Quando eu casei com Vera, levávamos, pelo menos no começo, uma vida sexual regrada, certinha. Vera nem de longe parecia a “piranha” que falavam que ela era. E eu tinha um ciúme doentio dela. Durante as primeiras semanas, Vera portou-se muito bem, nem parecia a vadia que de fato era. Cumpria direitinho o seu papel de dona de casa e esposa amantíssima. Porém, pouco tempo depois...
A primeira experiência de cornitude aconteceu quando fomos morar em Copacabana.
O apartamento ficava lá para os lados do Posto 5. Foi num sábado. Fazia um belo dia de sol. Vera foi antes, e eu fiquei de me encontrar com ela dali a quinze ou vinte minutos. Minha esposa escolheu um biquíni bem reduzido, tipo fio-dental, e, em lá chegando, trataria logo de se expor na areia, deitada na canga de bunda para cima, numa pose bem de “piranha”. Eu, por minha vez, vestia um reduzido calção de banho (meio fora de moda), mas que deixava ver o pequeno volume do meu pau, e mostrava uma parte da polpa da minha bunda. O fato é que quando cheguei, fiquei impressionado com as belas figuras dos rapazes frequentadores da praia, com suas sungas coloridas e que revelavam o volume de seus paus. E Vera não cansava de olhar para eles. E mais impressionado fiquei quando flagrei minha mulher conversando com um deles, um louro alto, bem malhado, de tanta academia, que, para minha surpresa, massageava as coxas de minha mulher, besuntando-a de óleo de bronzear Raíto de Sol, que era moda naquele tempo.
Vera adora praia! Então, virando-se para mim, sem demonstrar surpresa, apresentou-nos, revelando ao rapagão que eu era seu marido. O dito cujo, que disse chamar-se André, teve o descaramento de dizer que se tinha oferecido para passar o óleo em Vera, e que se eu tinha alguma objeção. Meio surpreso com o fato, balbuciei um “não, tudo bem”, enquanto me sentava na areia, meio chateado, enciumado. Mas, confesso, fiquei logo excitado, com vontade de ver o que aconteceria. Comecei a fingir que lia o jornal que havia trazido comigo.
Pois bem, o tal André esfregava as costas da minha esposa, deitada de bruços, e chegou a levantar parte do biquíni dela, para passar óleo nas redondas nádegas de Vera, demorando-se bastante nesta esfregação. De vez em quando, segredava qualquer coisa nos ouvidos dela, que ria descaradamente das secretas palavras do rapaz. Depois, mandou que ela virasse de frente, enquanto massageava os ombros dela, e partes dos seus seios, que Vera desavergonhadamente exibiu, retirando momentaneamente o sutiã. Quando André começou a fazer sua incursão de massagista pelas roliças coxas de minha mulher, chegando até à virilha e aos grandes lábios, eu, que já me encontrava de pau duro, ao vê-lo executar aquelas manobras na minha mulher, não me contive e derramei muita porra no meu short de praia, e isso sem tocar no pau, que estava em ponto de bala!
Pouco depois, André despediu-se, trocando sorrisinhos com Vera e me dando um tchauzinho, debochando certamente da minha passividade. Muito aborrecido, apesar do gozo que me havia proporcionado, ordenei a Vera que fôssemos para casa, Em lá chegando, passei-lhe uma descompostura, chamei-a de vagabunda, piranha, puta, etc. Dizendo que eu era um frouxo, Vera trancou-se no quarto. Um pouco mais calmo, apesar de estar morrendo de ódio dela, recordei a cena na praia e – pasmem, leitores! – toquei uma deliciosa punheta!
Hoje, sou um “corno” conformado. Até escolho na rua e nos bares homens para transar com minha mulher. E quando eles topam, fodem comigo também. Mas contarei isso nas próximas vezes. Vida que segue.