Amante Secreto - Parte 11: O Primeiro do Ano

Da série Amante Secreto
Um conto erótico de Fabio N.M
Categoria: Heterossexual
Contém 6685 palavras
Data: 30/12/2024 07:17:39

— Vocês já cruzaram muitas barreiras esta noite — começou Rodrigo, sua voz carregada de entusiasmo — Agora, estamos prontos para a fase final. Esta será a oportunidade mais libertadora de todas, onde confiança, entrega e desejo serão testados até o limite.

— Mas, por enquanto, relaxem e tomem seus lugares — disse Fabíola com um sorriso — Prometo que será algo que vocês jamais esquecerão.

Os casais retornaram às suas poltronas, ajustando-se confortavelmente. Alguns seguravam as mãos de seus parceiros, enquanto outros mantinham olhares fixos em Rodrigo e Fabíola, ansiosos pela revelação da última etapa.

As palavras pairaram no ar como uma nuvem de expectativa, enquanto cada casal reagia de forma única à magnitude da declaração.

Yasmim soltou uma risada nervosa, segurando a mão de Marcelo com força.

— Isso está ficando muito sério — sussurrou ela, embora seus olhos brilhantes denunciassem curiosidade e excitação.

Marcelo, por outro lado, permaneceu em silêncio, seu olhar fixo em Rodrigo enquanto sua mente girava em torno do que estava prestes a acontecer. Lara tentou aparentar calma, mas André, ao seu lado, percebeu a rigidez em seus ombros e o modo como ela mordia levemente o lábio inferior, um sinal claro de apreensão. Alice e Jorge trocaram olhares longos. O rubor nas bochechas de Alice e a forma como Jorge limpava a garganta a cada poucos segundos indicavam que, embora estivessem inseguros, a curiosidade começava a dominar.

Rodrigo deu um passo à frente.

— Cada um de nós já tem um cartão de acesso sorteado no início do jogo. Os homens devem agora se dirigir ao andar de cima, usando seus cartões brancos para entrar nos quartos previamente preparados. Depois disso, as mulheres farão o mesmo com seus cartões pretos. O parceiro que vocês encontrarão será uma surpresa, mas saibam que tudo foi planejado para maximizar a experiência de confiança e entrega.

A tensão no salão tornou-se palpável. Todos entendiam a profundidade do que estava sendo proposto, mas ninguém ousava quebrar o silêncio.

— Vocês têm total liberdade — continuou Fabíola — Nada será forçado, e tudo o que acontecer deve partir do desejo e da vontade de cada um. O importante é confiar.

Rodrigo indicou a escadaria que levava ao corredor dos quartos.

— Homens, por favor, me acompanhem.

André foi o primeiro a se levantar, passando uma última olhada em Lara antes de seguir para a escada. Sua expressão era difícil de decifrar: um misto de apreensão e determinação. Marcelo e Jorge logo o seguiram, trocando olhares rápidos de cumplicidade enquanto caminhavam em direção ao corredor.

O corredor era envolvente, decorado com uma iluminação suave que projetava sombras sensuais nas paredes. Um aroma delicado de sândalo e baunilha preenchia o ar, e uma música instrumental discreta ecoava das pequenas caixas de som, comuns em todas as dependências do resort, intensificando a atmosfera.

Quando André encontrou seu quarto, ele deslizou o cartão branco pela fechadura eletrônica. O som de clique suave do mecanismo de travamento foi acompanhado de uma luz de led verde, e a porta se abriu lentamente, revelando o interior.

O ambiente era opulento, mas não excessivo. Lençois de seda vermelha e bordados dourados cobriam a enorme cama, enquanto velas aromáticas iluminavam o espaço com uma luz oscilante. Espelhos estrategicamente posicionados ampliavam a sensação de intimidade, refletindo cada detalhe do quarto de diferentes ângulos.

André entrou, fechando a porta atrás de si. Ele respirou fundo, absorvendo o ambiente enquanto tentava controlar as emoções que borbulhavam dentro dele.

Marcelo e Jorge, em seus respectivos quartos, experimentaram sentimentos semelhantes. Marcelo notou o cuidado nos detalhes, a suavidade dos lençois, a temperatura perfeita, o aroma relaxante. "Isso é mais do que um jogo," pensou ele, enquanto caminhava pelo espaço, passando os dedos por uma das cortinas de veludo.

Jorge, por sua vez, sentiu o coração acelerar ao sentar-se na beirada da cama, passando a mão pelos cabelos em um gesto nervoso. Ele se pegou refletindo sobre o quanto Alice havia mudado ao longo do jogo e sobre como ele próprio estava se sentindo.

Após conduzir os homens pelo corredor e garantir que cada um estivesse devidamente acomodado, Rodrigo fez uma pausa no final do corredor, antes de ocupar o último quarto.

Fabíola ajustou a alça fina de seu vestido, erguendo o queixo enquanto olhava para Lara, Alice e Yasmim.

— Prontas? — perguntou ela, o tom confiante e reconfortante ao mesmo tempo.

A escadaria à frente parecia quase mística. Cada mulher segurava seu cartão preto com firmeza, como se aquele pequeno objeto fosse tanto um bilhete dourado quanto um fardo. Fabíola caminhava à frente, com passos firmes e graciosos. A confiança parecia irradiar dela, mas seu sorriso mantinha um toque de ansiedade que apenas ela mesma sabia decifrar. Ela sentia o calor crescente de seu próprio corpo, impulsionado pela curiosidade e pela antecipação de quem estaria esperando por ela atrás da porta.

Enquanto ajustava o cartão na mão, ela olhou brevemente para trás, encontrando o olhar hesitante de Lara.

— Está tudo bem — disse ela, com uma voz que era ao mesmo tempo tranquilizadora e incitante.

Lara hesitou ao cruzar o corredor. Seus olhos correram pelas portas, cada uma idêntica às outras, exceto pelo número dourado reluzente que indicava o número do quarto. Ela segurava o cartão com força, os dedos ligeiramente trêmulos.

— Eu não sei se… — começou ela, mas a voz suave de Fabíola a interrompeu.

— Confie em si mesma, Lara. Você chegou até aqui por uma razão — disse Fabíola, sua voz carregada de segurança.

Lara assentiu, mordendo o lábio. Ela olhou brevemente para Yasmim, que caminhava com um sorriso travesso, parecendo completamente à vontade. A visão acendeu em Lara uma faísca de determinação.

Alice caminhava logo atrás, com passos hesitantes, mas constantes. Ela sentia o coração martelando no peito, cada batida ecoando em seus ouvidos. A mistura de medo e curiosidade que a consumia era quase paralisante, mas algo dentro dela a empurrava para frente. “Por que estou fazendo isso?” perguntou-se em silêncio, enquanto apertava o cartão entre os dedos, mas, ao mesmo tempo, sentia um calor estranho e persistente que parecia atraí-la para o desconhecido.

Quando Alice olhou para Fabíola, encontrou nela uma figura de segurança. Ela respirou fundo, motivada pelo senso de que aquilo poderia ser uma experiência libertadora.

— Respirem fundo, meninas — disse Yasmim, sua voz baixa, mas cheia de entusiasmo.

Quando chegaram diante dos quartos, entre algumas tentativas, Fabíola parou diante da porta cujo cartão destravou a fechadura.

— Agora é com vocês — disse Fabíola, virando-se para encorajá-las com um sorriso antes de entrar.

Fabíola segurou a maçaneta por um momento, fechando os olhos brevemente antes de empurrar a porta e entrar. A luz cálida do quarto iluminou seu rosto enquanto ela desaparecia para dentro, fechando a porta atrás de si.

Após testar o cartão no penúltimo quarto, Lara parou diante da última porta do corredor, com as palmas das mãos ligeiramente suadas enquanto segurava o cartão. Ela respirou fundo e aproximou o cartão da fechadura. O som do clique a fez estremecer levemente, mas ela empurrou a porta, sentindo o calor do ambiente envolvê-la enquanto entrava.

Alice hesitou por alguns segundos a mais, olhando para a porta à sua frente como se estivesse encarando um portal para outra realidade. Finalmente, ela ergueu o cartão, suas mãos tremendo levemente enquanto o aproximava da fechadura. Quando a porta abriu, ela deu um passo tímido, mas decidido, para dentro, sentindo o aroma relaxante do ambiente preenchê-la como uma onda.

Yasmim foi a última. Com um sorriso que crescia em excitação, ela passou o cartão pela fechadura e entrou no quarto com passos confiantes, ansiosa para descobrir o que a esperava.

Quando as portas se fecharam atrás de cada uma das mulheres, o corredor ficou em completo silêncio. A luz suave e a música ambiente continuavam, mas a ausência de passos ou vozes criava uma sensação de suspense quase tangível.

Do outro lado das portas, o destino de cada mulher começaria a se desenrolar, enquanto os quartos se tornavam o cenário de experiências que mudariam suas percepções sobre si mesmas, seus parceiros e o desejo.

A porta se fechou suavemente atrás de Alice, e ela respirou fundo, tentando acalmar o tumulto em seu peito. O quarto estava banhado por uma luz suave em tons de âmbar, as velas dispostas em prateleiras e mesas criando um ambiente que parecia mais um sonho do que a realidade.

No centro do quarto, André estava de pé, os braços cruzados, sua postura rígida revelando a tensão que ele tentava esconder. Seus olhos encontraram os de Alice.

Ela sentiu seu coração acelerar ainda mais. Notou a maneira como André relaxou ligeiramente ao vê-la, sua expressão se suavizando. Os traços tensos de seu rosto deram lugar a um olhar de reconhecimento, como se ele já esperasse que fosse ela a entrar pela porta.

— Você — disse ele, sua voz baixa, mas cheia de emoção contida.

Alice não respondeu de imediato. Suas palavras pareciam desnecessárias; havia algo mais profundo, mais visceral, que os conectava naquele momento. Ela deu um passo hesitante à frente, sentindo o calor do quarto envolver seu corpo, como se incentivasse sua entrega.

André deu um passo em direção a ela, estendendo a mão para tocar suavemente o rosto de Alice. Seu toque era gentil, mas firme, sua palma quente contra a pele dela. Alice fechou os olhos por um momento, permitindo-se absorver aquela sensação.

— Eu estava torcendo para que fosse você — sussurrou André, sua voz carregada de certeza.

Alice abriu os olhos, e em vez de responder, ela avançou, envolvendo a nuca de André com suas mãos. Ela o puxou para si, e seus lábios se encontraram em um beijo intenso, quase desesperado.

O beijo começou com urgência, mas rapidamente se tornou mais profundo e lento, como se cada um estivesse tentando memorizar o gosto e a textura do outro. As mãos de André se moveram para a cintura de Alice, puxando-a para mais perto enquanto seus corpos começavam a se moldar um ao outro.

Alice sentiu um calor crescente que irradiava de dentro dela, espalhando-se por cada parte de seu corpo. O beijo de André era seguro, explorador, e ela se encontrou respondendo com a mesma intensidade.

Sem dizer uma palavra, eles começaram a despir um ao outro. Alice desabotoou lentamente a camisa de André, seus dedos tremendo levemente, mas seu olhar fixo no dele não vacilava. Ela puxou a camisa de seus ombros, revelando seu peito definido e a pele que parecia brilhar à luz das velas.

André retribuiu, deslizando o zíper do vestido de Alice com cuidado, permitindo que o tecido deslizasse por seu corpo, deixando-a em sua lingerie delicada. Ele passou os dedos pelas alças do sutiã, hesitando por um momento, antes de removê-lo com reverência.

— Você é linda — disse ele, sua voz carregada de admiração genuína.

Alice sorriu timidamente, mas o calor em seu olhar mostrava que ela acreditava em suas palavras.

Eles se deitaram juntos na cama, seus corpos encontrando um ritmo que parecia natural, como se sempre tivessem pertencido um ao outro. André cobriu o corpo de Alice com o dele, seus lábios explorando o pescoço e os ombros dela, enquanto suas mãos traçavam caminhos delicados por sua cintura e coxas.

Alice arqueou as costas, seus dedos se entrelaçando no cabelo de André, puxando-o levemente enquanto pequenos suspiros escapavam de seus lábios. A sensação de seus corpos pressionados um contra o outro, de suas peles quentes se tocando, aumentava a tensão entre eles. Ela deixou escapar um gemido agudo, sua mente em um turbilhão, enquanto o membro de outro homem agora a penetrava.

André começou em um ritmo lento, quase contemplativo, movendo-se com cuidado para garantir que cada toque e movimento fosse sentido plenamente. Alice respondeu com um gemido baixo, suas unhas deslizando suavemente pelas costas dele, incentivando-o a ir mais fundo, mais rápido.

Os sons suaves de respirações ofegantes e movimentos sincronizados preenchiam o quarto, criando uma melodia íntima que era apenas deles. A luz das velas oscilava, refletindo seus corpos entrelaçados nos espelhos estrategicamente posicionados.

— Não pare — sussurrou Alice, sua voz quase inaudível, mas cheia de necessidade.

André a atendeu, aumentando o ritmo e a intensidade. Ele apoiou as mãos nas laterais do corpo dela, seus músculos flexionando enquanto ele se movia com força controlada.

Conforme o ritmo alcançava seu auge, os dois se perderam completamente no momento, seus corpos trabalhando em perfeita harmonia. Alice sentiu uma onda de prazer começar a crescer dentro dela, sua respiração tornando-se irregular.

— André — disse ela, seu tom carregado de urgência e rendição.

Ele inclinou-se para beijá-la profundamente, como se aquele fosse o clímax emocional tanto quanto físico. E então, juntos, eles atingiram o ápice, seus corpos tremendo em uníssono enquanto se entregavam ao prazer, descarregando seus fluidos em abundância.

Eles permaneceram deitados juntos, as respirações gradualmente voltando ao normal enquanto o calor do momento ainda pairava no ar. André passou os dedos pelo cabelo de Alice, afastando algumas mechas do rosto dela.

— Isso foi… — começou Alice, mas não conseguiu terminar a frase.

— Foi perfeito — completou André, unindo novamente seus lábios e entrelaçando suas línguas.

A porta do quarto se fechou suavemente atrás de Fabíola, abafando o som do corredor e isolando-a em um espaço que parecia existir fora do tempo. A luz quente iluminava o ambiente com uma suavidade que intensificava cada detalhe.

Fabíola deu um passo para dentro, seus olhos percorrendo o espaço antes de parar abruptamente ao ver Marcelo. Ele estava encostado na parede ao lado de um espelho alto, as mãos nos bolsos e um sorriso discreto nos lábios. O contraste entre sua postura relaxada e o olhar intenso que lançava para ela fez o ar ao redor parecer mais pesado.

— Olá, Marcelo — disse Fabíola, sua voz carregada de provocação e satisfação.

Marcelo inclinou a cabeça levemente, permitindo que um sorriso mais aberto surgisse.

— Olá… Fabíola — respondeu ele, empurrando-se da parede e avançando em sua direção com passos deliberadamente lentos.

Quando Marcelo se aproximou, Fabíola não hesitou. Ela o puxou para perto pela camisa, suas bocas se encontrando em um beijo feroz que não deixava espaço para dúvidas. Sua respiração misturava-se à dele, criando um ritmo quase instantâneo enquanto suas línguas exploravam uma à outra com urgência.

Marcelo segurou a cintura de Fabíola, puxando-a mais para perto, enquanto as mãos dela subiam por seu peito até alcançarem seus ombros.

Fabíola afastou-se o suficiente para sussurrar, os lábios ainda roçando os dele:

— Não se contenha. Me fode com tudo.

Marcelo não respondeu com palavras. Ele apenas a ergueu, segurando-a pelas coxas enquanto caminhava até a cama. Fabíola riu baixinho, sua confiança absoluta contrastando com a vulnerabilidade que começava a surgir em seus olhos.

Marcelo sentou-se na cama, puxando Fabíola para seu colo. Ela ajustou-se rapidamente, suas pernas envolvendo os quadris dele enquanto seus olhos se fixavam em uma dança mútua de desejo e desafio.

— Você gosta de estar no controle, não é? — ele provocou, sua voz rouca enquanto segurava sua cintura com firmeza.

— Talvez — respondeu ela, mas seu sorriso traía algo mais profundo.

Fabíola inclinou-se, suas mãos deslizando pelo peito de Marcelo enquanto se movia sobre ele em um ritmo que aumentava gradualmente. Marcelo, normalmente contido, deixou escapar um gemido baixo, incentivando-a a ir mais longe.

Os movimentos de Fabíola eram precisos, cada gesto provocava a si mesma e a Marcelo, pressionando com voracidade seu sexo no membro entumecido dele, covardemente separados pelos roupas. Ele, por sua vez, segurava sua cintura com força, ajudando a guiar seus movimentos e criando uma harmonia perfeita entre os dois.

A cada vez que ela inclinava o corpo para frente, seus olhos se encontravam com os dele, e a intensidade do momento parecia incendiar o ar ao redor. As mãos de Marcelo subiam e desciam pelas costas de Fabíola, enquanto ela apoiava as mãos nos ombros dele, suas unhas deixando marcas leves na pele.

Depois de alguns minutos, Marcelo inclinou-se para frente, envolvendo Fabíola em seus braços enquanto murmurava em seu ouvido.

— Quer ser fodida? Então se prepara.

Ele a virou abruptamente, posicionando-a de joelhos na cama enquanto a segurava pela cintura, levantava o vestido e puxava a calcinha até os joelhos.

Fabíola sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto Marcelo posicionava-se atrás dela. Ele penetrou devagar, alargando-a com todo volume de um membro absurdamente grosso, cada movimento deliberado e intenso. Fabíola arqueou as costas, empurrando-se contra ele, incentivando-o a aumentar o ritmo.

— É isso que você queria? — perguntou ele, sua voz grave e controlada.

— Mais… me fode gostoso — respondeu ela, sua voz quase um gemido enquanto segurava os lençois com força.

Marcelo atendeu ao pedido, seus movimentos tornando-se mais rápidos e mais intensos. O som rítmico de seus corpos se encontrando ecoava no quarto, entrelaçado aos gemidos profundos que escapavam de ambos, um crescendo sobre o outro.

As mãos de Marcelo se moviam incansavelmente, explorando a curva elegante das costas de Fabíola, os contornos suaves de sua cintura, e os quadris que ele segurava com determinação.

Fabíola sentiu cada parte de si responder à intensidade de Marcelo. A pressão de seus dedos era ao mesmo tempo possessiva e carinhosa, enviando ondas de calor que percorriam o corpo dela. Nos espelhos estrategicamente posicionados, a cena se refletia sob a luz suave das velas, ampliando a intensidade do momento. Fabíola, em uma postura vulnerável, sentia seu autocontrole desmoronar a cada movimento de Marcelo. Seus olhos se encontraram brevemente no reflexo, e ela contemplou a forma voraz com que era fodida. Ela se deixou levar por completo, inclinando-se para trás para intensificar o contato, um gemido entrecortado escapando de seus lábios enquanto sentia cada investida dele ressoar profundamente. Marcelo inclinou-se ligeiramente para frente, seus lábios roçando a pele úmida da nuca dela, deixando um rastro de beijos que intensificavam ainda mais o calor entre eles.

— Deus! Como você é gostosa… — ele murmurou, sua voz rouca e carregada de desejo.

Fabíola sentiu essas palavras como um golpe suave, mas profundo. O controle que ela mantinha em todas as situações de sua vida parecia desnecessário agora. Ela estava entregue, completamente vulnerável e, surpreendentemente, isso não a assustava. Naquele momento, a única coisa que importava era o ritmo que aumentava, as estocadas duras, os toques que exploravam cada parte dela e a conexão crua e genuína que crescia entre eles.

Conforme a intensidade aumentava, Fabíola sentiu uma onda de emoção inesperada surgir junto com o prazer. Era mais do que apenas físico; era uma conexão que a deixava exposta de um jeito que ela não esperava.

Marcelo inclinou-se para frente, beijando-lhe a nuca enquanto seus movimentos se tornavam mais erráticos.

Fabíola fechou os olhos, permitindo-se absorver cada estocada, cada toque, cada sensação. Quando finalmente atingiram o ápice juntos, o mundo ao redor girou, deixando apenas os dois, ofegantes, agarrados em um abraço forte e os corpos dissipando os últimos espasmos.

Eles desabaram na cama, suas respirações pesadas preenchendo o silêncio do quarto. Marcelo virou-se para o lado, apoiando a cabeça em uma das mãos enquanto olhava para Fabíola.

— Isso foi… — começou ele, mas Fabíola o interrompeu com um sorriso.

— … só o começo da nossa noite — disse ela, sua voz ainda suave, mas carregada de intenção.

Yasmim entrou no quarto com passos leves, mas cheios de curiosidade. Seus olhos exploraram o espaço com um misto de empolgação e expectativa. O quarto, com sua decoração luxuosa, parecia envolvê-la em um abraço sensual. Ao virar-se, ela avistou Jorge sentado à beira da cama, com os cotovelos apoiados nos joelhos enquanto torcia as mãos nervosamente.

Jorge levantou os olhos ao ouvir a porta se fechar. Seu rosto refletia uma mistura de apreensão e desejo contido. Ele estava visivelmente desconfortável, mas o olhar caloroso de Yasmim começou a dissolver suas barreiras.

Yasmim caminhou em direção a Jorge com uma graça natural, seu sorriso tranquilizador iluminando o quarto. Parando diante dele, ela inclinou-se levemente, segurando o rosto de Jorge entre as mãos.

— Está tudo bem — disse ela suavemente, os polegares acariciando suas bochechas ásperas — Não precisa ficar nervoso. Foi incrível dançar com você hoje à tarde… obrigada por aquele momento.

As palavras de Yasmim eram sinceras, mas também carregavam uma provocação sutil que fez Jorge relaxar. Ele deixou escapar uma risada baixa e meio tímida.

— Você é uma mulher impressionante — respondeu ele, a voz rouca, mas cheia de admiração.

Yasmim não perdeu tempo. Com um movimento ágil e fluido, ela se sentou no colo de Jorge, envolvendo-o e deixando-o completamente absorvido por sua presença. Ele sentiu o calor do corpo dela, sua proximidade enviando ondas de eletricidade por todo o seu corpo.

Ela se inclinou para frente, e seus lábios se encontraram com os de Jorge em um beijo terno, mas intenso. O gesto começou suave, quase como uma promessa de algo maior, mas rapidamente ganhou força, à medida que ambos se entregavam ao momento.

As mãos de Jorge, antes tensas, agora encontraram um propósito. Ele deslizou os dedos pelas costas de Yasmim, traçando o contorno de sua cintura antes de pousar nos quadris. Ela correspondeu, movendo-se suavemente no colo dele, enquanto seus dedos abriam os primeiros botões da camisa que Jorge usava.

A camisa deslizou pelos ombros largos de Jorge, revelando seu torso musculoso e marcado pelo trabalho árduo nos canteiros de obra. Seus dedos traçaram os pelos que cobriam levemente o peito dele, explorando a textura natural que contrastava com os músculos rígidos.

— Você é muito gostoso, Jorge — murmurou ela, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e curiosidade.

Jorge riu baixinho, balançando a cabeça como se não acreditasse.

— Você é quem é muito gostosa — respondeu ele, sua voz um pouco mais firme agora, enquanto ele colocava uma mecha de cabelo loiro de Yasmim atrás da orelha.

Yasmim moveu-se para posicionar-se mais confortavelmente no colo de Jorge, seus corpos já tão próximos que o calor de um parecia se fundir ao do outro. Ela passou as mãos pelos ombros largos dele, sentindo a textura da pele levemente áspera, antes de deslizar os dedos para o colarinho de sua camisa ainda parcialmente aberta.

— Isso vai atrapalhar — murmurou, em um tom travesso.

Com movimentos lentos, ela puxou a camisa para trás, deixando os braços musculosos de Jorge livres. Ele a ajudou a se livrar do tecido, jogando-o de lado, e, em um impulso tímido, deslizou os dedos para o fecho do sutiã de Yasmim.

Com um sorriso encorajador, Yasmim inclinou-se para mais perto, deixando que ele o abrisse com cuidado. A peça cedeu, revelando seus seios modestos e os bicos rosados sob a luz suave do quarto. Jorge parou por um momento, seus olhos fixos nela como se estivesse memorizando cada detalhe.

Ela levou as mãos até o cinto dele, desfazendo-o com habilidade antes de descer o zíper de sua calça. Jorge ergueu o quadril para ajudá-la a remover a peça, e logo ambos estavam livres de qualquer barreira entre eles.

Jorge se deitou, enquanto Yasmim ajustava-se em cima, suas coxas abraçando os quadris dele enquanto, apoiada com as mãos sobre o tórax peludo, ela o encarava com uma intensidade que o fez prender a respiração. Lentamente, ela segurou-o com firmeza, guiando-o para dentro de si.

— Ah… Assim… — murmurou ela, quase para si mesma, enquanto aumentava levemente a intensidade.

Os gemidos suaves de Yasmim ecoavam pelo quarto, enquanto ela assumia o controle da situação com confiança. Jorge, por sua vez, deixou-se levar, suas mãos explorando cada curva do corpo de Yasmim. Ele deslizou os dedos dos quadris até os seios dela, afagando-os gentilmente enquanto ela se movia em um ritmo que aumentava gradualmente.

Cada vez que ela descia em seu movimento, os músculos das coxas de Jorge se contraíam, sustentando-a. Ele começou a acompanhar os movimentos dela com leves impulsos de quadril, a sincronia entre eles criando uma intensidade crescente.

Yasmim segurou os ombros de Jorge, suas unhas cravando levemente na pele enquanto sua cabeça caía para trás, expondo o pescoço ao toque ávido de Jorge. Ele aproveitou o momento, beijando a pele exposta e sentindo o gosto do suor levemente salgado que intensificava o calor entre eles.

— Você é… incrível — murmurou ele, as palavras escapando entre respirações ofegantes.

Ela abriu os olhos, olhando para ele com um sorriso satisfeito.

— Eu sei — respondeu ela, em um tom travesso, enquanto ajustava o ritmo, aumentando a velocidade e a pressão, e mordia os lábios em provocação.

As mãos de Jorge deslizaram novamente para os quadris de Yasmim, segurando-a com força enquanto seus movimentos se tornavam mais vigorosos. O som de seus corpos se encontrando preenchia o quarto, um eco rítmico que parecia sincronizar-se com suas respirações.

Sentindo que estavam próximos do limite, Jorge inclinou-se para frente e segurou Yasmim pela cintura, invertendo as posições. Ele a deitou cuidadosamente na cama, pairando sobre ela enquanto seus olhos se encontravam com intensidade renovada.

— Minha vez — disse ele, sua voz carregada de um tom dominador que fez Yasmim sorrir com aprovação.

Ele começou a beijá-la novamente, seus lábios explorando cada centímetro de seu pescoço e ombros enquanto suas mãos a tocavam com firmeza, mas gentileza. Yasmim, completamente rendida, deslizou as mãos pelas costas largas de Jorge, incentivando-o a continuar.

Jorge mostrou uma intensidade que contrastava com sua natureza mais reservada. Seus movimentos eram precisos, mas carregados de paixão. Cada estocada parecia levar Yasmim a novas alturas de prazer, seus gemidos crescendo em volume enquanto seus corpos se moviam em sincronia perfeita.

Jorge passou os braços por baixo dela, puxando-a e penetrando ainda mais fundo em seu útero, suas respirações ofegantes sincronizadas enquanto ele a olhava com uma mistura de adoração e desejo.

A intensidade do momento aumentou ainda mais quando Jorge segurou as mãos de Yasmim, entrelaçando os dedos enquanto seus movimentos se tornavam mais rápidos e descontrolados. O calor ardente de seus corpos, preenchendo o quarto com uma energia quase tangível.

— Ah… Jorge… eu estou… — Yasmim murmurou entre gemidos, sua voz tremendo.

Uma onda de prazer surgiu seu dorso, fazendo-a arquear o corpo, tensionando cada nervo. Um gemido alto escapou de sua garganta e os músculos de seu sexo abraçou o dele com força. O ar lhe faltou e uma torrente verteu de sua vagina. Apenas o som de suas respirações pesadas permanecia, enquanto eles se permitiam absorver o momento.

Lara entrou no quarto com passos hesitantes, suas mãos segurando firmemente o cartão preto como se isso pudesse ancorá-la diante do turbilhão de emoções que a dominava. O ambiente estava imerso em uma luz quente, dourada, que parecia refletir a batalha interna que acontecia dentro dela. Seus olhos percorreram rapidamente o quarto luxuosamente decorado até que encontraram Rodrigo, que estava de pé perto da janela, as mãos nos bolsos, parecendo absurdamente confiante.

Rodrigo ergueu o olhar assim que a porta se fechou, e um sorriso lento e provocador se espalhou por seu rosto. Ele estava vestido de forma impecável, sua camisa branca ligeiramente desabotoada no topo, revelando um vislumbre de seu peito.

— Lara — disse ele, sua voz um misto de admiração e provocação — Eu estava esperando por você.

Lara sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela não sabia se era devido ao tom dele ou ao fato de que, em sua presença, seu corpo parecia reagir de maneiras que ela não conseguia controlar. Ela permaneceu imóvel por um momento, tentando reunir forças para lidar com o homem que ela sempre considerou irritante, mas inegavelmente irresistível.

— Eu não sei se deveria estar aqui — começou Lara, sua voz vacilante enquanto tentava se manter firme.

Rodrigo deu um passo em direção a ela, mantendo as mãos nos bolsos.

— Mas você está — respondeu ele com suavidade, sua voz profunda parecendo preencher todo o espaço ao redor dela — E isso é o que importa.

Lara deu um passo para trás, mas encontrou a porta fechada atrás de si. Seu corpo estava em alerta, dividido entre o desejo de fugir e a vontade de ceder ao magnetismo de Rodrigo.

— Você acha que não percebo? — Rodrigo continuou, inclinando a cabeça levemente enquanto a olhava — Eu sei que você me acha irritante. Mas também sei o que sinto por você… e o que você sente por mim, mesmo que lute contra isso.

As palavras dele eram como um golpe em suas defesas. Lara abriu a boca para retrucar, mas não conseguiu encontrar as palavras. Rodrigo aproveitou o momento para se aproximar ainda mais, agora apenas a poucos centímetros dela.

— Lara… — disse ele, sua voz assumindo um tom mais sério — Eu sei que sempre fui um pouco… inconveniente para você. Mas tudo isso, essa festa, esses jogos… foram por você.

Lara piscou, surpresa. Ela sentiu seu coração acelerar ainda mais, mas não sabia se era por causa das palavras dele ou do olhar intenso que ele mantinha fixo nos dela.

— Eu te quis desde o momento em que te conheci — Rodrigo continuou, seu tom suave. — Mas você sempre foi inacessível. Inalcançável. E mesmo assim, eu não consegui deixar de sonhar com você. Com isso. Com esse momento.

Lara sentiu as palavras dele como uma corrente elétrica percorrendo todo o seu corpo. Parte dela queria gritar, dizer que ele estava errado, que isso era absurdo. Mas outra parte… uma parte mais profunda e primal… queria ceder.

Rodrigo levantou a mão, hesitante, e tocou delicadamente o rosto de Lara. Ela estremeceu sob o toque, mas não se afastou.

— Você não precisa me odiar para negar o que sente — murmurou ele, seus dedos agora traçando uma linha suave ao longo de sua mandíbula — Me deixe te mostrar.

Lara fechou os olhos por um momento, tentando recuperar o controle de seus pensamentos. Mas o toque dele era como fogo em sua pele, queimando cada pedaço de sua resistência.

— Você é… — começou ela, mas as palavras morreram em seus lábios quando Rodrigo se inclinou, aproximando seus rostos até que suas respirações se misturassem.

— Diga que me quer tanto quanto eu te quero — Rodrigo sussurrou, seus lábios a meros milímetros dos dela.

Lara abriu os olhos, encontrando o olhar intenso dele. Não havia mais como negar. Antes que pudesse se censurar, ela se inclinou para frente, unindo seus lábios aos dele em um beijo que foi ao mesmo tempo ardente e libertador.

Rodrigo correspondeu imediatamente, seus braços envolvendo a cintura de Lara e puxando-a para mais perto. O beijo intensificou-se rapidamente, transformando-se em algo faminto e desesperado. Lara agarrou os ombros dele, suas unhas cravando-se levemente na pele enquanto o desejo tomava conta de cada célula de seu corpo.

Rodrigo deslizou as mãos pelas costas dela, traçando seu contorno até alcançar o zíper do vestido que Lara usava. Ele o desceu lentamente, suas mãos trabalhando com precisão enquanto o tecido deslizou pelos ombros dela e caiu ao chão, revelando sua pele nua.

Lara sentiu um misto de vulnerabilidade e excitação enquanto estava diante de Rodrigo, agora apenas com suas roupas íntimas. Mas ele não a deixou se sentir insegura por um momento sequer. Ele a olhou como se fosse a coisa mais preciosa e desejável que já havia visto.

— Você é perfeita — sussurrou ele, antes de voltar a beijá-la, desta vez permitindo que suas mãos explorassem livremente cada curva de seu corpo.

O toque dele era ao mesmo tempo gentil e ardente, provocando arrepios enquanto despertava nela os desejos mais profundos. Lara deixou-se levar completamente, rendendo-se ao momento e ao homem que estava à sua frente.

Cada gesto, cada toque parecia intensificar ainda mais a conexão entre eles. Lara sentiu a cama macia sob seus joelhos enquanto Rodrigo a deitava cuidadosamente, pairando sobre ela enquanto seus lábios nunca se afastavam.

— Eu sabia — Rodrigo murmurou contra seus lábios, sua voz rouca com desejo. — Eu sabia que você era minha, Lara.

Lara fechou os olhos, permitindo-se acreditar, pelo menos naquele momento, que Rodrigo estava certo. Ela deixou as dúvidas e o desprezo que sempre associara a ele deslizarem para longe, dando espaço a algo mais visceral e inegável. Quando abriu os olhos novamente, encontrou Rodrigo a olhando com uma intensidade que a desarmou completamente.

— Você é incrível, Lara — ele sussurrou, sua voz grave carregada de desejo.

Rodrigo começou a beijá-la novamente, seus lábios explorando cada canto de seu rosto antes de descerem para o pescoço. A maneira como ele a tocava era deliberada, como se estivesse tentando gravar cada centímetro de sua pele em sua memória. Enquanto isso, seus dedos instintivamente começaram a desabotoar a camisa dele, empurrando o tecido para longe até que ele a ajudasse, jogando a peça de lado.

Ela passou as mãos pelo peito definido de Rodrigo, traçando os músculos tensos que reagiam ao toque dela. Sentir o calor e a firmeza de sua pele parecia inflamar algo ainda mais profundo dentro dela.

— Faça logo, antes que eu me arrependa — ela murmurou, as palavras escapando antes que pudesse reconsiderá-las.

Rodrigo respondeu inclinando-se para capturar seus lábios novamente em um beijo ardente. Enquanto suas mãos trabalhavam no cinto e na calça dele, ele deslizava os dedos pela cintura dela, subindo lentamente até seus seios, acariciando-a com uma precisão que fazia seu corpo arquear em resposta.

Quando finalmente se livraram de todas as barreiras entre eles, Lara não conseguiu evitar o rubor que tomou conta de seu rosto ao perceber que ambos estavam completamente nus.

Rodrigo a posicionou cuidadosamente sobre a cama, pairando sobre ela enquanto continuava a beijá-la. Ele começou com movimentos suaves, explorando o corpo dela com os lábios e as mãos antes de alinhar seus corpos. O peso de seu corpo sobre o dela, o membro rígido alargando-a e abrindo caminho em seu interior, produzia em seu corpo uma tsunami de prazer inescapável. O momento da penetração foi acompanhado por um suspiro conjunto, como se ambos tivessem finalmente encontrado o que estavam procurando.

Rodrigo moveu-se devagar no início, ajustando-se ao ritmo enquanto observava cada reação de Lara. Seus gemidos suaves o encorajavam a aumentar gradualmente a intensidade, e logo os movimentos se tornaram mais firmes e deliberados.

Lara passou os braços ao redor de seus ombros, puxando-o para mais perto enquanto ele se movimentava dentro dela. Cada impulso parecia levar ambos a um novo nível de prazer, os sons de seus corpos se encontrando preenchendo o quarto.

— Você é tudo o que eu sempre quis — Rodrigo murmurou contra o pescoço dela, sua voz entrecortada pelo esforço.

Lara fechou os olhos novamente, permitindo-se acreditar em suas palavras enquanto sentia um calor crescente tomar conta de seu corpo. A energia que se formava desde o ventre finalmente a atingiu com força, foi como uma onda que a deixou tremendo e sem fôlego, suas mãos cravando-se nas costas de Rodrigo enquanto ela gemia seu nome.

— Aaaai…Rodrigo! Porra…! — gritou.

Rodrigo não perdeu tempo. Ele a puxou para o lado, ajustando suas posições até que estivessem deitados de conchinha, com ele a abraçando por trás. Essa nova posição permitia uma conexão ainda mais íntima, com seus corpos perfeitamente encaixados.

Ele voltou a penetrá-la com movimentos lentos e calculados, enquanto sua mão livre deslizava para os seios dela, afagando-os com um toque que era ao mesmo tempo firme e carinhoso. Seus lábios encontraram a nuca de Lara, plantando beijos que enviavam arrepios por toda a extensão de sua espinha.

— Essa noite… você é toda minha — ele sussurrou contra a pele dela, sua respiração quente intensificando ainda mais as sensações.

Lara gemeu em resposta, inclinando-se para trás contra o peito dele enquanto sua mão guiava a dela até os lençois, apertando seus dedos como se precisasse se agarrar em algo. Os movimentos dele aumentaram gradualmente em intensidade, e a mistura de prazer físico e emocional era tão avassaladora que ela sentiu lágrimas se formarem em seus olhos.

Rodrigo começou a alternar entre impulsos profundos e superficiais, brincando com o ritmo para manter Lara no limite. Suas mãos continuaram a explorar o corpo dela, uma delas se aventurando para traçar os contornos de seu quadril antes de iniciar um dedilhar frenético em seu clítoris.

Lara sentiu-se completamente dominada, mas não de uma maneira que a assustasse. Pelo contrário, a forma como Rodrigo a segurava, a maneira como ele a tocava, fazia com que ela se sentisse segura e desejada como nunca antes.

Quando ambos finalmente chegaram ao clímax juntos, foi como se o ar lhes faltasse. Lara sentiu o corpo de Rodrigo tremer contra o dela enquanto ele enterrava o rosto em sua nuca, os jatos quentes de sêmem inundaram seu interior, os dois compartilhando uma respiração pesada e entrecortada.

Lara sentiu o calor de Rodrigo ainda contra seu corpo, seus braços firmemente envolvidos ao redor de sua cintura. A intensidade do momento anterior deixou seu coração batendo forte, mas antes que ela pudesse recuperar o fôlego, sentiu Rodrigo se movimentar. Ele beijou suavemente sua nuca, seus lábios roçando sua pele de maneira que enviava arrepios por toda a extensão de seu corpo.

— Lara — ele sussurrou, sua voz grave cheia de desejo — Eu ainda não terminei com você.

Ela sorriu suavemente, mas não teve tempo de responder antes que ele a guiasse para uma nova posição. Rodrigo colocou as mãos firmemente em seus quadris, posicionando-a de quatro sobre a cama, enquanto ele se ajoelhava atrás dela.

Rodrigo deslizou suas mãos pelas costas de Lara, admirando a curva de seu corpo antes de segurá-la pelos quadris. Seu membro deslizou com facilidade para dentro dela, explorando a nova posição enquanto ambos ajustavam seus ritmos.

Lara deixou escapar um gemido profundo, sua respiração entrecortada à medida que os movimentos de Rodrigo se tornavam mais intensos. Ele inclinou-se para frente, cobrindo suas costas com beijos e mordidas leves, enquanto sua mão deslizava ao longo de sua barriga, afagando sua pele com um toque quente e possessivo.

A cada estocada, os gemidos de Lara preenchiam o quarto, aumentando de volume à medida que Rodrigo acelerava o ritmo. Seus movimentos tornaram-se mais firmes e agressivos, cada choque rítmico de seus corpos ecoando pelo ambiente. Lara segurou os lençois com força, sua cabeça inclinada para trás, seus olhos rolando para cima, enquanto o prazer crescia a cada segundo.

— Gosta disso? — Rodrigo murmurou entre os dentes, sua voz grave misturada com o som das respirações pesadas de ambos, enquanto com uma das mãos atrevia-se a usar o cabelo dela como rédeas.

Rodrigo intensificou as estocadas, inclinando-se sobre Lara enquanto a puxava para mais perto de seu peito. Ele segurou seu corpo com firmeza, guiando-a suavemente para que ambos deitassem juntos na cama, ele ainda atrás dela.

Lara deixou escapar um suspiro profundo, suas mãos descansando sobre os braços de Rodrigo que a envolviam completamente. Ele beijou seu ombro e sua nuca, enquanto uma de suas mãos deslizava para acariciar seus seios, a outra explorando a curva de seu quadril.

A combinação de toques, beijos e movimentos enviou uma onda de calor por todo o corpo de Lara, e ela percebeu que estava à beira de algo ainda maior. Rodrigo, notando as mudanças na respiração dela, intensificou os movimentos, alternando entre impulsos longos e profundos e outros mais rápidos e superficiais.

Lara sentiu-se totalmente rendida, suas palavras transformadas em gemidos e sussurros ininteligíveis. Quando finalmente atingiu o ápice, foi como uma explosão dentro de seu corpo, deixando-a tremendo enquanto seu prazer parecia não ter fim.

Rodrigo continuou enquanto Lara ainda estava imersa em sua primeira onda de prazer, seus movimentos precisos guiando-a para outro clímax, ainda mais intenso que o primeiro. Ela gritou seu nome, seus dedos cravando-se na pele dele enquanto seu corpo tremia em completa rendição.

— Mais — sussurrou Rodrigo, sua voz carregada de necessidade — Eu quero mais de você.

E ele conseguiu. Lara atingiu um orgasmo que não parecia parar, cada onda de prazer mais avassaladora que a anterior. Seus corpos estavam sincronizados, o quarto preenchido pelo som de gemidos e suspiros enquanto ambos se entregavam completamente àquele momento.

Rodrigo finalmente alcançou seu próprio orgasmo com jatos abundantes lançados diretamente à entrada do útero, ofegante, enterrando o rosto na curva do pescoço de Lara enquanto seus movimentos desaceleravam. Ambos permaneceram imóveis por um momento, seus corpos ainda entrelaçados, enquanto tentavam recuperar o fôlego.

— Te odeio, Rodrigo… — murmurou ofegante — Gostoso filho da puta…

Lara deslizou a mão sobre a dele, um gesto que dizia mais do que qualquer coisa que ela pudesse expressar naquele momento.

Do lado de fora do quarto, o corredor estava vazio, suas portas trancadas, cada uma escondendo as intensas e emocionais interações que ainda aconteciam dentro. Os sons abafados de gemidos ecoavam pelo silêncio, uma lembrança da noite de entrega e conexão que marcava o início de um novo ano.

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Comentários

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Como falei no primeiro conto q André iria se lasca, tá aí, Rodrigo esquematizou td para ter Lara com ele.

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O conto foi finalizado aqui? Não sei,mas tudo foi muito intrigante e independente dos jogos terem a finalidade do criador comer sua antiga paixão,todos acabaram curtindo. Esse tipo de situação pode despertar muita coisa,daí concordar com Velhaco que essa gincana erótica foi sim uma manipulação.

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MANIPULAÇÃO!!! Não sei o que é que vocês ficam tão preocupados com "manipulação". Me digam, então, o que NÃO É manipulação na nossa hipócrita sociedade judaico-cristã: Marketing, Sedução, Campanhas políticas, Religiões, imagens pessoais fabricados, currículos turbinados, harmonizações faciais distorcendo a realidade, o cara se apaixona pela ararinha azul toda siliconada e plastificada e casa com ela, e o filho nasce um urubu despenado. Falsas promessas de amor eterno, juras de amor até que a morte os separe, vou por só a cabecinha, se doer eu paro. Porra, até a marca da cueca boxer Kalvin Klein que você usa, é resultado de uma boa manipulação das suas vontades e valores, pois são fabricadas em Hong-Kong ou Bangladesh, do mesmo jeito e pelas mesmas pessoas miseráveis que a da concorrência, sem contar com o poder das redes sociais e da opinião pública, que o forçam a ser e parecer o que você não é nem nunca será. Até parece que alguém consegue se manter isento de manipulação. As boas e as mal intencionadas estão ali, lado a lado, fazendo quase todos nós de marionetes. Aí, o que tem de mais esse jogo que o Rodrigo criou e envolveu a todos? Não vi prejuízo nenhum, só benefício. Se o Fabio escrever "o dia seguinte" teremos as consequências do que aconteceu e saberemos se algum dos casais perdeu alguma coisa a não ser a vergonha de assumir o que é bom.

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Leon,seus exemplos são mensagens cifradas,estratégia psicológica,mas um amigo armar esse tipo de situação utilizando influências sobre pessoas que ele convive?é diferente de tudo que citou.

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O fato do Rodrigo ter um desejo enorme pela Lara, não faz dele um filho-da-puta. Dizer isso, só mostra que tem ressentimento, mágoa de quem perdeu a mulher para outro. O que me pareceu é que o Rodrigo, sabia, pois conhecia muito bem os amigos, das características de cada um. Ele, rico, bem-sucedido, com uma parceira cúmplice, armou toda a situação dos sonhos, numa lugar fantástico, e bolou os jogos que foram soltando as amarras dos casais. Yasmin no comecinho, já estava cheia de desejo no Dante, até pagou um boquete para ele na frente da Alice, que ao ver aquilo, foi soltando suas travas, e ficou cheia de tesão, e ao perceber que o Jorge estava cúmplice, se soltou de vez, entendeu que era a hora de provar o que nunca se permitiu. A Lara, nossa protagonista, e motivo dos desejos do Rodrigo, desde o início, estava em busca de algo mais além do André, e mesmo que não quisesse dar o braço a torcer, entrou no jogo sabendo exatamente o que estava em jogo, (só inocentes não saberiam) sendo que o marido mostrou que também era bastante cúmplice para lhe permitir ir além. Marcelo é aquele que não perde a chance de ser feliz, e não esquenta, (para mim o casal mais bem resolvido do grupo) e todos estavam, desde o dia que foram convidados, sabendo do que poderia rolar. O Jorge, é o tipo safo, já que estamos na chuva, vamos nos molhar, e sem perder tempo. Não houve ninguém enganado, ninguém foi talarico ou fdp, todos entraram no jogo, dispostos a viver essa experiência. É UMA HISTÓRIA INVENTADA, muito bem concebida e articulada, para chegar neste ponto, exatamente como chegou. Mérito do criador, que a escreveu impecavelmente. E usando uma narrativa elegante, sem termos chulos, e sem descrições muito explícitas, usando mais as frases poéticas e figurativas. Ficou um puta conto. Realmente do tipo de romance que as madames mal-fodidas da alta sociedade compram para ler em suas camas cobertas por lençóis de cetim, usando vibradores multifuncionais de 1.500 Reais. Muito bom mesmo. Mesmo sem ter exageros, eu achei que ficou um pouco fora da realidade, teve que entrar uma grande dose de fantasia na história para que todos os 8 envolvidos chegassem até onde chegaram sem um atrito, desentendimento ou crise sequer. Isso era necessário para os objetivos do autor, levar a história sem dramas, apenas em clima de cumplicidade e aceitação. Afinal, estamos comemorando o final do ano. Mas ficou meio irreal. Isso não desabona a maravilhosa história. Está de parabéns! E destaco o cuidadoso trabalho de "desenhar" cada cena, cada jogo, cada situação, com narrativa rica e bastante agradável. É muito raro isso por aqui.

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Desculpa me meter no seu comentário, mas como indiretamente vc criticou meu comentário e de outros acho q posso criticar o seu também, e digo q Rodrigo foi sim filho de uma puta e Talarico, passou metade da sua vida desejando a mulher do amigo, viveu com seu ego ferido por ela nunca ter dado moral pra ele, foi filha da puta sim pois bolou tudo isso só pra come-la e satisfazer seu ego ferido, tanto é q.se ele realmente estivesse preocupado com a libertação de todos os amigos, nesse capítulo os cartões q determinação os quartos ao qual cada pessoa deveria ir seriam sorteados e assim se daria ao acaso ele acabar comendo a mulher do amigo ou não, mas os cartões foram entregues como e pra quem ele e sua cumplicidade desejaram q fossem, ou seja ele foi sim filho de.uma puta em se valer do dinheiro q tem pra comer alguém q continuaria sendo inalcançável pra ele, se isso não for uma atitude leviana e mau caráter, não sei mais o q é, quanto ao boquete da Yasmin na sauna só mostrou q ela não é confiável e de certa forma seu caráter é duvidoso, pois fez o boquete no cara e não teve a decência de ao menos contar ao seu marido

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Velhaco, a história é criação do Fabio. Não é real. O personagem Rodrigo ter desejo na mulher do outro não é crime. Eu desejei a Angelina Jolie até muito recentemente. E O Brad nem ligou pois era eu e mais alguns milhões de tarados nela. Armar o jogo para que tudo desse certo para ele também não é crime, todos estavam de acordo e podiam dizer não a qualquer momento! Não houve enganado. O Próprio André estava achando bom pegar a gostosinha da Alice. Quando eu coloquei a minha opinião aqui, estava sem nomear ninguém, mas você veio direto e vestiu a carapuça. Então, dadas as evidências, e diante das suas sempre constantes e repetidas revoltas contra os comedores, ficando revoltado e em defesa dos corneados, contra todos os que pegam a mulher do outro, eu digo, quase sem ter que fazer uma análise profunda e presencial, que qualquer psicólogo formado por correspondência em Brodóvski, poderá diagnosticar você como um dos tipos de cornos mais revoltados e frustrados do site. É o que me parece. Mas, se até diante da ficção você fica tão revoltado, imagine quando se lembra do seu trauma verdadeiro? chifre que nunca para de doer. Aí eu o entendo. E estou disposto a lhe dar o meu perdão. Aceita que dói menos.

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Kkkkkkkkkkk, sério isso kkkkkkkkk, se assim vc acha quem sou eu pra dizer ao contrário kkkkkkkk, afinal o super entendido em chifres na casa é vc né kkkkkkkk, mas agradeço sua análise gratuita a meu respeito Dr, kkkkkkkkkk, cuidado pra ponta dos meus chifres não furar seu rabo gordo e velho kkkkkkkk

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E antes q vc diga alguma coisa na tentativa de defender o amigo Talarico leia essa parte

— Lara… — disse ele, sua voz assumindo um tom mais sério — Eu sei que sempre fui um pouco… inconveniente para você. Mas tudo isso, essa festa, esses jogos… foram por você

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Na hora o Rodrigo queria comer a Lara, e falou isso, pois sabia que ela ia se render. UM bom comedor sabe falar exatamente o que deve na hora certa. Por isso ele come as que tem vontade.

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Essa saga é uma obra prima! Só consegui começá-la hoje, mas é tão intrigante que li todos os capítulos. Parabéns ao autor! Ansioso pela continuação.

Independente dos motivos de Rodrigo, o jogo é incrível e todos participaram despertando um lado que existia dentro deles.

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Nunca comentei nesse conto pois queria achar algo q demonstrasse q realmente o casal de anfitriões queria somente ajudar aos casais de amigos, mas esse capítulo deixou claro q não era nada disso, e sim um Talarico frustrado q inventou tudo isso com a ajuda da namorada pra somente comer aquela q ele sempre viu como inalcançável pra ele, e somente mais um filha da puta manipulador e infelizmente o casal acabou caindo na armadilha do canalha, ele pouco está ligando com a libertação dos casais, seu intuito sempre foi comer a mulher do amigo, a qual nunca foi assessivel a ele, o cara viveu todo esse tempo com seu ego ferido por ela nunca ter lhe dado bola e fez todo esse teatro só pra ter assesso a ela

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A primeira pista foi plantada na parte 7

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Sim,.mas poderia ser uma pista falsa e o casal de anfitriões estarem realmente querendo ajudar os amigos a viverem de outra forma, por isso aguardei pra comentar, mas não me enganei quanto ao caráter do Rodrigo, e vou mais além, seria após esse início de ano q viria a acontecer as traições? Pois nas tags estão infidelidade e traição, e até momento isso não aconteceu

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Meu conceito de traição é bem amplo. Tipo, uma trairagem pra comer a mulher do amigo.

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De qualquer forma Fábio N.M, o conto está maravilhoso.

3 estrelas fácil

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Nesse caso não veria como traição e sim manipulação, ele bolo uma estratégia, criou um clima e jogou a isca, por fim pecou o q queria, não fez escondido e muito menos forçou alguém a fazer, apenas manipulou as peças no tabuleiro pra conseguir o q tanto queria, talaricagem até pode ser, mas traição não vejo como, mas como disse o amigo o conto está muito bom

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Velhaco meu amigo, agora estamos todos curiosos para ver os desdobramentos disso.

o André e a Fabiola parecem ter uma cabeça aberta para essas situações desde que não tenha envolvimento emocional, portanto vamos precisar esperar para ver qual será a reação de Rodrigo que sempre foi apaixonado por Lara e a reação de Lara que descobriu que também sempre teve sentimentos muito fortes pelo Rodrigo mas que escondia. Pelo visto teremos muitas emoções pela frente e a chapa ainda vai esquentar.

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Por isso questionei o autor a respeito das tags, infidelidade e traição, será q depois de experimentar o pau do seu não tão desafeto assim, Lara viverá realizada e satisfeita com André somente? Ou a partir de agora vai precisar da presença do Rodrigo em sua vida pra se sentir feliz novamente?

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