu nunca tinha visto. Eles se aproximaram da piscina e o jovem quando viu meu irmão, o reconheceu:
- Professor Augusto! O senhor aqui?
- Olá Juan, quanto tempo. Como vai Seu Alvarez?
Dan que assistia tudo com olhos de Thundera foi logo perguntando:
- De onde vocês se conhecem?
- Do colégio X, responderam os dois em coro.
Começamos a rir e meu irmão se adiantou:
- Juan foi nosso aluno e atleta no Colégio X. O pai dele é um dos sócios do Colégio.
Percebi que a referência ao pai deixou Juan ligeiramente incomodado. Foi quase imperceptível mas vi que ele desviou o olhar quando Guga falou do pai dele. Para mudar de assunto cumprimentei as meninas:
- Oi Bia, Oi Gio!
As duas responderam quase ao mesmo tempo:
- Oi Tio Eduardo!
Dan entrou na conversa enquanto sua mãe vinha trazendo uma bandeja com coisas da cozinha:
- Chamei a turma pra curtir a piscina com a gente!
- Fez bem, filhão. As vezes essa piscina fica semanas sem ninguém entrar nela.
Dan conduziu os convidados até o vestiário que ficava junto com o bar e a churrasqueira, para trocarem de roupa. Perguntei a Patty se precisava de ajuda e ela disse que não, mas se eu fosse beber com Guga, teria que pegar, ela não tinha trazido nada alcoólico pro bar da piscina. Guga disse que não queria beber nada por enquanto, só água e eu aderi à decisão dele. No meio da semana tínhamos tomado muito vinho no jantar do aniversário de Dan. Era bom dar um descanso ao fígado.
Quando Bia, Gio e Juan voltaram do vestiário, fiquei embasbacado com o corpo escultural do garoto. O moço era todo esculpido. 20 aninhos de perfeição, musculatura definida, um par de coxas sensacional e uma bunda que benza deus. Havia um bom volume na sunga também... Ele não era alto como eu, Dan e Guga. Tinha cerca de 1.75. Cabelo liso, pele morena, sem pelos, olhos castanhos amendoados indicando sua etnia ameríndia. Vim a saber no mesmo dia que seus avós paternos eram do Equador, seu pai e seus tios nasceram no Brasil e, após morarem anos em São Paulo, vieram para o Ceará atraídos por incentivos do governo e prosperaram. Sua mãe era colombiana, já tinha sido miss. Eram muito ricos. O pai tinha investimento em vários setores. Enfim, o moço era um bom partido e estava de namorico com Giovanna.
Durante todo o tempo em que estiveram na piscina, Juan ficou abraçado a Gio, não a soltava por nada. Achei engraçado, parecia que a estava usando como um escudo para se proteger dos olhares de tesão que Guga, Dan e eu dávamos em sua direção. Uma hora depois, chegaram outros amigos de Dan. Aproveitei a invasão jovem pra sair da água e me juntar a Patty, Guga também veio e ficamos debaixo do sombreiro vendo a resenha da garotada. Ajudei Patty a servir mais comidinhas, refrigerante e suco pra garotada e um deles, amigo de Dan desde garoto, resolveu provocar minha esposa:
- poxa, tia Patricia, libera uma cervejinha pra gente!
- Nem sem álcool, menor de idade aqui só bebe água!
Eles riram do jeito linha dura de minha esposa e Patty era mesmo muito estrita com essas coisas, tanto que Dan cresceu sem maior interesse por ingerir bebida alcoólica.
Patty e Guga falavam de assuntos da política cearense e eu não me envolvi com o papo, preferi ficar acompanhando o movimento até que Dan me pediu pra pegar gelo. Levantei e fui a cozinha pegar um saco de gelo no freezer pra levar pro bar da piscina. Quando estava nessa função, Juan entrou e disse que tinha vindo buscar mais copos e refrigerante para a molecada. Os que Patty tinha levado para lá tinha acabado. Peguei copos no armário e vi que não tinha mais refri na geladeira, só na dispensa. Indiquei o local para Juan pegar enquanto eu passava uma água nos copos. Juntei tudo numa bandeja e quando me virei pra porta de dispensa, Juan estava abaixado pegando um pac de refri. Ele me olhou e seus olhos foram diretos na direção do meu pau.
Óbvio que eu tinha noção de que meu volume chamava a atenção. Patty chegou a sugerir uma vez que eu usasse shorts, porque sunga destacava demais meus “atributos” mas eu nunca me importei com isso, eu era assim e olha quem quer. Nunca fiz do tamanho do meu pau um chamariz pra atrair ninguém e rejeitei algumas abordagens de gays e mulheres quando sacava que a pessoa tava ligada demais no volume que meu pau fazia na roupa. Claro que eu evitava calça social ou jeans muito justa, sobretudo no ambiente corporativo onde sempre fui low profile, mas fora dessa cautela, não tava em aí se olhavam ou não.
Voltando a Juan, quando ele se deu conta que eu percebi para onde o olhar dele estava atraído, ele me olhou e desviou o olhar, com o rosto mais vermelho que um tomate maduro. Aliviei pro lado dele e fiz de conta que não tinha percebido, desconversei e perguntei se ele tinha pegado tudo. Ele respondeu gaguejando:
- ach...acho... que... sim.
- então vamos lá levar as coisas pra galera, eles devem estar com sede.
Percebi uma certa hesitação em Juan para se levantar. Perguntei se precisava de ajuda e ele rapidamente respondeu que não. Olhei pra ele que finalmente se levantou e a razão da demora apareceu: ele estava excitado, o pau não estava completamente duro mas estava alterado. Acho que o tempo que demorou pra se levantar ajudou a diminuir um pouco.
Nos entreolhamos e ficou implícito que rolava uma vibe de tesão entre a gente, só que eu não sabia como lidar com isso e, pelo visto, Juan também não. Ficamos parados por breves segundos até que ouvimos a voz de Dan reclamando de lá da piscina:
- Juan, cadê os refris?
O grito de Dan nos tirou do transe mas não nos tirou da tensão. Pegamos as coisas que viemos buscar e voltamos pra piscina, e durante o resto da tarde de vez em quando nos pegávamos olhando um pro outro e desviávamos o olhar. Aonde aquilo iria no levar e se iria nos levar a algum lugar, não fazia ideia.
O resto da tarde seguiu nessa tocada, os mais velhos conversando à sombra e a garotada curtindo a piscina, com suas playlists barulhentas troando na caixinha de som, até que minha esposa serviu o almoço, baião de dois com picanha, linguiça e paçoca, pedido por delivery a uma churrascaria das proximidades.
Depois do almoço, os jovens foram a uma sorveteria em um bairro próximo e Patty se despediu de Guga, dizendo que ia subir pro quarto pra maratonar os capítulos de uma série no streaming, mas eu sabia que ela ia mesmo é tirar uma boa soneca. Ficamos eu e meu irmão de papo na varanda. Voltamos a conversar sobre os últimos acontecimentos. Nos sentamos nas redes da varanda e então Guga, mostrando preocupação comigo, disse:
- Dudinha, sei que tem muita coisa rolando ao mesmo tempo, então me diz, como é que tá sua cabeça?
Respirei, absorvendo a pergunta e o cuidado de meu irmão, então respondi:
- Gu, tô bem. Te juro que tô bem. Ainda estou tentando entender tudo que está acontecendo e tentando me entender. Sei que é muita coisa e tem horas que fico atordoado, me surpreendo com as coisas que venho sentindo... como é que eu vivi 43 anos sem nunca ter percebido essas coisas? Isso não faz sentido... Já teve vezes de achar que eu vivia em negação... mas, como te disse naquele dia no almoço, sei que é a minha verdade que aflorou... mas essa parte estava muito oculta, a ponto de só agora ter se manifestado...
Fiz uma pausa, respirei para organizar melhor meu pensamento, e continuei:
- em alguns momentos, me questiono muito se é o certo, se eu deveria dar tanto espaço para este novo Duda, se fazer o que estou fazendo não está colocando em risco tudo que conquistei e construí, porque estou né...?!!! mas, na real, Gu, tô me sentindo tão vivo, tão mais completo, como se enfim minha vida tivesse toda encaixada... não que eu vivesse sentindo falta de algo, mas depois do que rolou entre a gente...
Nesse momento, nos olhamos e uma onda de amor tomou conta de nossos olhos. A gente se amava como irmãos e como homens. Para além e acima de qualquer coisa.
- Você sabe que pra você estou e estarei aqui pra sempre, né?!
Guga falou fazendo um carinho em meu joelho e eu respondi comovido:
- Eu sei, maninho, eu sei. Por mais que meus preconceitos e medos me rondem, não há nada no mundo que me convença que te amar e te desejar seja errado...
Quando falei isso, meu irmão puxou minha mão para seu rosto e ficou beijando delicadamente meus dedos, a palma da mão, o dorso... era o modo que ele tinha de me fazer carinho sem o risco de sermos flagrados num beijo na boca cheio de paixão e tesão.
E naquele momento eu era pura paixão e tesão. Queria meu irmão. Queria comer ele, chupar ele, ser chupado por ele, até dar pra ele pulsava em mim como uma vontade latente, constante, contínua... Loucura que ao serem tão frios e distantes conosco, nossos pais nos “empurraram” um para os braços do outro. Desde garoto que Guga tem sido meu fechamento. Ninguém no mundo era mais importante, nem minha esposa e mesmo assim, nem eu nem ele cogitamos largar tudo e ficarmos juntos como um casal, até porque a gente já era uma dupla e isso parecia nos bastar. Mas não o bastante pra passar a vontade que eu tinha de fazer sexo com ele:
- Mano, tô aqui louco de vontade de fazer um 69 contigo. Tudo que eu mais queria agora era deitar nesse sofá em sentido invertido ao teu, a gente enfiar a rola na boca um do outro e ficar se chupando até o mundo se acabar...
Guga riu e eu também com a tosquice da minha declaração de amor.
- Ah Duda, faz assim comigo não. Meu pau tá quase rasgando a sunga. Tem sido complicado segurar o tesão quando tô perto de ti... mas Patty tá lá em cima, a gente já se arriscou demais anteontem transando no teu gabinete. Faz seguinte, amanhã arruma uma desculpa e vai lá em casa. A gente vai ter a liberdade e a privacidade que nossa intimidade precisa.
- Certo, Guga, amanhã eu digo que vou ver o jogo contigo e teremos algumas horas só pra gente.
- Combinado!
- Mas, antes, preciso te contar uma coisa. Sabe aquela hora que eu vim com Juan na cozinha pegar copos e refrigerante...?