Aviso – Essa primeira parte será pouco mais longa do que as demais para que o primeiro momento de sexo esteja incluído nela.
Não acreditava em destino, mas em coincidências. Quantas vezes ouvimos que algo que aconteceu parece história de novela. São acontecimentos inacreditáveis que só parecem acontecer na ficção, porém vemos acontecer na realidade. Muitos dizem ser o destino, mas como acreditava que nada é programado em nossas vidas, para mim eram sempre coincidências.
Bom, foi assim que sempre acreditei até meus 42 anos quando comecei a viver o que vou contar nesse relato. Foi algo tão incredível e tão contrário ao que acreditava que passei a chamar de “coincidências do destino” para não dar o braço a torcer que foi muito mais o destino agindo do que apenas coincidências.
Era para ser a realização de meu sonho de infância de dar a volta ao mundo que passei a ter após ter assistido um Globo Reporter sobre esse assunto quando era adolescente, mas não aconteceu como imaginei. Quando conheci minha esposa na faculdade eu já dizia a ela que quando ganhasse bastante dinheiro, pegaria um ano de folga e giraria o mundo conhecendo o maior número de países possíveis.
Nosso amor foi tão avassalador que casamos em menos de um ano, mas minha condição era de que ela estaria comigo realizando meu sonho se eu conseguisse ganhar o dinheiro necessário para isso. E sua resposta sempre foi muito clara.
– Quem seria idiota de não querer viajar por uma ano e conhecer o mundo?
Ainda durante a faculdade aos 19 anos, nossa filha mais velha já nascia e um ano depois nossa filha mais nova. Só foi possível pois ela já estagiava no respeitado escritório de advocacia de seu pai e eu fui trabalhar na administração de um pequeno comércio de meu pai, além das avós ajudarem muito a cuidar das pequenas.
Éramos apaixonados, tínhamos duas filhas lindas e o trabalho que sonhávamos nos dando uma vida confortável sem exageros e como nada é perfeito havia um problema. Um grande problema, pois, Stella era excessivamente ciumenta.
Não entendia o motivo, pois ela era a mulher mais linda que eu conhecia e não tinha nenhum motivo para insegurança e nunca dei motivos, mas era uma doença. Minha aparência complicava um pouco, pois ela dizia que eu era lindo de todos os jeitos, mas ao invés de aproveitar nosso melhor momento no casamento, arrumava brigas por quaisquer motivos.
Logo após nos formarmos quando estávamos com 22 anos e com as filhas com 3 e 2 anos, veio o enorme golpe após um tempo de ter assumido o plano de expansão do negócio de meu pai e o estar transformando em uma franquia que estava se expandindo nacionalmente e naquele momento precisava viajar e ir pessoalmente conversar com cada interessado em ser franqueado.
Com as viagens Stella começou a ficar ainda mais incontrolável em seu ciúme doentio, até que por uma simples desconfiança arrumou uma briga imensa e disse que o casamento estava terminado e que eu deveria me mudar de casa.
Como tinha certeza absoluta de minha inocência, sabia que logo ela poderia se acalmar e me chamar de volta, pois nunca quis me separar e a amava, amava minhas filhas e não queria ficar longe delas e nem de Stella.
Fui para um flat, esperando minha esposa se acalmar e ver o absurdo de sua decisão, mas os meses foram passando e nada acontecia e mesmo para ver minhas filhas era um guerra idiota.
Após 8 meses sem nenhuma mudança de atitude, acreditei que meu casamento tinha realmente acabado e quando conheci Livia em uma viagem de negócios, o inesperado aconteceu.
Não tinha tido nenhuma relação sexual naqueles meses permanecendo fiel a Stella por amor e porque queria retomar o casamento, mas quando conheci no Rio Grande do Sul aquela loira lindíssima que queria ser uma franqueada e mostrou interesse por mim, não me contive e tivemos algumas noites quentes, tanto que adiei por 2 vezes o retorno para casa.
Livia era linda de rosto e de corpo, pequena do tipo mignon mais magra sem ser magra. Na verdade, seu corpo era perfeito cheio de curvas nos lugares certos como nos seios cônicos grandes e firmes, no quadril sinuoso e bunda maravilhosa.
Não foi amor pois continuei a amar Stella, mas um desejo irresistível pelo outro que não pôde ser contido após meses de abstinência.
Após passar 3 dias trancados no quarto do hotel, voltei para o flat e por um mês mantivemos contato, mas era sobre a franquia, até que algumas semanas depois ela disse que pelos cálculos que fez não valia a pena ser uma franqueada e nunca mais não falamos.
Um dos motivos que não fui atrás dela foi porque Stella quis conversar comigo naquele período e me pediu para voltar para casa e retomar minha família era minha prioridade absoluta.
Não houve explicações por parte dela pela mudança de ideia, mas o que me importou foi voltar a viver com ela e minha filhas. Após meu retorno, apenas me confessou que estava fazendo terapia sobre o problema com seu ciúme e realmente estava mais controlada e retomamos nossa vida de um casal que se amava, não sem eu levar comigo um sentimento de culpa por ter tido aquela aventura com Livia.
O negócio da franquia foi crescendo e nos dando condições para fazer o que mais eu gostava, fora a família, que era viajar. E sempre levamos as filhas que também foram crescendo com essa paixão. Com elas junto, sempre preferia países mais seguros deixando para conhecer países mais exóticos quando realizasse meu sonho de dar a volta ao mundo.
Com Stella tendo evoluído muito como advogada e meu negócio parecendo estar se solidificando a realização desse sonho parecia cada vez mais próximo, mas eu e Stella combinamos que só aconteceria quando nossa filha mais nova terminasse a faculdade.
O tempo passou, as viagens aconteciam sempre em família e nunca mais tivemos problemas em nosso casamento devido a seu ciúme que ainda era forte, mas controlado por ela fazer terapia.
Quando nossa filha mais nova se formou eu estava livre para realizar meu sonho com a educação delas garantida e um bom negócio que daria tranquilidade em suas vidas. A filha mais velha que se formou advogada foi trabalhar no escritório com o avô e a mãe e adorava o que fazia. A mais nova, já antes de terminar a faculdade trabalhava em nossa empresa.
Há dois anos já planejava a viagem e começaria pelos países mais distantes e menos interessantes para mim, mas que deviam ser conhecidos e o primeiro da lista era a Índia que eu tinha pouco interesse no geral, mas com alguns lugares que seriam interessantes.
Minha estratégia era ver os países menos interessantes e mais distantes primeiro para conforme fosse cansando, fosse voltando para países mais próximos ficando mais perto de casa. Para que eu pudesse realizar meu sonho tranquilo, meu pai que ainda trabalhava na empresa cuidaria de tudo pelo tempo que eu viajasse.
Então chegou o dia de falar com Stella sobre a viagem e a resposta que me deu foi desconcertante e surpreendente.
– Eu não vou.
– Você prometeu que me acompanharia desde que nos casamos, falei sem acreditar no que ela me disse.
– Eu tinha só 21 anos e muita coisa mudou. Não vou me meter nesses países sujos e perigosos. Esse é um sonho seu, não meu.
Ela não foi ríspida pois falou com jeito, mas era evidente que estava decidida. Não posso dizer que fiquei totalmente surpreso pois Stella nunca ficou confortável em um avião e sempre fez questão de viajar para países que davam a sensação de serem mais seguros que o Brasil, então foi apenas coerente.
Boa advogada que era, sabia que se assumisse a responsabilidade por meu sonho não se realizar seria sempre cobrada, então fez algo ainda mais surpreendente.
– Vai sozinho ou veja se uma das filhas quer ir junto.
Eu iria convidar as filhas de qualquer forma, pois sempre quis a família perto, mas sabia que nenhuma delas iria poder naquele momento. A mais velha tinha pego processos importantes no escritório e ela não abriria mão de leva-los adiante e a mais nova tinha sido efetivada na administração de nossa empresa e não poderia se ausentar naquele momento.
Minha ideia para não ficar tanto tempo longe delas é que em algum momento pegassem 15 dias de férias e fossem até mim onde eu estivesse, mas antes precisava me resolver com Stella e sabendo de seu ciúme joguei duro.
– Nessa idade não vou conseguir ficar sem minha mulher por um ano. É muito tempo.
Ela me olhou desconfiada.
– O que você quer dizer?
– Tenho minhas necessidades como você tem as suas. Somos bem ativos sexualmente e não esperava ficar sem você comigo.
O que Stella disse a seguir destruiu todas minhas expectativas de que pudesse convence-la a ir comigo pois foi contra sua própria natureza ciumenta de uma forma inquestionável.
– Se não se aguentar, pode se aliviar com alguma garota que encontrar. Só não pegue uma doença.
Abaixei minha cabeça e enfiei meu rosto nas palmas de minhas mãos, pois o que era um sonho estava se tornando um pesadelo. Lágrimas escorreram imaginando que Stella não me amava mais, pois se amasse nunca diria o que disse devido a seu ciúme.
Minutos se passaram em silencio e a raiva foi crescendo dentro de mim. Ela tinha razão que o sonho era meu, mas sempre me fez acreditar que por amor participaria comigo dessa jornada. O pior foi dizer que eu me aliviasse com uma garota e mais sua recusa me levaram a tomar a atitude que tomei acreditando que ela não me amava mais ou se amava, não se importava de estar comigo.
Levantei o rosto com meus olhos vermelhos e lacrimejantes.
– Pelo jeito você não me ama mais, pois se amasse e por tudo que construímos juntos esses motivos não seriam nenhum empecilho. Além disso me diz para fazer sexo com uma desconhecida, sendo que sempre foi tão ciumenta? Se é para viajar sozinho e transar com outras mulheres quero o divórcio antes da viagem, falei duro mesmo sabendo que intimamente não era o que eu queria.
– Eu te amo e não quero o divórcio, mas não posso sair viajando pelo mundo trocando de hotel ruim a cada 2 dias e pegando avião toda semana. Concordei quando era jovem, mas hoje tenho 41 anos e não vou me submeter a isso. Além disso não vou suportar ficar longe de minhas filhas por tanto tempo.
Stella foi tão contundente que não tinha mais o que eu poderia falar. Ou desistia ou faria a viagem sozinho e por não achar justo ter trabalhado tanto para dar o melhor para a família adiando meu sonho, decidi viajar e com essa decisão meu casamento parecia ter acabado.
– Vou falar com nossa filha para fazer nosso divórcio. Se houver problema com a divisão de bens deixamos para quando eu voltar. Por mim vou viajar solteiro e se arrumar outras mulheres na viagem não vou ficar pensando, ameacei como última esperança para que Stella mudasse de ideia.
Sua reação foi muito mais calma do que eu esperava, talvez percebendo que nossa discussão tinha ido longe demais. Como esperado, minhas filhas não aceitaram o convite dizendo que não poderiam se ausentar por tanto tempo, mas que talvez, só talvez, fossem ficar comigo por alguns dias em algum lugar do mundo.
Elas ficaram chateadas com a mãe quando souberam de minha decisão de se divorciar por ela não me acompanhar, visto que a vida inteira a ouviram dizer que me acompanharia.
E para me antecipar pela decepção que teriam mesmo eu estando divorciado se tivesse algum relacionamento durante a viagem, contei a elas o que Stella me propôs de eu ter outras mulheres só para não ter que viajar comigo que se abalaram não reconhecendo a atitude da mãe.
E como prometido assinei os papéis do divórcio antes de viajar.
Um mês depois embarquei após despedidas emocionadas de minhas filhas e até de Stella e naquele mês que passou, por várias vezes me pareceu que ela tinha arrependimentos, mas não deu o braço a torcer. Se tivesse pedido para não ter nada com outra mulher como sugeriu, teria levado em consideração e até cancelaria o divórcio, mas não fez isso.
Decidi começar mesmo pela Índia pois queria a eliminar logo e depois conhecer outros países da Asia mais modernos e interessantes. A viagem seria muito longa e com duas conexões, uma em Dubai e outra em Nova Delhi, capital da Índia pegando um avião menor até meu primeiro ponto de interesse, o lindo Palácio Taj Mahal.
Na sala vip me acomodei para esperar o voo e entre comer algo e olhar o celular, as vezes parava um pouco e dava uma olhada no movimento das pessoas e em uma dessas vezes vi uma garota maravilhosa com os cabelos loiros e olhos verdes que me chamou a atenção por sua beleza sem nenhum má intenção pois ela era bem nova, talvez mais do que minhas filhas.
Além da beleza estonteante o que me chamou atenção também foi que estava sozinha e fiquei imaginando qual deveria ser o motivo de viajar sozinha, mas pensei em tantas coisas que não consegui chegar a uma conclusão.
Quando deu a hora do embarque peguei a fila para entrar no avião e lá estava ela na mesma fila prioritária e quando entramos descobrimos que estávamos sentados um ao lado do outro e após um sorriso amigável e arrumar as coisas no bagageiro nos sentamos.
Não sou tímido e por saber que estaríamos lado a lado por 14 horas poderia ter puxado conversa, mas como poderia parecer um flerte de um homem mais velho sobre uma jovem linda, fiquei quieto.
Ela, entretanto, não parava quieta como se estivesse nervosa, talvez por viajar sozinha ou por medo de avião. Então parecendo querer se distrair, percebi se virando e olhando para mim.
– Oi, meu nome é Melina. Para onde você está indo?
– Oi Melina. Meu nome Guilherme. Estou indo para a Índia, e você?
– Que coincidência. Eu também. Será que vamos no mesmo voo de Dubai para lá?
Procurei em minha passagem e dei o número de meu voo para ela que também procurou o seu.
– É o mesmo voo. Que bom. E qual vai ser seu assento?
Melina parecia estar mais calma talvez enxergando em mim o seu pai. Os assentos na executiva nunca são muitos e se fosse o mesmo voo estaríamos ao menos perto.
– O meu assento no outro voo será 3D.
Ela olhou para mim parecendo incrédula.
– E o meu será 3F. É muita coincidência falou parecendo chocada. Vamos ficar juntos mais de 24 horas se somar o tempo de parada.
– Talvez porque a maioria dos viajantes sejam casais, poucos assentos ficam disponíveis para quem está sozinho, então não é tanta coincidência, amenizei
– É muita coincidência sim. Nos 2 voos, indo para o mesmo lugar. E na Índia, você vai ficar em Nova Delhi?
– Não. Vou pegar um avião para Agra para conhecer o Taj Mahal.
– Oh meu Deus. Não pode ser verdade. Também vou para lá. Qual voo, perguntou assustada.
Como sempre acreditei nas coincidências não achei nada demais, mas ela ficou abalada e quando passei meu voo dentro da Índia, ela ficou ainda mais branca do que sua pele já era.
– É o mesmo voo.
Conferimos nossos assentos e de novo, por ser executiva e ter só 6 lugares no avião menor, estaríamos lado a lado.
– É apenas coincidência Melina. Se tivéssemos na econômica nunca teria acontecido. O que você está indo fazer na Índia?
– Sigo o Hinduísmo e faço Yoga, então estou indo para um Ashram que são lugares tipo Mosteiros onde se vivencia uma cultura diferente longe de objetos materiais para desenvolver o lado espiritual. Além disso se faz muita meditação e muito yoga. Você já assistiu o filme Comer, Rezar e Amar?
Melina fez o que parecia ser um discurso preparado, mas sempre respeitei as crenças dos outros até porque a filha mais nova já tinha tido experiencias com espiritismo, depois o próprio Hinduísmo e praticava yoga.
– Já assisti e acho que sei do que você está falando. Quanto tempo você vai ficar lá?
– De principio, 5 dias, se gostar fico mais. Também vou para o Nepal.
– Também vou para o Nepal. Estou fazendo uma viagem ao redor do mundo.
– Outra coincidência. Nem vou perguntar o voo, falou sorrindo lindamente.
– Como seus pais deixaram uma garota tão jovem viajar sozinha para esses lugares estranhos?
– Não deixaram de boa vontade, mas ter sido sempre uma boa filha e não ter dado preocupações ajudou porque sabem que vou me cuidar. Na verdade, tenho minha mãe e um padrasto, além de 2 meias-irmãs. Por sorte nos damos muito bem e é por ele ser generoso que posso viajar assim na executiva.
– Eu tenho 2 filhas e acho que são mais velhas do que você. Uma tem 23 e outra 22 anos.
Novamente ela me olhou chocada, mas dessa vez parecia mais leve.
– Não acredito. Quando nos sentamos, imaginei que você teria uns 33 anos, 35 no máximo. Pela idade de suas filhas acho que não é isso, falou sorrindo.
– Muitos me dizem isso. Acho que é porque me cuido, não tomo sol e como comida leve. Na verdade, acabei de completar 42, falei orgulhoso por seu elogio.
– Para mim continua parecendo 33. Eu teria te xavecado se tivesse em um barzinho. Então você é casado?
– Não sei, pois, deixei o divórcio assinado com minha esposa. Ela não quis vir junto e esse é o sonho de minha vida e ela sempre prometeu fazer comigo, mas na última hora disse que não faria. Me desculpe estar falando isso, pois acabamos de nos conhecer e você é tão jovem. Você não me disse sua idade.
– Tenho 19 e não se preocupe, afinal fui eu quem perguntou. Com certeza não recusaria uma viagem dessas. Adoro viajar e conhecer outras culturas.
– Foi o que ela disse com 20 anos, mas agora aos 41 tudo mudou.
– Com 41 vou continuar querendo viajar para qualquer lugar, ainda mais se tivesse uma companhia como você. Precisa ser muito burra para não querer. Oh, desculpe, não queria ofender sua mulher.
Sorri de sua espontaneidade e era a segunda vez que ela falava alguma coisa em relação a minha aparência e não pude deixar de querer saber mais sobre ela.
– Você tem namorado?
– Não, nunca tive.
– Tão bonita e nunca namorou. Não acredito, falei sorrindo.
Tinha com ela um conversa como se estivesse conversando com uma de minhas filhas até me afeiçoando dessa forma por aquela garota interessante e de boa conversa. Aquelas 24 horas de viagem não seriam tão chatas como imaginei.
– Interessados não faltam, mas não consigo me interessar por homens que têm apenas 3 assuntos em mente. Carro, esporte e as mulheres que conquistou. Gosto de conversar sobre tudo e se falo a algum deles que me interesso pelo Hinduísmo, riem de minha cara e tentam me convencer que é besteira. Pode até ser, mas será eu quem vai descobrir se é ou não besteira e não um idiota que leu 2 linhas sobre o assunto na internet, falou com convicção.
Melina me lembrou ainda mais minha filha mais nova e como gostava de desafiar minha filha durante nossas conversas sobre suas crenças, decidi fazer o mesmo com ela. Não provocar e nem desrespeitar, mas desafiar no sentido de querer ser convencido por ela.
– Tem lógica. Não posso dizer que com 19 anos eu era muito diferente deles. Só que alguns jamais mudam ou aprendem algo novo, enquanto eu sempre procurei evoluir. Quando você falou das coincidências ficou um tanto apreensiva. Tem algo a haver com as suas crenças?
Foi a primeira vez que Melina parou de falar com espontaneidade e demorou para responder, parecendo estar pensando na melhor resposta.
– Pensei se tem um jeito de amenizar o que vou falar, mas não tem e mesmo que você me ache um pouco doida vou falar. Uma Xamã que frequento no Brasil me disse que as coincidências durante essa viagem me levariam a meu destino e me fariam conhecer a pessoa que tornará minha vida maravilhosa e feliz, falou olhando séria em meus olhos com aqueles olhos verdes esmeralda transparentes.
Não sabia como sair daquela situação e nem mesmo o que ela própria pensava sobre o que contou, então tentei sair polidamente.
– Com certeza absoluta não acho que você seja doida. Pelo contrário, me parece muito inteligente e com vontade de conhecer outras culturas e outras crenças que te farão se tornar uma pessoa muito melhor consigo mesma e com os outros.
Ela me olhava quase de boca aberta, parecendo emocionada.
– Está vendo. Esse é o motivo porque não posso namorar alguém de minha idade. Ele nunca me entenderia como você e com certeza me acharia uma demente.
Com nossa conversa interessante, nem percebemos que o avião estava em movimento e o que nos tirou dela foi o alerta do comissário de que deveríamos fechar os cintos. Percebi Melina ficando ansiosa parecendo mesmo não gostar muito de voar e quando estávamos quase próximos da cabeceira da pista, ela confirmou minha desconfiança.
– Você poderia segurar minha mão Guilherme? Tenho medo e sempre foi minha mãe quem a segurou nesses momentos, mas hoje estou sozinha.
– Também sempre fiz isso com minha filha mais velha, falei sorrindo.
Levei minha mão sobre a sua que estava no apoio entre nossas poltronas e a sentindo gelada a envolvi segurando com força me sentindo muito bem por ajudar aquela linda e solitária jovem com idade para se minha filha.
Após o avião levantar voo a segurei por muito mais tempo do que segurava a mão de minha filha, pois ela sempre puxava de baixo quando o medo tinha passado enquanto Melina não parecia ter pressa. Até comecei a sentir um leve suor de tanto que esquentei sua mão.
– Acho que já posso tirar. Está até suando de tão quente, falei sorrindo.
– Estava tão bom. Nunca tive um pai que fizesse isso comigo, pois quando começamos a viajar meu padrasto cuidava de minhas irmãs muito menores.
Vendo a triste tentei amenizar.
– Pelo menos por mais 2 voos você tem um pai postiço para segurar sua mão já que estaremos lado a lado.
– Vai ser muito bom. Nunca fiquei tão calma durante a subida de um avião. Você não comentou nada do que falei da Xamã e das coincidências. Poderia ser você essa pessoa e da forma que estou me sentindo bem desde que te conheci, acho que ela pode realmente ter razão.
Não acreditei com Melina abrindo seu coração daquela forma por um homem muito mais velho que conheceu há menos de 1 hora. Ela realmente tinha fé em sua crença e naquela Xamã.
– Tenho mais que o dobro de sua idade Melina e nem sei se estou solteiro. Com certeza não sou eu a quem ela se referiu e sua viagem está apenas começando. Pode acontecer muita coisa até o fim.
– Só te contei o principal do que ela falou, mas ela também me disse que eu logo saberia quem é porque sentiria em meu coração e com certeza estou sentido algo especial em relação a você.
– Você estava nervosa, fui gentil e até segurei sua mão para acalmar seu medo. É claro que você iria sentir algo especial.
Tentava convence-la da natureza paternal de meus gestos, mas lá no fundo também tinha ficado um pouco abalado com sua revelação sobre o que a Xamã disse já que também estava tendo um sentimento estranho e diferente por ela.
– Não se assuste. Ela não disse que essa pessoa seria meu marido ou um amante, apenas que tornaria minha vida maravilhosa e feliz. Nunca consegui ter uma conversa como a que tivemos até agora com mais ninguém, nem com minha mãe. Talvez você será o amigo que tornará minha vida maravilhosa e feliz, falou tentando amenizar as implicações da profecia da Xamã.
– Com certeza vou adorar ser seu amigo bem mais velho, brinquei.
– Para com isso. Já te disse que para mim, parece 33 e está muito melhor do que a maioria dos jovens de minha idade.
Continuamos conversando sobre vários assuntos, percebendo cada vez mais que aquela garota era especial pois além daquela beleza impressionante tinha uma cabeça aberta e evoluída sem ficar presa aos paradigmas de sua idade.
Após o jantar conversamos mais um pouco até que decidimos dormir o que fizemos por umas 7 horas de voo e quando acordei ela ainda dormia e a ver dormindo serenamente me deixou feliz por a ter ajudado a enfrentar seu medo de avião.
Quando acordou, mesmo com o cabelo desarrumado e a cara de sono ainda era linda e seu sorrisinho ao me ver fez meu coração bater mais rápido. Enquanto ela se levantou e foi ao banheiro fiquei pensando que me falou sobre o padrasto, mas não de seu pai. Não sabia se seus pais eram divorciados ou se ele tinha falecido e não saberia como perguntar.
Tomamos o café da manhã sem que ela parasse de falar parecendo feliz e sem nenhum medo, mesmo quando o avião dava umas trepidadas. Quando chegássemos a Dubai teríamos que embarcar no voo para Nova Delhi mas ficaríamos 4 horas na conexão e antes mesmo de aterrissarmos ela já fez um apelo.
– Posso ficar com você no aeroporto? Dizem que é meio perigoso para mulheres sozinhas nesses países árabes. E sei que o aeroporto é tão grande que vou ter dificuldade de achar o portão de embarque sozinha.
– Mas é claro que pode ficar comigo. Também já ouvi isso desse aeroporto.
– Se você não for a pessoa que tornará minha vida maravilhosa e feliz, ao menos é a que está tornando essa viagem muito mais fácil, segura e prazerosa, falou com aquele sorriso lindo de dentes perfeitos que abalaria qualquer um.
– Acho que você inventou essa história da Xamã só para me ter te ajudando durante a viagem, falei sorrindo e a provocando.
Do nada como se nos conhecêssemos desde sempre me deu um tapa no braço.
– Te juro que é verdade, falou com biquinho.
– Foi brincadeira. Do jeito que você falou empolgada, impossível não acreditar.
Tudo correu bem no aeroporto de Dubai, mas a beleza de Melina mesmo vestindo uma calça larga de yoga amarrada na cintura e uma bata folgada não ajudou e felizmente estava a seu lado evitando algum assédio indevido.
Como uma jovem de sua idade, devagar ela ia perdendo sua timidez em relação a mim e as vezes já se pendurava em meu braço como se nos conhecêssemos a vida toda. Sua presença esfuziante a meu lado fez o tempo de conexão passar rapidamente e dessa vez, assim que o avião alinhou eu mesmo fui até sua mão a segurando forte ganhando um sorrisinho mesmo com a tensão evidente em seu rosto.
Seria um voo de quase 4 horas e depois que o avião atingiu a altitude de cruzeiro, soltei sua mão e ela foi atrevidinha.
– Você pode continuar segurando, se quiser.
Não sei porque fiz aquilo, pois não tinha nenhuma segunda intenção com Melina e voltei a segurar sua mão como se segurasse a mão de minha filha, mas por seu sorriso ela não tinha o mesmo pensamento do que eu.
– Qual hotel você vai ficar em Agra? Meu Ashram fica a uma hora da cidade e como vamos chegar tarde, vou ter que dormir em algum hotel que escolheria no aeroporto e me sentiria mais segura se ficasse no mesmo que você.
Tinha reservado ótimos Hotéis na Índia pela fama de terem a água contaminada e os hotéis só usarem água mineral. Não queria ficar doente na primeira parada da viagem e por isso tomei esses cuidados.
Melina viajava de classe executiva e não parecia ter problemas com dinheiro, pois seu padrasto deveria ser rico já que ela tinha dito que era ele quem estava dando aqueles privilégios a ela. Então mesmo estando em um hotel caro, dei o nome a ela.
– Posso ir com você até seu hotel ver se tem quarto para mim?
– Claro que pode Melina. Não sou seu pai, mas vou ficar muito preocupado quando te deixar sozinha.
– Verdade?
– Já me afeiçoei por você. Claro que é verdade.
– O pessoal do Ashram vem me buscar amanhã. Aí não corro mais riscos. Quantos dias você vai ficar em Agra?
– Três noites e depois parto para conhecer outros lugares na Índia e depois vou para o Nepal.
– Nunca mais vamos nos ver, perguntou triste.
– Podemos trocar o número de nossos telefones.
– Se sua esposa descobrir que arrumou uma amiga na viagem não vai gostar.
– Não terei mais esposa quando voltar e não iria contar a ela se tivesse, você vai?
Ela sorriu.
– Com certeza não. Vou querer saber como vai estar sua viagem. Mesmo longe estarei viajando com você se mantivermos contato.
– Não tenho redes sociais, então só quem vai ver minha viagem será para quem eu enviar as fotos.
– Você promete mandar para mim?
– Prometo.
Conversando o voo passou rápido, mas quando pegamos o avião interno na Índia com destino a Agra era velho e sujo e quando nos sentamos lado a lado, com medo Melina se agarrou em meu braço e não soltou até que pousamos novamente após uma hora e meia de voo. Para ser sincero até eu fiquei com medo de voar naquele avião.
Pegamos um taxi e em meio aquele trânsito louco da Índia chegamos a meu Hotel que era de uma famosa rede internacional e era moderno e limpo como nas fotos. Fiz meu check-in enquanto Melina via com outro atendente se havia um quarto para ela e assim que peguei minha chave me afastei do balcão a esperando para a acompanhar até seu quarto.
Quando chegou até mim, tinha uma carinha triste.
– Tem uma convenção e não tem um quarto livre, então vou ter que ir para outro hotel. Tem outro a 10 minutos de taxi, ele me falou.
Não deveria fazer o que fiz, mas imaginar Melina sozinha àquela hora da noite naquela cidade caótica me fez arrepiar a espinha e se acontecesse algo a ela não me perdoaria mesmo que não fosse nada dela.
– Se você quiser dormir no meu quarto, deve ter um sofá pela fotos que vi.
Ela largou tudo no chão e pulou agarrando meu pescoço me dando um beijo na bochecha.
– Sério? Eu estava com um medo danado de andar sozinha a essa hora nessa cidade.
– Não deixaria isso acontecer, pois iria te acompanhar, mas acho que é mais fácil assim já que eles veem te buscar amanhã. Isso se não se incomodar de ficar com um desconhecido.
– Qual desconhecido? Já conversei com você mais do que conversei com quase todos meus amigos e amigas. E se não foi mais, pelo menos foi muito mais profundo e interessante.
– Então vamos, falei a ajudando a levar suas coisas além das minhas.
Quando entramos era realmente uma suíte muito boa e tinha uma cama gigantesca e um belo sofá onde se poderia dormir confortavelmente.
– Tem certeza que estamos na Índia? Acho que meu Ashram não vai ser assim não, ela brincou.
– Nem eu esperava que fosse tão bom. Preciso de um banho. Quer ir antes?
– Não, pode ir você. Acho que vou demorar já que é de graça, brincou.
Quando fui pegar o pijama na mala precisei mudar e pegar uma bermuda e uma camiseta. Tomei o banho em uma ducha muito forte e volumosa tirando boa parte do cansaço da viagem.
Quando saí ela estava desligando o celular.
– Estava avisando minha mãe que estou bem e agora bem instalada nesse hotel. Só não disse que estava acompanhada.
– Ela iria ficar bem preocupada, falei como um pai falaria.
– Não se te conhecesse. Ela ia te adorar. Agora é minha vez, falou entrando no banheiro.
Depois do que Melina disse, me dei conta que ela pouco falou de sua família pois estava tão interessada em mim que pouco falou sobre ela. Talvez não quisesse os expor a um desconhecido e eu não iria forçar a barra. Foi minha vez de avisar Stella e minhas filhas que tinha chego bem, mas deixei só um recado no grupo pois era hora de trabalho para elas
No caso de Melina, sua mãe deve ter pedido para avisar a qualquer hora que fosse, pois deveria estar muito preocupada com a filha sozinha quase do outro lado do mundo. Enquanto esperava seu longo banho terminar pensei em dormir no sofá e a deixar dormir na cama já que eu teria mais duas noites naquele hotel e ela certamente dormiria em camas ruins, se houvesse cama onde estaria.
Depois de quase 30 minutos percebo a porta do banheiro se abrindo e quando olho pensei ter sido jogado instantaneamente no paraíso dos hindus, o Nirvana. O corpo escultural de Melina estava totalmente nu, a não ser sua bucetinha com poucos cabelinhos loiros e finos. Atrás dela a luz forte do banheiro era embaçada pelo vapor formando uma aura me dando uma visão surreal. Em seu rosto lindo, um sorriso sapeca e conforme veio caminhando com um leve balanço no corpo me dei conta que aquela era a visão mais linda de minha vida.
Nem Stella em sua juventude a quem eu achava a mulher mais linda que eu conhecia era páreo para Melina que era a perfeição na forma de mulher. Seus quadris largos estavam em harmonia perfeita com sua cintura fina, sua barriga retinha e suas coxas bonitas e torneadas. Seus seios grandes e cônicos nem balançavam com seus passos de tão firmes e suas aréolas e mamilos eram rosas e pequenos.
Assim que chegou ao lado da cama colocou as duas mãos no quadril.
– O que você está fazendo Melina? Não pensei nisso quando te ofereci para dormir comigo.
– Mas eu pensei. Tinha outro quarto disponível, mas menti esperando que você me convidasse.
– Não sei se é uma boa ideia.
– Você não está gostando do que está vendo? Saiba que nenhum outro homem já me viu nua.
– Você é a perfeição Melina. E ainda por cima é virgem.
– Você acha que aqueles garotos idiotas que me acham doida por causa de minhas crenças merecem ser o primeiro desse corpo que você diz que é perfeito?
– De jeito nenhum, falei abobado sem conseguir desviar o olho daquela escultura viva.
Ela sorriu feliz com minha resposta.
– Não sei se foi a previsão da Xamã ou apenas pelo modo que você me tratou, mas me apaixonei por você nessas quase 30 horas. Claro que ser lindo e ter esse corpo todo sarado ajudou. Então decidi que quero que você seja o meu primeiro e não aceito recusa. Você vai me recusar?
Nem me lembrar de Stella impediu de me levantar da cama e a agarrar sentindo suas carnes deliciosas, nubilmente firmes e macias.
– Nem que eu quisesse resistir conseguiria diante de tanta beleza e desse corpo delicioso.
Ela se agarrou em meu pescoço chegando com o rosto próximo ao meu.
– Ele é seu. Só hoje ou para sempre se você quiser. Sei que nunca mais vou me apaixonar por mais ninguém como me apaixonei perdidamente por você. Tenho a certeza que você é minha alma gêmea e te esperei toda pura pois nem beijo eu dei ainda.
Assim que terminou sua declaração aproximei meus lábios do seus e quando se tocaram um choque elétrico atravessou nossos corpos. Como disse que nunca tinha beijado, primeiro dei um intenso beijo labial, depois empurrei a língua entre seus lábios e ela correspondeu mostrando que estava tão fogosa quanto eu. Devagar foi pegando o jeito, mas parei um pouco para tirar minha camiseta e bermuda ficando só com a boxer.
Voltamos ao beijo agora mais intenso e fogoso com minhas mãos correndo por aquele corpo indecentemente perfeito e gostoso. Poderia gozar só apalpando seu corpo, mas lembrando que era sua primeira vez queria dar a ela algo especial, então me acalmei e interrompi aquela pegação antes que fosse tarde demais.
– Vamos para a cama Melina.
– Como você é especial, quero que me chame diferente do que todo mundo me chama. Você pode me chamar de Meli?
– Adorei. Meli é lindo, combina com você e me deixa muito feliz por só eu te chamar assim.
– Alguém te chama de Gui?
– Ninguém. Só me chamavam assim na escolinha.
– Então vou te chamar assim. Seremos Gui e Meli, falou feliz me beijando os lábios.
– Então vamos para a cama Meli, a chamei sorrindo e a puxando pelas mãos até a cama.
– Oh meus Deus. Isso é tão íntimo e tão legal. Até me arrepiou te ouvindo me chamar de Meli.
– Então agora seja uma boa garotinha e se deite no meio da cama minha Meli.
– Ohhhh. O que você está fazendo comigo? Já estou quase tendo um orgasmo com você falando assim comigo, falou subindo na cama alta e grande indo se deitar no centro dela na posição papai e mamãe sem que eu tivesse especificado como a queria deitada.
Subi atrás dela e me ajoelhei entre suas pernas abertas admirando aquela obra de arte. Até seus lábios vaginais eram perfeitos, bem fininhos, rosados e embutidos entre as bordas de sua bucetinha loirinha.
– Então você já gozou se tocando?
– Ohhh, sim, mas nunca coloquei nada lá dentro. Está intacta para você, falou cheia de lascívia.
– Boa garotinha se guardando para mim.
– Ohhhhh, não fale assim. Estou adorando ser sua boa garotinha.
– É porque você é uma garotinha. Tão jovem, tão pura e tão fresca. Tem certeza que quer deixar de ser uma boa garotinha?
– Ohhh sim, não me faça esperar mais, por favor. Quero que você me transforme em uma garotinha má, muito má, mas só para você.
Não conseguia acreditar no que estava acontecendo. De onde tinha sido enviada aquela garota que se mostrou ser uma ótima companhia e agora tinha se transformado na Deusa da Luxuria mesmo sendo virgem? Meu pau nunca esteve tão duro e já saía pelo elástico da boxer.
– Se quer ser uma garotinha má, então é você quem tem que tirar minha cueca, falei me ajoelhando ereto entre suas pernas a esperando.
Com um olhar cheio de lascívia, Melina se sentou e levou as mãos até o elástico a puxando para baixo revelando meu pau sob seu olhar incrédulo e assustado a deixando paralisada.
– Gostou?
– É lindo. Muito mais do que qualquer um que já vi na internet. Tem uma cor rosada linda e é bem grande e grosso, bem maior do que eu imaginava que um pênis poderia ser vendo as fotos. Nunca vi um ao vivo. Posso pegar?
– Você pode tudo Meli. É sua primeira vez e quero que seja boa e inesquecível.
Melina levou timidamente suas pequenas mãos até que as envolveu próximas à base sem conseguir fechar em torno dele e cobrindo apenas a metade do comprimento.
– É tão quente e duro.
– Ele está assim por você que é maravilhosa.
Ela nem ouviu o elogio entretida em seu novo amigo enquanto o apertava sentindo a consistência.
– Ao mesmo tempo que é duro e rígido, também é macio e flexível. Estranhamente gostoso. Só não sei se vai caber dentro de mim que sou toda pequena, mas quero muito, falou olhando para cima em meus olhos finalmente deixando de olhar para meu pau.
Melina era pequena com uma altura em torno de 1,60 enquanto eu tinha 1,82 e seu corpo todo mignon e delicado, mas Stella não era muito maior e me aguentava, então sabia que ela poderia me aguentar também. Só teria que ter toda a calma do mundo e na verdade queria que demorasse mesmo pois poderia ser a primeira e última vez que estaria com aquela maravilha da natureza.
Lá de cima olhava para seu rosto lindo, seus lábios carnudos e olhos verdes cintilantes e logo abaixo aqueles seios grandes e cônicos, mas firmes como meu pau e lá embaixo sua rachinha rosada levemente aberta e brilhante escorrendo seus fluídos. Tudo isso enquanto suas mãos espremiam meu pau.
– Meli, Meli. Você só pode ser um anjo.
Ela sorriu.
– No Hinduísmo são chamados de Devas. Então sou uma Deva, mas meus pensamentos nesse momento são muito impuros para ser uma Deva, falou safadinha.
A empurrando pelos ombros para que voltasse a se deitar, ela teve que soltar de meu pau, mas sabendo o que aconteceria não reclamou. Quando se deitou, me deitei sobre seu corpo quente com sua pele parecendo veludo de tão macio. Meu pau estava entre suas pernas tocando sua fenda, mas ainda não era hora de a penetrar.
Me soltando sobre aqueles peitos maravilhosos, os espremi com meu tórax me apoiando nos cotovelos e a beijei com paixão e volúpia. Se ela disse que estava apaixonada eu também tinha um sentimento especial, mas não sabia bem definir o que era após 24 anos só amando minha esposa.
Após o beijo parti para a adoração daquele corpo divino dando a ela todo meu conhecimento de sexo. Eu sabia que beijar, lamber e soprar deixava a pele arrepiada e a mulher excitada e foi isso que fiz naquela quase menina.
Melina se retorcia, gemia, dava gritinhos e me agarrava excitada com meus toques. Quando cheguei a seus seios esplendorosos quis aproveitar ao máximo e fui subindo muito devagar por seus cones alternando entre eles demorando a chegar em suas aréolas rosadas pequenas e enrugadas pelo tesão que ela sentia.
Não me aguentando diante de tanta gostosura, usava as mãos no outro seio também subindo de leve como fazia com minha língua. Depois de minutos, quando coloquei sua aréola e seu mamilo durinho como um diamante em minha boca e envolvi os dois seios com minhas mãos afundando meus dedos neles ela gozou com minha primeira sugada.
– Oh Gui. O Gui. Meus seios estão tão sensíveis. Estou gozando. Não para, por favor.
Como se eu tivesse vontade de parar de desfrutar daqueles seios verdadeiramente perfeitos, firmes e deliciosos. Deliciosos.
Seu corpinho perfeito convulsionava enquanto eu me deliciava com aquele biquinho o mamando como se fosse um nenê e aproveitando que estava sendo longo, fui para o outro dando a mesma atenção chegando até o morder de levinho.
– Ohhh, tão bom. Tão booom.
No fim foi ela quem me fez parar.
– Para Gui. Para. Estão muito sensíveis.
A atendi deixando seus seios, mas não seu corpo. Desci para sua barriga que era ao mesmo tempo feminina e lindamente delineada. E como ficava estreitinha com sua cintura fina, ainda mais linda. Era delicioso sentir o sabor de sua pele, mas a atração pelo que estava logo baixo era indomável, então fui descendo por seu ventre.
Após seu orgasmo ter terminado Melina já gemia novamente, certamente por antecipação sabendo onde eu iria chegar. Quando cheguei a seus cabelinhos loiros já senti seu perfume de mulher entrando por meu nariz indo até meu cérebro sentindo uma conexão que nem mesmo senti com Stella.
Adorava o cheiro de minha esposa, mas aquilo era muito mais intenso como se ele tivesse sido feito especialmente para mim com a receita dos odores que eu mais gostava. Era contagiante e irresistível. Havia algo em Melina que a tornava muito diferente de Stella e não era sua juventude pois mesmo durante nossa juventude não senti o mesmo por minha esposa mesmo adorando fazer amor com ela.
Brinquei com seus cabelinhos loiros e lisos com a língua e com os dedos e de tão macios até dava para penteá-los e eles paravam no lugar. Melina estava mais do que excitada novamente, estava impaciente.
– Por favor Gui, não me maltrate.
Não poderia maltratar aquela joia rara que me foi presenteada, então a atendi e corri toda sua fenda fechada recolhendo seu doce mel que tinha vazado. E se seu cheiro já era perfeito, seu sabor me arrebatou para algo que jamais senti e meu coração disparou de emoção.
– Isso é muito bom Meli. Bom demais. Amei seu sabor.
Abri sua fenda rosa puxando seus finos lábios para os lados e antes de tudo mapeei com a ponta da língua seus pontos mais sensíveis a fazendo se retorcer toda e gritar sem se importar que pudessem nos ouvir.
Lá em seu buraquinho uma pele fininha o fechando mostrava que ela não mentiu quando disse que não tinha enfiado nada dentro dela. Meu pau seria a primeira coisa que ela sentiria dentro de si, isso se ele entrasse, mas por sua excitação e minha vontade, não duvidava que aconteceria.
Seu clitóris intocado parecia uma meia pérola pequena rosa e estava brilhando envolta por seus fluidos deliciosos. Quando o toquei, ao primeiro contato ela já gozou mostrando o quanto estava excitada.
– Estou gozando Gui. Estou gozando. Isso é muito bom. Ohhhh.
Querendo levar seu primeiro orgasmo oral o mais longe que pudesse, continuei a lamber sua perolinha também dando volta nela, mesmo sabendo que estava sensível.
– Está sensível Gui. Muito sensível. Ohhhh. Estou gozando de novo, falou começando a tremer muito mais intensamente.
Estava amando dar prazer aquela coisinha linda que era Melina e se me fosse dito que não poderia gozar, ainda assim estaria realizado física e emocionalmente com seus orgasmos.
Felizmente ninguém me disse que não poderia gozar e se perguntasse a Melina, certamente ela queria uma primeira vez completa. Foi aí nesse momento que pensei que antes de gozar dentro dela, deveria perguntar se estava protegida.
Durante todo o tempo que fiquei lá dando prazer a ela me revezei entre conhecer o interior de sua coninha e olhar para seu rosto lindo e jovem em puro êxtase. As vezes ela conseguia abrir os olhos e olhar para mim mordendo os lábios demonstrando todo seu imenso prazer.
Era hora de dar o que ela queria quando saiu maravilhosamente nua do banheiro, mas eu já queria tanto quanto ela. Voltei a subir por seu corpo enquanto ela ia relaxando com seu terceiro orgasmo e não consegui deixar de sugar mais uma vez aqueles mamilos adoráveis. Após arrancar alguns gemidos me coloquei totalmente sobre ela sentindo minha glande esfregar em algo deliciosamente quente e melado.
– Sua última chance de desistir, minha linda Meli.
Mostrando o quanto queria abriu ao máximo suas pernas.
– Nada, nada mesmo me faria desistir agora, ainda mais depois desses 3 orgasmos incríveis. Eu te quero inteiro dentro de mim, não importa se doer. Todas as mulheres passam por isso.
– Obrigado por me escolher. Você é a coisa mais linda e perfeita que já coloquei os olhos.
– Obrigado você por atender meu pedido. Tenho certeza que com mais ninguém teria uma primeira vez tão perfeita e com um homem tão lindo e amoroso quanto você. Por favor, transforme essa boa garotinha em mulher, pediu quase implorando.
Por várias vezes, Melina tinha pedido por favor e com seu último gesto praticamente implorando me fez pensar que ela poderia ter algum desejo de se sentir dominada. Não tinha isso dentro de mim de subjugar a mulher, mas já tinha brincado algumas vezes com Stella a segurando imóvel ou dando ordens durante o sexo.
Peguei em meu pau e o encaixei em sua portinha e antes de o empurrar dei um outro beijo nela.
– Doer vai, mas se for insuportável e quiser que eu pare me avise.
– Estou tão excitada pensando que daqui a pouco terei seu pau inteiro dentro de mim e serei sua, que talvez nem sinta a dor, falou carregada de luxuria.
Quando comecei a entrar senti que não seria nada fácil, pois seus músculos eram poderosos e suas paredes se fecharam tentando impedir a penetração. Melina tinha cravado as unhas em meus braços e apertava os dentes mostrando sentir dor, mas se mantinha olhando em meus olhos. Pelos menos sua lubrificação era abundante e ajudava.
Quando tinha mais da metade da glande encaixada, senti uma barreira e parei.
– Não pare, por favor. Quero sentir você todo dentro de mim.
Outro por favor e era para pedir algo que talvez eu desejasse ainda mais do que ela. Não sabia o que tinha feito para merecer, mas Melina era um presente dos céus e não ia o ignorar.
Quando dei o próximo empurrão senti seu hímen rasgar e se contorcendo ela gritou.
– Ohhh. Ele é tão grosso, tão perfeito. Estou sentindo dores, mas muito mais prazer. Continua Gui.
Melina estava apressada querendo ter a sensação de me ter inteiro dentro dela, mas eu queria ir devagar degustando aquela defloração de um ser tão belo e perfeito como ela. Não bastasse todas sua atratividade exteriores, seu canal parecia aveludado mesmo me apertando como um torno. Suas paredes quentes e poderosas pulsavam em ondas me massageando parecendo me puxar para dentro mesmo que seu pequeno diâmetro tentasse me barrar.
Fui calmamente aproveitando cada uma dessas sensações e apesar de todo o sexo delicioso com Stella, aquele tinha algo muito mais profundo e intenso se tornando o melhor momento sexual de minha vida. Suas unhas provavelmente tirando sangue de meus braços só deixavam tudo mais intenso percebendo o quanto ela sentia prazer.
Melina era mais apertada do que Stella jamais foi me dando sensações surreais. Com ela jogando o quadril para cima querendo mais de meu pau, não demorou e senti o fundo encontrando o colo de seu útero.
– Ohhhh Gui, entrou tudo. Você enfiou esse negocião inteiro dentro de mim. Não acredito. Agora sou sua. Eu te amo.
Aquele “eu te amo” me pegou desprevenido. Ela já tinha dito que estava apaixonada por mim, mas o “eu te amo” é tão mais direto e de alguma forma, também sentia amor por ela. Não sabia que tipo de amor, mas sentia.
– Também te amo Meli. Não sei que tipo de amor ainda, mas eu te amo.
– É verdade, perguntou com os olhos bem abertos parecendo incrédula.
– Verdade. Como não amar alguém como você. Impossível.
– Então esse é o melhor dia de minha vida. Tendo minha primeira vez com alguém que eu amo e que me ama também. Para ficar melhor, só me fazendo gozar e gozar dentro de mim.
– Eu posso?
– Sim, eu tomo pílula. E quero minha primeira vez completa.
Era o momento de comprovar se minha teoria sobre gostar de ser dominada estava certa.
– O que você quer? Precisa pedir direitinho para que eu entenda.
Ela me olhou com uma carinha safada percebendo o que eu queria, muito mais fácil do que eu imaginei que aconteceria.
– Por favor meu amor. Come bem forte a bucetinha de sua garotinha e goze dentro dela.
– Você se tornou uma garotinha muita má, falei começando um tira e põe cadenciado.
– Sua garotinha má, só sua. Ohhhhh.
Apoiado nos cotovelos eu a estocava cada vez mais intensamente olhando em seus olhos enquanto ela olhava nos meus. A fricção naquelas paredes apertadas e aveludadas já me faziam querer gozar, mas tinha que a esperar gozar sendo sua primeira vez.
Preocupado com sua bucetinha recém deflorada não colocava todo o ímpeto que poderia colocar, mas a cama já balançava no ritmo de minhas estocadas. Seus “ohs” também saíam no ritmo das estocadas cada vez que minha glande se encontrava com seu colo do útero.
– OhhhOhhh......Ohhh. Estou no nirvana com meu amor. Nunca mais quero que acabe. Ohh.....Ohhh.
A ponto de explodir tinha que acelerar seu orgasmo.
– Agora você vai voltar a ser minha boa garotinha e me obedecer. Goza para mim, goza.
Senti suas unhas cravarem ainda mais fortes em meus braços e suas pernas envolverem meu quadril me ajudando nas estocadas.
– Estou gozandoooo Gui. Estou gozando vendo estrelinhas. Ohhhhhhhhh.
Foi instantâneo e meus jatos poderosos, volumosos e quentes começaram a borrifar as paredes daquele útero antes virgem pela primeira vez na vida de Melina.
– Eu posso sentir. Posso sentir. Ohhh meus Deus.
– Estou gozando em você minha garotinha. Vou te dar todo meu esperma.
– Me enche meu amor, me enche.
Sentia meu esperma vazando a cada puxada para trás em meu pau e aquela melação toda deixava cada vez mais gostoso. Meu gozo e minha ejaculação terminaram, mas algo me impelia a não parar. Eu queria mais e algo que não acontecia desde meus tempos de namoro voltou a acontecer com meu pau perdendo muito pouco de sua ereção enquanto continuava a fustigar aquela bucetinha incrivelmente deliciosa. Seu orgasmo também perdia intensidade, mas como eu ela não estava satisfeita.
– Continua meu amor. Me faz gozar de novo. Estou tão excitada ainda.
Seu pedido fez meu pau voltar a ereção máxima e com toda a lubrificação seria mais difícil a machucar, então coloquei mais volúpia do que antes.
– Ohhhh Gui, estou me sentindo uma garotinha tão má agora. Come minha bucetinha com mais força. Essa vai ser a melhor primeira vez de todos os tempos.
Claro que não iria ultrapassar o limite e machucar aquela garota encantadora e deliciosa em sua primeira vez, mas para parecer mais intenso prendi seus braços abertos os segurando pelos punhos e fui até o limite das estocadas sem chegar a ser brutal, mas seu corpinho se afundava na cama a cada uma delas.
– Sua garotinha má. Isso é coisa que se pede na primeira vez?
– Só porque é você Gui. Eu te amo. Isso entre nós não pode acontecer só uma vez, por favor.
– Também não quero que aconteça só uma vez. Nem consigo pensar em outro homem te possuindo.
– Também não consigo nem imaginar Gui. Se você me quiser, vou ser só sua pela vida toda. Quero só você. Ohhhhhh, estou gozando.
– Estou gozando com você meu amor.
– Ohhh Gui, me chame de meu amor de novo.
– Eu te amo meu amooooor, falei enquanto despejava outro enorme volume de porra em seu ventre.
Se alguma vez tinha ejaculado 2 vezes naquela intensidade, já fazia muito tempo.
– Ohhhhhhhh, Melina gemeu em seu esforço final soltando as pernas de volta de meu corpo e se espalhando sem forças sob mim parecendo desfalecida ou adormecida.
Tinha sido uma viagem muito longa e cansativa e aquele ato final de sexo tinha exaurido de vez nossas forças totalmente não dando chance nem de dar boa noite. Só consegui sair de cima de seu corpo e caí adormecido a seu lado.
Felizmente não era muito tarde e pudemos dormir bastante até a manhã seguinte.
(continua)
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