Armação para que eu me tornasse corno (5ª parte)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 2605 palavras
Data: 04/12/2024 11:04:07

Não pensem que ao ver minha esposa olhando para o novo motorista, me senti enciumado, na verdade, estava tão ferido com tudo o que ocorrera que só sonhava com o dia de me ver livre daquele casamento e aquele poderia ser o melhor dos motivos.

Quando um pai ou uma mãe, seja por narcisismo ou maldade mesmo, diz a um filho coisas como "Você nunca será nada na vida", "Você é burro" "Não tem talento", etc., cria traumas tão grandes nesse filho que a tendência é que o mesmo realmente não consiga vencer, e principalmente, ser feliz. Quando a mulher diz para o seu companheiro que ele não presta para nada, que é um inútil, um perdedor, é como se todo o ego dele fosse castrado, pois é duro demais saber que a pessoa que você ama, não acredita em seu potencial. E foi por esse motivo que um possível affair de Ellen com o motorista me fez imaginar algo maquiavélico: se a mesma estivesse se envolvendo com outro e eu conseguisse provas disso, poderia muito bem usá-las para conseguir minha liberdade e até o 1% das ações antes dos 4 anos. Afinal de contas, já que ela tinha tanto cuidado com a sua imagem, toparia qualquer coisa para que seu nome não fosse arrastado para a lama por causa de um caso extraconjugal.

Decidi pensar em como descobrir se já estavam tendo um caso. Quebrei a cabeça por um tempo e vi que se instalasse algo que captasse as conversas dos dois dentro do carro, saberia se existia algo entre eles. Entretanto, tive uma outra ideia, ao invés de só gravar a conversa, os filmaria também.

Alguns dias depois, após pesquisar sobre a instalação de microcâmeras, por volta das 10h da manhã, procurei por Fabio na empresa, ele estava tomando um pingado numa padaria próxima à empresa, inventei-lhe uma desculpa de que meu carro estava com problemas e que pegaria o de Ellen por algumas horas. O motorista me passou as chaves e perguntou:

-Mas e se a dona Ellen precisar?

-Já vi a agenda, hoje, ela passará o dia aqui na empresa, e até o final da tarde, já terei voltado.

Arranquei com o carro e fui direto a um local, onde havia pesquisado. Expliquei ao rapaz que precisava de algumas câmeras dentro do veículo, que além de imagem, captassem o som e que enviassem para algum dispositivo. Também informei que as mesmas tinham que ser imperceptíveis.

A primeira câmera foi instalada um pouco abaixo do painel, jamais Fabio notaria de tão pequena que era (menor que um botão de camisa). Essa conseguia pegar tudo o que ocorria nos dois bancos da frente e também um pouco da parte de trás. Já a 2ª foi instalada na lateral logo depois da porta direita traseira, e dava para pegar tudo o que ocorria no banco de trás. Fizemos alguns testes, o cara me ensinou como gravar e depois como assistir.

Voltei para a empresa e entreguei as chaves ao motorista. Naquele mesmo dia, porém mais tarde, já poderia acompanhar a conversa dos dois e saber se algo estava rolando.

Quando deu meu horário na empresa, fui para a casa e quando escutei o carro dela chegando, esperei um pouco e fui ver o que tinha nas gravações. Para a minha decepção, os dois praticamente não trocaram uma palavra. Ellen ficou falando ao celular e só já perto de nossa rua, é que ela reclamou sobre o trânsito e ambos concordaram a respeito de uma obra que estava atrapalhando.

Fiquei decepcionado, mas decidi seguir vendo e ouvindo todas as conversas na ida e, na volta deles. Em alguns dias, nada de conversa, em outros, Ellen fazia uma pergunta ou outra a Fabio, mas eu notava que ela olhava com certo desejo para o rapaz, se aquilo fosse bem explorado, poderia render um adultério e eu me veria livre daquele casamento.

As coisas não fluíram muito por 3 semanas, o que me deixou puto, até que tive uma ideia maluca de me aproximar com calma de Fabio e pedir que o mesmo a seduzisse. Conversamos umas 3, 4 vezes, até que um dia decidi convidá-lo para almoçar comigo em um local distante da empresa. Após muitas voltas, entrei no assunto sobre o que ele achava da minha esposa, claro que o mesmo disse que a respeitava demais e jamais pensaria em ser inconveniente com a mesma.

Resolvi contar-lhe uma versão meio alternativa, mas não totalmente falsa, disse que se minha esposa arrumasse um amante, seria bom para mim, pois poderia conseguir minha separação, que era o meu sonho. Enchi a bola do cara, dizendo que talvez ele tivesse uma chance, pois notei como a mesma o olhava. Fabio demorou muito tempo até acreditar que eu falava sério, certamente, pensou que se tratava de uma armadilha, mas de tanto que insisti o mesmo começou a ficar balançado:

-Acho impossível uma mulher linda como a dona Ellen querer algo comigo, sei que tenho presença, mas minha prateleria é bem abaixo da dela.

-Mas o que custa tentar?

-Custa o meu emprego e ainda um carão.

-Olha, Fabio, estou disposto a ter dar uma boa grana para tentar seduzir minha esposa, se não conseguir e for mandado embora, pode ter certeza que o recompensarei.

Apesar de muito insisitr, ele não aceitou de cara. Entretanto, após mais duas conversas, Fabio, mesmo hesitante, disse que tentaria, mas que se desse rolo, eu teria que segurar. Passei a lhe dar dicas de como puxar uma conversa com Ellen, de elogiá-la sutilmente sem ir com muita sede ao pote.

Fabio começou a fazer o que eu quis. Nos primeiros dias, nada de interessante rolou, até achei que Ellen esteve perto de dar uma bronca feroz no cara, pois o mesmo já estava elogiando-a demais. Entretanto, minha esposa achava Fabio bonito e sensual, e estava sedenta de sexo.

Havia dias em que eu só olhava as gravações depois, pois tinha pedido ao motorista que caso ela lhe desse a mínima abertura, o mesmo devia me mandar uma mensagem pelo Telegram, assim que a deixasse.

Após 3 semanas do começo do nosso trato, recebo uma mensagem curta do motorista, assim que deixou minha esposa na porta de casa:

-Quase rolou.

Quando visualizei, fiquei tenso, ao mesmo tempo que vibrei, senti um mal-estar grande, mas tratei de esquecer qualquer resto de sentimento que tinha por aquela mulher cruel, fui para um local afastado para não correr o risco de Ellen ouvir, liguei para Fabio e perguntei:

-Como assim! Explica melhor.

-Foi assim. Não sei se você sabe, mas hoje, ela veio gravar um programa de TV, então saiu mais cedo do trabalho, foi para casa, se arrumou e a levei. Depois da gravação, estava trazendo-a de volta, e passei a elogiá-la como sempre, só que dessa vez, a dona Ellen mandou eu enconstar o carro e que eu fosse para o banco de trás. Sem dizer nada, já foi me beijando e chegou a colocar a mão em meu pau por cima da calça. Eu também comecei a me soltar e teve uma hora...

Fabio ficou mudo e eu, nervoso para saber o restante:

-Fala logo!

-Bom, eu cheguei a bolinar a boceta dela e a dona Ellen deixou, ficou molhada, estava doida para dar, mas quando fui tirar sua calcinha para fodermos ali mesmo, ela se arrependeu e mandou eu parar, insisti, mas aí a mulher ficou brava. Acho que é questão de tempo para ela dar para mim.

-Sim, mas amanhã, não seja afoito, trate-a com respeito e nem toque no assunto, vamos ver como ela agirá, mas depois, recomece com os elogios.

Fui para o meu quarto, ligar o note e assisti ao que tinha rolado. Foi exatamente como Fabio descrevera, apesar de toda raiva que estava dela, confesso que foi difícil vê-la beijando outro, ainda mais com a vontade que estava, e depois ainda teve o cara enfiando a mão no meio das pernas dela e a mesma gemendo. Num dado momento, senti um conflito de sentimentos, raiva do cara estar quase enfiando os dedos na boceta dela e uma leve excitação por vê-la deixando.

Resolvi deixar aquele material de stand-by, se nada mais rolasse entre os 2, eu o usaria para pedir minha separação sem ter que pagar nada, mas se tivesse algo ainda mais quente, melhor para a minha vingança.

Quando já estava deitado, mas sem conseguir dormir, vejo Ellen entrando apenas de calcinha em meu quarto e já se jogando por cima de mim. Na hora pensei. "Ficou com tanto tesão com o que rolou com o motorista que agora quer trepar para se aliviar, mas não mesmo". Segurei-a pelos braços e apesar de meu desejo ser chupar aquele corpo perfeito e fodê-la por horas, disse:

-Isso não vai acontecer! O fracassado não quer te satisfazer.

Com voz quase que suplicando:

-Deixa de bobagem, se tem um lugar que a gente sempre se deu maravilhosamente bem foi na cama, não podemos mais ficar sem sexo.

-O problema é o que ocorre antes e depois da cama, aí eu sou "o fracassado". Vá para o seu quarto, naquele contrato de merda não tem nenhuma cláusula de que temos que transar.

Ellen ficou furiosa, certamente, não era fácil, ser rejeitada na cama, mas eu tinha meus motivos. Ela pegou um travesseiro e me jogou com raiva:

-Você é um idiota! Prefere viver como um menino mimado do que encarar e resolver as coisas!

-Ah! Vai começar o discurso, já, já, vem o belo adjetivo de fra-cas-sa-do!

-Quer saber? Não mesmo! Amanhã será um novo dia e coisas boas estão para ocorrer! - Disse em tom levemente sádico e saiu do quarto.

No outro dia, tudo estava transcorrendo normalmente, até que recebo uma mensagem por volta das 16h15 de Fabio.

-Cara, vai rolar...

Eu estava acompanhando uma visita de empresários coreanos a uma das fábricas da empresa e não podia simplesmente sair no meio, pois apesar de não apitar nada, o fato de ser marido da dona, causava um impacto positivo com eles, que no dia anterior, já tinham tido uma reunião com a própria Ellen. Fiquei muito nervoso, senti um frio na espinha. Perguntei a ele:

-Explica melhor, mas por mensagem escrita, pois não posso ouvir áudio agora.

Fabio então escreveu:

-Agora há pouco, a Dona Ellen mandou me chamar na sala dela...

-Até pensei que ia dar ruim por causa do que rolou ontem, mas ela me disse...

-Vamos terminar o que começamos ontem...

-Aí agora, estou no carro, ela está chegando, só que ao invés de motel...

-Ela quer que a gente vá aqui perto...

-Onde tem um terreno, acho que é de vocês, com muros bem altos...

- Acho que vai ser dentro do carro mesmo...

-Quando acabar te aviso...

-Não posso ficar respondendo mais porque ela está chegando.

Eu sabia qual terreno era, tinha sido de uma grande fábrica de móveis que tempos atrás, fora demolida. Ellen queria fazer do local, um novo espaço para estoque dos produtos. Só não entendi por que minha esposa não optou por um motel, pois apesar do terreno ser totalmente protegido, seria muito mais confortável trepar numa cama do que dentro de um carro. Entretanto, após tanto tempo só me ferrando, o destino resolveu me ajudar, pois uma transa dela dentro do veículo, seria uma prova e tanto para usar contra a mesma e me libertar daquela vida de merda.

Os minutos seguintes foram angustiantes. Queria ver o que estava ocorrendo, era um misto de vários sentimentos: vitória, pois, preocupada que o vídeo não vazasse, Ellen teria que dar a minha liberdade e também 1% das ações; aflição, pois mesmo com todo ódio pelo que vinha passando, ainda sentia algo forte por ela; e até, estranhamente, excitação por saber como seria vê-la sendo fodida por outro.

A visita acabou às 17h30, durante todo esse tempo, pensei que Ellen estava levando rola, talvez chupando e sendo chupada, meu coração estava a mil. Entrei em meu carro e parti desesperadamente para casa, olhava sem parar para o Telegram, mas nada de Fabio responder até que às 18h, ele mandou, uma simples palavra:

-Rolou...

Desesperado, em choque e tremendo, encostei o carro e perguntei:

-O que fizeram? Conte!

-Amigo, você não disse que estava gravando? Ouça o áudio, rolou sexo e ela gostou...

-Estou levando ela para a cara de vocês...

-Depois, você pega a gravação e ouve....

-Só quero que guarde bem uma coisa...

-Ouça até o final, depois da transa, a dona Ellen disse coisas importantes que vão te interessar.

Fabio não sabia das câmeras, achou que eu estava apenas gravando o áudio.

Subi para o meu quarto totalmente transtornado, liguei o notebook e comecei a assistir ao que se passou dentro do carro. O que eu veria ali além de uma foda espetacular, seriam revelações surpreendentes de Ellen.

A única coisa certa é que agora poderia confrontar minha esposa com uma arma bem poderosa, mas a confusão e as grandes reviravoltas mal tinham começado. Um novo tempo estava surgindo e para muitos.

FIM DA 1ª TEMPORADA

Caros amigos, tenho a 2ª temporada pronta. São 13 capítulos e quase 12 mil palavras, pelo valor de R$ 7,00. Mais abaixo estão as informações para quem quiser adquirir, mas antes, seguem os títulos dos capítulos e alguns trechos da 2ª temporada:

Capítulo I - Assistindo à traição

Capítulo II - A Hora do Confronto

Capítulo III- Inesperada Confissão

Capítulo IV- A Separação

Capítulo V- Nova vida

Capítulo VI- Revelações no Final da Gravação

Capítulo VII - Minha Ex-Sogra

Capítulo VIII - A Ira de Ellen

Capítulo IX - A Queda

Capítulo X - A hora do porco gordo

Capítulo XI - Não há futuro

Capítulo XXII- Coincidências

Capítulo XIII - A Armação

Trechos da 2ª temporada:

"Fui tomado por uma sensação terrível e achei que não conseguiria ver aquele vídeo inteiro".

"Ellen se virou e foi em direção à escada, apesar de parecer brava, notei que ela estava, na verdade, apavorada"

"-Eu sabia que tinha coisa errada ali! Só não imaginava que fosse ser uma trama tão sórdida, e como a senhora ficou sabendo disso?"

"-Entendi. Claro...Por que você haveria de sentir algo ao saber que foi traído se não sente mais nada por mim, nem amor nem ódio, apenas indiferença."

"No caminho até o elevador, pelo menos 4 diretores estavam do lado de fora de suas salas para me ver passar, nem disfarçaram a alegria, riram da minha cara"

"Ellen parou de chorar e começou a falar sozinha como se estivesse em uma divã, ela prendia a roupa contra o corpo para esconder sua nudez”.

"Não o chamei aqui para me dar pseudoconselhos amorosos, mas esteja certo de uma coisa, se todo homem tivesse a sua beleza e o seu caráter, eu preferiria virar freira ou me tornar lésbica."

"Darei aos senhores duas opções: a de entregarem até às 12h, suas cartas de demissão abrindo mão de qualquer centavo e direito trabalhista ou serão demitidos e processados por terem feito parte de uma conspiração para sabotar... "

"não quero mais olhar para a sua cara cínica, seu canalha! "

". Na primeira noite, Augusto, um dos executivos da empresa, após vários drinques deixou escapar algo"

"Decidi me aproximar, mas sem dar muita pinta, pois minha ex-mulher ou a clone dela estava acompanhada de um cara que mais parecia um galã de cinema."

Como adquirir a 2ª temporada:

Faça o pix de R$ 7,00 para marcelojrio@gmail.com

Em seguida, mande o comprovante para o e-mail: marcelojrio@gmail.com e mandarei a 2ª temporada completa em PDF.

Se tiver alguma dúvida para fazer o PIX, entre em contato pelo e-mail marcelojrio@gmail.com

Abraços

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Foto de perfil de Lael Lael Contos: 250Seguidores: 748Seguindo: 11Mensagem Devido a correria, não tenho conseguido escrever na mesma frequência. Peço desculpas aos que acompanham meus contos.

Comentários

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Comprei e não me arrependi! Linda história Lael,

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Grato a todos que compraram e aos que ainda comprarão. Abraços

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Deixei para comentar somente depois de ler a segunda temporada e te digo expendida historia parabéns adorei

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Oi Lael. Pode ser no pix que sempre faço pra vc? No antigo e-mail?

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