Amante Secreto - Parte 10: A Fase 3

Da série Amante Secreto
Um conto erótico de Fabio N.M
Categoria: Heterossexual
Contém 4490 palavras
Data: 29/12/2024 07:08:57

O salão principal do resort estava completamente transformado. Antes vibrante e luxuoso, agora irradiava um ar de mistério e intimidade. A luz estava estrategicamente posicionada para iluminar apenas o centro do espaço, enquanto as poltronas dispostas em círculo ao redor permaneciam parcialmente cobertas pelas sombras suaves que dominavam o restante do ambiente.

Rodrigo e Fabíola estavam no centro do círculo, perfeitamente alinhados à atmosfera. Eles observavam os casais, que ocupavam suas poltronas com expressões que oscilavam entre expectativa e nervosismo.

Rodrigo avançou um passo, ocupando o centro do círculo como um anfitrião teatral. Sua voz, grave e reconfortante, ecoou no salão.

— Amigos, esta noite não é apenas uma celebração do ano novo, mas uma oportunidade para irmos além. Estamos aqui para explorar e, acima de tudo, para sermos livres — Ele fez uma pausa, deixando suas palavras pairarem no ar antes de continuar — Chegamos à última fase do nosso jogo. Esta fase é sobre conexão, sobre vocês e seus parceiros. Tudo o que será feito aqui é para fortalecer o vínculo que vocês compartilham.

Fabíola deu um passo à frente, sua voz suavizando o impacto das palavras de Rodrigo.

— A primeira dinâmica é simples — explicou ela, segurando um conjunto de cartões em acrílico nas mãos. — Cada casal sorteará dois cartões: um vermelho e um preto. O vermelho traz uma tarefa sensual para explorar a intimidade inicial. O preto, mais intenso, será revelado em seguida, aumentando o nível de conexão.

Ela sorriu, sua energia contagiante dissipando parte da tensão no ar.

— Mas lembrem-se: tudo aqui é sobre confiança. Vocês estarão cercados de amigos, e todos estão aqui para se divertir e se apoiar.

Os casais se entreolharam. Havia algo no tom tranquilizador de Fabíola e Rodrigo que acalmava os nervos, mas a antecipação era inevitável.

Lara cruzou as pernas, ajustando o tecido do vestido branco de cetim sobre suas coxas. Ela trocou um olhar rápido com André, que apertava levemente o braço da poltrona, a mandíbula contraída em um misto de ansiedade e curiosidade.

Marcelo passou o braço ao redor dos ombros de Yasmim, que parecia mais relaxada, mas havia um brilho de excitação em seus olhos.

— Parece que a coisa vai esquentar — sussurrou ele, e ela sorriu maliciosamente em resposta.

Alice segurava a mão de Jorge, os dedos entrelaçados apertando-se levemente. Ele inclinou-se para sussurrar algo reconfortante em seu ouvido, e ela assentiu, embora o rubor em suas bochechas denunciasse sua apreensão.

Rodrigo apresentou o recipiente com os cartões vermelhos no centro do círculo, convidando os casais a se levantarem um por um para o sorteio.

— Lembrem-se — disse ele enquanto Lara e André eram os primeiros a se levantar — essas tarefas são feitas para explorar a intimidade com seus parceiros. Este é o momento de se entregarem ao momento, sem julgamentos.

Lara estendeu a mão hesitante, retirando um cartão enquanto André fazia o mesmo. Eles retornaram às suas poltronas, e logo todos os casais haviam sorteado seus cartões.

— Agora… — disse Fabíola, com um sorriso encorajador — vamos começar. Um casal por vez se apresentará no centro e revelará o cartão vermelho. Este é o início da jornada de hoje.

Ela olhou para Lara e André.

— Por que vocês não começam?

Lara olhou para André, que assentiu, encorajando-a. Eles se levantaram e caminharam até o centro, onde a luz focal parecia ainda mais intensa. Lara olhou para o cartão vermelho em suas mãos e leu em voz alta:

— “Despir o parceiro deixando-o apenas com as roupas íntimas”.

Um murmúrio leve percorreu o círculo, mas o grupo permaneceu em silêncio, observando enquanto Lara se virava para André.

Ela hesitou por um instante antes de começar a desabotoar a camisa dele. Seus dedos estavam tensos no início, mas o olhar intenso de André a ajudou a relaxar. Conforme a camisa deslizava por seus ombros, revelando o peito definido, os movimentos de Lara tornaram-se mais naturais, quase como uma coreografia silenciosa.

Quando ela terminou, André estava de pé apenas com a cueca, e o clima no salão parecia ter mudado. Era como se todos estivessem compartilhando aquele momento de intimidade.

Marcelo e Yasmim foram os próximos. Yasmim revelou o cartão deles:

— “Usar óleo corporal para massagear as costas e coxas do parceiro.”

Marcelo deitou-se no centro, de bruços, enquanto Yasmim despejava óleo em suas mãos. Com movimentos lentos e precisos, ela começou a massagear os ombros e costas dele, o brilho do óleo destacando cada músculo. Quando chegou às coxas, os dedos dela deslizavam com uma sensualidade que capturou a atenção de todos.

Jorge e Alice revelaram o cartão:

— “Beijar os dedos do parceiro de forma sensual.”

Alice, ainda tímida, pegou a mão de Jorge e levou-a aos lábios. No início, seus movimentos eram tímidos, mas à medida que se concentrava no momento, começou a explorar cada dedo com os lábios e a língua. O gesto tornou-se mais intenso, e Jorge, de olhos fechados, parecia completamente absorvido.

Quando chegou a vez de Rodrigo e Fabíola, ela revelou o cartão com um sorriso:

— “Trocar beijos intensos e apaixonados por 2 minutos.”

Rodrigo tomou-a nos braços com confiança, e o beijo que se seguiu era tão apaixonado que parecia envolver o salão inteiro. A energia entre os dois era palpável, e os outros casais mal conseguiam desviar o olhar.

Quando todos os casais terminaram, o salão parecia mais quente, tanto física quanto emocionalmente. O ar estava mais pesado, carregado de uma energia densa e íntima. Os casais estavam cada um imersos em seus próprios pensamentos, mas era impossível ignorar as novas dinâmicas que começavam a se formar entre eles.

Rodrigo e Fabíola observaram o grupo com olhares satisfeitos.

— Eu diria que isso foi um começo espetacular — disse ela, sua voz calorosa — Vocês estão se saindo muito bem. Este é o tipo de entrega que torna tudo aqui tão especial.

Os casais levantaram suas taças, brindando em uníssono. Enquanto isso, garçons entraram discretamente no salão, servindo coqueteis leves e petiscos, proporcionando um momento de descontração antes da próxima rodada.

Lara, que estava sentada ao lado de André, mantinha-se mais reservada. Ela segurava sua taça de champanhe com ambas as mãos, como se precisasse de algo para ancorá-la. André notou o comportamento dela e inclinou-se para sussurrar em seu ouvido.

— Você está bem?

Ela assentiu, mas sua voz era baixa quando respondeu.

— Sim, só estou processando tudo isso. É… intenso.

André tocou a mão dela levemente.

— Estamos juntos nisso. Não precisa se pressionar.

O gesto parecia tranquilizá-la, e ela relaxou um pouco, permitindo-se sorrir.

Enquanto isso, Yasmim e Marcelo pareciam completamente à vontade. Yasmim estava recostada na poltrona, segurando seu coquetel com uma mão enquanto brincava com os dedos de Marcelo com a outra.

— Preciso dizer… — começou ela, com um sorriso travesso — Acho que o óleo corporal deveria ser incluído em todas as noites de jogos.

Marcelo riu.

— Concordo. E talvez na próxima vez a gente possa revezar.

Rodrigo, que estava próximo, ouviu o comentário e interveio com uma risada.

— Essa é a beleza do jogo, Marcelo. Sempre há espaço para explorar novas possibilidades.

Rodrigo e Fabíola estavam claramente satisfeitos com o progresso do grupo. Enquanto os casais conversavam, Fabíola caminhou discretamente até Rodrigo e sussurrou algo em seu ouvido. Ele sorriu, assentindo, antes de se virar para os participantes.

— Vocês estão indo muito bem — disse Rodrigo, sua voz carregada de encorajamento. A primeira rodada é sempre sobre explorar os limites iniciais. O que vem a seguir será uma oportunidade de levar isso um pouco mais longe.

Fabíola completou:

— O importante é que cada um de vocês esteja confortável com o que está fazendo. Lembrem-se, este é um espaço seguro para vocês se expressarem.

Ela aproveitou o momento para caminhar pelo círculo, parando brevemente ao lado de cada casal. Sua presença era ao mesmo tempo reconfortante e provocativa, como se ela estivesse sutilmente incentivando cada um a ir além.

— Espero que todos estejam prontos para o que vem a seguir — disse ela, parando ao lado de Jorge e Alice — A próxima rodada é uma oportunidade de explorar toda nossa intimidade, algo que muitas vezes nos ensina tanto sobre nós mesmos quanto sobre os outros.

Rodrigo retomou a palavra, sorrindo para o grupo.

— Vocês já deram o primeiro passo. Agora é hora de ir mais fundo. Confiança, entrega e diversão são as chaves.

Quando a pausa chegou ao fim, os casais estavam visivelmente mais relaxados, mas também mais conectados. A conversa diminuiu gradualmente, dando lugar a um silêncio expectante enquanto todos voltavam às suas poltronas.

Rodrigo ergueu as mãos, sinalizando que era hora de continuar.

O grupo assentiu, alguns com sorrisos nervosos, outros com olhares determinados. Fabíola entregou os cartões pretos para que cada casal sorteasse a tarefa da próxima rodada.

O salão mergulhou em um silêncio carregado de antecipação, enquanto todos se preparavam para o que viria a seguir. As luzes baixas destacavam o centro do círculo de poltronas, enquanto os casais seguravam os cartões pretos que haviam sorteado, seus olhares oscilando entre curiosidade e nervosismo.

Com um gesto, Rodrigo convidou Lara e André a começarem.

Lara levantou-se lentamente, segurando o cartão preto com firmeza, como se fosse um escudo. André tocou sua mão levemente, oferecendo um sorriso tranquilizador enquanto eles caminhavam até o centro.

Lara leu o cartão em voz alta:

— “Usar óleo corporal para massagear uma área erógena do parceiro.”

Um murmúrio baixo percorreu o círculo, mas todos mantiveram o foco no casal. Lara pegou o frasco de óleo oferecido por Fabíola e despejou uma pequena quantidade em suas mãos. O cheiro suave de jasmim preencheu o ar.

Lara respirou fundo, tentando controlar a mistura de nervosismo e expectativa que borbulhava em seu peito. Segurando o frasco de óleo corporal com mãos firmes, mas ligeiramente suadas, ela olhou para André, que a observava com um leve sorriso de encorajamento.

— Deite — disse ela, sua voz hesitante, mas firme o suficiente para transmitir sua determinação.

André obedeceu sem questionar, movendo-se com uma confiança relaxada que apenas intensificava a tensão no ambiente. Ele se acomodou de costas sobre o tapete, suas mãos repousando ao lado do corpo, os olhos fixos em Lara enquanto ela se preparava para começar.

Lara abriu o frasco, despejando um pouco do óleo nas palmas das mãos. O aroma suave de amêndoas misturado ao calor do óleo preencheu o ar, criando uma atmosfera ainda mais íntima. Ela esfregou as mãos juntas, aquecendo o óleo antes de se ajoelhar ao lado de André.

Seus dedos pousaram suavemente sobre as coxas dele, começando com um toque quase tímido. O calor do óleo espalhou-se pela pele dele, e Lara, percebendo que seu toque era bem-vindo, começou a massagear com mais firmeza.

Os movimentos dela eram lentos e meticulosos, como se estivesse mapeando cada contorno muscular. Seus dedos traçavam linhas ao longo das coxas de André, subindo e descendo em um ritmo que parecia harmonizar-se com a respiração dele. A respiração dele estava mudando. Cada toque parecia aprofundar o ritmo de sua inspiração, seus músculos respondendo ao contato com pequenos tremores quase imperceptíveis.

Quando os dedos deslizaram para dentro de sua cueca, André fechou os olhos, completamente entregue ao momento. Seus lábios se abriram ligeiramente, e um suspiro baixo escapou dele, ecoando suavemente pelo salão. Era claro que ele estava absorvendo cada movimento, cada toque, como se o tempo tivesse parado para ambos.

Todos os outros casais assistiam em completo fascínio, seus olhares fixos nos dois. Cada gesto de Lara, desde a maneira como seus dedos deslizavam pelo contorno das coxas de André até a concentração visível em seu rosto, exalava uma mistura de sensualidade e intimidade que cativava todos ao redor.

Rodrigo e Fabíola, que observavam com sorrisos discretos, trocaram um breve olhar de aprovação, claramente satisfeitos com a entrega do casal ao momento.

Enquanto Lara terminava, seus dedos traçaram um último percurso ao longo das coxas de André, parando levemente antes de alcançar o quadril. O toque final foi mais demorado, quase como um agradecimento silencioso por ele ter se entregado tão completamente.

André abriu os olhos, encontrando os dela com um olhar que falava mais do que qualquer palavra.

— Foi incrível — disse ele, sua voz baixa, mas cheia de emoção.

Quando Lara e André se levantaram e voltaram para suas poltronas, os outros casais continuaram em silêncio por alguns momentos, como se precisassem processar o que haviam acabado de testemunhar. A cena que os dois haviam compartilhado era mais do que sensual; era um reflexo de conexão, algo que muitos no grupo talvez estivessem começando a redescobrir em seus próprios relacionamentos.

Yasmim sussurrou algo para Marcelo, que respondeu com um sorriso, enquanto Alice apertava levemente a mão de Jorge, claramente tocada pelo que acabara de presenciar.

Rodrigo, percebendo o clima do grupo, deu um passo à frente.

— Lara e André — disse ele, sua voz cheia de aprovação — vocês acabaram de nos mostrar o poder de uma verdadeira conexão. Obrigado por isso.

Fabíola assentiu, complementando:

— É exatamente disso que se trata este jogo: redescobrir e explorar o que vocês têm com seus parceiros.

O círculo estava mais aquecido, e o ar carregado de emoção e desejo. A noite estava apenas começando.

Marcelo e Yasmim se levantaram, trocando sorrisos cúmplices. Yasmim segurava o cartão preto, que revelou com um brilho travesso nos olhos:

— “Lambuzar e lamber leite condensado em uma área erógena do parceiro”.

Rodrigo estendeu a Yasmim uma caixinha de leite condensado previamente aberta, que a pegou com uma risada.

— Isso vai ser divertido — disse ela, provocando risos abafados no círculo.

Marcelo posicionou-se no centro do salão, deitando-se de costas. Seu corpo relaxado parecia contrastar com a energia tensa e atenta ao redor. Ele inclinou a cabeça ligeiramente para o lado, lançando um sorriso tranquilo para Yasmim, que se aproximava com a caixinha de leite condensado em mãos.

Yasmim caminhou até ele. Seus olhos brilhavam com um toque de malícia, e seu sorriso era um misto de diversão e provocação. Ao se ajoelhar ao lado de Marcelo, ela virou a caixinha um movimento ágil, despejando lentamente uma linha fina de leite condensado pelo abdômen de Marcelo. O líquido branco e espesso formou um contraste impressionante contra a pele bronzeada e os músculos definidos dele, criando uma cena quase artística.

Marcelo respirou fundo ao sentir o toque frio do leite condensado em sua pele quente, seus músculos contraindo-se levemente em resposta. O gesto arrancou um murmúrio quase imperceptível dos espectadores ao redor, que pareciam hipnotizados pelo momento.

Yasmim inclinou-se sobre Marcelo, posicionando-se com cuidado para maximizar o efeito visual de seus movimentos. Ela começou no topo da linha que havia traçado, sua língua tocando a pele dele com uma suavidade quase imperceptível. O sabor doce do leite condensado misturava-se com o calor natural de Marcelo, criando uma combinação irresistível que parecia incendiá-la.

Cada movimento de sua língua era lento e deliberado, traçando um caminho sensual pelo abdômen definido de Marcelo. Yasmim fez pausas estratégicas, lambendo de forma mais demorada a base do membro, que àquela altura estava rígido e latejando, enquanto seus olhos mantinham-se parcialmente fechados, como se ela estivesse completamente imersa na tarefa.

Marcelo fechou os olhos, entregando-se completamente à experiência. Sua respiração tornou-se mais profunda, e um leve suspiro escapou de seus lábios enquanto ele sentia o toque quente e úmido da língua de Yasmim. Cada vez que ela lambia, era como se uma onda de calor percorresse seu corpo, deixando seus músculos ainda mais tensos e definidos. Seus dedos, que repousavam ao lado do corpo, contraíram-se levemente, um reflexo involuntário do prazer provocado pela interação.

Os casais ao redor permaneciam em um silêncio quase reverente. O som suave da língua de Yasmim deslizando pela pele de Marcelo misturava-se com o som ritmado das respirações dos espectadores, alguns mais pesados do que outros. Os olhos de todos estavam fixos no casal, cada detalhe de suas interações amplificado pelo clima íntimo e sensual do salão.

Alguns casais trocaram olhares furtivos, como se estivessem imaginando o que fariam em uma situação semelhante. Rodrigo e Fabíola, em suas poltronas, observavam com sorrisos satisfeitos, claramente encantados com o impacto que o momento estava tendo no grupo.

Yasmim chegou à glande, lambendo a última gota com um gesto final que parecia tão calculado quanto o primeiro. Ela ergueu-se lentamente, mantendo-se de joelhos ao lado de Marcelo, e limpou os lábios com a ponta da língua, um sorriso satisfeito curvando-se em seus lábios.

Marcelo abriu os olhos, olhando diretamente para Yasmim. Havia uma conexão clara entre eles, uma troca silenciosa que falava mais do que qualquer palavra poderia expressar.

— Isso foi… — começou ele, mas não terminou a frase, sorrindo enquanto balançava a cabeça.

— Delicioso — completou Yasmim, com uma piscadela, arrancando risadas baixas do círculo.

As expressões variavam entre fascinação, desejo e, em alguns casos, um leve rubor. A intensidade do momento deixara marcas visíveis, e todos sabiam que a noite ainda estava longe de alcançar seu clímax final.

Marcelo sentou-se, ajustando-se antes de voltar para sua poltrona, enquanto Yasmim, com a cabeça erguida e um ar de confiança, seguia ao lado dele. O salão parecia mais quente, e o ar estava carregado de uma energia quase elétrica que ninguém poderia ignorar.

Quando chegou a vez de Jorge e Alice, ele levantou-se com confiança, puxando-a gentilmente para o centro. Alice segurava o cartão, a expressão hesitante, mas curiosa. Ela leu em voz alta:

— “Simular uma cena íntima com o parceiro, recriando um beijo de filme ou um momento de sedução”.

Jorge sorriu, claramente inspirado.

Quando Jorge conduziu Alice ao centro do círculo, ele olhou nos olhos dela com um sorriso que mesclava confiança e carinho.

— Lembra de Match Point? — disse ele, segurando-a pela cintura — Imagine aquela chuva torrencial caindo sobre nós em meio ao campo de trigo, as roupas molhadas, coladas aos nossos corpos…

Ele deu um passo à frente, a chuva imaginária escorrendo pelo rosto, e a puxou para perto com uma força que parecia conter toda sua repressão.

Os lábios deles se encontraram em um beijo avassalador, feroz e urgente, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido. Não havia delicadeza, apenas a explosão inevitável de todo desejo acumulado, a atração, a culpa, a paixão proibida.

Jorge, incorporando Jonathan Meyers, deslizou as mãos pelos braços de Alice, que fazia o papel da Scarlett Johansson, seus dedos explorando cada contorno enquanto ela o puxava para ainda mais perto. Eles caíram juntos no chão encharcado, o trigal ao redor formando uma espécie de refúgio natural, como se o universo conspirasse para esconder sua transgressão.

Deitados na terra molhada, Jorge a puxou para cima dele, seus movimentos eram rápidos e desesperados, uma dança de corpos que buscava alívio e prazer urgente. A chuva os cobria como um manto, silenciando qualquer som além de seus suspiros e gemidos. Alice arqueou o corpo enquanto ela a beijava entre os seios e puxava seu vestido como se fosse arrancá-lo ali mesmo.

Os cabelos de Alice balançaram suavemente, e o rubor em seu rosto contrastava com o brilho suave da luz. Jorge, mantendo o domínio da cena, aproximou os lábios do pescoço dela, beijando e descendo lentamente até o decote em forma de coração, imitando o toque intenso e provocante. Ao final, Jorge segurou Alice bem próxima de si, seus corpos colados, e olhou para ela como se ela fosse a única naquela sala.

O círculo ao redor aplaudiu, entre assobios e euforia, mas o momento entre os dois parecia pertencer apenas a eles. Alice, inicialmente tímida, parecia completamente imersa no papel, surpreendendo-se com a intensidade do gesto de Jorge. De volta à realidade, o casal retornou ao seu lugar enquanto a chama do momento se dissipava.

Rodrigo e Fabíola assumiram o centro, sob os olhares atentos e empolgados. Fabíola segurava o cartão preto, lendo em voz alta:

— “Fazer o parceiro atingir o clímax diante de todos.”

O silêncio que se seguiu era quase absoluto. Todos os olhos estavam fixos nos anfitriões, que pareciam completamente à vontade.

Rodrigo sentou-se no centro. Sua postura era relaxada, mas o olhar intenso que ele lançou para Fabíola revelava expectativa. Fabíola aproximou-se dele com passos lentos e deliberados. Seus olhos estavam fixos em Rodrigo, e a maneira como ela se movia irradiava confiança e sensualidade. Quando chegou à frente dele, Fabíola se inclinou, colocando as mãos nos ombros de Rodrigo. Seu toque era leve, quase como uma introdução ao que viria a seguir. Ela deslizou os dedos pelas lapelas do blazer dele, como se explorasse o tecido antes de empurrá-las para os lados e removê-lo com um gesto elegante.

Aproximando-se ainda mais, Fabíola inclinou-se ao lado do ouvido de Rodrigo, seus lábios tão próximos que ele podia sentir a respiração quente dela. Suas palavras eram baixas, um sussurro que ninguém mais conseguia ouvir, mas o volume crescente sob a calça denunciava a eficácia do que ela dizia. Rodrigo fechou os olhos, um leve sorriso surgindo em seus lábios enquanto a tensão em seus ombros diminuía sob o toque dela.

Ela desabotoou os botões da camisa dele, expondo o peito. Seus dedos tocaram a pele nua, e Rodrigo respirou profundamente, inclinando a cabeça para trás. Seus olhos permaneciam fechados, como se estivesse absorvendo completamente o momento. A respiração dele tornou-se audível, e a tensão no ambiente aumentava à medida que as mãos dela deslizavam para dentro da calça.

Fabíola, agora tinha Rodrigo em suas mãos. Ela deslizou pela extensão de seu membro, subindo e descendo. Sua voz, baixa e provocante, preenchia o silêncio entre os toques.

— Você gosta disso, não gosta? — sussurrou ela, com um tom que misturava diversão e desejo.

Rodrigo respondeu com um murmúrio, sua voz grave e cheia de intensidade.

— Você sabe que eu gosto.

Fabíola sorriu, inclinando-se para beijar levemente a clavícula dele, enquanto suas mãos aumentavam o ritmo. Rodrigo deixou escapar um suspiro profundo, que ressoou pelo salão como um prelúdio do clímax iminente.

Fabíola, percebendo a intensidade crescente, intensificou seus movimentos, alternando entre pressões firmes na extensão do membro e o roçar das unhas nas áreas mais sensíveis de seu saco e o períneo.

Ele deixou escapar um gemido longo e rouco, seu corpo estremecendo completamente. Os jatos atingiram o rosto de Fabíola, escorrendo também pelo pescoço e o meio do decote. As mãos dela cobertas pelo líquido viscoso e esbranquiçado. O gemido ecoou pelo salão, criando um impacto silencioso nos espectadores, que observavam com expressões de surpresa, desejo e curiosidade.

Fabíola, ainda no controle absoluto, permaneceu ao lado de Rodrigo, levando os dedos aos lábios enquanto contemplava o marido recuperando a respiração. Ela ergueu o olhar para os casais ao redor, um sorriso satisfeito curvando seus lábios, antes de sussurrar para Rodrigo uma última vez:

— Você foi perfeito.

O silêncio que seguiu foi carregado de emoções variadas. Alguns casais desviaram o olhar por um instante, enquanto outros permaneciam fixos na cena, incapazes de ignorar o impacto do momento. Fabíola e Rodrigo, mais uma vez, haviam definido o tom do jogo, elevando a intensidade e a entrega para um nível que os demais agora sentiam-se compelidos a alcançar.

Quando Rodrigo e Fabíola retornaram às suas poltronas, o grupo permaneceu em silêncio por alguns segundos, antes que Rodrigo rompesse a tensão com um sorriso.

— Vocês estão se saindo muito bem — disse ele, enquanto se vestia, sua voz cheia de satisfação — A cada rodada, estamos explorando mais profundamente nossas conexões e entendendo o que significa confiar plenamente em nossos parceiros.

Fabíola acrescentou:

— Vocês estão indo além, e é exatamente isso que torna essa experiência tão especial.

Os casais aproveitaram o momento para respirar e processar o que haviam vivenciado. As dinâmicas estavam mudando, e todos sabiam que a noite estava longe de terminar.

Rodrigo e Fabíola observaram o grupo com olhares satisfeitos, conscientes de que estavam conduzindo os casais em uma jornada que os transformaria para sempre. Ele se levantou, chamando a atenção de todos com seu tom firme e acolhedor.

— Amigos, eu sei que esta noite tem sido intensa — começou ele, um sorriso relaxado em seus lábios — Mas quero que todos saibam o quanto estamos orgulhosos de vocês. Não é fácil explorar novos limites e se abrir dessa forma, e cada um de vocês fez isso com coragem.

— A melhor parte é que ainda temos muito para celebrar — disse Fabíola — Estamos a poucos minutos de dizer adeus ao ano que passou e dar boas-vindas a um novo começo.

— Então — continuou Rodrigo — vamos nos dirigir à área da piscina para assistir à queima de fogos. Este é o momento de celebrar não apenas o ano novo, mas também as novas descobertas.

Os casais se levantaram, ajustando suas roupas e trocando olhares curiosos e cúmplices enquanto seguiam Rodrigo e Fabíola para o exterior do salão.

A área da piscina era uma visão de tirar o fôlego. Luzes brancas e douradas decoravam o espaço, refletindo-se na água cristalina como pequenos pontos de estrelas. Mesas com taças de champanhe e uma variedade de petiscos foram estrategicamente posicionadas ao redor, e a música instrumental suave adicionava um toque de sofisticação ao ambiente.

Os casais se posicionaram lado a lado, com vista para o céu aberto. O ar estava fresco, e o ambiente era tomado de excitação pela chegada da meia-noite.

Rodrigo ergueu uma taça, sinalizando para que todos pegassem as suas.

— Vamos brindar ao que vivemos, ao que descobrimos e ao que ainda está por vir — disse ele, sua voz carregada de significado.

Todos ergueram as taças, e a contagem regressiva começou:

— Dez… nove… oito…

As vozes dos casais se uniram, cada número carregando uma sensação de antecipação.

— … Três… dois… um!

Assim que a meia-noite chegou, o céu explodiu em cores vibrantes. Fogos de artifício iluminaram a noite com flashes de dourado, prata, azul e vermelho, refletindo-se na água da piscina e criando um espetáculo visual deslumbrante.

Os casais se abraçaram e trocaram beijos, celebrando a chegada do ano novo. Alice e Jorge riram enquanto ele a levantava brevemente do chão, girando-a antes de colocá-la de volta. Yasmim puxou Marcelo para um beijo longo e apaixonado, ignorando os olhares ao redor. Lara e André brindaram em silêncio, mas seus olhares trocados diziam mais do que qualquer palavra.

Após alguns minutos de celebração, Rodrigo chamou a atenção do grupo novamente.

— Vamos retornar ao salão — anunciou ele. — Há mais uma etapa nesta noite que vocês não vão querer perder.

Os casais, agora mais descontraídos, seguiram Rodrigo e Fabíola de volta para o salão principal. As conversas eram mais animadas, mas havia uma tensão subjacente que todos sentiam, uma mistura de excitação e curiosidade pelo que estava por vir.

Rodrigo e Fabíola posicionaram-se no centro mais uma vez.

— Vocês já cruzaram muitas barreiras esta noite — começou Rodrigo, sua voz carregada de entusiasmo — Agora, estamos prontos para a fase final. Esta será a oportunidade mais libertadora de todas, onde confiança, entrega e desejo serão testados até o limite.

— Mas, por enquanto, relaxem e tomem seus lugares — disse Fabíola com um sorriso — Prometo que será algo que vocês jamais esquecerão.

Os casais retornaram às suas poltronas, ajustando-se confortavelmente. Alguns seguravam as mãos de seus parceiros, enquanto outros mantinham olhares fixos em Rodrigo e Fabíola, ansiosos pela revelação da última etapa.

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Comentários

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Muito bem contada. Gostei da parte, segue no mesmo ritmo e clima das três últimas, sempre crescente, embora as provas tenham ficado mais intensas e explícitas. Nesta parte, senti falta de descrições um pouco mais detalhadas dos casais nas provas, como Fabíola retirando o pau do Rodrigo de dentro da Calça, assim como Yasmin também, que chupa mas quase que a gente tem que adivinhar. Senti muito enxuta a narrativa de seus sentimentos e reações, como também dos comentários entre os casais, após a prova e o brinde com champanhe. Numa situação normal, pouca gente espera para falar depois. Seria natural que eles trocassem impressões. Mas acho que você omitiu justamente para deixar o leitor mais curioso e ansioso.

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Não percam o próximo capítulo, amanhã. O clímax da festa vem aí.

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