Eu amo meu marido #4 (Priscila)

Um conto erótico de Priscila
Categoria: Gay
Contém 5538 palavras
Data: 01/12/2024 10:30:57
Última revisão: 12/03/2025 08:24:37

4

Depois que o chatinho foi embora ficamos amigos, nunca tivemos problemas nos oito dias de nossa convivência, mas ficamos confidentes, meu marido e meu namorado acharam engraçado a princípio e sentiram ciúmes depois. Vai entender...

Eu trabalhava, estudava pra caramba, cuidava do apartamento com os outros três, sim, Cássia não foi a canto algum, se reaproximou da mãe, dos irmãos, mas eram eles quem vinham à casa de meus pais para vê-la, onde o padrasto estivesse não pisaria, que seja, ela não contou aos parentes dele que ele lhe abusou por anos.

Mas ela logo se adaptou à nossa dinâmica, à nossa família. Passou-se um ano comigo e os outros passando todos os fins de semana na casa de meus pais, os em que isso não acontecia eram os em que Aluízio vinha nos visitar, passava uns oito ou dez dias e voltava, nesses momentos éramos dois casais em tempo integral. Ele estava diferente, dizia de uns poucos amigos, nada animador, sem farras, festas, mulheres, contatinhos, paqueras, sexo algum. E dizia estar bem assim.

Passei no Enem com uma nota que me levaria ao curso enfermagem na Federal, fisioterapia, farmácia, odonto, mas medicina não, Jarbas falava para me matricular e trancar por um ano, meu marido dizia que era impedir quem estava querendo cursar aquele ano, os dois viam a minha subida de nota como um aviso para continuar tentando. No meio daquilo tudo meu pai morre, repentinamente, um AVC, minha mãe foi ao mercadinho, na volta ele estava lá, ela me ligou. Lembro de ter pisado em ovos quando cheguei, as compras no chão e eu pisei, bloqueei as memórias de então.

Me senti devastada, minha mãe ficou no apartamento comigo, semanas depois foi embora, eu adorava trabalhar, lá estava viva, nas horas de folga no trabalho eu estava agonizando, fora do trabalho estava morta.

Melhorei um pouco quando minha mãe foi para casa de uma de minhas irmãs, adorei, eu precisava crescer. Quando ela veio me ver eu estava recuperada. Fui ao terreiro com a cabeleireira e os outros, ouvi de meu pai, de um castigo severo que ele me deu quando menina, ele pedia perdão, acreditei, era complicado imaginar como esse detalhe podia ser público; meu pai pedia para eu estudar. Acreditei quando ouvi que minha primeira mãe não me quis tirar, tinha câncer no colo do útero e me quis, poderia ter escolhido sobreviver, mas me deu a vida, avisaram que eu estava no começo e estava desenvolvendo a mesma coisa, bateu, retirei o útero depois que me casei, semanas depois da morte de meu pai. Me avisaram que meu casamento ia se desfazer por conta de uma mulher que vinha, ela ia destruir meu casamento e depois eu iria reconstruir.

Não adianta ter medo do futuro. Ele vem. Estarei preparada, mas dei uns tapas de advertência em meu marido.

Eu estava mudando, eu estava me transformando. As coisas e pessoas ao meu redor também. O dono do imóvel nos deu seis meses, não queria renovar o contrato. Namorado e marido brigando dia sim e dia também, logo iria chegar o fim de ano e o fim de nosso prazo, resolvemos vender o carro de meu marido e comprar um apartamento próximo ao hospital, bairro residencial, quatro quadras de caminhada, serviços ao redor, praça na rua de trás, iríamos ter uns anos de dinheiro bem restrito, anos de apertar o cinto, ok.

Cássia foi pedida em casamento junto com a notícia de que começaria a trabalhar em uma clínica de depilação de um baixinho ruivo. A casa estaria no nome dos dois, financiamento com o nome deles, portanto seria de nós quatro, a gente sabia que o irmão do doutor estava fazendo o caminho dele, estava descolando de seus protetores, estava crescendo, a solidão também faz parte disso.

O apartamento era um três quartos, tinha uma varanda com espaço para uma rede, mas não ia ter rede, ia ter uma mesinha com dois lugares, exceto pelos dias com chuva ali passaríamos os momentos de namoro, as palavras de amor, os toques das mãos, os olhares de carinho, ai, delícia. Mesa de seis lugares, mas essas cadeiras extras eram também parte da decoração da sala de tevê sem tevê, sem televisão em canto algum da casa, um projetor sim, para assistir a algum filme, uma estante para alguns livros, um tapete ultra fofíssimo, cortinas discretas e leves, um pufe redondo de couro.

Pensamos em detalhes de como usar cada espaço para descansar, reunir amigos, fazer sexo, talvez sexo com amigos.

A regra de nunca trepar com homens de fora foi colocada a prova em dois momentos, a primeira foi que fizemos um perfil sem foto de rosto para meu marido num app de encontros gay, um cara nos interessou, era um cara ativo e passivo; bem, nossos homens não gostaram de beijar outro cara, não curtiram o boquete, acabou que minha namorada e eu usamos aquela cinta-pênis que usamos uma na outra para foder o cara, frustrante para todos mundo. Experiência que não vamos repetir.

Mas o perfil para pegar mulher... caralho... Ruiva, morena, negra, morena, morena e loira, foram seis em um ano. A casada ficou viúva, ainda transei com ela, três mulheres se pegando, ela adorou, quem não adoraria? O casal lésbico foi uma decepção, uma delas a mais gordinha ficou cheia de si, bebeu além da conta, a outra era minha chefe, eu com uma maquiagem mais forte e uma blusinha de piranha, foi um plantão complicado depois disso, mas foi, de certo modo ficamos meio que jogando indiretas no serviço, ela e eu, meu marido e ela, nós dois e ela... quem sabe um dia tentaríamos novamente.

A outra vez com outro cara envolveu o corretor que nos vendeu o imóvel, gente finíssima, super simples, alto moreno, barriguinha de chope suave, musculoso, sorriso de cafajeste, senti vontade de chupar e enfiar a boceta no caralho dele assim que ele apertou minha mão, quando nos conhecemos meu marido fechou a cara para meu lado, o cara deu uma ida em outra sala e Jarbas ralhou comigo, perguntei quantas putinhas eu incentivei eles paquerarem de longe, de perto, uma coisa é desejar, outra é procurar por em prática.

Fechamos negócio e depois de uns dias ele liga em um sábado e diz que conheceu uma menina que disse conhecer meus meninos, coloquei meu marido no telefone, Cássia estava fazendo um boquete para relaxar depois do trabalho, aconselho muito chupar uma bela pica como a de meu macho pra relaxar, não precisa ir até o fim, os primeiros cinco minutos relaxam, se quiser continuar e tiver tempo, eu só não faço isso no trabalho.

A moça era uma ginecologista linda de parar o trânsito, de derrubar avião, imagina o queixo... Era certo que ela era meio louca, nunca fez nenhuma bobagem séria, mas fazia um monte de pequenos erros, fosse outra o cardiologista que é um cheinho peludinho com cabelo e bigode hipster já teria demitido, dizem que ela é foda constante dele e por isso se mantém, dizem que ele é casado com um magnata e mora em condomínio de luxo, não vou saber nunca, boatos de hospital.

Fato é que tomamos uma cervejinha depois que comemos num barzinho perto de casa com os dois, ela estava meio alta e acabamos indo lá pra casa porque ela estava ficando sonolenta, ok, meu namorado ciente, disse para a gente levar a louca para casa ia ver se alguém conhecia o endereço atual dela e mandar ela de Uber pra casa.

O cardiologista gostoso foi a pessoa que foi buscá-la. Ele perguntou o que éramos do doutor, eu não soube o que dizer meu marido disse que eram como irmãos, passaram necessidade juntos, eram sobreviventes e irmãos, eu sou sua esposa e a cabeleireira era a de Jarbas, o nosso chefe que manda e desmanda no hospital (Dr. Felipe), mais que o dono diz que tinha planos pra gente, gostou de trabalhar com meu marido, pergunta do fim da faculdade, faltava seis meses, estava fazendo todos os estágios no hospital, o cara manda ele mudar o TCC para auditoria, era onde meu marido ia trabalhar assim que terminasse, lembrou quando chegou no hospital, ambiente hostil, meu marido colocou a mão no ombro dele e disse que ninguém lhe deu o diploma, foi uma conquista, não se intimidasse, lembra disso todas às vezes que entra no hospital, lhe devia muito, ia ser um de seus braços, e Jarbas o outro, por mérito próprio e por ser irmão de quem é, duplo merecimento, pegou a ginecologista e saiu.

O corretor estava ali, e Jarbas no trabalho, tive uma ideia, pedi para meu marido ligar para meu namorado e contar minha ideia, eu iria fazer uma coisinha para comer, uns sanduíches ou uma salada. Meu namorado concordou, Cássia e eu fazendo a comida, namorando, trocando beijos entre a gente e jogando charme para aquele pedaço de homem que... Ui, sou puta demais.

Meu marido chega e pergunta se estava tudo bem, oferece um último drink ao seu novo amigo, coloca o ombro sobre o cara e diz que ele ia dormir no quarto de hóspedes, bebeu muito, era tarde e se ele falava sobre nós em um bar, ou ele era um filho da puta ou era um amigo. O corretor (Daniel) e seu sotaque de português tímido também fica corado, comemos de pé ao redor da pia, meu marido passava a mão em mim e em Cássia, parecia nos oferecer àquele quase desconhecido. De repente, meu marido levanta minha blusinha e tira meu sutiã, cubro os peitos, sei lá o que me deu, ele faz o mesmo em Cássia, chupo os peitos dela com meu marido, depois ele faz o mesmo comigo. Meu marido manda nós duas chuparmos o pau dele, fala para Jarbas que era uma injustiça uns com tanto e outros sem nada, gargalha do rapaz e lhe dá o telefone, fala para ele ser o cameraman que ia filmar meu marido comendo o cu de nós duas e transmitir para Jarbas bater uma punheta no trabalho às quase duas da madrugada, a babinha da rola de Conrado estava abundante e viscosa, amo.

O nosso convidado estava feliz demais, disse que era a coisa mais maluca que já havia feito, pediu para poder bater punheta também, Conrado liberou de boas, mas disse para ele esporrar no balcão porque queria ver Cássia e eu limpar com as nossas línguas, sabe que odiamos ver desperdício de porra, nos colocou na mesa da cozinha, cu de um lado e boca do outro, uma do lado oposto da outra, era boceta e boquete de um lado se cansava e ia para o lado oposto da mesa, ele fodia minha garganta para poder meter na xoxota dela, caralho, eu sou muito feliz.

Eu amo meu marido.

Tirei uma nota altíssima, mentira, mas foi uma nota boa o bastante para passar em uma faculdade privada de medicina e concorrer para uma bolsa integral do ProUni, tudo porque ele organizou isso, caralho. Três anos juntos e ele me fez ser essa pessoa exatamente igual a antes, mas totalmente diferente.

Eu ainda sou quem sempre fui, mas sou a estudante de medicina que trabalha num hospital como técnica folguista, que adorava pica e estava sendo abraçada pela namorada que apertava seus seios e tocava os mamilos e dizia estar na fila da foda comemorativa. Eu ganhei o direito de pedir um presente por ter sido aprovada, um de minha mãe, um de meu melhor amigo , Aluízio, um de meu namorado, outro de minha namorada, mas meu marido iria ele mesmo escolher o que me dar.

Eu queria uma semana com minha mãe, conseguimos marcar o casamento no templo em que passei boa parte de minha vida frequentando com meus pais, eu queria ela só pra mim, tudo podia esperar quando ela chegasse, mas até lá, os presentes.

Aluízio veio, falou com meu marido e meu namorado, claro, contaram que estamos juntos, os quatro, que há sexo entre todas as partes, menos entre os dois, quer dizer Conrado e Jarbas se beijam e se pegam pesado, mas nada que envolva pica, cu ou esperma, dito isso, falaram que tinham medo da reação dele, o meu best friend disse que eu havia contado, que ele não queria ser o cara que atrapalhou isso, não foi, eles nem sabiam que aquele carinho e amor transbordou para esse lado, se beijaram demoradamente, fico encharcada de ver, depois Aluízio disse que ficou muito tempo só mas no último ano encontrou alguém, estava no saguão do prédio e pediu para subir, eu ainda não havia visto uma foto, nadinha, só sabia o nome e a profissão.

O oftalmologista entrou na sala constrangido, segurava uma mochila e dois capacetes, adorava motos, era gordinho, de minha cor, cabelo com um jeitinho pagodeiro como o bigodinho, uma delicinha, se desculpou por... Eu o abracei, ele é parte importante da família. Meu segundo presente foi esse, foram dois dias maravilhosos e meu cunhado disse que não iria voltar, a empresa não tem ramos em nossa região, ele não fazia nada em home office, podia, mas não era a realidade da empresa, talvez tivesse de sair do país, o gordinho disse que só não ia, iria com ele, fofo, lindo...

Depilação a laser, presente de minha namorada, estava aprendendo e eu queria que ela tirasse tudo, meu marido queria o triângulo de cima apontando pra baixo, até buço ganhei. Ela está tentando farmácia, quer ganhar melhor como esteticista, para mim ela já é. Preciso contar de uma vez entre nós duas e meu marido, mas isso conto depois.

O doutor me deu um baita de um presente, passeio de barco, o piloto parou no meio do nada e ia ficar na cabine lá em baixo, não quis, baita de um negão da pica enorme, quis mesmo que ele visse três putinhas e dois sortudos sendo chupados e metendo sem dó e em qualquer buraco, adoramos nos exibir, barco, deserto de água, ninguém ao redor e um corcel daquele querendo meter a vara em nós sem poder, mandando a rola enorme de um e do outro, porra em todo meu corpo e duas putinhas gostosas como eu me devorando, se isso não for incrível, porra, vá tomar no cu, nada mais seria.

Eu sei que estou correndo com os fatos, mas foi tudo num intervalo de quinze dias, foi tudo muito corrido mesmo.

Tirei o notão, vamos comemorar, sim. Chamar os amigos, as lésbicas foram, a casada desapareceu, a louca evitávamos e ela nos evitava, de verdade, essa parte do passado dos meninos eu queria evitar. Mas as lésbicas foram. Fim de festa, casa. Madrugada toca o telefone, a monstra havia atacado minha chefe porque cismou que minha namorada estava dando em cima dela, cortou o cabelo de minha (automaticamente) amiga desde sempre, fiquei puta, ela estava ligando do saguão do prédio onde morava. Fomos buscar, evidentemente, quer dizer os meninos foram. Puta que pariu! Essas merdas vindo de macho escroto com zero autoestima é foda, mulher copiar o pior de um homem... Porra!!

Quando ela chegou em casa só fazia chorar coitada, roupa rasgada, segurava o seio machucado, coberta por uma saia, foi o doutor quem a trouxe, meu marido ficou lá esperando a polícia chegar, fotografou o estado de nossa amiga, pegou tudo de nossa querida e disse na frente da polícia que se acontecer de a monstra acabar mal era para ver nossa amiga, se ela tivesse sido agredida até por sonho novamente, foi ele que fez o estrago, ele disse que nem era para soltar a feminista, bateu em mulher pode ser homem, mulher, demônio, ele não perdoava. Essa é a razão oitocentos e trinta e nove de minha devoção por meu marido. Dá pra entender.

Cássia e eu abraçamos nossa amante, uma porra que eu ia deixar passar, queria foder uma mulher, duas ia ser mais que perfeito. Mas nem pensei assim na hora, só nos abraçamos, ela se sentia culpada, se sentia indefesa, violada, a única coisa verdadeira era a violação, ela não era culpada de nada, era forte e incrível, só não podia se sentir invulnerável, ninguém é, ela amava uma pessoa que se aproveitou da intimidade para violentar ela de uma forma terrível. Mas isso ia passar, fomos tomar banho as três, Jarbas pergunta se podia examinar os machucados, disse que não era grave, analgésicos, perguntou se ela não gostaria de interromper o banho e cortar logo o cabelo, radicalizar, ela é ruiva, cortou Joãozinho franjão, os olhos dela estavam vermelhos de chorar e o esquerdo inchado e ia ficar roxo.

Mas ficou linda, voltamos para o banho, Jarbas limpou o banheiro e ficou vendo a gente se virar num espaço mínimo, as risadas começaram, ele jogou as roupas rasgadas no lixo, Conrado chegou, disse ter pego tudo, talvez mais, depois ela veria.

Fomos para a cama os cinco, conversamos, meu namorado foi fazer brigadeiro, meu marido tomar banho, chegaram juntos e viram ela e eu devorando os peitos de Cássia, era a nossa noite, meu namorado perguntou se podia participar, era a noite sem pênis avisei, ele saiu e voltou com calção de banho disse que não escapar, expulsamos os dois, delícia de xoxota, estava tensa, toda ela, não procurava orgasmo, só que ela relaxasse, mas era linda demais, Cássia resolveu colocar seu grelo no dela e eu dei espaço para as duas, nós nos beijamos, ela era nossa, trabalhávamos muito para ela não querer ir embora. Talvez tenha dado certo, hahahahaha.

O presente de meu marido, ele me levou de volta ao hotel onde ele comeu minha bocetinha pela primeira vez, disse que naquela noite queria ir ao restaurante do hotel, mas Jarbas tinha milhares de boletos, aluguel, conta do carro, seguro e combustível de dois veículos, faculdade do irmão, não queria pedir isso, mas queria jantar comigo assim num ambiente glamouroso. Ele estava de terno e gravata, chiquérrimo, não era o único, eu estava bonita, cabelo todo cheio de escovas, secadores e laquê, vestido de alcinhas, drapeado branco, usei no meu casamento religioso. Risoto e depois panacota, foi bom, de verdade, nossa noite glamourosa. Ele me pergunta se me faltava algo, faltava um útero, ele disse que não era verdade. Ele disse que fez vasectomia, porque não desejava o que eu não pudesse dar, adorei ouvir aquilo, egoísta, eu sei, mas era a razão oitocentos e quarenta para ele ser o marido mais amado do mundo.

Pergunta se eu pensei em dar para o piloto da lancha, de longe o garçom nos observava, meu marido falava essas coisas baixo o suficiente para eu mal poder ouvir. Mas eu não gostava dos olhares do garçom, falei isso a Conrado, nós dois o encaramos e o cretino baixou o rosto, não, não gostei do piloto, gosto de provocar meu marido, não me sinto bem nem de imaginar outras mãos tocando em mim, afasto o prato da sobremesa com nojo. Pagamos e eu já me preparava pra chegar em casa. Gostei da noite chique e refinada. Falei que queria um restaurante assim em minha formatura, aliás eu estava quase terminando de pagar o terno dele, o que ele colou grau.

Ele mostra o cartão com o número do quarto onde nós dois passamos a noite, na verdade uma tarde e um início de noite, eu iria entrar na banheira. Fiquei empolgada, nem pude agarrar ele e dizer que minha bocetinha estava escorrendo de molhada, que meus peitos estavam duros esperando as mãos dele, que eu queria chupar e ser chupada, dar a xoxota, levar muito no cu. Ele mandava mensagem, Jarbas estava sendo informado, certamente.

Entramos e começamos a nos despir sem pressa, temos tempo. Eu já completamente nua e ele sem meias com a calça desabotoada chupando boceta, eu sentada naquela cara linda, a gente se olhava, ele pede para levantar, me olha e vai ao banheiro. Ele me olha e meus olhos só podiam estar mentindo, ele volta com o corretor, Daniel, eles se beijam sem roupa, ficam de frente um para o outro, o corretor se ajoelha e começa a chupar o pau de meu marido que me conta que ele atrasou a viagem em um mês, estava voltando para Portugal para ficar com a mãe, voltando para casa, mas topou passar antes duas semanas conosco, termos um relacionamento a três de tempo predeterminado para acabar.

O gato moreno vem me beijar com a boca com aquele gosto de rola de meu marido, ele me pega pelos braços e me faz sentar me beija, meu marido vendo a cena e sorrindo, diz que agora tem uma putinha e um veadinho, meu marido vê nosso beijo, porra que beijo, um macho assim cabeludo, sotaque, sorrindo tímido, meu marido diz que levou meses cantando o ex hétero a subir nessa cama, dá um tapa na bunda do moreno e cospe nos dedos, coloca um dedo no cu do gajo que suspira mordendo um lábio, diz que era um putinho tímido como eu, a gente se beija, finalmente o meu novo touro fala alguma coisa, diz que estava louco pra me comer, disse que eu ia ter bunda, boca e boceta cheias de homem ao mesmo tempo, finalmente.

Conrado fica de pé e Daniel e eu chupamos o pau dele que me dá um tapa no rosto, depois um no nosso parceiro, me incentiva a bater no moreno, que fica puta excitado, caralho, era demais pra mim, meu marido manda eu aproveitar, quinze dias passam voando, depois disso era vida normal.

Porra, eu amo meu marido.

Eu estava com o pau do meu amante na boca, cabeça vermelha como gloss de cereja, saco pesado, testículos lá em baixo peludos, ele todo era peludo, tinha asinhas de pelinhos nas costas, Conrado falava que fez o portuga se viciar em mamar pica e dar o cu, o cara fica vermelho e diz que era verdade, mas ia valer a pena para poder meter em minha bocetinha bochechuda.

Tenho lábios vaginais gordinhos, inchados, faz uma patinha de camelo quando vou a academia, tenho de usar sempre um protetor ou dois para disfarçar, mas nem sempre é possível, dependendo dos exercícios dá pra ver. Meu marido segura com o polegar e o indicador as duas bochechinhas antes de bater em minha xoxota e me chupar. Ele estava mostrando a Daniel como fazer, duas palmadinhas e me chupar, colocar um dedinho de vez em quando e escolher se prova do meu suco ou se me dá para provar, adoro gosto de buceta, da minha mais que de qualquer outra, ele também chupa meu cu enquanto meu marido chupa o cu dele, eu mal podia crer.

O cara sobe me beijando meu marido me dá seu pau para chupar, Daniel chega em meus seios, estou nervosa, sei que estou prestes a gozar, ele deixa seu pau do tamanho do de meu marido, da grossura do de meu namorado (muito bom, mas inferior aos dois), ele me beija, depois pega o pau de Conrado e empurra na própria boca, eu encaixo aquela rola na minha coninha (ele só chama de cona, que lindinho), eu começo a me desfazer, mas aprendi a resistir, meu marido o empurra e manda ele me foder direito, dá um tapa e outro e outro e outro na bunda de meu amante que me beija e eu sinto seu corpo pesado, me agarrou em seus pelos, meu ursinho. Meu macho o puxa pelos cabelos e pelo ombro, é sua vez, meu marido entra e diz que ele deixou um buracão, olha pra ele e diz que fez um belo serviço em mim, meu marido cala minha boca, percebe minha tortura e ordena que eu goze, eu grito como uma louca, eu estou alucinando, que orgasmo!

Meu marido diz que eu me recupere, me faz chupar os dois pouco tempo depois, dentro de mim antecipo outra felicidade, finalmente eu haveria de foder o cu de um homem, meu marido beija o outro e depois de um puta de um beijo, abre a boca dele com as duas mãos, cospe várias vezes em sua boca e fala que ele também é sua putinha. O português se deita e eu sento em seu pau, rebolo, passeando as mãos em seu peito, belisco seus mamilos grandinhos, meu marido enfia o pau na minha boca e me faz babar intensamente, engulho, ele recolhe minha babá e passa em meu cu, me arromba, aperta meus peitos e firma a mão em minha garganta, diz que faltava uma pica em minha boca, era tudo o que eu queria, não aquela noite digo a ele, digo que não faltava nada, me bastava ele e somente ele, mas ele me encoraja a procurar outras aventuras. Ele sai de mim e levanta as pernas de nosso amante, segura pelos tornozelos e levanta abertas como uma tesoura, mete no cara por um tempo, a posição me obriga a deitar sobre o portuga e ele arruma meu cabelo e me beija, diz que sabe que sexualmente esse é o zênite de sua vida, nada mais seria tão bom quanto fazer amor com Conrado e eu.

Meu marido diz que está metendo no rabo dele, não era fazer amor, o rapaz ri e diz que estamos (Conrado e eu) fazendo amor, até quando falamos um sobre o outro é fazer amor, era impossível estar tão próximo de nós e não sentir bastante disso. Caralho, isso era forte, eram forte as sugadas do portuga em minhas tetas, suas mãos sapateando as bochechas de minha bunda e brincando com meu cu recém comido.

Conrado volta a me puxar, me joga ao lado do portuga e se deita sobre ele o fodendo e lhe dando um puta beijaço, se ergue, lhe dá um tapa no rosto, o nosso amante ri, estou de acordo, meu marido se desencaixa dele, diz que ele queria ter duas picas e comer o portuga e eu, mete em minha xoxota, me beija, pega o pau do seu amigo e traz para eu mamar, observa a cabeça daquele vermelho rosado, digo que prefiro a cor da pica de Jarbas, meu marido ri com meu deboche, sua pica irmã, faltava ela naquela cama, era essa a que faltava, os dois se alternam entre meter em minha cona ou em minha boca, se acariciam, se beijam, meu marido ofende verbalmente o portuga e lhe bate com murros quase inofensivos em seus ombros, naquele peitoral, o meu amante afunda o rosto no pescoço de meu macho, diz que não fosse a viagem seria uma pessoa sujeita a nós dois pelo tempo que quiséssemos. Tiro as bolas dele de minha boca, pergunto se ele estava se entregando como escravo sexual, ele diz que não, como escravo mesmo, não fosse seu compromisso com a mãe se submeteria a nós dois, eu digo que não daria certo nunca, isso ia mexer com meu casamento, e eu não quero nada que possa mexer na minha estrutura, eu só mexeria na base de meu casamento se fosse para incluir Jarbas, e mais ninguém.

Mandei ele ficar deitado que eu queria chupar o rabinho dele, que delícia de bunda, cabeluda, coisa de macho, eu estava fora de mim, se minha língua não estivesse dentro do buraco que meu marido deixou e punhetando ele era porque eu estava mamando uma pica veiuda e linda com dois dedinhos dentro daquela cuceta. Meu marido descansava mexendo no pau lentamente, me observando, o cheiro de putaria era maravilhoso, suávamos e nossos corpos brilhavam no lusco fusco do quarto.

Daniel diz que quer gozar, eu queria sentir o gosto dele, nada amargo, era uma coisa salgada mas não inteiramente, tinha algo doce como um adoçante ou uma lágrima, eu estava me convertendo em sommelier de porra. Me deitei sobre meu amante e fui despejar a porra dele em sua boca, ele adorou dividir aquilo comigo, Cássia não gostava de porra, cada loucura que a gente se depara... Aquele homem me beijava e doávamos e roubávamos a gala dele de uma boca a outra, meu marido veio e colocou a ponta da cabecinha de sua pica nos meus lábios e propositalmente sujou meu rosto inteiro, o portuga me lambia como um gato enquanto eu deixava limpa a pica do meu homem. Sou virada para cima, os dedos de meu homem entram em minha buceta, ele esfrega os dedos em forma de gancho no meu ponto G com alguma pressão e bastante pressa, eu gozo com sua mão tapando minha boca, sua mão molhada entra na boca de nosso amigo.

O correto seria dizer que fomos tomar banho, não fomos. Ficamos sujos deitados com a cabeça no peito de Conrado, acreditamos que logo depois do cansaço a gente ia levantar e ir para a ducha, não aconteceu assim, eu queria saber quantas vezes ambos se encontraram sem mim, dois copos de álcool entre eles e meu namorado, uma ida ao motel para poderem se entrosar, nada rolou entre os três, ficaram vendo pornô e batendo uma, depois Conrado o levou para uma volta de carro, no estacionamento do shopping rolou os primeiros beijos e um boquete, segunda ida ao motel com Jarbas junto, os dois fizeram com o portuga, tudo isso em quase três meses, tudo porque o portuga queria comer minha boceta e eu quero três rolas em mim, Cássia soube depois do primeiro boquete, se disse contra, disse que o marido podia virar gay, ninguém vira gay, as pessoas tem seus interesses por um tempo, esfriam esquentam, o que a vida quer de nós é coragem para realizar desejos.

Me sinto a intelectual citando autores.

Enfim eles contavam sonolentos e eu ouvia igualmente cansada, dormimos assim. Acordei com o portuga me tocando o rosto e desejando bom dia, levei dois segundos para lembrar, me acalmei em dez, ouvi o barulho da ducha, peguei o celular, quase cinco da manhã, fui ao banheiro, pedi para o portuga esperar, expulsei meu marido que se enxugava, me higienizei e isso é privativo. Votei e liberei o banheiro para o portuga, beijei ele, ele entrou e também foi se higienizar, meu marido disse que só topou porque não se vê no mesmo patamar que o portuga, porque é temporário, porque vai ser uma memória como as férias que ainda vamos ter no Caribe, não é pra viver lá, é experienciar e deixar ir, fixo em sua vida só Conrado e eu.

Estávamos um pouco afastados da porta do banheiro quando o outro abriu, pergunta se podia tomar uma ducha antes de mim, ele era rápido, de forma alguma, iríamos tomar banho juntos enquanto a banheira enchia, tomamos banho, depois relaxamos na banheira, Daniel fazia covinha nas bochechas quando ria, Conrado confessou que adorou a noite, por ter sido com ele, por ele ter aceito seu nervosismo, sua brutalidade, eu estava sentada de costas para meu marido e Daniel estava de frente para nós, a água estava morninha e não ia demorar tanto para esfriar.

Eu passava o pé no peito de Daniel, lamentei ele ter de ir, ele disse que ninguém lamentava como ele, ainda íamos foder muito e ele ia sair completamente apaixonado por nós três, seus amigos mais intensos, nunca fez uma amizade assim tão rápido e com laços tão intensos, e ele corou, baixou os olhos e disse que não queria ser desrespeitoso, nem isso ia a lugar algum, mas estava completamente apaixonado por mim, sem intensão de fazer nada com isso, sem alimentar e sem sufocar isso, só dizer que estava apaixonado, olhei para Conrado e ele sorria para mim e empurrava meu ombro para frente, eu beijei Dan e voltei para meu macho, ele me prendeu firme em seus braços e disse que eu podia ter o que eu quisesse, quem eu quisesse mas quando ele deixasse. Depois de um tempo os três namorando, a vontade de foder voltando, mas a fome bateu.

Meu marido, previdente, trouxe um short jeans e uma blusinha de alcinha para mim, estava nas coisas de nosso amigo, me vesti com aquilo, prendi o cabelo e por falta de um chinelinho, desci de salto, salto alto, short curto, blusinha sem sutiã e cabelo preso. Meu marido era precavido, fez de propósito, puta fora do quarto, eu morria de vergonha, ele me pedia uma xícara de leite, para me ver levantar e ir até o balcão enquanto ele conversava com seu amigo, filho da puta, eu ia zangada, mas por dentro eu me divertia com os olhos dele me desejando. Voltamos para o quarto com lençóis trocados, chupei os dois e dormimos até às nove e meia, nós nos organizamos para ir embora, era sábado, tínhamos mais uma semana.

Na quarta os aeroportos entraram em uma quase pane, voos cancelados, adiados, antes da sexta a Europa em Lockdown, na sexta fomos nós do Brasil. Agora tínhamos um homem estrangeiro, sem trabalho e com pouquíssima grana preso nesse país, em crise por não poder ir embora – sem saída, não queria se envolver conosco. Meu marido lhe dá um murro forte no ombro e ele para, chorando pela catarse não pelo murro, me olha e eu aprovo que saída? Estamos envolvidos, diz meu marido, agora já é.

Porra, eu amo meu marido.

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