Vingança na Academia: Dei o Troco em Meu Amigo Gostoso Dominador o Expondo e o Humilhando em Público (Parte 1-5)

Um conto erótico de Exhib
Categoria: Gay
Contém 3861 palavras
Data: 07/12/2024 05:36:52
Última revisão: 08/12/2024 10:25:46

AVISO

Para o leitor que demande por agilidade na continuação, tenho a dizer que o presente conto está quase finalizado, faltando terminar de editar apenas o último capítulo. Essa história será postada em cinco partes. Ela é sobre um homem forte, confiante e bonito chamado Carlos que se vingará de seu amigo Matheus após ser completamente dominado por ele, tentando tomar de volta para si as rédeas da relação entre os dois. Matheus inicialmente é mais jovem e tímido, mas acaba demonstrando sua verdadeira face após ganhar um pouco de confiança e auto-estima, submetendo a outra parte a momentos de humilhação e exposição pública. A vingança de Carlos será bem sucedida? A retribuição passará dos limites indo além do planejado? Leia e descubra.

A ideia para essa história veio após eu presenciar uma cena entre dois rapazes no vestiário da academia que frequento. Na ocasião, um dos jovens, que reparava, é daquele tipo de rapaz comedido que não se trocava na frente dos outros, deixou sua toalha e roupas, penduradas na mureta, caírem para fora da cabine de banho em que estava. Acompanhado por um amigo sacana, ele teve, para sua infelicidade, de sair do box pelado para recuperá-la das mãos de seu colega. O garoto parecia com muita vergonha, cobrindo-se com as mãos até que, por ter mais gente olhando, parou com isso e deixou todos os presentes conferirem o que ele tinha ali no meio das pernas. Certamente seu amigo, que estendia a toalha acima da cabeça, deve ter ficado muito satisfeito em sanar sua curiosidade, se submetendo até a protagonizar uma cena tão imatura para conseguir algo assim. Eu fiquei muito pensativo com relação ao comportamento do rapaz tímido. Aparentemente, se tratando de um garoto pudico, estar pelado em um vestiário enquanto se cobre vergonhosamente a vista de terceiros é constrangedor a ponto de ele, naquele momento, optar por contrariar seus princípios e ficar totalmente exposto, dando ao seu colega, que o fez passar por aquilo, tudo o que ele queria. Em qualquer outro contexto, penso, essa atitude seria estranha vinda de um cara tímido, mas, se tratando de um vestiário, é interessante como as regras se alteram. Ver um cara pelado nesse ambiente é normal e corriqueiro, mas ver um cara nu e se cobrindo com as mãos chama atenção e força a pessoa constrangida a parar com esse comportamento, mesmo que tenha que se deixar ser visto a contragosto. Gostaria de saber o que vocês pensam sobre isso também nos comentários.

Enfim, acabei me interessando em escrever uma história que eleve esse tipo de contrato social não escrito à máxima potência, além de testar algo novo e alterar a dinâmica de poder entre as personagens no meio da narrativa, tornando o dominado em dominador.

Fica o adendo, meu processo de escrita é bem lento, mas, tudo aqui, garanto, é bem detalhado e promete ser uma experiência de leitura envolvente, embora o lado sexual da história demore para aparecer e, quando aparece, não costuma ir muito longe. Fiquem avisados disso ao iniciar a leitura. O conto está devidamente tageado e, com essa informação, você está avisado(a) e sabe o que esperar.

Ademais, reafirmo que gosto de escrever histórias nessa temática, envolvendo extremo embaraço e humilhação; principalmente com personagens que enxergam na nudez um tabu, mas que são, de alguma forma, despidos(as), envergonhados(as) e ficam indefesos(as) frente a outros(as) vestidos(as).

Por fim, um beijo a todos(as) e uma excelente leitura.

(Não possuo assinatura no site ainda. Para qualquer contato privado: extremeexhib@gmail.com)

***

Eu conheci Matheus por acidente no trabalho e, desde então, tornamos-nos em uma dupla de amigos inseparáveis. Ambos fomos aprovados no mesmo processo seletivo em um emprego bastante bom, com a diferença de que ele era certamente bem mais novo que eu. Matheus tinha cerca de 25 anos, já eu, um homem um pouco mais experiente e maduro, já rumava aos 30. Ambos somos altos, mas ele é um pouco maior que eu por alguns centímetros.

Algo que também evidencia nossas diferenças é a barba. Eu me chamo Carlos, sou um cara bonito, branco e com pelos faciais bem aparados em uma barba fechada, olhos e cabelos castanhos, forte devido à prática de musculação que iniciei há cerca de 3 anos, mas que interrompi brevemente quando mudei de cidade para conseguir meu trabalho atual. Eu sou um cara bastante confiante e, há muito tempo, solteiro por opção. Gostava que as coisas fossem assim. É bom ter liberdade sendo um cara vaidoso e bem afeiçoado. Eu tenho certo jeito com mulheres e até homens, uma vez que sou bissexual, embora nem mesmo meu amigo Matheus saiba disso.

Já Matheus, desde que se sentou para almoçar comigo no primeiro dia de trabalho, chamou minha atenção. Ele é um jovem muito bonito, na flor da idade e sem um pelo no rosto além do fino cavanhaque que, pensei, ele desesperadamente tentava deixar crescer, embora não precisasse para modelar seu rosto de galã. Sua pele era parda e muito bonita, como se fosse naturalmente bronzeada e bem cuidada. Seu cabelo cacheado sempre aparentava ser bem hidratado e seus olhos eram de um tom castanho esverdeado extremamente penetrante. Ele era certamente abençoado, embora bem magro e, impressionantemente, mesmo que tão bonito, percebia que aquele rapaz andava cabisbaixo sempre que o via.

Em poucas semanas de trabalho nos entrosamos muito bem. Matheus era muito tímido e se vestia de forma bastante formal, mas, comigo, gostava de conversar e se divertia, sempre mostrando um sorriso encantador. Em certas ocasiões, indignado com sua beleza natural, cheguei até a perguntar-lhe se ele tinha algum tipo de rotina de cuidados estéticos, apenas para ficar ainda mais revoltado. O garoto sequer fazia qualquer skin care e lavava o cabelo com sabonete normal. Matheus não era nem um pouco vaidoso e tudo parecia se dever, única e exclusivamente, a sua genética.

As semanas foram se passando e nossa convivência no trabalho se aprofundou a um nível em que começamos a sair juntos para beber e observar as garotas bonitas que percebia, olhavam bastante para nós. Eu sabia que Matheus gostava de mulheres pois o observava muito e percebia quando ele olhava para elas nas festas. Apesar disso, ele era muito lerdo com o sexo oposto e eu o cutucava frequentemente para que ele reparasse quando uma garota bonita dava mole para ele, mas meu amigo nunca tomava coragem para iniciar qualquer conversa. Eu não entendia aquele comportamento.

Com a convivência, veio a intimidade e, em algumas de nossas conversas bêbados Matheus me confidenciou algo que me surpreendeu. Ele disse que tinha inveja de como eu era bonito e tinha desenvoltura e que, na realidade, se considerava feio e não acreditava que ninguém sentia atração por ele. Eu obviamente tentei convencê-lo do contrário várias vezes quando ouvia seus desabafos, mas, aparentemente, era difícil tirar tal loucura da cabeça de alguém que, agora sabia, era tão inseguro e introvertido como ele.

Aquilo não estava certo. Matheus era bem mais bonito que eu. Se eu estivesse em sua pele, sendo solteiro como sabia que ele era, seria o rei de qualquer festa. Agora, via, tudo fazia sentido, sua extrema timidez, como ele olhava para baixo por onde quer que fosse e como usava roupas quentes para cobrir o corpo independente do clima que fizesse. Eu tinha que ajudar meu amigo com aquilo.

Assim, tentei unir o útil ao agradável. Eu tinha de voltar a fazer academia naquela cidade nova e sabia que se Matheus começasse a treinar, desenvolveria a confiança necessária para superar suas angústias e, sendo assim, o chamei para ir comigo. Ele aceitou e, como eu era mais experiente, o auxiliei indicando-o para fazer a avaliação física e o ajudei a comprar os suplementos corretos para sua dieta.

A academia que encontrei para nós dois ficava perto de onde trabalhávamos. Ela era enorme e bastante movimentada, com dois andares, vestiários separados por sexo, muita máquinas e pessoas fazendo seus exercícios. Malhar em um lugar com tantos olhos certamente faria bem para Matheus perder sua timidez. O primeiro dia, percebi, foi sofrido para ele como é de se esperar, mas, inacreditavelmente, percebi que, apesar de magro e sedentário, Matheus era também um rapaz bem forte. Ele fazia exercícios bem mais pesados do que o esperado, mas, ainda assim, não parecia muito confortável e olhava para os lados o tempo inteiro com medo do julgamento de terceiros no recinto. Ele usava, quando treinava, uma calça moletom preta e uma camiseta larga também escura, não revelando muito de seu corpo. No futuro, talvez, ele desapegue das vestimentas, pensei.

Quando se malha, mesmo que seja a primeira vez, sabia, os músculos se enchem de sangue e incham instantaneamente por um tempo, na reação que chamamos de “pump”. Como eu só conseguia ver os braços de meu amigo, percebi como eles, naquele primeiro contato com a musculação ficavam marcados, como o suor descia de sua testa e ele, ofegante, deixava escapar alguns gemidos quentes quando levantava cada peso. Era hora de admitir para mim mesmo enquanto olhava atentamente: Ele era meu amigo, mas certamente eu sentia uma forte atração sexual por aquele garoto.

Talvez Matheus fosse bi como eu que, embora não devesse me envolver dessa forma com alguém do trabalho, não podia evitar achar gostoso imaginar algo entre nós. Ele não sabia disfarçar quando olhava para mim, o que me fazia eventualmente questionar sua sexualidade. Como sou muito observador e, estando na academia, lugar com demasiados espelhos, conseguia notar enquanto treinava todas as encaradas que Matheus me jogava.

— Ótimo. Terminamos por hoje! — Disse a ele vendo-o finalizar sua série de tríceps. — O que achou?

— Cara, foi muito difícil. — Falou Matheus ofegante e exausto.

— O início é assim mesmo. — O incentivei. — Você foi muito bem. Levantou 45kg no primeiro dia. — Elogiei olhando seus braços inchados. Eu certamente queria ver mais de seu corpo, mas as roupas de Matheus não permitiam.

— Eu vou ficar muito dolorido amanhã? — Perguntou.

— Um pouco, mas não deixe isso te desanimar. Nas primeiras semanas vai passar. — Tranquilizei ele e continuamos conversando. Eu mal conseguia prestar atenção no papo em sua presença. Eu olhava para seus braços, para seu peito inchado sob aquelas roupas escuras e pesadas e me revoltava cada vez mais com o fato de que um rapaz bonito como aquele escondia os detalhes de seu corpo dos olhos curiosos.

Assim, tive uma ideia enquanto quase não me aguentava mais de vontade de ver como ele era por debaixo das vestimentas. Eu o chamei para o vestiário para que tomássemos um banho. Ainda não sabia como era o local, mas, esperava, tal qual vestiários masculinos normais de academias que frequentava, Matheus não deveria ter muita privacidade lá.

Dessa forma, no primeiro dia de academia, conhecemos a área de banho. Era bem grande, com bancos compridos de madeira, homens seminus e até completamente pelados e vestidos transitando pelos cantos, com uma área de pias e urinois, seguida por uma grande região aberta cheia de espelhos e depois um longo corredor onde cabines fechadas se encontravam. Eu fiquei bastante desapontado. Achava que, pelo menos, a área de chuveiros seria aberta e pouco discreta, o que me permitiria me banhar ao lado de Matheus para que conversássemos enquanto eu conferia seu corpo nú.

Nós dois pegamos nossas toalhas e peças de roupas habituais nos armários e fomos para perto de um dos bancos. Era notório na expressão facial desconcertada de Matheus o quanto ele não era habituado a ver outros homens sem roupas. Eu achei aquilo fofo e decidi testá-lo ainda mais removendo na frente dele minha regata.

Ele está me olhando atentamente. Percebi com o torso nú e verificando discretamente seu rosto envergonhado em um dos espelhos com o rabo de olho. Eu pensei, se começasse a me despir na frente dele, talvez Matheus, tentando seguir o fluxo e não parecer estranho, tiraria as roupas também, mas, desconcertado como ficou, o vi ajeitando sua toalha sobre o banco, dobrando-a cuidadosamente enquanto tentava disfarçar o quanto olhava para meu peitoral exposto.

— É uma toalha bem grande. — Comentei tentando manter a conversa em ritmo normal. Eu já desamarrava e tirava os tênis enquanto falava. Matheus olhava para os lados verificando se ninguém olhava para ele, ansiosa e comedidamente.

— Eu gosto dela. Dá para se secar bem rápido. — Afirmou, fingindo desinteresse no que eu fazia e dobrando pela quinta vez aquele pedaço de pano verde enorme. Eu sabia que ele só estava tentando ganhar tempo enquanto eu, já descalço, me despia na frente dele.

Aquilo era gostoso e eu tive de me forçar a pensar em outra coisa quando deixei cair meus shorts. Ele tinha os olhos muitas vezes bem fixos em meu volume na cueca e eu sabia que não poderia deixá-lo crescer mais na sua frente. Eu vou mesmo ficar pelado na frente dele? Me questionei mentalmente. Matheus, por outro lado, estava completamente vestido, o que tornava, por mais que eu já estivesse acostumado a esse ambiente de vestiário, um pouco mais difícil de mostrar a ele o que sabia, aquele garoto queria ver. Ainda assim, eu gostei da sensação que aquilo trouxe. Seria a primeira vez que Matheus me veria sem roupas e eu adorava sentir seus olhos sobre mim, sendo assim, segurei minha cueca pelos elásticos e rapidamente me desfiz dela na sua frente.

Meu coração batia mais forte que o normal quando notei os olhos castanhos esverdeados dele abaixarem, percorrendo meu tanquinho e se encontrando com meu púbis coberto de pelos bem aparados, pau flácido longo e grosso e bolas pesadas. Eu estava realmente nú na frente dele pela primeira vez e Matheus manjava muito, sem sequer conseguir disfarçar. Aquilo me deixava ofegante pelo momento em que meu amigo finalmente, se sentindo intimidado por minha desnibição, se livraria de suas roupas também e me deixasse ver o como era o que ele tinha entre as pernas.

Entretanto, para minha decepção, o vi apanhar sua toalha e um conjunto de roupas limpas e afastar-se em direção ao corredor com as cabines de chuveiro.

— O que? Onde você vai? — Perguntei sem pensar. Eu só queria que ele tirasse a roupa na minha frente. Eu já estava nú e ele tinha visto tudo o que tinha para mostrar. Era o mínimo para ele devolver o favor.

— Tomar banho, ué. — Ele respondeu olhando para mim novamente. Eu senti o peso de seus olhos em meu corpo todo exposto. Levá-lo para malhar realmente tinha aumentado sua confiança, mas não do jeito que eu queria. Matheus, me encarando, sem pestanejar, virar o olhar ou expressar nenhum sinal de constrangimento agora intimidava até a mim. — Você não vem? — Perguntou em seguida com indiferença e o vi se virar de novo, trancar-se na primeira cabine de chuveiro disponível e desaparecer ali dentro.

Eu imediatamente fiquei extremamente autoconsciente sobre minha situação, olhando para baixo e percebendo que ainda estava pelado naquele lugar cheio de caras. Quando olhei para os lados, vi alguns caras, talvez heteros, desviando o olhar imediatamente, com medo de serem flagrados manjando minha rola. À esquerda, vi dois rapazes, claramente homossexuais, cochichando e apontando tentando ser discretos para mim.

Meu rosto esquentou e levei minha toalha rapidamente a virilha de forma a esconder minhas partes íntimas. Foi a primeira vez que me senti envergonhado em estar pelado em um vestiário e agora até mesmo refletia arrependido sobre o que acabei de fazer enquanto apanhava minhas roupas limpas e ia até a área de chuveiros. Droga! Praguejei mentalmente. Meu colega de trabalho e amigo tinha me visto pelado. Eu o veria todos os dias a partir de agora e teria de encará-lo sempre apesar do fato de que minha intimidade estava marcada a fogo em sua mente para não mais esquecer. Para piorar, eu sequer tive a chance de vê-lo sem camiseta. Eu sentia vergonha até daqueles desconhecidos que agora sabiam como era meu corpo nú, sem saber o porquê daquilo. Era para eu e Matheus passarmos por aquilo juntos, mas ele me abandonou ali e foi tomar seu banho, deixou que eu me exibisse completamente e pacientemente decorou cada centímetro de pele do meu corpo para não me dar nada em troca.

Andando até a cabine, senti cada vez mais a necessidade de pressionar aquela toalha contra meu pau que não parava de reagir. Eu vi, no cubículo logo ao lado em que adentraria, as roupas de Matheus sendo colocadas encima da paredes de 3m de altura, sua toalha, calça, camiseta e cueca. Assim que me tranquei em minha cabine, senti a respiração pesar. Eu tentei disfarçar o máximo que pude cobrindo com a toalha enquanto andava, mas, agora sozinho, via meu pau latejando de tão duro, 20cm de pica grossa e cheia de veias apontando para frente enquanto ouvia Matheus ligar seu chuveiro na cabine ao lado e a água se chocar contra o chão.

Ele estava tão perto. Pensei ligando meu chuveiro e entrando debaixo da água. Era só uma parede fina separando Matheus, pelado como eu, se banhando logo ao meu lado. Eu me encostei naquela parede com as costas e me toquei tapando a boca com a mão para abafar o ruído. Será que ele está duro também? Me perguntei em meio a punheta. Como será seu pau? Como ele reagiria se fosse visto pelado como eu fui por tantas pessoas? E se ele me flagrasse me masturbando aqui do seu lado? Cogitava incessantemente como os movimentos rápidos de minha mão em torno do meu eixo duro babado de pré-gozo. Naquele momento, quis muito vê-lo como eu estava, nú, de pau duro e se masturbando. Eu observaria aquela pica soltando a porra dele, sua bunda empinada se movendo, seu rosto se contorcendo durante o orgasmo e ouviria seus gemidos.

Não demorou quase nada até que atirasse minha carga naquela cabine de banho e visse minha porra descendo pelo ralo. Foi o orgasmo mais intenso que já tive e, mordendo a palma da mão para que nenhum som saísse de minha boca, imaginei no momento do clímax bem mais do que só olhar para meu amigo naquelas situações, mas também o calor e textura macia de sua pele junta à minha, além do gosto de seus lábios e outras partes de seu corpo ainda desconhecidas para mim.

Ofegante e com as pernas tremendo em exaustão, terminei o mais rápido que pude aquele banho, me vesti e deixei com ele aquele vestiário. Foi um pouco estranho olhar para o rosto do meu amigo logo após me masturbar pensando nele, mas, embora um pouco de arrependimento ainda estivesse presente em minha consciência, retornei ao meu estado normal e fui para casa após aquele primeiro dia de academia.

Eu gostaria de dizer que foi a última vez que fiz algo assim, mas, a partir daquele dia, tudo aquilo tornou-se rotina em nossas vidas. Eu ia ao trabalho pela manhã, encontrava Matheus no horário de almoço, voltava à labuta por mais algumas horas e, chegando ao final da tarde e início da noite, íamos para o treino. Levantando pesos, passávamos cerca de 1h malhando e depois, suados e com calos nas mãos, íamos ao vestiário onde me exibia na sua frente até que ele, totalmente vestido, recolhesse seus pertences e fosse tomar seu banho de forma pudica e comedida. Já eu, entrava na cabine ao lado da dele e, sem conseguir me aguentar, me masturbava ouvindo seus passos na água e, eventualmente, até sua voz falando comigo através da parede. Matheus, pelo que eu sabia, nunca desconfiou do que fazia ao seu lado, bem como não devia saber daquele tesão que sentia por ele.

Ainda assim, nunca consegui vê-lo sequer tirar a camiseta. Em primeiro momento logo após o primeiro banho que tomei naquele local, eu me senti envergonhado de ficar nú na frente dele, chegando até a prometer a mim mesmo que não mais faria aquilo, mantendo para mim ao menos a cueca para me cobrir da próxima, mas, no dia seguinte, pensei rapidamente no quão estranho seria se eu subitamente ficasse tímido com aquilo na sua frente. Eu já tinha deixado ele ver tudo no primeiro dia de academia, agora, não tinha mais como voltar atrás. Se não me despisse com aquela naturalidade do primeiro dia sempre, talvez Matheus me perguntasse se há algo de errado devido a mudança.

Eu não queria que aquilo acontecesse, portanto, deixava ele me olhar o quanto quisesse sempre antes do banho, apesar das manjadas dos outros caras no vestiário me desconcertarem um pouco. Nós dois conversavamos por vários minutos enquanto Matheus, sem conseguir disfarçar, sequer me olhava nos olhos, mas para meu pau. Nós dois andávamos pelo local de banho enquanto minha pica balançava para seu deleite e reclamavamos de calor ou frio enquanto minhas bolas reagiam a temperatura totalmente expostas e descobertas. Apesar disso, meu amigo não comentava sobre e parecia tentar ao máximo agir com naturalidade. Como não faltavamos um dia sequer na academia durante meses, eu sabia que Matheus tinha plena noção o tempo todo sobre como era meu estado depilatório. Para tentar tirar alguma reação dele, mesmo que um levantamento sutil de sobrancelhas em surpresa, inovava sempre que podia. Ele me viu com os pelos aparados, grandes e até totalmente raspados e, é claro, às vezes ia longe demais e me exibia para ele, sentando com as pernas bem abertas, me levantando subitamente quando ele sentava para conversar, posicionando meu pau ficar a poucos centímetros de distância de seu rosto, e até deixando coisas caírem no chão, fingindo ser um acidente, para me abaixar para pegar e empinar a bunda na frente dele. Em algum momento dessa diversão, ele ia tomar seu banho primeiro ou eu enrolava rapidamente minha toalha na cintura e ia na frente caso sentisse que ia ficar duro enquanto ele me olhava sem roupas.

Eu acabei por me acostumar com os olhares no vestiário de outros caras também, para além de ter aceitado há tempos que Matheus, mesmo que eu não demonstrasse qualquer pudor na sua frente, realmente não tiraria uma peça de roupa sequer enquanto observado. Ainda assim, devo admitir, meu coração acelerava sempre que o via endireitar as calças e desamassar sua camiseta. O simples fato dele fazer esse tipo de movimento, me trazia a vã esperança de que visualizaria um pouco mais de sua pele, mas, como sempre, nada acontecia. Ademais, não era só minha atenção que Matheus chamava na academia. Por exemplo, já vi algumas vezes aqueles dois amigos homossexuais nos seguirem em direção ao vestiário, aguardarem ansiosamente observando de longe o momento em que veriam meu amigo sem roupas e saindo do local visivelmente decepcionados.

Eu pensei que minha rotina se daria todos os dias assim: malhar, me despir na frente de Matheus no vestiário, talvez me masturbar no banho, colocar minhas roupas de volta e ir embora, mas, certo dia, algo de diferente aconteceu.

***

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Embora agora melhor avaliadas, recentemente minhas histórias tem recebido poucos comentários. Elas demoram muito para serem finalizadas e sua mensagem é um grande incentivo para que eu continue escrevendo. Até o próximo capítulo!

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Foto de perfil genéricaExhibContos: 12Seguidores: 31Seguindo: 0Mensagem Gosto de escrever histórias longas, bem desenvolvidas e, geralmente, envolvendo extremo embaraço e humilhação; principalmente com personagens que enxergam na nudez um tabu, mas que são, de alguma forma, despidos, envergonhados e ficam indefesos frente à outro(s) vestidos. Meu contato, uma vez que não consigo ver mensagens privadas no site ainda: extremeexhib@gmail.com

Comentários

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Gosto da sua escrita e da sua temática!

Cara, vestiário é um local que me desperta tantas sensações, tesão uma delas...o quanto de porra que já despejei na cabine do chuveiro não tá escrita hahaha. E concordo com você, nesse ambiente quem se tampa todo envergonhado é que chama a atenção! Tô bem curioso pra ler a "epifania" do Matheus quando perceber isso hahaha.

Adorei, mesmo, que você descreveu a motivação do conto. Queria ter presenciado essa cena também! Haha

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