Rendido pelo primo do interior PT1

Um conto erótico de Lun1lo
Categoria: Gay
Contém 4087 palavras
Data: 01/12/2024 20:07:38

Minha mãe, Fabiana; minha avó, Creuza; meu avô, Antônio e o meu tio, Carlos, estavam sentados na varanda conversando, enquanto dentro da casa — na sala —, eu desabafava chateado com minha nova realidade para o meu melhor amigo, Pedro, que sempre foi um bom ouvinte e aconselhador/psicólogo.

– Isso é exagero, Nicolas – falou após longos minutos ouvindo reclamações dos meus 10 dias morando no interior na casa dos meus avós.

– Não, não é, Pedro! – rebati. – Isso aqui é uma merda. Todo mundo aqui me trata como se eu fosse um alienígena, e o pior de tudo é que me sinto a merda de um ET mesmo. Fora os meus primos e os amiguinhos idiotas dele que vivem me enchendo o saco. Você acredita que me deram o apelido de Barbie da roça?

– kkk você é uma Barbie mesmo Nicolas – ouvi sua risada pela chamada.

Até o meu melhor amigo estava tirando onda com minha cara. Estava pagando pelos meus pecados mesmo.

– Está do lado deles? – me revoltei.

– Não, mas é engraçado o jeito que você fala como se morasse em um tipo de inferno caipira – zombou.

– Afs.

– Tá bom! Tá bom, vamos analisar a situação – entrou no modo sério, o meu guia em momentos como esse. – Primeiro: você já perguntou para sua mãe o porquê da separação? Segundo: Já perguntou para o seu pai o motivo de ele não ter impedido ela de vender tudo o que eles construíram juntos e se mudar para longe? E terceiro: você tentou mesmo ser uma pessoa agradável com seus parentes que tanto odeia? – soltou tudo de uma vez, sem tempo para que elaborasse uma resposta para cada uma delas.

Nunca fui uma pessoa fácil de lidar. Era um pouco fresco em alguns momentos, mas nada exagerado, só chatinho mesmo. A grande culpa disso vinha da família do meu pai, que por eu ser o sobrinho/neto/afilhado mais novo, era tratado com muito mordomia e algumas regalias.

– Você não respondeu nenhuma das minhas perguntas, Nicolas – chamou após um silêncio constrangedor.

– Não.

– Não o que?

– Não para todas as perguntas, Pedro – revirei os olhos, me esquecendo do quanto ele conseguia ser certeiro em suas análises. – Tenho medo de ser o motivo deles terem se separado. E quanto aos meus parentes, não gosto de nenhum.

– Por que? Seus pais te amam, Nicolas, e você sabe muito bem disso. Porra amigo, o tio Roberto foi o primeiro que soube que você era gay e te encheu de amor diferente de muitos homens da idade dele. É sério Nicolas, eu me casaria com seu pai se ele fosse gay – disse revoltado com meu medo bobo.

– Tá dando em cima do meu pai? Vou te bater sua bicha assanhada– brinquei para quebrar o clima.

– Ele tem o charme de um quarentão gostoso, sabe – entrou na brincadeira, enquanto riamos com a ideia. – Mas é sério, Nicolas, você tem que perguntar para saber o motivo dessa briga dos dois e também se dar bem com seus familiares. Faz isso pela tia Fabiana, ela parecia bem abatida quando trombou comigo e no shopping antes de vocês irem embora para esse fim de mundo.

– Tá bom. Vou tentar ser legal com esses homofóbicos e conservar com minha mãe – revirei os olhos dramaticamente como se Pedro pudesse vê-los.

– Vou dormir, Nick. Amanhã a gente se fala, beijos! – me disse após bocejar.

– Beijos, gay!

Fui dormir admirado do quanto Pedro era muito mais maduro do que eu nessa situação envolvendo minha família. Ele não parecia ter a mesma idade que eu. Na verdade, acho que eu ainda não tinha a mentalidade que os meus 21 anos exigiam.

– Acordou cedo filho. Caiu da cama? – minha mãe perguntou assim que entrei na cozinha com a cara inchada de sono. O cheiro do seu café havia me atraído para aquele cômodo.

– HAHAHA Dona Fabiana – me sentei na mesa à sua frente – que saudades do seu cafezinho pela manhã.

– Não aguentava mais tomar o café da sua avó – falou baixinho como se os outros da casa pudessem ouvi-la.

Ficamos sentados degustando nosso café por um bom tempo. O silêncio do interior às vezes era reconfortante. Às vezes!

– Seu primo Marcos e os outros garotos vão para o rio hoje. Não quer ir? – me perguntou depois de muito me analisar.

Minha mãe sabia que essa mudança havia sido bastante brusca para mim. Não era fácil para um homossexual viver em lugares onde costumes, tradição e religião ainda eram os moldes para se criar um filho. Ela também sabia o quanto os garotos dali eram o oposto de mim.

– Melhor não, mãe – fui sucinto. Não queria dizer para ela que o meu primo e os amigos deles viviam de risinhos e piadinhas sempre que ela estava longe. Era desgastante.

– Eles estão sendo homofóbicos? Se tiverem, pode me falar, Nicolas. Eu sei que essa mudança não está sendo fácil e que você ainda não entende tudo o que tá acontecendo… – ela começou a dizer sem parar. Esse lado da minha mãe era preocupante. Após a separação ela ficou insegura e um pouco ansiosa.

– Não, mãe. Eles são legais – menti. – Acho que eu vou com eles. Preciso mostrar um pouco do lugar para o Pedro. Faz dias que ele vive pedindo fotos daqui.

– Isso, vai lá. Na próxima vou também – prometeu. – Só não irei porque tenho que ver como está ficando a construção.

– Me manda fotos.

– Tá bom, eu mando.

Falou antes de dar um beijo na minha testa e sair toda animada da cozinha com seu novo investimento no centro da cidade.

O espírito de empreendedora ainda estava enraizada nela. Mal havíamos chegado de São Paulo e ela já conhecia todos os terrenos e lotes à venda no lugar. O escolhido foi uma casa de dois andares caindo aos pedaços de frente para a praça. Pelo que ela havia me dito, era de um ex-vereador que não soube administrar seu dinheiro e caiu na pobreza. Um milagre, pois geralmente quem entra na política fica rico.

Havia visitado a obra umas duas vezes com minha mãe. Ainda que não entendesse de construção, consegui ter uma ideia de como ficaria lindo após tudo terminado. O sonho de ter uma padaria estava a poucas semanas de ser real.

– Onde vai com essa roupa menino? – minha avó perguntou ao me ver vestido com uma bermuda verde fina e uma camisa repleta de flores. A usava apenas em casa, era um pouco brega, mas amava pelo valor sentimental. Foi um presente de uma das pessoas que mais amo no mundo. – Parece uma garota com esse vestuário. Pouca vergonha!

– Vou com o Marcos tomar banho de rio – fingi não perceber o preconceito estampado no olhar da minha querida avó.

– Deus tenha misericórdia! Sua mãe sabe que tá indo desse jeito? – perguntou sem ao menos disfarçar.

– Sabe sim, ela que comprou pra mim – sorri debochado, quase fazendo a velha ter um infarto ao saber que a própria filha havia me dado aquela roupa.

Dona Creuza não tinha noção do quanto sua filha conseguia ser mais gay que eu — se isso era possível —, fazendo de tudo para que nunca me sentisse “errado” por ser gay.

– Lá vem a Barbie – ouvi um dos neandertais comentar com meu primo Marcos assim que me aproximei deles.

Marcos era o mais velho dos quatro da roda, com 23 anos. Era um moreno bonito, com traços marcantes e uma barba de dar inveja a qualquer homem adulto. Tinha um físico bem desenvolvido com os biceps, triceps, quadriceps e todos os outros ‘iceps’ salientes e fortes.

Os outros ao seu redor eram José Antônio, Fabrício e Moisés. Os três tinham um físico normal, apenas com as pernas, braços e ombros um pouco mais fortes devido ao trabalho braçal, mas não passava disso. Dentre eles o Fabrício era de longe o mais bonito de rosto, perdendo para o meu primo Marcos, que modéstia a parte, tinha os genes da nossa família correndo no seu sangue.

– Posso ir com vocês ao rio? – perguntei para Marcos que tentava segurar o riso com a minha roupa nada masculina.

– Resolveu sair do quarto, primo? – perguntou o zombeteiro, me olhando da cabeça aos pés fazendo graça.

– Posso ir ou não? – perguntei novamente, revirando os olhos. Os outros assistiam a nossa interação com sorrisos no rosto.

– Bora lá – respondeu, dando passagem para que passasse –, primeiro as damas não é mesmo.

Ouvi sua provocação, mas não retruquei. Ele podia ser um gostoso, quase irresistível, um pegador nato de garotas desavisadas, mas não teria o gosto da minha atenção. Se soubesse o caminho para o rio eu não precisaria dele.

– As garotas vão tá lá mano – ouvi o Moisés falando para o Fabricio. – Vão achar que a gente é tudo viado andando com ele.

Estávamos a caminho do rio que ficava uns 20 minutos mata adentro. Era um pouco cansativo a caminhada.

– Ta malhando a bundinha primo? – ouvi a voz de Marcos atrás de mim na pequena trilha pela floresta.

– Não te interessa – resmunguei, quebrando a minha regra de nunca cair nas suas provocações idiotas.

– Minha mina tem uma camiseta quase igual a sua – voltou a provocar. Ele sempre me comparava com alguma garota. Era sua forma de dizer o quanto era mais macho e homem do que eu. – A única diferença são os peitões dela que ficam marcando na frente da camiseta.

– Legal – me esforcei ao máximo para não mandá-lo se fuder. Ele não merecia o meu tempo.

As piadinhas foram feitas no caminho todo até o rio. Estava arrependido de ter mentido para minha mãe. Eu poderia ter falado para ela que desde que cheguei os nossos parentes me tratavam com nojo, fazendo piadas e comentários sempre que ela não estava por perto.

Pedro estava errado dessa vez, Marcos era um babaca, meus avós não tinham nenhum afeto comigo e os meus tios nem mesmo me olhavam quando nos visitavam. Não via a hora da construção da padaria terminar.

– Calor da porra, já vou entrar! – Fabrício falou assim que chegamos no rio. O dia realmente estava infernal.

– É dois – Moisés o acompanhou, pulando quase junto do outro assim que tirou sua camisa e correu na direção da água.

O José antes de entrar no rio, arrumou um lugar no matagal e pendurou sua camisa em um galho seco de uma árvore.

– Não vai entrar? – Marcos perguntou assim que deixou sua carteira e o celular em cima de uma pedra perto da trilha.

– Vou – respondi, ajeitando um lugarzinho para o meu celular não molhar ou mesmo sujar de terra.

– Vamo? – Marcos perguntou para mim. Estava de costas para ele quando me virei e o vi apenas com uma bermuda fina no corpo. Por que ele tinha que ser tão gostoso? Meus olhos foram atraídos para o seu abdômen automaticamente. – Vai entrar de camiseta mesmo?

– É, não – disfarcei porcamente, tirando minha camiseta e a jogando em cima do meu celular.

Pude ver o sorrisinho brotando dos seus lábios. Ele percebeu o meu interesse e admiração no seu corpo.

Familiarizado com o lugar, Marcos subiu em uma elevação e pulou em uma parte que parecia ser funda no rio, jogando água para todo lado.

– CARALHO! Tá gelada a água – ouvi ele reclamar, nadando na direção dos amigos que já estavam do outro lado do rio. – Eae primo, entra logo!

– Tá.

Ao contrário deles eu não pulei do morro, entrei aos poucos até que não sentisse mais os meus pés encostarem no solo.

– É fundo – falei nadando até o outro lado como eles. – Não dei nem quatro passos e já estava com água no peito.

– Por que não pulou do morro? Ia ser mais fácil atravessar – o José apontou para o lugar de onde todos pularam.

– Menina tem medo de altura, Zé – Moisés comentou, fazendo todos rirem com sua piadinha escrota.

Apenas mostrei dedo para ele, que riu. Os outros riram também, mas logo a atenção deles se virou para outra coisa.

– A Maria e a Gabi não eram pra ter chegado já? – o José Antônio perguntou um pouco inquieto.

Fabrício e José queriam ficar com duas garotas que moravam no bairro vizinho — Maria e Sofia —, mas os pais delas não deixavam, pois sabiam da má fama dos dois. Então os espertinhos marcaram para as encontrarem aqui no rio, mas elas não iriam vir.

– Tá louco pra comer a Maria em, Zé – Marcos zombou após ver a cara de frustração do seu amigo.

– Ele trouxe até camisinha pra não deixar ela barriguda – Moisés entrou na brincadeira. – Vai ter que trepar com a mão, mano.

– O primo do Marcão pode ajudar se ela não vir – o Fabrício apontou na minha direção com a cabeça. – Nem vai precisar da camisinha.

– Deixa o guri quieto – Marcos me defendeu, mas não antes de rir com o comentário imbecil do seu amigo.

– Tu já comeu uma boceta, Nicolas? Ou sempre soube que gostava de sentar no tronco? – a atenção de todos foi para o Moisés que me perguntou sem rodeios.

– Me deixa – falei ao me afastar deles. Não precisava ouvir um bando de machos falando idiotices.

Apesar dos risinhos, os quatros me deixaram quieto. Nem meu primo Marcos veio me incomodar, mesmo sentindo seu olhar em mim.

Fiquei um tempo alternando em mergulhar e flutuar na água cristalina e gelada do rio. O Marcos me observava vez ou outra, mas voltava sua atenção para os amigos.

Quando meus dedos das mãos começaram a enrugar, nadei na direção de onde havíamos vindo. Marcos notou minha movimentação e veio na minha direção.

– Já vai embora? – perguntou assim que me viu vestindo a camiseta toda florida que havia ganhado da minha mãe.

– Sim.

– Não vai se perder mocinha – sorriu dando um tapa na minha bunda. Foi inevitável não ficar vermelho com sua ação.

– Idiota! Pau pequeno do caralho. Te odeio! – falei bravo antes de sair disparado pela trilha. Vi a reação de Marcos mudar, mas não iria ficar para ver o que um homem do seu tamanho podia fazer comigo. Seria uma surra e tanto.

Voltei para casa com o coração a mil. Não venceria Marcos em uma luta corporal nem se fosse do seu tamanho. Ele era uma muralha.

– Voltou cedo filho – ouvi a voz da minha mãe na cozinha. Minha avó estava sentada perto da entrada.

– Só fui conhecer e nadar um pouquinho – inventei qualquer desculpa e fui para o meu quarto me lavar adequadamente.

O sábado transcorreu normalmente. Passei a tarde toda conversando com Pedro, não me importando com as reclamações do meu avô dizendo que minha mãe não devia deixar eu ficar tanto tempo no celular.

De noite o clima ficou um pouco mais ameno, o que dona Fabiana aproveitou para fazer um jantar. Todos os nossos parentes vieram para comer de graça e encher a cara de cerveja. Percebi o quanto minha mãe ficava alegre rodeada de toda sua família — totalmente o oposto de mim. — Aqueles olhares e cochichos eram sufocantes. Não consegui ficar muito tempo e corri para longe daquele lugar. Queria me isolar do mundo até que a nossa nova casa e a padaria ficassem prontas.

– Se escondendo Barbie? – me arrepiei ao ouvir a voz de Marcos. Ele estava vestido com uma camisa do Flamengo e um jeans azul claro todo rasgado. Quase salivei com aquele moreno carregando uma lata de Skol na mão.

– Me deixa em paz, Marcão! – resmunguei, não precisava de um primo homofóbico e metido a palhaço me enchendo o saco.

– Por que tu é assim cheio de frescuras? – o idiota perguntou, não se importando com o meu pedido. – Tá todo mundo se divertindo lá na casa e do nada a princesa some. A gente não morde, Nicolas. Ou acha que é bom demais pra ficar com a gente?

– Vai se foder você e todos eles – o olhei com desdém, cuspindo as palavras com nojo. Ele não pareceu muito feliz com minha reação.

– Tá se achando né princesa? Só porque seu papaizinho rico te tratou como uma princesa esses anos todos e agora que tá vivendo como um de nós começou a ficar triste – aumentou o tom de voz. Foi só naquele momento que percebi o quanto Marcos estava alterado. – Se você não fosse um pé no saco, eu tinha comido seu rabo no primeiro dia que apareceu com sua mãe. — Ele disse se aproximando de mim, com raiva e um pouco alcoolizado. O boné preto da Nike escondia um pouco seu olhar.

– Lembra que me chamou de pau pequeno lá no rio? Não quer dar uma olhada priminho – sorriu cafajeste.

– Eu… – tentei dizer alguma coisa sensata, mas paralisei ao ver sua pica dura escapar do seu jeans. Marcos era grande e grosso.

Naquele momento tive a confirmação que Marcos era grande por inteiro. Seu mastro um pouco mais escuro que seu tom de pele estava pendendo na minha frente como uma serpente esperando para atacar — no caso, esperando que eu fizesse alguma coisa. E, sim, eu fiz.

Não me fiz de rogado e de bom moço, apenas segurei sua benga, o fazendo arfar com meus dedos em seu contorno.

– Cai de boca, putinha! Quero ver tu chupando meu cacetão grosso com essa boquinha boa pra reclamar – mandou, assumindo uma aura autoritária.

Ele ficava extremamente atraente com aquele jeito bruto. Meu cuzinho até piscou só de imaginar ele metendo seu pau em mim.

O obedeci sem fazer teatrinho, queria muito saborear sua pica cavalar. Marcos era um homem com H, como meu tio, o seu pai, gostava de falar sempre que estava por perto. Era uma forma de me diminuir, como se eu ligasse.

Infelizmente, ou felizmente, o seu velho estava certo em alguma coisa, Marcos era um grande homem.

– Puta.que.pariu! Boquinha de puta do caralho em primo – me elogiou ao sentir meus lábios em volta da cabeça do seu pau. Fiquei um tempo precioso naquela parte do seu pau, o deixando pirado de tesão.

O sabor salgado do líquido que saia da uretra me animou a aumentar ainda mais a sucção, o engolindo o máximo que conseguia. Era delicioso sentir um macho marrento como Marcos todo entregue ao tesão, não se importando se era outro homem a aliviar suas bolas.

– Isso, Nicolas! Engole a piroca do primo – o safado forçava o quadril na direção do meu rosto, roçando os pentelhos no meu nariz. Não conseguia engolir toda sua extensão, mas dava o meu melhor.

Aquela nossa cena poderia gerar sérios problemas se alguém saísse para nos procurar no quintal. A escuridão do imenso pé de manga não era o suficiente para tampar a cena que se desenrolava ali.

– PORRA! chupa todo meu cacete – ele delirava com minha língua rodeando sua pica e meus lábios o sugando sem parar.

Não demorou muito e Marcos se derramou na minha boca, não me deixando escapar dos jatos fartos e quentes de leite. Ele queria que eu bebesse todo seu néctar masculino. E assim o fiz.

– Bezerrinho tava com sede mesmo – zombou, batendo o pau na minha cara como se tivesse acabado de mijar.

– Tava sem foder, porra? Quanto gozo – finge não ter gostado de beber todo seu esperma cremoso.

– Tá acostumado com seus macho da cidade. Aqui é cavalo reprodutor, princesa – falou convencido, balançando sua benga no ar.

Revirando os olhos, me levantei do chão para ficar menos constrangedor caso alguém nos visse ali no quintal.

– Escuta só, Nicolas – meu primo me empurrou contra o tronco da mangueira – se alguém ficar sabendo disso, eu quebro essa sua carinha de putinho. Me ouviu? – perguntou com uma feição diferente, quase assassina.

– Tá.

– Beleza – se afastou. – Deixa a porta do quarto aberta, quero sua boca no meu pau essa madrugada de novo. Vou te dar uma distração bem grossa, quem sabe assim para de ser chato.

Estranhamente, não me senti ofendido, eu precisava de um calor humano, se é que me entendem, mesmo que viesse de um babaca como o Marcos.

Era como meu melhor amigo sempre dizia, se é para ter o cuzinho arrombado por um babaca, que pelo menos ele seja gostoso e pirocudo.

Apesar de saber do terreno perigoso que estava percorrendo, não iria voltar atrás. Talvez aqueles 23 centímetros tenham levado a pouca racionalidade que eu tinha? Não sei. O Marcos merecia todo meu ódio, mas também era um gostoso sem tamanho. Me aproveitaria um pouco também.

Quando a reunião de família terminou, corri para o meu quarto. – Todo mundo vazou – ouvi a voz rouca de Marcos vindo da porta do quarto. O safado havia dado um jeito de ficar.

– Tranca a porta – falei.

– Verdade, imagina alguém pega a gente no flagra. Dona Creuza não ia gostar nada de ver um dos netos engasgando na jiboia aqui – brincou, apertando o volume exagerado na bermuda jeans.

– O que você quer? – perguntei desconcertado. Sabia muito bem o que ele queria extrair daquela relação.

– Vem cuidar da minha pica, priminho – me chamou com o gesto de mão, quase como se dissesse quem mandava ali.

A putaria rolou mais uma vez como esperado. Marcos parecia um adolescente descobrindo o sexo.

Dessa vez ele havia ficado todo pelado no quarto, me deixando abismado do quanto ele era gostoso sem roupa.

– Mama seu macho, priminho – mandou, segurando minha nuca com sua mão calejada que me guiou até seu pau.

O sacão peludo e globoso me chamou a atenção, o que tratei de chupar sem me importar com os pentelhos grudando no rosto e na língua. Teria ele por inteiro, saciaria minha fome por um macho naquela noite, mesmo que não partíssemos para o anal, pois eu não aquentaria tudo aquilo sem berrar. Tinha experiência, mas nada comparado aquele mastro de navio no meio das pernas do Marcão.

– Isso, viado! Adianta o seu leitinho quente – Marcos metia a piroca na minha garganta, não se importando com os sons de engulhos. Daquele jeito seríamos ouvidos se alguém passasse no corredor.

Marcos se mostrou bem extremo e selvagem. Ele não poupava a mão nos tapas em meu rosto, ou mesmo no quão fundo ele ia ao empurrar minha cabeça contra sua virilha, muitas vezes me sufocando. Tinha momentos que me mantinha empalado pela boca com seu pau o mais fundo possível na minha garganta.

– Aguenta – falava quando tentava escapar por falta de ar. – Eu gosto de brutalidade na hora de foder, priminho.

– Idiota.

Ele foi gozar só depois de um tempo quando estava deitado na cama e eu no meio das suas pernas o sugando sem parar.

– PORRA! – vi seus dedos do pé se retorcerem e assim soube que o meu sagrado leitinho estava vindo.

Deixei seu mastro brilhando depois de beber todo seu leite, não deixando uma gota de porra para trás. Ele era delicioso.

– Apaga a luz e vamos dormir – mandou.

Obediente, me levantei e fui até o interruptor desligar a luz, mas não antes de focar meus olhos no moreno de 1,80 deitado na minha cama com a benga semidura e as axilas peludas bem abertas.

O seu abdômen com alguns gomos subia e descia com a respiração lenta. Marcos não era muito peludo. Apenas suas axilas, as pernas e a virilha eram peludas. O restante do seu corpo era bem liso, até o seu caminho da felicidade — região abaixo do umbigo até a virilha —, eram quase imperceptíveis os pelos.

– Apaga essa merda logo – reclamou da cama, me fuzilando com seus olhos negros como a noite.

– Tá achando que manda em mim? O quarto é meu – revidei, cruzando os braços.

– Vou arrancar essa sua metidez junto com suas pregas, Nicolas. Vai piar fino com minha piroca dentro do seu cuzinho rosinha – me ameaçou. – Se desligar essa luz eu prometo ser bem paciente na hora de te comer.

– Não vou dar pra você – menti.

– Vai implorar pra ter meu pau atolado nessa bundinha branquela – provocou, atento ao meu olhar faminto no seu corpo.

Cansado daquela discussão boba, desliguei a luz e voltei para cama. Marcos me recebeu como um bruto, puxando meu corpo pela cintura, colando minha bunda no seu pau e minhas costas no seu peitoral. Eu havia sumido no meio daquele corpanzil forte.

– Já vai se acostumando com minha pica na sua bundinha – provocou antes de afrouxar o aperto na minha cintura e se render ao sono.

– Boa noite, babaca – falei antes de dormir sentindo o cheiro másculo dele. Aquilo não era tão ruim.

No domingo, Marcos foi o primeiro a acordar, vestindo suas roupas do dia anterior e saindo do quarto sem avisar. Vi tudo sem falar nada, não queria que ele percebesse que estava acordado. Estava com vergonha de ter me rendido ao tesão no sábado à noite. Meu primo foi um erro. Um grande erro. Um erro gostoso, grosso e bruto.

Continua…

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