Casa dos estudantes - Cap 25 - Passado (Parte 3)

Um conto erótico de RenanCachorro
Categoria: Gay
Contém 4643 palavras
Data: 29/12/2024 15:28:07

Fizemos uma pausa e fomos comer. Eu fiz uma omelete pra gente com suco de laranja. Enquanto eu fazia as coisas, o senhor José foi ajeitar a nossa volta para Salvador, ele comprou nossas passagens para madrugada de segunda-feira, então preferimos dormir um pouco. Comemos, tomamos meia taça de vinho e fomos dormir.

Quando acordei era por volta de nove da manhã, novamente a mesa já estava posta, com bolo, pães, biscoitos, suco de laranja, café e chocolate quente. Comi sob os olhares do senhor José, que já estava ansioso para saber mais sobre Renatinho e nosso romance. Então comecei a falar:

...

Como eu falei ontem, voltei para casa dos meus pais para cuidar da IST que peguei. Preciso falar uma coisa importante: meus pais não sabiam qual era minha doença, eu nunca falei. Só falei que precisava da ajuda de mainha pra tomar os remédios na hora certa, e ela, como sempre, não fez perguntas. Os remédios serviam para várias coisas, eram mais antibióticos e remédios para dor, então não tinha como eles adivinharem, eu acho.

Nessa época voltei a jogar bola no campinho do bairro, eu não sabia jogar, mas adorava ir lá para ser o centro das atenções. Todos comentavam sobre mim, alguns falavam como eu era um drogado, outros que eu era gay e transava com qualquer um e outros o quanto eu era gostoso. Eu não me importava com os comentários, pois eram todos reais, desde que eles me respeitassem. Eu adorava saber que minha presença incomodava.

Logo me apaixonei por Renatinho, ele era negro, tinha o cabelo bem curto, estilo militar, era alto, magro, tinha uma bunda grande e uma panturrilha gostosa de pegar. A boca dele era carnuda, eu amava chupar os lábios dele e ele amava puxar meus cabelos grandes e cacheados. Os olhos dele eram pretos e grandes, lindos. Ele tinha um olhar penetrante, quando ele me olhava parecia que estava lendo até a minha alma. Desde o primeiro dia que bati o olho nele, naquele campinho de futebol, não consegui mais parar de prestar atenção nele. Simplesmente meu olhar era atraído por qualquer coisa que ele fazia, por qualquer fala ou risada dele, qualquer drible que ele dava, qualquer palavrão que ele xingava. Renatinho me enfeitiçou com seu jeito moleque/malandro de ser. Eu fiquei completamente vidrado nele, não foi algo normal. Passei a pensar muito nele e a desejar muito me aproximar dele, não só pra sexo, mas eu queria ser o centro das atenções dele, queria ser o motivo das risadas dele, queria ser o motivo do tesão dele também, até o motivo dos palavrões dele eu queria ser. No fundo eu queria que o foco dele fosse em mim, assim como meu foco estava completamente nele. Por causa dele eu diminui o uso de drogas, porque queria passar mais tempo ao lado dele sem estar chapado.

Mas devo dizer que Renatinho não era um santo. Ele se metia em pequenas confusões, roubava em mercadinhos, brigava na rua e na escola, tanto que ele perdeu de ano duas vezes. Era o típico malandro que todo mundo sabia que seria preso no futuro por fazer alguma merda. Mas ele tinha uma lábia tão grande que nunca foi denunciado pelos pequenos roubos que fez nos mercadinhos, até porque ele roubava coisas pequenas como refrigerante, lanches e cerveja em pequenas quantidades. Ninguém denunciava, até porque ele tinha XVI ou menos na época dos ocorridos, mas todo mundo sabia da fama dele.

Enfim, meu contato anterior com Renatinho era praticamente zero. Chegamos a estudar na mesma sala, mas foi por pouco tempo, nem nos conhecemos direito. A gente se esbarrava pelo bairro as vezes, mas nada muito expressivo, eu sabia quem ele era e ele sabia quem eu era.

Mas algo mudou em mim naquele dia no campinho. Eu não era mais eu, perdi completamente o controle das minhas emoções e tinha dificuldade até para controlar minha respiração. Não sei se o senhor acredita em amor a primeira vista, mas depois que eu vi Renatinho jogando naquele campinho, eu acreditei. Não exatamente a primeira vista, pois já tínhamos nos visto, mas esse amor que a gente não explica, que simplesmente surge e nos arrebata de forma que mudamos toda nossa forma de pensar e agir por causa de uma pessoa que mal conhecemos. Foi isso que Renatinho fez comigo.

Voltando ao primeiro dia do campinho, ele estava lindo quando cheguei, jogando no time sem camisa, a partida tinha acabado de começar, então eu não poderia entrar para jogar. Fiquei olhando o jogo e em pouco tempo vi aquele ser divino vindo em minha direção com um sorriso enorme no rosto, ele parou na minha frente e falou:

- Quando for entrar, fica no meu time

Eu me tremi todo, minha garganta falhou, minha voz quase não saiu, meu cérebro travou, eu comecei a suar. Isso nunca tinha acontecido comigo, eu sempre sabia o que dizer, até mesmo quando estava levemente drogado.

- Tá tá tá cer to

Ele voltou a jogar assim que falei. E eu me odiei por aquela resposta. Como eu, justo eu, não sabia responder algo tão simples.

Eu fiquei olhando ele jogar, ele era bom, roubava a bola com facilidade, driblava os caras muito bem, corria rápido, os outros só paravam ele fazendo falta ou se colocando dois ou três na frente dele, aí ele tinha mais dificuldade. Mas logo ele fez um gol e começou a dar cambalhotas pelo campo para comemorar. Ele parou perto de mim e me deu um abraço. Eu estava em pé e gelei, paralisei, nem sei se abracei de volta. Mas consegui sentir o cheiro dele, ele estava todo suado com aquele cheiro forte de macho que me deixou até tonto e muito excitado. Meu pau ficou marcando no shorts de futebol. Por um segundo eu achei que ele estava me provocando, mas ele abraçou outros caras também.

O jogo continuou, ele fez outro gol, o outro time fez mais gols, nada muito extraordinário aconteceu depois disso naquela partida. Até que foi começar outra partida e ele fez questão de vir me lembrar que eu estava no time dele, novamente eu não consegui responder, mas dessa vez me calei e só acenei que sim com a cabeça. O sorriso dele me arrepiava e o cachorro não parava de sorrir.

Tirei minha camisa e entrei no time dele, muitos dos caras e das mulheres olharam para meu corpo, modéstia parte eu já era gostoso nessa época. Vi que Renatinho me olhou dos pés as cabeça, eu ainda estava excitado, então ele parou uns segundos a mais olhando para meu volume, mas não disse nada e não expressou se gostou ou não. Eu jogando era uma negação, por isso eu nem ficava com a bola, assim que bola chegava em mim, eu jogava para o mais próximo. Mesmo assim marquei um gol e fui comemorar com ele. Renatinho me apertou tão forte e me tirou do chão que eu perdi o equilíbrio e ele precisou me segurar, todo mundo riu de mim, mas eu levei numa boa. O jogo foi tranquilo, tirando algumas vezes que Renatinho batia em minha bunda. Eu tive certeza que rolaria algo entre a gente naquele dia, os sinais estavam todos ali.

Depois do jogo a galera foi beber, a maioria não tinha idade, mas essas coisas ninguém fiscaliza e todo mundo foi, eu fui junto só pra tentar ficar perto de Renatinho, mas não bebi por causa dos remédios. Nesse dia eu vi que ele tinha problema com a bebida, pois ele virava um copo atrás do outro. Tentei puxar conversa com ele, mas eu não estava conseguindo falar direito:

- Grande Renato, artilheiro.

- Haha tu joga bem também, marcou até um gol.

- Mas tu joga bem. O melhor que já vi.

- Hahaha porra, Gabriel, tu é exagerado.

- Não, eu tô falando sério, não tem ninguém igual tu aqui, tu é o melhor, seleção brasileira tá te perdendo.

Lembrando dessas conversas eu vejo como fui ridículo, eu só faltei deitar no chão e mandar ele pisar em mim. Enfim, passei o começo da noite bajulando Renato de todas as formas possíveis, elogiei até o corpo dele, falando que as pernas dele eram pernas de jogador, falei que ele era bonito também em algum momento da noite. Renato só fazia sorrir e agradecer, no máximo ele falava que eu também era boa pinta.

Teve um momento que vi Renatinho levantando e indo em direção ao banheiro. Segui ele e vi aquele Deus grego com o pau pra fora, fazendo xixi. Esse foi outro momento que não me reconheci, eu fiquei paralisado, não cheguei perto, não falei nada, não fiz nada. Renatinho terminou o que estava fazendo e passou por mim rindo, com aquele sorriso que fazia minhas pernas tremerem, e ainda tocou no meu ombro. Eu parecia essas personagens de malhação, completamente pático. Dei até muros na parede por não ter feito nada. Me senti muito ridículo. Na hora de ir embora, tentei seguir Renatinho, mas ele disse que iria para casa.

Passei a semana inteira pensando nele. Quase não me droguei naquela semana, fumei maconha poucas vezes. Eu só pensava em Renato, nos olhos profundos dele, na boca carnuda, na bunda redonda, no sorriso largo e encantador que ele tinha. Nossa, eu até sonhei com ele durante aquela semana. No sábado seguinte eu estava lá, tentando desesperadamente buscar a atenção dele. Durante a semana eu planejei várias formas de chegar nele, planejei pedir o contato dele, planejei até agarrar Renato e roubar um beijo dele. Mas na hora eu travei. Quando olhei nos olhos dele eu simplesmente paralisei. Tentei falar com ele após o jogo e a conversa foi meio idiota e perdida, eu falei:

- Renatinho, você tá lindo hoje. - Lindo, eu falei lindo seu José! Kkkkk

- É a mesma bermuda da semana passada. Tá tudo bem contigo? - Renatinho falou e eu me senti ainda mais idiota.

- Tá sim, por que? - Falei arrastado.

- Tu tá me olhando diferente. Tá estranho, tá falando de um jeito estranho. Quer ir para o hospital. - Ele me perguntou, realmente preocupado.

- Me passa teu telefone

- Gabriel, tu tá querendo me pegar? - Ele falou com um sorriso no rosto.

- O que? - Foi tudo o que o burro aqui conseguiu falar.

- Tá pedindo meu contato, só pode tá querendo me pegar. - Ele falou ainda com aquele sorriso no rosto e eu perdi o raciocínio.

- Tu é mó gostoso, com essa boca carnuda e esse sorriso largo. - Falei meio sem sentido

- Então tu gosta do meu sorriso? - Ele falou, sorrindo ainda mais.

- aham

Ele já falar alguma coisa, mas os caras chamaram a gente pra beber e Renato seguiu eles sem nem olhar pra trás. No bar eu não consegui ficar sozinho com Renatinho, nem no banheiro, ele bebia muito, virava um copo atrás do outro. Foi a primeira vez que vi alguém tendo um coma alcoólico e eu não soube o que fazer. Não dava pra entender o que ele tentava falar. Renato também não ficava de pé e acabou desmaiando, a respiração dele estava bem fraca. A galera do futebol que conseguiu ajudar ele e levar Renatinho para o hospital muito rápido. Fiquei sabendo que não era a primeira vez que Renatinho precisava ir para o hospital por causa de bebida.

Eu fiquei tão preocupado que procurei saber onde ele morava e passei na casa dele no domingo, a mãe dele conhecia minha fama e não me deixou entrar, mas ela acabou falando que ele estava bem, só estava repousando.

Passei quase uma semana pensando nele, mas dessa vez não esperei chegar no sábado. Na quinta-feira fui até a frente da casa dele e fiquei esperando por ele. Não demorou e ele saiu, cheguei perto dele e falei:

- Tá melhor?

- To suave, já passei por isso outras vezes. Tô pronto pra outra.

- Vira essa boca pra lá. Nunca mais quero te ver naquele estado, fiquei paralisado, sem saber como te ajudar.

- Que fofo! Tá preocupado comigo? - Ele falou e abriu aquele sorriso largo que fazia minhas pernas tremerem.

Não consegui falar nada. Renatinho me puxou para dentro da casa dele, chegou perto de mim, colou a testa na minha e falou:

- Tu tá afim de mim, Gabriel?

- E se tiver? - Meu coração batia muito rápido.

- Se tu tiver vai ser incrível, porque eu também sou louco por você. - Ele falou e mais uma vez abriu um sorriso.

- Me beija, por favor, me beija.

Renatinho me beijou e foi o melhor beijo da minha vida. A língua dele invadia minha boca com muita paixão. Nosso beijo se encaixou perfeitamente. Eu chupava os lábios dele como se fossem a melhor coisa do mundo e pra mim era, não sondo mundo, como do universo. Nossas línguas dançavam na boca um do outro em um ritmo perfeito. Ele conduzia tudo, porque eu estava completamente mole em seus braços. Então ele decidia quando nossas línguas se cruzavam, ele decidia para onde nossas cabeças viravam durante o beijo, ele também decidia quando ele poderia chupar os lábios dele e ele chupar os meus, eu só deixava ele me conduzir e seguia os movimentos dele. Minhas mãos estavam pousando apenas em volta do seu pescoço e as dele percorriam meu corpo, puxavam meus cabelos quando ele queria controlar o beijo e exploravam minha bunda.

Não parecia a pessoa experiente que eu era, Renatinho bloqueava meus pensamentos e minhas ações, eu ficava parecendo um iniciante na vida sexual, nem no pau dele eu estava pensando, só em beijar aquela boca. Perto dele eu só conseguia sentir e como eu sentia. Era um misto de sentimentos, mas todos maravilhosos. Eu sentia euforia, alegria, desejo, tesão, satisfação, bem estar. Por mim aquele momento poderia durar para sempre.

Depois de um tempo nos beijando em pé, Renatinho me jogou no sofá e deitou por cima de mim, voltando a me beijar, mas dessa vez com mais tesão. Nossos paus se espremiam no meio de nosso corpo e só nesse momento eu consegui sentir o tamanho do pau dele. Meu pau babava tanto que molhou minha bermuda inteira.

Não sei exatamente quanto tempo ficamos naquela pegação, mas sei que durou quase uma hora e só não durou mais porque ouvimos a voz da mãe dele na porta de casa, não tivemos tempo de nos separar. Dona Adelaide pegou Renatinho me beijando e deitado por cima de mim no sofá da casa dela:

- O que eu fiz, meu Deus? O que eu fiz para merecer isso? Não bastava ter um filho bandido e gay, agora ele se envolve com o pior tipo de lixo humano. - Ela berrou o mais alto possível.

- Não fala assim dele, a senhora não tem o direito de julgar ninguém.

Renatinho falou e me puxou para fora da casa dele, com os gritos de dona Adelaide ao fundo. Fomos para minha casa, meus pais já tinham chegado do trabalho, expliquei para meu pai a situação de Renatinho e ele ficou com raiva de dona Adelaide por ter sido preconceituosa com o próprio filho e ter me ofendido.

Quando entrei no meu quarto com Renato, minha vontade era voltar a beijar aquela boca, mas ele queria conversar:

- Eu sou apaixonado por você desde que a gente estudou junto, quando te vi entrando na sala foi paixão a primeira vista, mas você nem me deu bola. Você foi o cara que me fez entender que gosto de homem. Foi com você meus primeiros sonhos eróticos, eu sabia que um dia iria realizar todos. Até tentei ser um dos carinhas que você ficava quando estava drogado, mas não era isso que eu queria, eu queria você sóbrio, queria que você soubesse o quanto eu gosto de você faz tempo. Eu te amo Gabriel e ver você assim todo derretido por mim é a melhor coisa que existe. Eu quase não acreditei quando você me deu bola naquele dia no campinho e na semana seguinte então, eu fiquei tão eufórico com a possibilidade de ficar contigo que me afoguei na bebida e fiz merda. E quando tu foi lá em casa no dia seguinte, eu tive certeza que não era só desejo sexual de sua parte, você se preocupou comigo. Eu te amo faz tanto tempo que isso agora parece mentira.

- Eu não sei o que estou sentindo por você ainda, mas é muito forte. Eu só penso em você, só quero ficar ao seu lado, só penso em sua boca carnuda e gostosa. Até sonhar com você eu sonhei e não foi um sonho puramente sexual, no sonho a gente assistia filme deitado no meu sofá. Rê, perto de você eu não sou o cara experiente que costumo ser, nem parece que já transei tanto... O que foi? - Ele me olhava sorrindo.

- Tu me chamou de Rê, eu amei, sempre sonhei com isso. E ao contrário de você, eu sou virgem, mas quando chego perto de você eu simplesmente sei onde pegar, sei o que fazer, sei até como fazer.

- Então vamos fazer. Eu preciso muito ficar contigo, preciso de um tempo sentindo seu corpo. Puta que pariu! Em outra situação eu estaria falando que preciso do meu pau dentro de você ou do seu pau dentro de mim, mas você me faz dizer e pensar em coisas que são totalmente novas pra mim.

- Já eu, quero tudo com você, inclusive seu pau dentro de mim e meu pau dentro de você. Mas senti o tamanho do seu pau e como sou virgem, acho melhor a gente começar com meu pau dentro de você. Mas com você eu quero tudo, quero sentir toda forma de prazer.

Voltamos a nos beijar intensamente, fomos nos beijando e tirando nossas roupas. O pau dele media 15 centímetros, tamanho perfeito pra mim até hoje, talvez porque era o tamanho do pau dele. Eu não tive a reação de pegar no pau dele, ainda estava completamente idiotizado e sem muitas reações. Mas ele pegou no meu pau e eu fui a loucura de tanto tesão com um simples toque, meu corpo se arrepiou inteiro e eu quase gozei.

Mas precisei parar, lembrei que estava tratando uma IST e não sabia exatamente se já estava limpo. Então coloquei uma bermuda e fui pedir uma camisinha para meu pai, ele viu o volume do meu pau e não perguntou nada, me encheu de camisinhas, na verdade, desde esse dia meu pai enche meu quarto de camisinhas, talvez para não ter aquela visão novamente. Antes de voltar para meu quarto, meu pai falou que dona Adelaide esteve ali, mas ele a colocou para correr e minha mãe prometeu cuidar de Renatinho. Meu pai colocou uma música alta, acredito que para não ouvir meus gemidos.

Voltei para o quarto e ele estava lá, lindo, completamente pelado em cima da minha cama. Novamente eu não consegui me mexer diante daquela visão da perfeição.

- Achei que você já tinha visto um corpo nu antes

- Nenhum nunca me deixou em transe antes, seu corpo é simplesmente perfeito, seu rosto é lindo, sua boca... Nossa! Eu nunca vou cansar de dizer o quanto adoro sua boca carnuda e sua língua grande. Sua coxa, suas pernas, seu pé, tudo em você é perfeito. Barriga é perfeita, vou lavar muita roupa nesse tanquinho. Meu Deus! O que eu tô falando? Você deve tá me achando um idiota e eu nem falei ainda o quanto seu pau é atraente.

- Eu esperei anos pra te ouvir me elogiando, parece um sonho. Eu sou o maior sortudo do mundo. Mas agora eu quero fazer amor com você. Vem ser meu!

Na época eu achava que poderia contaminar ele por meio do boquete, então preferi não fazer naquela nossa primeira vez. Tirei minha roupa, deitei sobre ele e voltamos a nos beijar. Eu já falei que a boca dele era deliciosa de beijar?

Nossos beijos foram se intensificando e eu já sentia a cabeça do pau de Renatinho cutucar meu cu, então levantei, coloquei a camisinha no pau dele e voltei a deitar por cima do amor da minha vida. Depois de mais alguns beijos, senti novamente a cabeça do pau dele me cutucar, mas dessa vez eu forcei minha bunda na direção dele e engoli o pau do meu amado com meu cu. Percebi que Renatinho estava curtindo cada sensação nova, cada centímetro do pau dele que me invadia era como se eu estivesse dando choques no corpo dele, porque eu conseguia ver que ele estava todo arrepiado de tesão. Pra mim era difícil acreditar que ele era virgem aos XVI, pois eu mesmo já não era mais virgem fazia tempo.

Quando o pau dele estava todo dentro de mim, eu sentei no seu colo e comecei a cavalgar nele. Foi a melhor sensação da minha vida. Eu já tinha dado o cu para tantas pessoas diferentes, em tantas posições diferentes e em tantos locais que nunca imaginei que minha melhor foda da vida seria um cara da minha idade, de 15 centímetros de pau, cavalgando na minha cama. Mas ali, sentando naquele pau foi a melhor sensação da minha vida. Eu cavalgava olhando nos olhos dele e gemendo de tesão, da mesma forma que ele não tirava aqueles lindos olhos de mim e soltava gemidos de prazer.

Eu queria beijar a boca dele enquanto a gente fazia amor. Então pedi pra gente mudar de posição, ele não tinha experiência, mas eu ajeitei tudo. Ficando na posição frango assado. Ele meteu em mim novamente e soltamos um gemido juntos, era muito tesão poder sentir prazer com ele. Naquela posição eu conseguia beijar a boca de Renatinho, enquanto o pau dele entrava e saia de dentro de mim. Meu pau não parava de babar. Não demoramos muito e ele falou que não estava conseguindo segurar a vontade de gozar. Me masturbei e gozamos juntos. Eu perdi completamente a força, mas Renatinho parece que ficou com mais tesão ainda depois de gozar. Então virei de costas pra ele e mandei ele meter em mim naquela posição. Ainda tive que vestir a camisinha nele, porque ele não estava acertando, por causa da falta de prática. Mas assim que a camisinha estava no lugar certo, ele voltou a me comer e fez isso por um bom tempo. Sempre beijando minha boca, chupando meu pescoço e puxando meu cabelo. Estava muito gostoso receber aquele pau no cu. Ele gozou e dormiu, com o pau engatado em mim. Eu esperei o pau dele amolecer, tirei a camisinha do pau dele, dei um nó e dormi também, com ele por cima de mim. Acordamos com meu pai batendo na porta e nos chamando para tomar café da manhã.

Ele ficou alguns dias na minha casa, transamos muito, sempre com camisinha. A gente acordava todos os dias com muitos beijos e um sexo matinal delicioso, ele me comia de ladinho na cama até a gente gozar. Ensinei ele várias posições que eu gostava de ser comido. Tudo com ele era muito incrível, o sexo, as conversas, a conexão, nossos gostos. Descobrimos que tínhamos muitos gostos semelhantes. Uma semana e meia depois, ele voltou pra casa da mãe, mas continuava frequentando a minha casa e até dormindo lá as vezes. Ele queria saber como era ser passivo pra mim, mas eu queria comer o cu dele sem camisinha.

Então, duas semanas depois da minha primeira vez com Renatinho, eu decidi voltar no médico e fazer os exames novamente, não existia mais sintomas, mas eu precisava ter certeza de que era seguro transar sem camisinha com Renatinho. Fiz todos os exames, escondido novamente, e não deu em nada, eu estava livre da IST. No mesmo dia que o médico me falou sobre os resultados dos exames, eu já liguei para Renatinho e marquei nossa primeira foda sem camisinha e a primeira vez dele sendo passivo.

Renatinho ficou com medo, mas eu era experiente. Começamos com muitos beijos pelo corpo e um boquete de tirar o fôlego. Ele gozou com meu boquete e eu finalmente senti o gosto da porra dele, fiquei saboreando por um tempo antes de engolir a porra do meu macho, do meu amor.

Depois virei ele de costas e comecei a chupar o cu dele. Nessa hora Renatinho gemeu muito de prazer, ele descobriu as delícias do prazer anal. Passei a intercalar minha língua e meus dedos no cu dele, passei bastante lubrificante e quando achei que já era a hora, mandei ele ficar de frango assado e meti nele.

Caralho, aquilo foi muito bom. Senti meu pau alargando aquele cu e invadindo aos poucos, ao mesmo tempo que ele gemia de dor e prazer, sempre me puxando para beijos rápidos e pedindo calma. Ele não parava de me olhar e aquilo me deixava ainda mais louco de tesão. O pau dele permanecia duro igual pedra, mostrando o quanto ele estava gostando de ser passivo. Quando meu pau, na época de 18 ou 19 centímetros, desapareceu por completo de dentro dele, ele me puxou para um beijo e me pediu para esperar um pouco. Ficamos nos beijando com meu pau inteiro dentro dele e isso foi o suficiente pra me fazer gozar no fundo do rabo do meu amor.

Mesmo depois de gozar, meu pau não amoleceu, continuou duro e latejando dentro dele. Então eu comecei a me movimentar de leve e fui aumentando o ritmo aos poucos. Em alguns minutos eu já estava fodendo freneticamente aquele cu que eu tinha acabado de tirar o cabaço. Meu esperma que estava dentro dele facilitava o entra e sai do meu pau. Não demorou e Renatinho gozou sem se masturbar, o cu dele mordeu tanto meu pau, piscando tanto que eu gozei pela segunda vez e caí deitado em cima dele.

Essa foi a melhor foda da minha vida e acredito que ninguém nunca vai superar, porque entre a gente existia amor. Te digo que com Ruan foi muito bom, também fiz amor com ele, mas igual Renato acho que nunca vai existir.

Depois desse dia a gente sempre revezava, com ele era tudo delicioso, ser passivo ou ser ativo pra mim não importava, desde que fosse com ele. Renatinho preferia ser ativo e me dominar, mas também adorava sentir meu pau no cu.

Novembro foi aniversário dele, XVII, a mãe dele fez uma festa e foi obrigada a me convidar. Renatinho surpreendeu todo mundo, inclusive a mim, me entregando o primeiro pedaço de bolo, falando que eu era o amor da vida dele e beijando na frente de todos.

Na hora eu achei aquilo lindo, uma verdadeira declaração de amor, já estávamos juntos faziam alguns meses. Mas eu só esqueci que Cristofer não poderia ficar sabendo do nosso amor.

Renatinho ainda estava estudando, só que a noite, então eram nesses momentos que eu ia na boca, encontrar o outro lá, ou Serjão quando Cristofer foi preso, e pegar minhas paradas. Eu nunca falei pra Renato como conseguia as drogas que eu usava e ele nunca me cobrou nada, assim como eu nunca cobrei ele pela quantidade de bebida que ele bebia. Devo dizer que eu apresentei a maconha para Renatinho e ele sempre fumava comigo, mas nessa época eu já fumava bem menos e ele só fumava quando eu fumava.

...

Seu José, podemos almoçar? Depois continuo te falando como foi a pior parte da minha história. Não falta muito, só preciso te contar como Serjão me protegeu algumas vezes, como Cristofer descobriu sobre Renatinho e mandou dar um fim no meu amado e como eu reagi, com ajuda de Ricardão.

...

Continua

...

Percebi que não sei escrever romance, rs, mas acho que deu para vocês entenderem que um era apaixonado pelo outro. Comenta aí se deu para entender direito e o que você achou.

Boas festas para todos, aproveita a vida porque pode ser muita curta, mas aproveita com responsabilidade porque pode ser longa e a conta por vir. rs

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Comentários

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Renan, nem vem diminuir sua escrita não pq é das melhores do site. Gostei muito, muito mesmo, de ler a versão do Biel apaixonado, sem saber o que fazer, leve...pena que isso vai acabar e ele vai ficar traumatizado até hoje. E as cenas de amor entre os dois...olha, pode até ser romântico e tals, mas fiquei com o pau pulsando imaginando esses dois fodendo hehehe

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Renan, o romance está perfeito. Narrativa com ótima cadência, dando ao leitor a oportunidade de imaginar e reconstituir na mente cada cena, detalhes pertinentes e na medida certa, a foda excitante... Tu é um baita escritor, não duvide disso! Ansioso pela continuação

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Da pra sentir a paixão de Biel pelo jeito romântico q ele descreveu Renatinho, foi perfeito. Tu é bom, n precisa ficar inseguro

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Kralho, adorei. Deu sim para sentir o amor entre os dois e o tesão tbm. Adorei ver Biel apaixonado, ele muda completamente e perde a pose de confiante. Fico imaginando como Biel deixou chegar nesse nível.

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Fica mais fácil entender de onde vem a maturidade de Biel, marcado por tantas experiências, algumas trágicas.

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Uma baita experiência de vida... de inocente o Biel não tem nada.

Belo amor que teve um fim trágico. Biel precisa começar a ter responsabilidade emocional. Fazer escolhas e renúncias, sem isso não há como amadurecer. Ninguém pode ter tudo ao mesmo tempo, a vida já ensinou isso a ele, de uma maneira terrível. Será que vai querer repetir os mesmos dramas?

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Não seja bobo. Você escreve muito bem e deu pra perceber perfeitamente que ambos se amavam e o sexo foi sensacional só lamento saber que ele vai morrer. Seu conto é ótimo e vc está de parabéns.

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