O Mundo é Meu! - Amor em Familia: Prólogo

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1788 palavras
Data: 06/12/2024 18:06:17

Capítulo 1: O Protagonista

Acordei com o sol atravessando as frestas da persiana, um raio teimoso que insistia em iluminar meu rosto como se dissesse: "Levanta, Miguel. Hoje é o grande dia." Era meu aniversário de 20 anos. A idade em que você já deveria ter feito coisas importantes: ingressado na universidade – ok, isso eu fiz –, saído de casa – talvez um dia –, e, claro, ter tido alguma experiência significativa com uma mulher. Essa última parte, nem perto.

O silêncio do meu quarto era ensurdecedor, pontuado apenas pelo som do ventilador de teto que girava preguiçoso, empurrando o ar morno para os cantos do cômodo. Abri os olhos, mas permaneci deitado por mais alguns segundos, olhando para o teto. Era estranho como os pensamentos mais incômodos vinham logo cedo, como um alarme interno programado para me lembrar do óbvio: você ainda é virgem, Miguel.

Levantei-me com um suspiro longo, aquele tipo de suspiro que parece carregar o peso de todos os 20 anos mal vividos. Olhei ao redor do quarto, bagunçado como sempre – roupas espalhadas pelo chão, livros empilhados na escrivaninha, desenhos inacabados largados como memórias de noites em que eu preferi rabiscar ao invés de sair. Caminhei até o espelho, vestindo apenas uma cueca boxer preta que, pelo menos, me caía bem.

Me encarei no espelho, os olhos castanhos escuros tentando decifrar o homem que eu deveria ser. Meu cabelo castanho escuro estava bagunçado, com fios caindo despreocupados na testa. Passei a mão por eles, tentando ajeitar, mas logo desisti. Não era o tipo de coisa que precisava ser perfeita. Meu rosto, levemente anguloso, ainda carregava uma expressão de sono, mas algo no meu sorriso torto me reconfortava. Pelo menos, eu tinha um bom sorriso.

Desci o olhar para o resto do corpo. 1,80m de altura, magro, mas definido. Não era o tipo de corpo que se destacava numa academia, mas também não era algo que passaria despercebido. Peitoral firme, abdômen com uma leve marcação, braços tonificados o suficiente para parecer que eu fazia esforço, mesmo quando não fazia muito. Era um corpo que eu tinha aprendido a aceitar, mesmo que às vezes eu desejasse que ele fosse algo mais... impressionante.

Aproximei-me do espelho, analisando o reflexo com mais atenção. Talvez, eu pensava, minha aparência nunca foi o problema. Talvez fosse algo mais profundo, algo que tinha a ver com a ausência de um modelo masculino na minha vida. Meu pai, Pedro, foi embora antes mesmo de eu nascer, deixando minha mãe grávida de mim e minha irmã, Manuela, com apenas dois anos. Tudo para viver com Alessandra, uma mulher que já estava grávida da minha meia-irmã, Alice.

Pedro. O nome dele sempre veio com um gosto amargo. Não era só o fato de ele ter abandonado minha mãe; era o vazio que ele deixou, como um espaço que nunca foi preenchido. Minha mãe, Marta, fez o melhor que pôde, mas criar duas crianças sozinha – e ainda lidar com a traição – deixou marcas nela. E em mim.

Passei a mão pelo rosto, afastando os pensamentos antes que eles se aprofundassem demais. Hoje não era dia para lamúrias. Era o dia em que eu viraria a página, o dia em que eu finalmente faria algo sobre minha situação. Afinal, eu não podia chegar aos 21 anos sem ter pelo menos um pouco de experiência para contar.

Sorri para o espelho, tentando me convencer do otimismo que estava forçando. Talvez não fosse tão difícil assim. Não que eu fosse um expert em sedução – longe disso –, mas tinha algo nos últimos meses que parecia diferente. Uma confiança nascente, talvez. Ou talvez fosse só desespero.

A verdade é que eu sempre soube como observar. Eu percebia os detalhes, os olhares, os sorrisos, os gestos. Talvez, até aquele momento, eu não tivesse tido coragem de agir, mas isso poderia mudar. Tinha que mudar.

Afastei-me do espelho, pegando um short que estava jogado em cima da cadeira da escrivaninha. Passei os dedos pelo tecido antes de vesti-lo, ajustando-o na cintura. Olhei para o quarto mais uma vez, como se estivesse me despedindo de uma versão antiga de mim mesmo.

Era isso. O começo de algo novo. Respirei fundo e abri a porta, sentindo o cheiro familiar que vinha da cozinha. Café fresco. O cheiro de casa, de conforto, de uma rotina que, no fundo, eu queria quebrar.

Dei o primeiro passo para fora do quarto, em direção ao desconhecido. O que o dia reservava, eu ainda não sabia. Mas uma coisa era certa: ele seria diferente. Tinha que ser.

Capítulo 2: A Mãe

O cheiro do café fresco era inconfundível. Era como se o aroma tivesse sido programado para me despertar, um lembrete de que minha mãe estava sempre um passo à frente de tudo. Enquanto descia as escadas, o som leve da chaleira e o ruído da colher contra a cerâmica me confirmavam sua presença na cozinha.

Ao cruzar a porta, lá estava ela. Marta, minha mãe. Encostada no balcão, movendo a colher em círculos lentos dentro de uma xícara enquanto olhava pela janela. O sol nascente derramava uma luz dourada sobre ela, acentuando cada curva e detalhe do seu corpo com uma delicadeza quase cruel.

Ela tinha uma beleza que parecia não se importar com o tempo. Aos 40 anos, ela exalava uma sensualidade discreta, mas devastadora. Sua pele clara tinha um brilho natural, como se fosse suavemente acariciada pela luz. Suas pernas esguias estavam expostas até o meio das coxas, graças à camisola de algodão que usava, que moldava seu corpo como um segundo tecido de pele.

A curva dos quadris era acentuada, e, ao menor movimento, o tecido acompanhava o balanço dos seus passos, insinuando os contornos de suas formas femininas. Os seios médios estavam sutilmente destacados pela fina camada de tecido, revelando um decote quase inocente, mas que parecia provocar mais do que deveria.

Seus cabelos castanhos escuros, longos e ondulados, estavam presos de maneira despreocupada, mas algumas mechas haviam escapado, emoldurando seu rosto anguloso. Os lábios finos e bem delineados estavam relaxados, e seus olhos castanhos, profundos como um segredo bem guardado, se fixaram nos meus quando ela se virou.

– Bom dia, dorminhoco – disse ela, sorrindo levemente.

Minha garganta ficou seca. Era impossível não notá-la. Não como filho, mas como homem. Havia algo na presença dela que era magnético, quase hipnótico. Ela não parecia fazer nenhum esforço para ser bonita, e talvez fosse exatamente isso que a tornava tão... irresistível.

– Bom dia, mãe – respondi, esforçando-me para soar casual.

Ela abriu os braços para me abraçar, e eu hesitei por um segundo antes de ceder. Seu corpo era quente contra o meu, e o tecido fino da camisola deixava pouco espaço para a imaginação. Seu perfume, um misto de lavanda e algo mais sutil, algo unicamente dela, inundou meus sentidos.

– Feliz aniversário, meu filho. Vinte anos! Parece que foi ontem que você nasceu.

– Pois é... – Murmurei, tentando recuperar o fôlego.

Ela me soltou e voltou para o balcão. Pegou uma xícara e começou a servir café para mim, seus movimentos tão naturais e graciosos que era como se dançasse. Sua postura, sempre elegante, destacava ainda mais a curva de suas costas e o equilíbrio perfeito entre força e feminilidade.

– E então? O que você espera para os 20 anos?

Sentei-me à mesa, tentando organizar meus pensamentos enquanto a observava. Não era só sua beleza que me intrigava, mas o contraste. Minha mãe era suave e forte ao mesmo tempo, uma mistura de vulnerabilidade e domínio que eu ainda não entendia completamente.

– Não sei – admiti. – Acho que espero mudanças.

– Mudanças? – Ela arqueou uma sobrancelha, inclinando-se levemente sobre o balcão.

O movimento fez a camisola deslizar ainda mais sobre sua pele, revelando um pouco mais de suas coxas. Engoli em seco, desviando o olhar para minha xícara.

– É. Sei lá. Parece que, com 20 anos, eu deveria ter feito mais coisas... vivido mais.

– Que tipo de coisas?

– Você sabe... – Hesitei, sentindo o calor subir pelo meu rosto. – Coisas.

Ela sorriu, aquele sorriso que parecia misturar compreensão com algo mais, algo que fazia meu estômago se revirar.

– Está falando de garotas?

Corei violentamente, mas assenti.

– É.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Gostou do que leu?

Esta é apenas uma amostra do meu mais recente ebook "Conto Erótico: O Mundo é Meu! - Prólogo: Amor em Família", publicado no Kindle Direct Publishing.

Você acha que família é sinônimo de segurança e amor? Então prepare-se para ter sua visão desafiada. Aqui, laços de sangue não são garantia de conforto – mas sim de complicações intensas, tanto emocionais quanto físicas. Se você busca uma narrativa suave sobre harmonia familiar, este não é o seu lugar. Mas, se está pronto para explorar um turbilhão de desejos proibidos, segredos e tensões irresistíveis, então bem-vindo ao mundo de "O Mundo é Meu".

Este prólogo dá início à série "Amor em Família". Nele, você será apresentado aos personagens cujas relações oscilam entre o afeto e o perigo, entre o amor e o desejo oculto. Eu sou Miguel, o protagonista, e convido você a mergulhar na minha história, onde nada é simples e tudo está carregado de emoção e sensualidade.

Minha família? Um campo minado de segredos e desejos reprimidos. Minha mãe, minha irmã, minha avó, minha tia… todos guardam algo pronto para explodir a qualquer momento. E eu? Bem, estou no meio disso tudo, tentando não me perder – embora, em alguns momentos, eu deseje exatamente o contrário.

Prepare-se para uma leitura intensa, recheada de ironia, sarcasmo e verdades brutais. Se você está em busca de uma narrativa profunda, onde o toque é sensorial, o cheiro é envolvente e as palavras cortam como lâminas afiadas, este é o seu lugar.

Não duvido que você não queira parar por aqui. Acesse agora a versão completa e continue a jornada:

📖 https://www.amazon.com.br/dp/B0DJG41P3Z 📖Mais histórias intensas esperam por você!

Esse conto é só o começo do que você encontrará em minha coleção. Prepare-se para vivenciar relações complexas, tensões irresistíveis e uma sensualidade envolvente em cada volume. As séries "O Mundo é Meu!" e "Matrioska" são convites para mergulhar em universos únicos, onde cada história é uma experiência diferente e emocionante.

Escolha sua próxima leitura agora:

📖 O Mundo é Meu! - Volume II: Amor em Família: A Madrasta

https://amzn.to/3OnZ334

📖 O Mundo é Meu! - Volume III: Amor em Família: A Mãe

https://amzn.to/3V53ioe

📖 O Mundo é Meu! - Volume IV: Amor em Família: A Tia

https://amzn.to/4hZ4Slh

📖 Matrioska - Volume I: As Várias Camadas de Uma Mulher

https://amzn.to/3V7uDG9

📖 Matrioska - Volume II: Jogos de Interesses

https://amzn.to/3AQB4qh

✨ Cada título é uma nova descoberta. Mergulhe nas emoções intensas e nas histórias que irão mexer com você de uma maneira única. Não perca a chance de viver essas experiências inesquecíveis.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Allan Grey a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente