Tive que transar com a mulher que eu mais odiava no mundo. Comi ela com raiva, muita raiva

Um conto erótico de Marido da Japa Gordelícia
Categoria: Heterossexual
Contém 7243 palavras
Data: 29/12/2024 16:45:46

Ola a todos

Todo mundo alguma vez na vida já foi obrigado a conviver com alguém que não gostasse, seja na família, na escola ou no trabalho. Mas em alguns casos, a coisa parece extrapolar todos os limites, ao ponto de termos de tolerar ao nosso lado o mais odiado inimigo.

Foi o que acabou acontecendo entre eu e a minha atual gerente.

Me chamo Lairson, tenho agora trinta e cinco anos e acho que sou um cara de boa aparência. Treino sempre que posso para manter a saúde, mas no processo também ganho um corpo estético, que ajuda bastante com as mulheres. Sou de origem humilde, mas com muito esforço, mas muito mesmo, ao ponto de passar fome para conseguir pagar a faculdade de engenharia de sistemas, eu finalmente havia conquistado o emprego dos meus sonhos: ser desenvolvedor de software em um poderoso banco chinês. Salários e benefícios acima da média e muitas oportunidades de crescimento. Lá eu conheci a Priscila, gerente de negócios, uma morena bonitinha de rosto e dona de um corpão que chamava a atenção de todos. A mulher era uma potranca. Alta, do meu tamanho, seios e bundas perfeitos. E sabendo que era gostosa, andava com umas roupas coladas que não tinha como não olhar, parecendo que tinha sido embalada à vácuo, de tão apertada que era as calças que ela usava. Apesar dessas qualidades físicas, desde o começo meu santo não bateu com o dela, e o dela não bateu com o meu.

Assim que eu entrei na empresa, caí em uma equipe muito boa, onde tive a sorte da minha gerente ser um amor comigo. Essa gerente, a Martinha, era uma senhorinha muito humana, e sabia muito bem lidar com as pessoas. Respeitava o meu jeito mais introvertido e focado, e logo nos tornamos amigos. Ela concorria diretamente com a Priscila por bônus e resultados, sempre disputando projetos. Uma vez, de maneira informal, Martinha acabou falando: “Essa Priscila é difícil, viu. Pra conseguir o que quer, ela faz qualquer coisa. Pressiona seus desenvolvedores, puxa o saco dos superiores. Ela é competitiva demais, tudo porque está de olho em uma vaga na Inglaterra. Tomara que ela consiga, e assim nos livramos dela”.

Acontece que neste primeiro ano, acabei trabalhando muito bem com a Martinha. E no final do ano, quando o RH juntamente com os superiores fizeram a avaliação de desempenho, graças a mim e as minhas entregas a Martinha ficou na frente da Priscila em pontuação. Fui recompensado? De jeito nenhum, cavei a minha cova. Martinha foi indicada para assumir o cargo na Inglaterra e adivinha quem virou a minha gerente? Ela mesmo, a Priscila. Que ao me olhar, nem disfarçava o ódio que sentia de mim. Apesar dela manter a compostura, era claro que ela me culpava pelo fato de eu ter impulsionado a Martinha e fazendo ela ter perdido a oportunidade que tanto almejava. E ali, começou meu inferno profissional.

Sem o objetivo de conseguir o cargo na Inglaterra, Priscila colocou todos os seus esforços em tentar me destruir dentro da empresa. Sendo muito esperta, ela conseguia me estressar e me queimar com os superiores, de uma maneira que eu não podia reclamar de assédio moral ou algo do tipo. Era um baita de um stress, eu tinha que me proteger o tempo todo para não levar a culpa de todos os problemas da equipe. Pegava sempre os piores trabalhos, com os piores prazos, e sempre que ela podia colocava a culpa dos problemas nas minhas costas. As pessoas ao redor percebiam a perseguição que eu sofria, mas nada faziam para ajudar. Cobra engolindo cobra, aquilo virou um ambiente pesado e tóxico que abalava meu emocional e afetava até mesmo minha vida pessoal.

Por falar nisso, é hora de falar da minha esposa. Sou casado há dez anos com a Michele, uma ruivinha gatíssima, olhos claros e sorriso fácil e leve. Casamos muito apaixonados, e na cama éramos perfeitos... mas a rotina chega para todos. Para tentar melhorar isso, passamos a assistir juntos alguma pornografia e ler contos picantes, e logo as coisas melhoraram. Conversando sobre, o que ambos mais gostávamos de assistir, descobrimos que tinhamos uma fantasia: fazer troca de casal. Passamos sempre a transar imaginando que tinha outro casal na cama, ou que estávamos em um ambiente onde ela pegava o marido e eu a mulher do amante imaginário. Aquilo me excitava demais e virou uma obsessão para mim, mas também um problema. Problema porque chegou um momento que eu não queria só fantasiar, queria realmente ter a experiência de fazer uma troca de casais. Mas nisso, minha esposa relutava. Ela dizia que aquilo deveria ficar somente no âmbito da imaginação, e que tinha muito medo de se expor, de alguém descobrir. A família toda dela era evangélica, e ela morria de medo de alguém ficar sabendo. Eu argumentava como podia que devíamos conhecer casais na internet. Ela negava, dizendo que alguém poderia reconhecer a gente nessas redes de relacionamentos. Eu insistia bastante, e por três vezes, chegamos a ir em casas de swing da Capital. Por duas vezes paguei uma fortuna para entrar, e dez minutos depois, ela pediu para ir embora, nervosa e com medo de ter algum conhecido. Uma vez ficamos à noite toda, mas ela não quis sair da região do bar. Era uma frustração total, ao ponto de eu ter desistido de tentar. Então, tanto a vida sexual como a profissional, estava uma bosta.

Tudo mudou quando a minha esposa notou que eu não estava bem, que eu estava sempre cansado, cabisbaixo, enfiado no computador e nem queria sair de casa. Meu desânimo era total. Eu falava para ela que o problema não era com ela, era com o trabalho, mas ela não acreditava. Certa noite, após um sexo bem sem graça onde gozei e deitei pra dormir, ela me chamou pra conversar. Disse que não aguentava mais aquele relacionamento morno, e que estava disposta a apimentar de verdade a relação. Eu argumentei “Mas como, você não quer conhecer ou se dar a oportunidade de verdade.Vamos fazer um anúncio nos sites de sexo, uma hora aparece alguém”. E ela dizia “Ai mor, não quero só ir lá e transar com desconhecidos, igual bicho. Quero conhecer uma casal de verdade, com os mesmos desejos que a gente. Tem que rolar mais natural”. “Então vamos em uma casa de swing, é pra isso que existe, mas chega lá você fica nervosa e só fala de ir embora”. “Casa de swing tenho medo de ter alguém conhecido, não quero expor a gente, já pensou que minha família descobre?”. Como trabalho com exatas, fiz até um cálculo rápido para ela, mostrando as probabilidades de em uma cidade com milhões de habitantes, aparecer conhecidos justamente nesta noite.” Ela acabou convencida e disse “Está bem, vamos no swing. Dessa vez, eu juro, que irei ficar até o fim e darei oportunidade de conversar com alguns casais. Mas qualquer suspeita de alguém conhecido, vamos embora”. Eu não sabia se aceitava, pois estava cansado de gastar dinheiro com as entradas e ela sair correndo do lugar. Mas como ela insistiu que seria diferente, acabei concordando.

Combinamos de ir na sexta, pois segundo a programação do lugar, seria a noite do menage. Justamente a noite propícia para troca de casais. Fui trabalhar nesse dia, e a Priscila estava pior do que nunca. Tivemos uma reunião, e em certo momento, ela tentou me humilhar na frente de todos os meus colegas. Pegamos uma discussão exaltada, mas mantendo o profissionalismo dentro do possível. Ninguém ali queria perder o emprego, mas acabou que os ânimos foram exaltados, e tiveram até que intervir, recomendando que nos acalmarmos, adiando a reunião para outro momento. Saí do trabalho puto da vida, quase bati o carro no caminho, e cheguei em casa mega cansado. Pensei em pedir para a Michele para adiarmos, mas ela já estava super produzida e linda. Tinha ido ao cabeleireiro, feito unha, se depilado… bem contra a vontade, acabei aceitando ir. No caminho, ela percebeu que eu estava desanimado e dizia: “Hoje prometo que vou fazer de tudo pra rolar”. Eu ao mesmo tempo que tinha esperança, também já esperava por mais uma frustração. Chegamos cedo no lugar, praticamente os primeiros a chegar. Ela não me disse, mas eu sabia que ela queria ficar de frente para a porta de entrada, observando as pessoas que entravam para ver se não havia conhecidos. Eu pra relaxar, pedi algumas bebidas que já estava incluso na consumação e passei a afogar as mágoas. Por estar bebendo muita cerveja, eu com frequência ia ao banheiro, e sem notar, a casa passou a ficar lotada. Michele parecia nervosa, mas um pouco mais decidida que o habitual. Chamei ela para ir ao labirinto, região onde acontece a ação, e ela disse “Nem pensar, calma”. Ela estava nervosa e já percebi que não ia dar em nada. Fui então mais uma vez ao banheiro, já desiludido, mas quando retornei, tive uma surpresa. Na mesa com a minha esposa, havia um senhor grisalho, por volta dos seus cinquenta anos, conversando com a Michele. O senhor era bem apessoado, muito bem vestido, e eu notei que o cara tinha um charme e fedia à dinheiro. Fiquei de longe observando para não estragar o momento, e fui vendo a mudança de Michele. Ela começou super na defensiva, olhando desconfiada para o cara, mas com o passar dos minutos ela passou a relaxar e passou a se soltar e trocar sorrisos tímidos com o coroa. Eu não conseguia ouvir o que eles falavam, mas dava pra notar que ele era bom de papo. Deixei eles quase meia hora conversando, até que ele se levantou e deixou Michele sozinha, e eu então me aproximei.

Ela estava bem envergonhada, e perguntou se eu a tinha visto com o coroa. Disse que sim, empolgado. O combinado era fazer uma troca de casais, mas se ela fosse foder com o tiozão, ai menos me deixaria livre para tentar alguma coisa gostosa nas cabines. Mas ela logo disse “Ai mor, desculpa, mas vou confessar. Adorei o Roberto, esse senhor. Muito educado e respeitador”. Eu já logo disse “Olha, se quiser dar uma volta com ele, por mim de boa. Podemos ver um casal em uma próxima”. Mas ela logo disse “Não, ele me disse que está com a esposa, estão no espaço VIP, reservado. Ele me parece bem sucedido, né? Foi ver como a esposa está, e disse que já voltava”.

Assim que ela disse isso, Roberto surgiu com duas bebidas na mão. Me levantei, e comprimentei o cara que logo mais iria torar minha esposa. Vendo que eu o recebi bem, ele virou-se para Michele e disse: “Conversei com a minha esposa, ela quer te conhecer. Você topa? Eu fico por aqui e conheço um pouco o seu marido”. Michele me olhou e eu assenti com a cabeça. Muito feliz, ela levantou-se e foi em direção à area VIP que Roberto havia indicado. Ele então sentou-se ao meu lado, e começamos a conversar. O cara, era realmente bom de papo. Ele era um micro empresário, e sabia lidar com pessoas. Em minutos, conversávamos como se fossemos amigos de longa data. Como ele percebeu que eu era mais quietinho, acabou contando um pouco da sua vida. Ele disse que era casado já a mais de dezoito anos com a sua mulher, mas que não aguentava mais ela. Ela só queria saber de trabalho e trabalho, e até na hora de transar queria falar do serviço dela. Ele confessou que ela só estava ali porque ele havia pedido o divorcio para ela ano passado. Ela pediu para fazer terapia de casal, mas não deu certo. Ele então pediu o divórcio novamente, e ela não aceitando, disse que faria qualquer coisa para ficarem juntos. Ele sugeriu então para ela a casa de swing. “Olha, minha esposa é uma delícia de gostosa, acho que você vai gostar. Pode pegar ela para você se quiser, não ligo. Mas se não se importar de eu passar um bom momento com a sua senhora, nós dois podemos nos dar bem”. Eu concordei com ele, e disse que essa era a oportunidade que eu estava esperando fazia mais de oito anos. Fantasia antiga fazer essa troca, e o agradeci por proporcionar a chance de realizarmos. Ele então disse “Vamos lá então, encontrar nossas esposas?”. Sem esperar minha resposta, ele chamou o garçom e disse que queria reservar mais dois lugares na área VIP. O garçom disse que eu teria que encerrar a comanda atual, e Roberto pagou tudo. Fechou a minha conta com a Michele e abriu uma nova sem eu gastar nenhum centavo. Bom, mesmo que nada rolasse, ao menos não teria prejuízo financeiro.

Fui então seguindo Roberto até a área VIP, e lá era outro nível. Muito champagne, mulheres nuas, garotas de programa de luxo. Fomos caminhando até a última cabine reservada, e quando lá entrei, quase tive uma crise de pânico. Michele estava lá sentada e feliz da vida, bebendo com uma mulher alta, de vestido colado ao corpo. Olhei uma, duas, três vezes. Pisquei os olhos, e não conseguia acreditar. Quem estava ali, sentada com a minha esposa, era a Priscila, minha chefe. Ainda bem que Roberto e Michele estavam se admirando, com desejo, e não notaram a minha cara de espanto e a de Priscila. Ficamos nos encarando, e um milhão de pensamentos passaram pela minha cabeça. Eu não sabia se eu chorava, se eu ria, se eu pegava na mão da minha esposa e saía correndo. Priscila parecia ter a mesma reação. O silêncio foi quebrado quando minha esposa olhou desconfiada para nós dois e perguntou “Vocês dois se conhecem?”. Antes que eu pudesse responder, Priscila levantou-se e forçou um sorriso, dizendo “Claro que não, prazer, sou a Priscila”. Eu estendi a mão para ela, mas logo Roberto disse ”Ah, o que é isso, se cumprimentem direito, pelo menos um beijinho no rosto”. Ainda de maneira robótica fui até a Priscila. Eu tinha que admitir, ela estava linda, com um vestido longo e vermelho. Como ela estava de salto, parecia mais alta que eu. Trocamos beijos no rosto, mas eu ainda estava atônito. Vendo que aquilo estava estranho, Priscila disse: “Porque vocês dois não dão uma volta?” Vocês já tiveram a oportunidade de se conhecerem, eu conhecer ela, agora me deixe aqui para conhecer o… como é seu nome mesmo?” “Lairson”, eu respondi, de maneira seca. Roberto e Michele, muito felizes, concordaram com o pedido da Priscila e saíram da cabine. Deixaram a cortina aberta e assim dava para ver eles na pista de dança da área VIP. Priscila sentou-se e eu também, e logo ela disse “Puta que pariu Lairson, que porra é essa, o que você está fazendo aqui?” “Acho que a mesma coisa que você, não é mesmo?" Respondi secamente. Ela então sorriu no seu modo desdenhoso: “Eu bem sabia que você tinha essa cara de corno manso mesmo, veio trazer a esposa para um homem de verdade, né?”. Eu a encarei, e então falei: “Disse a mulher frígida, que o marido não suporta mais”. Ela me olhou com ódio no olhar, e soltou de maneira ameaçadora: “Você me respeita”. Eu já logo disse: “Aqui você não é minha gerente, não é nada. Só uma velha mal amada e mal comida”. Priscila riu com raiva, e então falou: “Velha? Sou só quatro ou cinco anos mais velha que você. E já vi como você me olha, morre de desejo por mim. Fica babando porque em casa deve estar tendo é nada. Já percebi que você sempre me desejou, tem o maior tesão em mim, como se tivesse alguma chance, coitado”. Dessa vez eu ri, e falei “Pois prefiro beijar o cú de um cavalo do que essa boca venenosa sua. Você não serve nem de depósito de esperma, não merece que eu te toque ou que eu esteja no mesmo ambiente. E quer saber? Já sou obrigado a te aguentar no trabalho, não vou aguentar você aqui não.Com licença, vou é pegar minha esposa e ir pra casa”.

Me levantei e quando eu ia caminhar em direção a pista de dança, Priscila disse: “Espera um pouco. Senta aqui, vamos conversar”. Olhei desconfiado para ela, mas ela ofereceu com as mãos para que eu me sentasse novamente. Assim o fiz, cruzei os braços e esperei ela falar. Ela então disse: “Olha você já me ferrou no trabalho dando a vaga da Inglaterra pra Martinha, mas não precisa me ferrar aqui também”. Eu a interrompi, e disse: “Não ferrei ninguém, só fiz o meu trabalho. Não ganho bônus, promoção e nem nada. Só fiz o que era pago pra fazer, não tinha nada contra você”. “Que seja”, ela continuou: “Mas de qualquer maneira, pensa bem. Aqui, ao menos, podemos nos ajudar. Eu preciso salvar o meu casamento, e sua esposa me disse que o de vocês não está essa maravilha. Se a gente se comportar e ao menos fingir que estamos nos dando bem, esses dois aproveitam e podemos ao menos ganhar algo em nossas vidas pessoais. Eu podia ter dito para sua esposa que sou sua chefe, mas não o fiz. E pelo que ela me disse, o maior medo dela em vir aqui era encontrar alguém conhecido. Se eu conto que te conheço, ela nunca mais vai querer pensar em apimentar a relação de vocês. Então eu proponho que entre no jogo, ou eu conto pra ela”.

Me virei, e fiquei olhando para Michele dançando com Roberto. Eles pareciam rir e se divertir bastante, e realmente eu não gostaria de estragar aquela oportunidade. Eu então disse: “Podemos tentar, mas não conseguiria ter nada com você, não tem como”. Ela logo gritou: “Deus me livre, eu e você? Nem pensar. Mas podemos fingir que estamos juntos, e aí deixamos esses dois trepar e fazer a porra de safadeza que quiserem. Vamos lá, levamos eles pra esse safari de animais que é o labirinto lá embaixo. Colocamos eles em uma cabine pra foder e voltamos. Depois falamos que tivemos uma trepada maravilhosa e cada um vai pra sua casa. Segunda no trabalho, apagamos isso da nossa mente, nunca aconteceu. Fiquei pensativo, e ela então falou. “Olha Lairson, preciso salvar meu casamento.Se fizer o que estou pedindo, também prometo te ajudar mais no trabalho”. “Me ajudar?” Respondi com raiva: “Eu não preciso de ajuda, sou seu melhor desenvolvedor. É só você parar de querer acabar com a minha raça e me prejudicar o tempo todo. Só quero trabalhar em paz”.

Priscila ficou pensativa por mais um tempo, então disse: “Vamos fazer assim. Me ajuda a dar certo esses dois, deixa o meu marido comer sua esposa puta e realizar a vontade deles. Se isso der certo, prometo que irei pegar leve no trabalho e… ai, caralho, já foi”.

Priscila olhava fixamente para a pista de dança, e me virei para ver também. Michele e Roberto estavam aos beijos, e ele enchia a mão segurando a bunda da minha esposa. Mesmo puto da vida de estar ali com a Priscila, meu pau ficou duro de ver aquela cena, e não queria perder essa oportunidade de finalmente ver minha esposa ficar safada em outro pau. Eu então olhei para Priscila e concordei. Ela então disse :“Vamos levar logo esses dois animais pra copular”. Ela levantou-se e me ofereceu a mão. Foi a sensação mais estranha que eu já tive na minha vida. Andar de mãos dadas, como um casal, com a mulher que eu mais odiava nesse mundo. Ficava imaginando a cara dos meus colegas de trabalho se vissem aquela cena. Nem eu conseguia imaginar, mas lá fomos de mãos dadas para a pista.

Encontramos os nossos cônjuges e Michele ficou envergonhada quando me viu, mas vendo que eu estava de mãos dadas com a Priscila, ela relaxou e disse alto para que ouvíssemos por cima da música “Que bom que vocês se deram bem, pelo visto a coisa está boa aí também”. Eu fiz o melhor sorriso que pode, louco de vontade de quebrar a mão da Priscila entre meus dedos, mas essa disse “Mas Michele, porque você achou que eu não me daria bem com o Lairsão”. Ela riu do Lairsão e então falou: “É que você tem o mesmo nome da gerente dele, que ele odeia. Achei que ia dar algum gatilho nele”. Nós quatro rimos, e Priscila disse: “Olha que surpresa, e o que ele fala dela?” Enquanto voltávamos para o reservado onde poderíamos falar melhor, Michele ia falando tudo que eu falava pra ela da Priscila e o quanto eu a odiava. Roberto em certo momento disse “Meu Deus, ainda bem que não é a mesma. Já penso que horrível, encontrar a chefe filha da puta por aqui? Seria coincidência demais”. Nós quatro rimos, mas eu e Priscila nos olhávamos, culpados. Ela então disse “O que acha de darmos uma volta no labirinto? Vocês dois pegam uma cabine, eu e Lairson pegamos outra. Que tal?”. Roberto então disse: “Falei com a Michele sobre isso, e ela disse que tem aversão desses labirintos sujos e cheios de mãos. Já que estamos resolvidos aqui, que tal irmos para um motel?”. “Amei a idéia”, Michele disse, já se agarrando no braço do Roberto. Eu e Priscila nos olhamos, e não restou muito o que fazer, a não ser concordar.

Saímos da casa de swing, Roberto pagou todas as despesas e perguntou se poderia ir com a Michele, já que estavam em um papo bem bacana, assim a Priscila poderia ir comigo. A Priscila não gostou muito da idéia, mas eu concordei. Michele entrou então na SUV do Roberto que deveria custar mais que a minha casa, enquanto a Priscila entrou no meu carro popular e disse: “Puta que pariu, o que não faço pra salvar a porra do meu casamento”. Eu, sem olhar para ela, acabei falando: “Sinceramente, acho que está perdendo seu tempo. Seu marido já falou que pediu o divórcio, é bem claro que ele não te ama”. Ela me olhou com raiva, e falou “To pouco me fodendo pros sentimentos dele, não quero é pagar de divorciada para a família. Meu foco é na minha carreira, faz anos que eu deixei de amá-lo. Coitada da sua esposa, vai descobrir rapidinho que ele é ruim de cama que só. Mas não ligo que ele que arrume qualquer putinha por aí pra se divertir, basta só não me largar e não encher o saco”.

Pensei em discutir com ela, pois não gostei dela ter chamado minha esposa de putinha, mas deixei quieto. Fomos dirigindo em silêncio, seguindo o carro do Roberto. Pela demora deles em sair com o carro quando paravam no semáforo, dava pra ver que ele e Michele já estavam se divertindo ali. Fiquei pensando, se talvez ela estivesse fazendo um boquete bem gostoso no tiozão enquanto ele dirigia. Provavelmente, pensei, pois ela estava bem à vontade, e uma coisa que não dava para negar é que Michele era safada. Priscila quebrou o silêncio: “Olha Lairson, vou ser sincera, não te acho um cara tão ruím, mas não consigo te perdoar por ter feito a Martinha pegar a minha vaga. Mas admito que talvez eu tenha sido injusta com você”. Eu sorri, e então disse “Se te serve de consolo, eu me arrependo também. Daria tudo pra você ter ido no lugar da Martinha. Além de te mandar pra longe, de mandaria pra uma roubada também. A Martinha está odiando a Inglaterra, falei com ela semana passada e ela vai pedir no final do semestre para voltar”. Priscila me olhou com os olhos arregalados, e eu perguntei o que era. Ela logo falou: “Se ela fizer isso, quer dizer que a vaga vai abrir denovo. Eu posso ter a minha chance.” Eu sorri, e então falei “Não com você fodendo o próprio time, se prejudicando e perdendo ponto”. Priscila ficou pensativa, e então passou a falar suas ideias, comigo, pedindo ajuda para melhorar o desempenho e a pontuação dela para o final do ano. Fomos o restante do caminho debatendo soluções de trabalho, ao mesmo tempo que eu ficava imaginando como Michele e Roberto estavam no carro. Quando chegamos motel, um baita motel de luxo, já fiquei feliz que a recepcionista só pediu os documentos. Mais uma vez, Roberto já deixo tudo pago. Antes de descermos do carro no estacionamento, Priscila me olhou, com um sorriso amistoso, e disse “Olha, achei genial sua ideia pra gente alavancar a equipe.” Eu olhei para ela, e disse “Não confunda e ache que somos amigos, meu relacionamento com você é e sempre será só profissional. Eu tenho nojo, aversão de você, jamais ache que seremos amigos. Só quero me livrar de você, trazer a Martinha de volta e te mandar pra Inglaterra, pra China, pra Puta que te Pariu. Agora vamos”.

Desci do carro e nem esperei pela Priscila. Encontrei a Michele e o Roberto, e ela estava bem vermelha, batom borrado. Não realizaria a troca de casal, mas ao menos, já era algum começo. O Roberto havia alugado dois quartos vizinhos, e quando chegamos nas portas ele e Michele disseram “Olha, que tal usarmos nós quatro o mesmo quarto? Eu preferia que fossemos quartos separados, mas a Michele disse que a fantasia de vocês era ter essa experiência de troca”. Tanto eu quanto Priscila negamos, disse que nesse momento, seria melhor eu e Priscila ficarmos em um dos quartos e Roberto e Michele no outro. Michele não gostou muito da idéia, mas foi vencida por três votos contra o dela. Roberto e ela entraram em dos quartos, e eu e Priscila entramos no outro.Ela logo disse ”Ainda bem que escapamos de estar junto com eles, de ter que tocar em você. Só de pensar me dá nojo”. Eu disse “Concordo, mas ainda assim, é foda. Você me fode no trabalho e ainda me nega o prazer de ter esse momento com a minha esposa. Se fosse qualquer outra mulher com o Roberto, eu estaria no quarto com eles, me divertindo. Mas aqui estou, com a bruaca da minha chefe. Que sina”. Ela acabou rindo, e percebi pela primeira vez que era a primeira vez que eu a via sorrindo de verdade. Ela era bonita, a desgraçada. Um lobo em pele de cordeiro.

Tirei meus sapatos, liguei o ar condicionado e liguei a TV, me deitando na cama. Priscila fez o mesmo e se deitou ao meu lado, fazendo o mesmo. ficamos ali alguns minutos sem nos falarmos, minha mente estava no quarto ao lado, imaginando a foda da minha esposa com o coroa. Foi então que meu celular toca, era mensagem da Michele. Ela mandou um video, com cara de safada, mostrando que estava dançando bem sensual para o Roberto, somente de lingerie. No texto embaixo do video, ela mandou “Também queremos videos de vocês”. Priscila também olhava o celular, havia recebido a mesma coisa. Nos olhamos, então ela disse “Vamos tomar um banho, e só fazer uns videos e fotos, nada demais. Logo logo eles começam a meter e esquecem da gente.

Concordei, não queria que nada estragasse o momento da Michele. Tomei uma ducha rápida, coloquei somente a cueca e fiquei enrolado na toalha, esperando pela Priscila. Quando ela saiu do banho, confesso que fiquei surpreso. Sim, ela sempre foi gostosa, mas vendo ali ela de calcinha e sutiã, até me esqueci do quarto ao lado por um momento. Que potranca gostosa. Mesmo quarentona, era tudo no lugar. Deixei a toalha cair, já que iríamos fazer um vídeo ou foto, e Priscila ficou me sondando da cabeça aos pés. Perguntei o que ela estava olhando, e então ela disse que nunca tinha notado que eu era malhado, já que sempre estava de terno e social, com roupas largas. Eu respondi “Você queria o que, que eu fosse trabalhar vestido de puta barata, assim como você?” “Puta barata mas fica aí babando”, ela disse. Só respondi “Confesso que você é gostosa. Mulher camarão, pega o corpo, arranca a cabeça e joga fora”. Ela acabou rindo, e novamente notei que ela tinha um sorriso bonito.

Deitamos na cama, e havia mais mensagens chegando, com videos. Fiquei com um tesão do caralho, pois ali já tinha video do Roberto chupando a buceta da minha esposa, ela gemia muito. Priscila comentou “Nisso ele tem que ser bom, pra compensar o pauzinho. Mas com certeza deve ser maior que o seu”. Eu dei de ombros, mas no próximo video tiramos a dúvida. Michele estava mamando o Pau do Roberto, que realmente era pequeno, mas grosso. Michele não parecia incomodada, mas fiquei aliviado que o meu era bem maior. Priscila notou, pois viu que eu estava de barraca armada, ja de pau duro, vendo os videos da minha esposa babando no pau do marido dela. Ela sorriu, e disse “Mas é um corno manso mesmo. Vem frouxo, vamos fazer umas fotos que eu quero dormir”. Foi um baita esforço, mas nos abraçamos e mandamos algumas fotos. Após alguns segundos, recebemos um “Só isso? Queremos mais, quero videos”. Olhei pra Priscila, ela bufou: “Que saco, vamos fazer algo um pouco mais ousado e chega. Desligamos o celular, e falamos que a coisa estava tão boa, que esquecemos de gravar mais. Ela então sentou-se, e tentou abrir o sutiã, mas sem sucesso. Fiquei observando ela, e notei que enquanto ela tentava tirar a peça, não tirava os olhos da minha rola, que estava dura feito pedra, em seu máximo potencial. “Me ajuda com isso”, ela disse. Me aproximei e passei meus braços ao redor dela, para alcançar a presilha que prendia os peitões enormes dela. Nos encontramos de frente, perto demais. Senti a respiração dela, o cheiro. Ela respirava fundo, perto da minha boca. Quando finalmente soltei o sutiã dela, seus peitos enormes se encostaram em mim, e fomos nos olhar perto demais. Não sei dizer quem começou, mas em segundos estávamos em um beijo que por um momento, fechei os olhos e esqueci quem era ali. Era um beijo bom, intenso, safado. A sensação dos peitões dela em mim me faziam respirar fundo, e ela gemia. Ela mordeu minha boca com delicadeza e veio pra cima de mim, fazendo com que ela ficasse por cima. Minhas mãos foram pra bunda dela, gigantes e dura. Nunca havia beijado ninguém daquele jeito, era algo animal. Passando a mão na raba dela, achei a calcinha e tentei descer. Não conseguindo, ela mesma desceu a peça e em seguida, já puxou minha cueca para baixo. Não parávamos de nos beijar, até que ela pegou meu pau com força e se afastou. Abrimos os olhos ao mesmo tempo, e ficamos nos encarando. Era ela ali, a minha gerente, a pessoa que eu mais odiava nesse planeta, mas estava tudo confuso. Ela estava ofegante, e então ela disse “Seu bosta frouxo, corno manso gostoso do caralho”. Eu respondi “Sua puta barata, vagabunda, cadela de puteiro”. Voltamos a nos beijar com intensidade, a ponto de machucar os lábios. Eu estava com tesão e raiva ao mesmo tempo, não sabia explicar o que sentia. Com força, a joguei de lado e invertemos de lugar. Segurei os braços dela, com meu pau todo melado já, na portinha da buceta dela.

Ela então começou a me xingar, mas sem pensar, dei um tapa na cara dela, sem muita força, mas saiu estalado. Me arrependi por um momento, mas ela foi de uma cara de espanto pra uma de tesão que me deixou louco. Ela segurou minha cabeça e com toda a força, empurrou minha boca pra buceta dela. Que buceta gostosa, e cheirosa, eu lambia o clitóris dela com desejo, com força, enquanto ela dizia “Isso mesmo, lambe a buceta da sua chefe, sou eu que mando em você. Ela falava tanta coisa em meio a gemidos, que eu nem entendia direito. Ela então gozou gostoso, senti um jato de melzinho direto da buceta dela, que coisa maravilhosa. Ela levantou minha cabeça e me fez olhar nos olhos dela. Em tom de desafio, mandou “Quer bater mais em mim? Bate, seu corno frouxo. Bate igual homem, igual macho. bate na sua puta”. Dei um outro tapa na cara dela e mais uma vez senti a buceta dela espirrar melzinho de uma boa gozada. Olhei pra ela com raiva e sem dó meti meu pau de uma vez só na buceta dela. Ela deu um uivo e eu disse “Machucou? É pra machucar mesmo. Vou te comer igual a puta cadela de cinco reais que você é”. Eu metia com raiva e com força, bombando ela pra machucar. Ela era apertada, sentia meu pau laceando a bucetinha dela. Ela gritava “Que pau gostoso do caralho. Mete na sua chefinha, mete. To mandando é uma ordem”. Peguei ela de um jeito que eu nunca havia feito com a minha esposa antes, enquanto isso ela arranhava as minhas costas. Ela rasgou minhas pele toda, enquanto eu metia nela sem dó, até que ela gozou denovo, melando todo o meu pau. Parei por um momento e ela então disse: “Queria mais… mas não aguenta, né? É um frouxo mesmo, ta cansado. Não da conta de uma mulher do meu tamanho, né?

Fiquei furioso. Folgada do caraleo, pensei. Coloquei ela de quatro e mandei logo um tapa no bundão dela, com toda a força, deixando escapar um gemido de tesão. Dei uma cusparada na mão e passei no pau e em seguida enfiei o dedo babado todinho no cú dela. Ela fechou as preguinhas na hora, e começou a falar: “Não, nem sonhando, no cú não. O cú nunca dei nem pro meu marido de pau pequeno, pra você com essa tora é que não vou mesmo.” Eu disse “Vai levar no cú sim, vou te arrombar de um jeito que você não vai sentar por um mês”. Antes que ela reclamasse encaixei a cabeça na ruela e ela reclamou de dor. “Faz força pra fora ou vai ser pior. Porque meu pau vai entrar, não tem escolha”. Mesmo com raiva, fui colocando meu pau devagar. Minha esposa nunca tinha deixado eu comer cú dela, mas a Priscila, estava pouco me fodendo se ela iria gostar ou não. Ela urrava, a ponto de eu pensar em parar mas ela pediu pra continuar. Quando enfiei tudo, ela foi rebolando aos poucos e em minutos ela já berrava de tesão: “Que gostoso, Lairson, que gostoso, você é bom demais. Come o cú da sua gestora, come.” Eu falava: “Isso, agora você é a puta na cama que sempre foi no trabalho. Puta barata de rodoviária, não vai sobrar uma prega nesse buraco”. Ela então começou a pedir pra eu gozar, pois estava doendo muito e não aguentava mais. Ela pediu pra gozar dentro do cú dela bem fundo, mas eu disse que não, que ela era uma vagabunda e ia levar porra na cara como uma. Tirei o pau do cú dela, passei um lenço umedecido que estava ali fácil, pra tirar os vestígios de bosta, e taquei meu pau na boca dela, já começando a gozar. Fiz questão de gozar na boca, na cara, no olho dela, dei um banho de porra, enquanto batia meu pau com toda a força no rosto dela.. Ela então levantou e foi correndo pro banheiro, enquanto eu deitei de barriga pra cima, exausto. Fiquei lá de olho fechado, ouvindo o barulho da torneira. Achei que ela iria voltar e se deitar, mas logo senti a boca dela engolir meu pau. Ela mamava gostoso demais, que cadela gostosa, eu falava. Ela então me disse que eu havia sido promovido, era agora o funcionário do mẽs. Eu ri e a coloquei de costas na cama, falando que ela iria ganhar a avaliação do funcionário completa. Meti meu pau já duro de novo, e aí ela pediu para ir por cima. Passou a rebolar tão gostoso, mas tão gostoso, que gozamos juntos. Ao gozar, ela caiu cansada por cima de mim. Eu a abracei, e nos beijamos com intensidade, e ficávamos falando um para o outro “Eu te odeio…”, “odeio você…”, “te odeio muito…”

Fomos embora exaustos naquele manhã do dia seguinte, e Flavinha ria muito. Ela disse que o sexo tinha sido mediano com o Roberto, mas ele compensava em outras coisas. Era muito carinhoso, atencioso, cavalheiro. Ela me disse que quando saiu do quarto, o barulho que eu a Priscila fazia era tanto, que havia uma dúzia e casais e funcionários do motel, ouvindo da porta. Eu e a Michele transamos o final de semana toda. Achei que meu tesão seria dela falando o que tinha feito com o Roberto, mas não parava de pensar na foda com a Priscila.

Na segunda feira, encontrei minha chefe e fingimos que nada havia acontecido, mas não parávamos de nos olhar. Nos primeiros três dias, os colegas até estranharam que eu e ela não brigávamos mais, e que ela estava menos agressiva comigo. Boatos rolaram que havíamos recebido advertência do RH, o que não fiz questão de desmentir. Na quinta feira, não estávamos aguentando mais as trocas de olhares. Ela me chamou em uma sala para um feedback particular, e transamos ali no trabalho mesmo. Na sexta feira, já fomos almoçar no motel. Aos poucos, de maneira profissional, passamos a pôr em prática as ideias que tivemos no carro para aumentar a produtividade da equipe, e ninguém conseguia entender ou explicar o que havia acontecido que agora nos dávamos tão bem. Eu e Priscila agora éramos uma dupla imbatível na empresa.

Ela continuou casada com Roberto, mas sem relacionamento com o marido. Afinal, ela só queria o status e evitar escândalo do divórcio. Michele continuava se encontrando frequentemente com Roberto, mas eu nem ligava. Eles começaram até a viajar, ele ia buscar ela em casa e ficavam a semana toda fora. Não sei se ele sabia, mas nesses momentos eu e a Priscila ficávamos juntos. Minha chefe agora era outra pessoa. Mais feliz, mais doce e amorosa. Continuamos safados na cama, mas não conseguimos nos desgrudar em momento algum.

Uma semana antes das avaliações de final de ano, Priscila estava feliz demais. Martinha já tinha sido confirmada para voltar para o Brasil, e assumiria a vaga que ela tinha anteriormente. Parecia certo que Priscila assumiria a vaga dela e iria para a Inglaterra, o que me deixou bem chateado, para ser sincero. Cheguei em casa do trabalho, pensando nisso e encontrei Michele, que estava muito séria. Ela me chamou para conversar, e me pediu o divórcio. Disse que gostava muito de mim, mas que estava completamente apaixonada pelo Roberto e que iria morar com ele. Aquilo me pegou de surpresa, conversamos a noite toda, mas no final, aceitei a situação e decidimos nos separar em paz, na amizade. Mandei mensagens para a Priscila, e ela estava arrasada. Roberto já havia comunicado sobre o divórcio, nos encontramos e a confortei. Com muita conversa, convenci ela a deixar pra lá esse status de casada que ela tanto queria, e seguir a vida dela.

No dia da avaliação final, ela estava triste ainda, mas ao menos já estava conformada com o divórcio. Aliviada até, ela me confessou um pouco antes, pois podia parar de levar as coisas na aparência, isso já não a agradava mais. Estávamos todos no auditório da empresa e recebemos a Martinha calorosamente. Ela iria anunciar o nome de quem iria substituí-la, e para mim, era certo que iriam anunciar a Priscila. Mas então, ela disse o nome de quem seria: Jairson. Ou seja, eu. Fiquei incrédulo, olhando de Martinha para Priscila, e de Priscila para a presidência. O CEO no Brasil explicou que a matriz inglesa queria um gestor com mais conhecimento técnico dos sistemas, e por isso não poderia ser a Priscila e eu era o mais indicado. Iriam me dar todo o treinamento e suporte para melhorar minhas habilidades em gestão. Não tinha como negar, então aceitei a proposta. Enquanto os colegas de empresa aplaudiam, olhei para Priscila. Ela chorava discretamente, mas não parecia triste.

No período da tarde, após passar no RH e já adiantar toda a burocracia para a minha mudança de cargo e filial, cheguei na confraternização, um coquetel que estava ocorrendo no auditório. Fui cumprimentado pelos colegas com saudações de parabéns e boa sorte, mas com o cantos dos olhos procurava pela Priscila e a vi sozinha, em um canto, bebendo um drink. Percebi que muita gente ficou feliz pelo fato dela não ter conseguido. Ela era tão competitiva que não era nada popular. Fui em sua direção e então disse um “Oi, chefinha. Está tudo bem?”. Ela sorriu, mas não conseguiu disfarçar o quanto estava chateada. Mas ainda assim ela disse: “Parabéns, Jairson. Não vou mentir para você. Eu estava contando com esse recomeço, e sempre foi meu sonho ir para a Inglaterra. Mas não existe final feliz para mim não. Se tivesse dado certo eu não sei se conseguiria ir e deixar você aqui. Mas de qualquer jeito, e merecendo, você vai no meu lugar e ficaremos longe de qualquer jeito”. Eu sorri, e disse “Mas se você tivesse sido a escolhida, você teria que ir. Lutou tanto por isso”. Ela, um pouco envergonhada, coisa que eu nunca vi antes, acabou dizendo “Olha… eu não sei o que sente por mim, talvez para você seja só sexo. Mas eu acabei criando sentimentos por você que eu nunca tive por ninguém. Eu estou apaixonada, mas agora, perdi tudo. Perdi meu sonhado cargo, perdi minha chance de morar fora, e perdi você. Não tenho nada”.

Priscila desandou a chorar e eu a abracei. Olhei ao redor, e mesmo estando no em um canto afastado da festa, estávamos já chamando a atenção e atraindo olhares e dedos apontados. Assim que ela acalmou um pouco, levantei a cabeça dela e nos olhamos, nos olhos. Sorri para ela e disse baixinho. “Eu te odeio”. Ela riu, e com um belo sorriso, respondeu “Eu também te odeio, muito e pra sempre”. Então falei pra ela com um sorriso esperto: “Você sabe que eu posso levar filhos e cônjuge comigo, certo?” Priscila ficou me olhando sem entender, e então disse: “Sim, pode, mas você não tem filhos e vai assinar seu divórcio na semana que vem, assim como eu. Acha que Michele vai querer ir com você?”. Eu apenas sorri e me afastei, em direção ao púlpito. Fui até o microfone e pedi um minuto. Todos prestaram atenção, e passei a fazer um discurso.

Nesse discurso, eu falei o quanto eu era grato à empresa e a todos os colegas de trabalho. Mas principalmente, agradeci a Martinha por sempre ter me apoiado. Por fim, após os aplausos silenciarem, passei a dizer que os últimos meses havia trabalhado focado, junto com a minha atual gerente. Que foi uma parceria profissional, mas que trouxe algo a mais. Os convidados ficaram se entre olhando, murmurando, enquanto Priscila me olhava com um sorriso belo, mas um pouco confusa. Eu então olhei diretamente para ela, e disse em alto e bom som

“Priscila, não estaria aqui sem você, e não posso ir sem você. Aceita se casar comigo e ser minha esposa na Inglaterra?”

Um murmúrio coletivo percorreu o salão, com olhares incrédulos, bocas abertas, algumas palmas. E em algum lugar do salão, uma taça caiu das mãos de alguém, espatifando se no chão, enquanto Priscila balançava a cabeça com um sim, emocionada.

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Comentários

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Excelente!!!! Super excitante!!!

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Conto maravilhoso, aliás todos os contos do autor são muito bons!

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Agradeço muito o incentivo. Fico curioso em saber qual o favorito da minha autoria. Um abraço

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Esse é o melhor! Mas gostei muito do conta da prima/irmã e o do melhor amigo que virou esposa. Mas esse aqui é sensacional, na parte quando no final no bar que ela se declara e ele diz “te odeio” foi cena de filme cara.

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Show, muito obrigado. Espero receber mais comentários como esse, fico sempre curioso quais os contos que os leitores mais gostam. Me surpreendi com a sua resposta. Meu favorito pessoal é o da prima irmã também

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Excelente, maravilhoso. Há tempos não lia aqui uma história que desse tesão e ao mesmo tempo uma história ótima. Parabéns!

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Amor e Ódio, sentimentos quase siameses... e uma história de disputa e putaria se torna, no fim, em uma bela história de amor! Excelente!

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