11

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Heterossexual
Contém 1811 palavras
Data: 01/12/2024 10:30:57

Eu amo meu marido.

Tirei uma nota altíssima, mentira, mas foi uma nota boa o bastante para passar em uma faculdade privada de medicina e concorrer para uma bolsa integral do ProUni, tudo porque ele organizou isso, caralho. Três anos juntos e ele me fez ser essa pessoa exatamente igual a antes, mas totalmente diferente.

Eu ainda sou quem sempre fui, mas sou a estudante de medicina que trabalha num hospital como técnica folguista, que adorava pica e estava sendo abraçada pela namorada que apertava seus seios e tocava os mamilos e dizia estar na fila da foda comemorativa. Eu ganhei o direito de pedir um presente por ter sido aprovada, um de minha mãe, um de meu melhor amigo, o chatinho, um de meu namorado, outro de minha namorada, mas meu marido iria ele mesmo escolher o que me dar.

Eu queria uma semana com minha mãe, conseguimos marcar o casamento no templo em que passei boa parte de minha vida frequentando com meus pais, eu queria ela só pra mim, tudo podia esperar quando ela chegasse, mas até lá, os presentes.

O chatinho veio, falou com meu marido e meu namorado, claro, contaram que estamos juntos, os quatro, que há sexo entre todas as partes, menos entre os dois, quer dizer meu marido e meu namorado se beijam e se pegam pesado, mas nada que envolva pica, cu ou esperma, dito isso, falaram que tinham medo da reação dele, o meu best friend disse que eu havia contado, que ele não queria ser o cara que atrapalhou isso, não foi, eles nem sabiam que aquele carinho e amor transbordou para esse lado, se beijaram demoradamente, fico encharcada de ver, depois meu amigo disse que ficou muito tempo só mas no último ano encontrou alguém, estava no saguão do prédio e pediu para subir, eu ainda não havia visto uma foto, nadinha, só sabia o nome e a profissão.

O oftalmologista entrou na sala constrangido, segurava uma mochila e dois capacetes, adorava motos, era gordinho, de minha cor, cabelo com um jeitinho pagodeiro como o bigodinho, uma delicinha, se desculpou por... Eu o abracei, parte importante da família. Meu segundo presente foi esse, foram dois dias maravilhosos e meu cunhado disse que não iria voltar, a empresa não tem ramos em nossa região, ele não fazia nada em home office, podia, mas não era a realidade da empresa, talvez tivesse de sair do país, o gordinho disse que só iria com ele, fofo, lindo...

Depilação a laser, presente de minha namorada, estava aprendendo e eu queria que ela tirasse tudo, meu marido queria o triângulo de cima apontando pra baixo, até buço ganhei. Ela está tentando farmácia, quer ganhar melhor como esteticista, para mim ela já é. Preciso contar de uma vez entre nós duas e meu marido, mas isso conto depois.

O doutor me deu um baita de um presente, passeio de barco, o piloto parou no meio do nada e ia ficar na cabine lá em baixo, não quis, baita de um negão da pica enorme, quis mesmo que ele visse três putinhas e dois sortudos sendo chupados e metendo sem dó e em qualquer buraco, adoramos nos exibir, barco, deserto de água, ninguém ao redor e um corcel daquele querendo meter a vara em nós sem poder, mandando a rola enorme de um e do outro, porra em todo meu corpo e duas putinhas gostosas como eu me devorando, se isso não for incrível, porra, vá tomar no cu, nada mais seria.

Eu sei que estou correndo com os fatos, mas foi tudo num intervalo de quinze dias, foi tudo muito corrido mesmo.

Tirei o notão, vamos comemorar, sim. Chamar os amigos, as lésbicas foram, a casada desapareceu, a louca evitávamos e ela nos evitava, de verdade, essa parte do passado dos meninos eu queria evitar. Mas as lésbicas foram. Fim de festa, casa. Madrugada toca o telefone, a monstra havia atacado minha chefe porque cismou que minha namorada estava dando em cima dela, cortou o cabelo de minha (automaticamente) amiga desde sempre, fiquei puta, ela estava ligando do saguão do prédio onde morava. Fomos buscar, evidentemente, quer dizer os meninos foram. Puta que pariu! Essas merdas vindo de macho escroto com zero autoestima é foda, mulher copiar o pior de um homem... Porra!!

Quando ela chegou em casa só fazia chorar coitada, roupa rasgada, segurava o seio machucado, coberta por uma saia, foi o doutor quem a trouxe, meu marido ficou lá esperando a polícia chegar, fotografou o estado de nossa amiga, pegou tudo de nossa querida e disse na frente da polícia que se acontecer de a monstra acabar mal era para ver nossa amiga, se ela tivesse sido agredida até por sonho novamente, foi ele que fez o estrago, ele disse que nem era para soltar a feminista, bateu em mulher pode ser homem, mulher, demônio, ele não perdoava. Essa é a razão oitocentos e trinta e nove de minha devoção por meu marido. Dá pra entender.

Minha namorada e eu abraçamos nossa amante, uma porra que eu ia deixar passar, queria foder uma mulher, duas ia ser mais que perfeito. Mas nem pensei assim na hora, só nos abraçamos, ela se sentia culpada, se sentia indefesa, violada, a única coisa verdadeira era a violação, ela não era culpada de nada, era forte e incrível, só não podia se sentir invulnerável, ninguém é, ela amava uma pessoa que se aproveitou da intimidade para violentar ela de uma forma terrível. Mas isso ia passar, fomos tomar banho as três, meu namorado pergunta se podia examinar os machucados, disse que não era grave, analgésicos, perguntou se ela não gostaria de interromper o banho e cortar logo o cabelo, radicalizar, ela é ruiva, cortou Joãozinho franjão, os olhos dela estavam vermelhos de chorar e o esquerdo inchado e ia ficar roxo.

Mas ficou linda, voltamos para o banho, meu namorado ficou vendo a gente se virar num espaço mínimo, as risadas começaram, ele limpou todo o banheiro, jogou as roupas rasgadas no lixo, meu marido chegou, disse ter pego tudo, talvez mais, depois ela veria.

Fomos para a cama os cinco, conversamos, meu namorado foi fazer brigadeiro, meu marido tomar banho, chegaram juntos e viram ela e eu devorando os peitos de minha namorada, era a nossa noite, meu namorado perguntou se podia participar, era a noite sem pênis avisei, ele saiu e voltou com calção de banho disse que não ia escapar, expulsamos os dois, delícia de xoxota, estava tensa, toda ela, não procurava orgasmo, só que ela relaxasse, mas era linda demais, minha namorada resolveu colocar seu grelo no dela e eu dei espaço para as duas, nós nos beijamos, ela era nossa, trabalhávamos muito para ela não querer ir embora. Talvez tenha dado certo, hahahahaha.

O presente de meu marido, ele me levou de volta ao hotel onde ele comeu minha bocetinha pela primeira vez, disse que naquela noite queria ir ao restaurante do hotel, mas nosso namorado tinha milhares de boletos, aluguel, conta do carro, seguro e combustível de dois veículos, faculdade do irmão, não queria pedir isso, mas queria jantar comigo assim num ambiente glamouroso. Ele estava de terno e gravata, chiquérrimo, não era o único, eu estava bonita, cabelo todo cheio de escovas, secadores e laquê, vestido de alcinhas, drapeado branco, usei no meu casamento religioso. Risoto e depois panacota, foi bom, de verdade, nossa noite glamourosa. Ele me pergunta se me faltava algo, faltava um útero, ele disse que não era verdade. Ele disse que fez vasectomia, porque não desejava o que eu não pudesse dar, adorei ouvir aquilo, egoísta, eu sei, mas era a razão oitocentos e quarenta para ele ser o marido mais amado do mundo.

Pergunta se eu pensei em dar para o piloto da lancha, de longe o garçom nos observava, meu marido falava essas coisas baixo o suficiente para eu mal poder ouvir. Mas eu não gostava dos olhares do garçom, falei isso a meu marido, nós dois o encaramos e o cretino baixou o rosto, não, não gostei do piloto, gosto de provocar meu marido, não me sinto bem nem de imaginar outras mãos tocando em mim, afasto o prato da sobremesa com nojo. Pagamos e eu já me preparava pra chegar em casa. Gostei da noite chique e refinada. Falei que queria um restaurante assim em minha formatura, aliás eu estava quase terminando de pagar o terno dele, o que ele colou grau.

Ele mostra o cartão com o número do quarto onde nós dois passamos a noite, na verdade uma tarde e um início de noite, eu iria entrar na banheira. Fiquei empolgada, nem pude agarrar ele e dizer que minha bocetinha estava escorrendo de molhada, que meus peitos estavam duros esperando as mãos dele, que eu queria chupar e ser chupada, dar a xoxota, levar muito no cu. Ele mandava mensagem, meu namorado estava sendo informado, certamente.

Entramos e começamos a nos despir sem pressa, temos tempo. Eu já completamente nua e ele sem meias com a calça desabotoada chupando boceta, eu sentada naquela cara linda, a gente se olhava, ele pede para levantar, me olha e vai ao banheiro. Ele me olha e meus olhos só podiam estar mentindo, ele volta com o corretor, eles se beijam sem roupa, ficam de frente um para o outro, o corretor se ajoelha e começa a chupar o pau de meu marido que me conta que ele atrasou a viagem em um mês, estava voltando para Portugal para ficar com a mãe, voltando para casa, mas topou passar antes duas semanas conosco, termos um relacionamento a três de tempo predeterminado para acabar.

O gato moreno vem me beijar com a boca com aquele gosto de rola de meu marido, ele me pega pelos braços e me faz sentar me beija, meu marido vendo a cena e sorrindo, diz que agora tem uma putinha e um veadinho, meu marido vê nosso beijo, porra que beijo, um macho assim cabeludo, sotaque, sorrindo tímido, meu marido diz que levou meses cantando o ex hétero a subir nessa cama, dá um tapa na bunda do moreno e cospe nos dedos, coloca um dedo no cu do gajo que suspira mordendo um lábio, diz que era um putinho tímido como eu, a gente se beija, finalmente o meu novo touro fala alguma coisa, diz que estava louco pra me comer, disse que eu ia ter bunda, boca e boceta cheias de homem ao mesmo tempo, finalmente.

Meu marido fica de pé e o corretor e eu chupamos o pau de meu marido que me dá um tapa no rosto, depois um no nosso parceiro, me incentiva a bater no moreno, que fica puta excitado, caralho, era demais pra mim, meu marido manda eu aproveitar, quinze dias passam voando, depois disso era vida normal.

Porra, eu amo meu marido.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Gui Real a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários