Os meus inquilinos nudistas, que vieram a seguir, formavam novamente um trio. Agora era curioso: um casal e o irmão dele. Afirmaram que a ideia fora deste, um querido íntimo dos dois; já haviam experimentado muitas viagens e aventuras – inclusive praias naturistas, mas nunca tinham conhecido uma convivência nudista doméstica. Disse-lhes, como fizera com a família de alguns dias atrás, que só havia uma cama disponível aos hóspedes, embora houvese redes na varanda e, se fosse o caso, eu poderia dividir minha cama, numa boa (eu já estava ficando atrevidinho!). O marido, meio sem jeito, perguntou, na espécie de live que fazíamos, se podia rolar sexo. Respondi com a pergunta de sempre: vocês fazem sexo em casa? Claro! Então aqui também pode!
Chegaram na sexta-feira, caindo a noitinha. Fora um dia quente e a noite trouxe uma brisa fresca e um pouco mais forte, evidente sinal de chuva noturna. Eu me perguntava se as locações continuariam naquele ritmo quando o verão se estabelecesse também à noite, e durante todo o final de semana. Por enquanto, parecia que os dias da semana eram reservados a um calor intenso, e às noites o clima esfriava, no final de semana invariavelmente chovia.
Entraram, subiram, abri-lhes a porta. Eram belos os três, na faixa dos trinta anos. O primeiro abraço foi do Raul, o irmão-cunhado, sujeito agradável, riso fácil, charmoso. Esperei que a mulher, Mônica, fosse a próxima a me cumprimentar, mas percebi claramente um movimento discreto, no sentido de fazer o marido, Pedro, adiantar o passo. Ele estava meio sem jeito, diante de um homem nu – decerto esperava que houvesse um período de adaptação ou algo assim; mas deixou-se abraçar numa boa, embora tenha lhe percebido certa tensão no corpo. Raul já entrara na sala e se extasiava diante de um quadro que me presenteara uma amiga, há muitos anos – chamou o irmão para lhe mostrar detalhes da pintura. Quando chegou a vez de Mônica, esta sorriu, disse um olá cantado e abriu os braços, enroscando-os em meu pescoço, o corpo colado no meu e já sentindo o movimento de minha rola. Foi o abraço mais demorado dos três.
Mostrei-lhes o quarto, disse a Raul que a rede ou a cama estavam a sua disposição, e o restante do apartamento ao dispor de todos. Falei-lhes da cozinha coletiva, e todas as coisas que quem vem acompanhando estes relatos, já está sabendo. Mergulhei no meu trabalho, que eu tinha uma demanda urgente para entregar, mas, com o rabo do olho, acompanhava os movimentos dos hóspedes. Pedro estava muito cansado, pois dirigira sozinho, naquele dia quente, por isso não bebera a cachacinha brejeira que ele tanto aprecia; queria dormir – foi tomar uma ducha, para se jogar na cama. Enquanto isso, Mônica e Raul, já devidamente nus, vasculhavam a casa, e descobriram o encanto da varanda.
Em pouco tempo, Pedro saiu do banheiro, enrolado na toalha. Joguei sobre ele um olhar de amigável reprovação, a que respondeu, meio sem jeito, mas entrando na brincadeira: “Opa, desculpa! É o costume!” e puxou a toalha, mostrando uma rola bem desenvolvida, ainda que quieta. Entrou no quarto e ferrou no sono.
E no apartamento ouvia-se apenas o som das teclas sob meus dedos. Deveriam estar todos extenuados, e descansavam, supus. Quando o cansaço também começou a pesar, a noite já se estabelecera, servi-me de uma taça de vinho e me dirigi à varanda. Ao passar pelo quarto, apreciei um pouco o delicioso corpo de Pedro adormecido, a perna dobrada, expondo o cuzinho, e senti meu pau se mexer. Fui então para a varanda e, curiosamente, a mulher e o cunhado não estavam lá. Ué! Onde se meteram aqueles?
Ao retornar pelo quarto, ouvi nítidos ruídos abafados, de foda disfarçada, de gemidos reprimidos. Ao achegar-me ao banheiro da suíte, eis que me deparo com Raul refestelando-se com o rabão de Mônica, enfiando-lhe no cu tudo quanto tinha de pica, enquanto vasto líquido branco descia da encharcada buceta da cunhada. Não me viram de imediato; ela não tinha como me ver, pois estava virada de costas para a porta, e ele decerto tentatava segurar o gozo, de olhos fechados, os dois em evidente situação de adultério, ou como quer que se chamasse isso hoje em dia.
Fiquei um pouco observando aquela cena maravilhosa, minha pica em plena sintonia, até que Raul abriu os olhos e me viu; tentou reagir, mas estrepado como estava no rabo da cunhada, não lhe restava outra coisa a fazer senão suplicar-me condescendência através do olhar aflito – de imediato, fiz-lhe sinal afirmativo e pisquei, retirando-me discretamente, enquanto as explosões de gozo encheram o cu de Mônica da mais pura porra.
Entornei os últimos goles do vinho e retornei ao trabalho. Momentos depois, Mônica saiu do meu quarto e enveredou pelo banheiro – o ruído da ducha informou-me que ela retirava de seu corpo as possíveis nódoas do pecado porventura ainda deixados pelo cunhado. Quando a porta abriu e ela passou ao quarto, com a mais pura e santa feição de inocência, julgando-se ovelhinha sem qualquer malícia aos meus olhos, Raul entrou, para seu banho. Sorri-me, acariciei minha rola rígida sobre a mesa, e continuei meu trabalho.
Ia jantar fora, o casal. O irmão declinara do convite, disse que precisava dormir, para aproveitar melhor o final de semana. Era visível para mim a inquietação de Raul, pelo flagrante em que se deixara ser pego com a cunhada. Constatei que o caso deveria ser antigo e muito secreto. Mas não era da minha conta, fui comer alguma coisa, depois dirigi-me à varanda, onde estava Raul, cenho franzido, mas corpo apetitoso, estendido na rede. Pus-me a bebericar, debruçado sobre a grade da varanda, olhos na rua, quando ouvi sua voz, meio abafada, vindo da rede: “Cláudio, eu queria pedir desculpas... Não conseguimos segurar... Vacilamos...” Cortei-lhe a enxurrada de desculpas e justificativas que provavelmente viriam, e disse-lhe sorrindo: “Relaxe, amigo... Tá tudo bem!”
Então, meio que como a se explicar, contou que eram namorados e se amavam. Mas, por uma bobagem brigaram, acabaram, e ela terminou casando com o irmão dele, por quem ele dava a vida, de tanto que o adorava. Aos poucos, porém, o bichinho reprimido nos dois corpos foi se manifestando e – não poderia ser diferente – em pouco tempo se procuravam com os olhos, se tocavam escondidos, até voltarem a se comerem como antes (até melhor!). Mas tudo escondido do marido e irmão, que ambos o amavam mais que tudo. Estavam sempre juntos, faziam viagens, e, sempre que possível, rolava um sexo escondido, nunca descoberto, de tão cuidadosos que eram – pelo menos até o desastre de há pouco.
Não bastavam a Raul minhas assertivas veementes de que não os entregaria, que eu nada tinha a ver com aquilo, que eu não era esse tipo de pessoa e tal. Só lhe pedi que evitasse algum transtorno, que eu não estava preparado (nem queria) barraco no meu apartamento. Ele efusivamente garantia tudo, com a força de promessa que todo culpado carrega dentro de si.
Enquanto a conversa se desenrolava nesse nível, volta e meia vinha a minha mente a suculenta rola de Raul enfiando-se toda e voltando, no rabo branquinho e lubrificado de Mônica, que requebrava como poucas putas que já vi na vida. E pensando nessas coisas, mais o delicioso corpo estendido na rede mostrando-se a mim, meu caralho foi se fazendo rígido, sem que eu desse por isso. Mas Raul notou, e sem que eu esperasse, saiu da rede silenciosamente, abaixou-se diante de mim e cobriu a cabeça da minha rola com seus lábios, passando a sugá-la com suavidade, parece que adivinhava o jeito que eu gostava.
O fresco tentava me subornar, garantir meu silêncio com sexo. Eu poderia ficar puto com aquilo, mas estava tão bom sendo chupado daquela maneira, que me deixei levar pelo carinho quente e molhado de sua boca. Quando comecei a sentir que gozaria se assim continuasse, fi-lo levantar-se e o safado veio esfregando seu tronco no meu e me beijou com a mesma suavidade com que me chupara, sua pica também já em riste.
Eu já me sentia e me fizera bandoleira devassa, e, num momento de breve intervalo dos beijos, sussurrei em seu ouvido: “Me mostra porque ela gostava tanto do que eu vi”. Seu rosto se iluminou: “Ah, seu libertino, quer abrir sua casinha pra mim, é?” Meu sangue me fervia por dentro das veias, peguei seu pau duro e fiz dele um puxador, para levá-lo até minha cama, onde me deitei, com as pernas arreganhadas e o cu piscando. Ele lambuzou meu buraquinho com a língua, e eu gemia feito uma vadia, até sentir sua vara me penetrando bem devagar e suas estocadas suaves me alucinando.
Trocamos de posição, sua rola desafiava a lei da gravidade, pulsando para o alto. Abri minhas pernas sobre ele, fui sentando naquela tora maravilhosa e passei a cavalgar sobre ela, minha rola rígida balançando-se loucamente. Ele tinha o rosto em êxtase; eu podia sentir cada raio de prazer se formando naquele pau, através dos involuntários movimentos da face. Então ele, até aquele momento quieto, passou a me socar de baixo, e numa intensidade crescente, até que o senti explodir em jatos quentes dentro de mim, minha rola já toda babada, tão sensível que logo que ele a tocou e deu umas duas ou três punhetadas, também explodi em seu tronco, nossos corpos descontrolados.
Cansado, deitei por cima dele, sentindo o visgo de meu leite me molhando sobre seu peito ofegante. Ele me abraçou forte, me beijou intensamente, e disse, dentro da minha boca: “Putinha deliciosa!” Eu fiz cara de mais quenga ainda e sorri para ele. Ele dormiu o sono dos cansados.
O casal chegou pouco depois. Deveriam ter tomado algumas, que estavam mais alegres que de costume, já foram se livrando das roupas logo que entraram no ap. A rola de Pedro voltada para o alto, pulsava. Entraram no quarto, e, em pouco, gemidos e ruídos de foda encheram o ambiente, até gozarem sem qualquer contenção. Fui à cozinha tomar água e, ao passar pela porta do quarto, Pedro saía, com a rola brilhando semidura, e ainda pingando. Mas não teve qualquer sintoma de constrangimento, foi tomar seu banho – deve ter notado também meu cheiro de sexo e meu tórax endurecido de sêmen.
Quando voltei para tomar um banho, Raul estava sob o chuveiro. Passamos a nos ensaboar e nossas rolas foram crescendo novamente. Beijamo-nos sob a água e falei no seu ouvido: “Seja Mônica!” Ele entendeu e prontamente se colocou na posição em que ela estava quando a fodera, horas antes. Seu cu molhado abriu-se para mim, eu encostei a cabeça de minha rola e fui empurrando. Raul foi requebrando e recebendo-me em si, até que eu estive todo dentro. Passei a fode-lo e o barulho dos corpos deve ter atraído a atenção de alguém, porque, parecendo um deja-vu, percebi Mônica, admirada, olhando o cunhado-amante sendo enrabado como ela própria fora, na mesma posição e lugar, e, como ela, parecendo adorar.
Quando pensei que iria correr dali, ela permaneceu olhando o amado sendo fodido, e começando a se tocar. Será que ela iria participar? O marido estava deliciando-se com o demorado banho. Decerto se punhetava. Nada a impedia de se aproximar, e aí ninguém tinha ideia do que aconteceria. Raul nada percebia, de costas para a porta, só curtia as estocadas que recebia. Num momento, Mônica arregaçou a buceta com os dedos e a mostrou vermelha e pingando de molhada – eu não conseguia parar de olhar para aquele espetáculo ardente. Então ela foi se aproximando, olhos fixos na conjunção de minha rola com o cu do seu cunhado e antevi o prazer do seu toque sobre nossos corpos. Mas o chuveiro do marido foi desligado e ouviu-se a porta se abrindo. Ela, como acordando de um sono hipnótico, disparou pelo quarto afora, enquanro eu acelerava as estocadas e gozava loucamente na bunda de Raul, que sequer desconfiava do que se deu naquele quarto.
Terminamos nosso banho, fomos para a varanda, bebemos mais um pouco. Do quarto do casal, mais barulho de foda, e os gemidos e ganidos de Mônica pareciam mais audíveis. Ela parecia querer deixar bem claro ao amante que também estava sendo comida, que também estava gozando. Raul parecia meio sem jeito, sem entender direito aquela exibição sonora da cunhada... Beijei-o sofregamente, e lhe falei, rindo: “vocês precisam conversar amanhã”. E em tom de cumplicidade: “aproveite quando eu tirar Pedro de casa, para lhe mostrar um alambique delicioso na zona rural, para se acertar com Mônica!” “Como assim, me acertar com Mônica?” “Ela vai te explicar... Agora vamos dormir que já fodemos demais por hoje. Meu corpo quer recuperação”
“Você vem?”