Eu havia acabado de terminar a análise de mais um paciente. Estava anotando as observações sobre o comportamento dele quando a dor de cabeça começou a aparecer. Não era algo forte, mas um incômodo constante, que parecia surgir a cada minuto que passava. Eu sabia exatamente o motivo. Aquela área de atuação não me empolgava, estava me esgotando e me prendendo. Era algo temporário, eu me dizia, um trabalho que eu precisava fazer para garantir o que queria, mas não era o que eu amava. Os atendimentos na clínica, isso sim fazia meu coração bater mais forte. E não estar fazendo o que amo me desgastava, como se o prazer e a energia tivessem sendo sugadas.
Pensava nisso, ali digitando, quando senti o toque suave de Júlia ao meu lado. Ela havia se aproximado em silêncio, como sempre fazia quando queria me surpreender de forma carinhosa. Sentou-se no meu colo e me deu um beijo. Foi um beijo tranquilo, daqueles cheios de carinho, como se estivesse entendendo exatamente o que eu sentia sem eu lhe dizer palavra alguma. Ela não se apressou, mas foi devagar, me envolvendo em um gesto que parecia querer me acalmar. Quando se afastou, recostou a cabeça no meu peito e ficou ali, me observando enquanto eu terminava de fazer as anotações.
A sensação de conforto foi imediata. Se era o que ela queria me passar, conseguiu. A respiração dela contra meu corpo me tranquilizava, e eu não pude deixar de sorrir ao olhá-la algumas vezes, enquanto pacientemente ela esperava que eu finalizasse. Sua mão tocava minhas costas, carinhosamente, como sempre fazia. Permanecemos um bom tempo naquela conexão gostosa, silenciosa, mas presente.
— Você precisa relaxar mais, Lore — ela disse, me fitando com uma expressão preocupada.
— Tenho que terminar isso aqui, gatinha... — me expliquei.
— Por que não vai jogar bola com o pessoal hoje? Não vai ter? Você com certeza vai se distrair um pouco, e isso vai te fazer bem — falou, tocando meu rosto para que prestasse mais atenção.
Eu pensei em recusar. Estava cansada e ainda não havia concluído a minha linha de raciocínio no texto, mas, de alguma forma, sabia que aquilo poderia ser exatamente o que eu precisava. Uma pausa para respirar, para me sentir mais leve. Talvez tirasse até a minha dor de cabeça.
— Huuuuum, talvez você tenha razão... — respondi, embora sentisse o peso do cansaço.
Ela me deu um sorriso satisfeito, e antes que eu pudesse levantar, já estava me beijando novamente, dessa vez com mais carinho. Quando ela se afastou, perguntei se ela não iria me acompanhar para assistir e Juh negou. Havia um relatório para ela terminar para o dia seguinte, o que significava mais trabalho para ela.
Estava bem corrido para nós duas naqueles primeiros meses de novas mudanças. Profissionalmente, estava indo bem, as crianças tiveram uma ótima adaptação. Felizmente, não sentiram mudança no ensino, o colégio antigo era muito bom nesse quesito também, o boletim da primeira unidade já tinha chegado e nós ficamos felizes com os resultados. Mas dentro do nosso lar estávamos sempre cansadas, sem tempo ou fazendo hora extra, com coisas que não eram finalizadas dentro do tempo regulamentar.
Dei um beijinho nela e fui para a quadra com Lorenzo e Victor. Dessa vez, tinha menos pessoas do que o de costume. Eu estava me sentindo melhor depois da sugestão do meu amô, como se o ato de correr atrás da bola fosse um escape necessário. O jogo foi bem mais jogado do que a última vez. Convidaram umas meninas que costumavam jogar altinha na praia e deu uma equilibrada boa. Pelo menos dessa vez as posições estavam mais bem definidas, não era um bolo de muié atrás da bola. Meu time não conseguiu ganhar, mas consegui fazer um gol. Meu irmão gravou o momento e logo postou nos stories. Ele começou a filmar me zoando, gritando que eu ia chutar longe, e acabou pegando um golaço. Só fui ver o vídeo depois, quando Victor e ele entraram em quadra. Ficou um vídeo engraçado, Lorenzo secando, o gol sendo feito e eu imediatamente mostrando o dedo do meio para aquele descarado.
Cheguei em casa, sentindo uma energia diferente. Eu estava mais animada, com o coração e a cabeça um pouco mais leves. O banho geladinho me fez bem, e eu estava pronta para contar ao meu amor como foi divertido e o alívio que eu já sentia, graças a ela. Mas, quando saí do banheiro, percebi que algo estava estranho. Juh estava deitada no sofá, mais quieta do que o normal. Seus olhos estavam cansados, e havia algo em seu olhar que me fez querer entender o que acontecia.
O homenzinho que existe na minha cabeça não precisou trabalhar muito para me mostrar que a gatinha não estava legal.
— Gatinha, você está bem? — perguntei, encaixando meu corpo em cima do dela e dando alguns beijinhos em seu pescoço. Não pude deixar de notar a expressão melancólica que existia em seu rosto.
Ela ficou um momento em silêncio, e então falou, com a voz um pouco mais baixa, quase envergonhada.
— Não queria falar disso agora, mas não é nada demais... — me respondeu.
Estranhei. Ela só cruzou de leve os braços no meu pescoço, enquanto eu esfregava meu nariz na sua pele, sentindo seu cheirinho gostoso.
— Se você não tá bem, não é besteira... Mas te deixo à vontade para quando quiser conversar sobre... É cansaço? — finalizei, perguntando.
— Queria formular melhor para você não me entender errado... Não queria estar sentindo isso, adoraria não sentir nada em relação a isso... Porque eu sei que é “normal” e foi até eu que dei a ideia de você ir... — nesse momento eu a encarei. Percebi que me envolvia diretamente, mas a deixei continuar — Eu… vi o vídeo. O gol. — concluiu, me deixando um pouco confusa.
— Não estou entendendo, amor, você não quer que eu vá mais ou não quer que eu vá sem você? — perguntei, mas nem tinha certeza se poderia ser alguma das duas opções. Mas foi a única coisa que veio na minha cabeça.
— Não, não, não... Não é nada disso... Gosto e quero que você tenha seus momentos de diversão, sei que você tá precisando de algo assim, principalmente agora... O problema não é você ir com ou sem mim, eu confio em você, amor... — ela fez uma pausa, como se estivesse processando o que estava dizendo, e então soltou, com uma leve tristeza na voz, prosseguindo — Só... Fiquei... Com... Ciúme...
— Mas de quê? — questionei, ainda não fazia sentido para mim.
Ela pegou o celular e me mostrou o story de Lorenzo. Sem conseguir evitar, sorri vendo.
— Bonitão meu gol, não adiantou ele secar — falei, me distraindo com o vídeo.
Juh apontou para a muié que havia pulado nas minhas costas e eu fui seguindo seu dedo até notar o "problema" que ela se referia.
— Ela encheu a mão com seu peito... Repare a vontade que ela foi, amor... — falou baixinho.
Eu mesma não tinha notado aquele detalhe, nem no momento em que ocorreu, nem no vídeo. Tinha certeza de que a moça não teve intenção, foi só querendo tirar onda com o pessoal do outro time e acabou segurando demais.
— Oh, meu amor... Eu não percebi nada disso… Sério, eu não vi e nem senti. — confessei, segurando suas mãos.
Eu achei fofo todo o jeitinho que Juh falou. Ela, em nenhum momento, problematizou, me culpou ou se irritou. Só sentiu algo e, diferente de todas as outras vezes, externou de forma clara suas emoções referentes às circunstâncias.
Ela me olhava agora um pouco envergonhada e se aproximou para me abraçar. Não estava brava, mas estava sentindo aquele ciúme que, às vezes, se apodera de nós sem aviso. A reação dela foi tão sincera que eu senti vontade de abraçá-la mais forte, de mostrar que, para mim, não havia motivo para preocupação.
— Eu sei que não deveria sentir isso. Eu entendo que era uma comemoração, que é normal no jogo. Eu sei disso tudo. Mas, mesmo assim, senti. Não gostei. E não sei como lidar com isso... — lamentou, enquanto disparava essas palavras com rapidez.
Eu a acariciei com ternura, enquanto tentava encontrar a melhor maneira de validar seus sentimentos. Com certeza eu não ia ignorar, de jeito nenhum, mas queria falar de um jeito que a deixasse tranquila.
— Não precisa se preocupar, gatinha. Eu prometo que vou prestar mais atenção nessas coisas. Acho que eu vou até colocar no meu colete "tenho dona" — brinquei, tentando fazer o momento mais leve.
Ela sorriu, parecia mais aliviada. Me afastei um pouco para olhá-la melhor e me aproximei para beijá-la de novo. Dei diversos selinhos até que aquele riso se expandisse.
— Achei fofinho, você com ciúmes e admitindo isso… Me chamando para conversar. — disse, rindo, enquanto dava beijinhos no meu rosto.
— Fofo, amor? Isso é terrível! Que coisa ruim de sentir! — falou com sinceridade, me fazendo rir ainda mais.
— Esse peitinho é só seu e o outro também, não se preocupe! — exclamei, fazendo-a rir. Coloquei a mão dela sobre o meu seio, mas Juh tirou a mão rapidamente, me dando um tapinha no rosto.
Ficamos ali, um pouco abraçadas, curtindo o carinho e trocando leves carícias. Sentia tanta falta desses momentos nesses últimos dias. Sabia os motivos disso estar acontecendo, mas também percebi que queria mais da presença da minha mulher e de estar mais presente para ela.
— Estou com tanta saudade de você... — falei baixinho, em seu ouvido. — Engraçado sentir isso morando sob o mesmo teto e dormindo juntas todos os dias... Mas acho que você me entende...
Estávamos no mesmo barco. Pelo olhar dela, percebi que Júlia sentia o mesmo, mas ela confirmou com palavras:
— Sim, amor, eu entendo… Também sinto a falta do tempo que a gente tem uma para a outra. Eu entendo que estamos com tanta coisa nova acontecendo, com os nossos novos empregos, mas… precisamos tomar cuidado. Não quero ficar distante, mesmo estando pertinho. — disse, me agarrando forte.
O tempo que tínhamos uma para a outra estava cada vez mais curto e isso me preocupava um pouco. Era normal que acontecesse, tínhamos muitos motivos, mas a longo prazo, se não tomássemos cuidado... poderia nos afetar. Sabendo disso, era melhor evitar o desgaste, mas foi bom saber que nós duas notamos e que isso nos inquietava.
— Eu já tinha notado isso, sabia? — confessei, sorrindo para ela. — Mas fico tão impressionada com a sua visão, com a maneira como você trouxe isso à tona para resolver. Isso é tão importante, gatinha. A gente precisa disso, cuidar de nós duas. E nós vamos cuidar, com certeza.
— Vamos jogar tudo para o alto nesse final de semana e fazer algo só nós duas? — sugeriu.
— Sua safada, já está pensando em gaiatices! — exclamei, brincando.
— Amooooor! Não é nada disso! — respondeu, se soltando, mas eu a segurei novamente.
Combinamos de tentar adiantar tudo durante o restante daquela semana para, no final de semana, irmos para a ilha onde começamos a namorar. Milena ficaria com o pai e, inicialmente, Kaique iria para a casa dos meus sogros, como sempre. Lorenzo iria para a casa dos nossos pais, e Kaká também foi junto, já que ele não vai tanto para lá.
No sábado, embarcamos na nossa aventura. Durante o caminho, Juh estava recostada em mim e, em certo momento, percebi que ela estava viajando na maionese, com um sorrisinho bobo no rosto.
— Tá pensando em quê com essa cara de boiolinha? — perguntei, apertando o rosto dela com uma das mãos e beijando sua orelha direita.
— Quando viemos a primeira vez e saímos daqui namorando, eu já te amava tanto. Achava que era o máximo que se podia amar alguém, e hoje vejo que te amo muito mais, o dobro, o triplo, multiplicado por um milhão... Só sei que estava completamente enganada... E fico feliz com isso. — disse ela, com o mesmo sorrisinho, e eu, sem palavras para respondê-la, sorri e a beijei.
— É sempre bom retornar aqui com você. Nós criamos muitas memórias boas e você tem toda razão, eu já te amava muito ali. Nossa conexão foi incomum, imediata, mas o aperfeiçoamento, o upgrade que demos, foi muito mais gostoso... Com certeza eu também te amo muito mais, gatinha, e sei que só vai aumentar, não tem como ser diferente. — respondi, agora nos encarando com satisfação.
Deixei minha cabeça cair sobre seu ombro e seguimos viagem assim.
Nos hospedamos em um hotel e fomos direto para a praia. Ficamos caminhando até encontrar algo que nos interessasse. Para duas pessoas cansadas, uma rede parecia bem atrativa. Nós rimos bastante disso, porque gostamos muito de aproveitar os lugares, mas, no nosso estado atual, aquele final de semana seria só para relaxar.
Conversamos, rimos, bebemos alguns drinks, tiramos fotos, fomos ao mar, trocamos carinhos, palavras lindas, juras de amor, mas ficar quietinhas no balançar da rede, sentindo aquela brisa suave em nossa pele, foi, com certeza, muito especial. Acho que estávamos precisando curtir um ao outro em silêncio.
Pedimos informações a um nativo sobre um lugar legal para almoçar e ele nos indicou o caminho para um restaurante. Era um ambiente familiar e tinha uma boa quantidade de pessoas. Sentamos em um sofá em L, já que temos preferência por assentos assim, principalmente nos dias em que estamos no "modo grude", e aquele definitivamente era um desses dias.
Depois, andamos um pouco pela cidade. Sempre que vamos lá, focamos nas praias, mas, nesse dia, passeamos mais um pouco pelas ruas. Alguns anúncios sobre a festa em comemoração ao aniversário de emancipação política chamaram nossa atenção, mas não era isso que estávamos procurando ali.
Voltamos para o hotel, tomamos banho e fomos para a cama. Dormimos, e só acordei bem de tarde, com o barulho da janela que esquecemos de fechar batendo. Fiquei olhando a gatinha, que continuava a dormir sem se incomodar, com as bochechas avermelhadas pelo sol e uma feição angelical. Ela estava muito linda. Como consegui essa mulher para minha vida?
Ficamos passando de canal em canal quando Juh acordou, até encontrar algo legal para assistir. Acabamos assistindo Piratas do Caribe, um filme que eu já tinha assistido várias vezes, mas a gatinha nunca. Ela adorou.
No outro dia, fizemos um passeio de barco por um rio e passamos o dia todo visitando pequenas ilhas próximas. Voltamos um pouco tarde, já estava escurecendo. Nos higienizamos e saímos à procura de um lugar para jantar. Entramos em um restaurante mais intimista. As luzes eram suaves e a decoração rústica, que me lembrou um pouco a pousada depois da reforma. Após uma refeição divina e algumas doses de whisky para mim, ficamos em uma praça logo de frente, era onde ia acontecer a festa. Combinamos de olhar um pouquinho e ir embora, mas... O clima começou a esquentar entre nós!
Minhas mãos estavam bem bobas, a boca de Juh que saiu da minha e foi direto para o meu pescoço me enlouquecia, em certo momento ela foi até o meu ouvido e disse sorrindo: — Vamos para o hotel? — e depositou um beijo bem molhadinho
Saímos bem apressadas, foi bom porque o local já já começaria a ficar movimentado, antes de chegarmos, passamos por um lugar bem escuro, segurei minha gatinha contra a parede e a beijei com paixão, meu corpo inteiro precisava estar em contato com o dela, era questão de necessidade, eu pressionava nossos corpos, nossa respiração era cortada, quando nossos olhares se encontravam daquela forma intensa, percebia que nossas sensações estavam em sintonia. Minha língua era cada vez tomada com mais força e avidez, minhas mãos apertavam seu bumbum e as vezes eu sentia Juh estremecer dentro dos meus braços.
— A gente precisa sair daqui logo, ou vamos... — nesse momento eu passei minha língua por seu pescoço e chupei, sabendo que deixaria rastro, mostrando que passei por ali. Júlia respirou fundo, se perdendo nas palavras — Amor, vamos para o ho... Aaaaan — gemeu quando minha mão pousou sobre sua calcinha ensopada e eu apertei com vontade.
— Vamos, amor! — sussurre, de forma sensual em seu ouvido e a puxei pela mão, como se nada tivesse acontecido.
— Você não vale nada! — disse, acompanhando o meu riso.
Chegamos arrancando a roupa uma da outra e deixando que caíssem por onde a gente passasse. Sem querer eu esperasse, Juh me jogou na cama e pulou sobre meu corpos, depositou diversos beijos molhados sobre meu corpo e me deu um beijão, de tirar o fôlego e bem envolvente, novamente de forma inesperada, ela cortou o beijo, me deixando na vontade, desejando mais. Porém Júlia segurou com força o meu peito, deu um banho de língua, seu olhar suspenso me encarava de um jeito sexy e imponente.
— Chupa esses peitos que são só seus, sua safada! — exclamei, rindo maliciosamente.
Ela chupou intercalando os dois, seu gemido abafado enquanto sugava meus mamilos meu deixavam com tesão nas alturas.
Sua mão desceu para minha pepeca e a gatinha aproveitou a minha exagerada lubrificação para brincar, ela subia e descia os dedinhos e quando chegava no clitóris, o estimulava sempre de formas diferentes uma da outra, me provocando sensações novas, prazerosas e inesquecíveis.
— Me fode, amor! — pedi, e senti o seu sorriso contra a minha pele, Júlia posicionou seus dedos e de forma lenta e delicada, os inseriu dentro de mim. A sutileza se finalizou aí, com rapidez e força ela repetidamente entrava e saía agora, me fazendo gemer incessantemente até gozar deliciosamente.
Permaneci ofegante por um bom tempo, só depois de algum tempo notei que minhas mãos estavam cravadas em seus cabelo e liberei, Juh me olhou sorrindo descaradamente e dei um tapinha no seu rosto, só que esse tipo de coisa, faz o sorriso dela abrir mais ainda, me derreto inteira também com o modo desgraçadinha da gatinha ativado.
Ela sentiu sobre o meu quadril e no automático, minhas mãos procuraram segurar a sua cintura e puxar para um beijo, sentia seu melzinho lambuzando meu corpo. Devorei seus lábios e nossas línguas dançavam de maneira ardente e explosiva.
— Vem, eu quero te chupar gostosinho agora, amor! — falei, sorrindo e ela sorriu de volta enquanto obedecia.
Juh montou no meu rosto e deixei que minha língua adentrasse, arrancando suspiros dela. Segurei em sua bunda e sugava veementemente sua pepeca inteira. Em dados momento, comecei a esfrega-la por toda minha face, gostando do atrito, ela entendeu e começou a pôr mais intensidade até que me segurou firme e eu só posicionei minha boca para receber seus fluídos.
A gatinha se jogou para trás, sem ar, conseguia ouvir a sua respiração forte, puxada e a minha não estava muito diferente. Ficamos daquela maneira por um bom tempo, mas assim que pôde, minha gatinha se enfiou nos meus braços e encaixou seu rosto um pouco acima do meu rosto. Abracei com muito carinho aquela muiézinha que depois de um sexo delicioso, procurava dengo... Porque uma coisa não tem nada a ver com a outra!
— Eu te amo, sabia, amor? — Perguntei, em um sussurro e dei um beijinho na sua testa.
— Sabia, porque também te amo muito! — Respondeu, devolvendo o beijo na lateral do meu queixo.
— "Amooooor! Não é nada disso!" — falei, imitando quando insinuei as intenções dela ao sugerir aquele final de semana para nós.
— Você não perdeu uma oportunidade... — disse-me rindo e fechando a minha boca com as mãos.
Depois daquela noite espetacular, dormimos calminhas após um relaxante banho e no outro dia chegamos cedo na nossa cidade para voltar a rotina, mas já criamos planos de conhecer uma praia com as crianças em Salvador mesmo no próximo final de semana, nós vimos um vídeo e achamos bem interessante.