Era uma vez, em um mundo não tão distante, uma jovem chamada Bruna. Mas esta não era uma mulher comum, adorava contos de fadas. Ela vivia em uma metrópole moderna, onde as relações eram tão voláteis quanto o clima e os compromissos de longo prazo eram tão raros quanto um eclipse solar.
Trabalhava em um café no centro da cidade, servindo lattes e cappuccinos para uma clientela apressada e sempre conectada, a maioria nem sequer lhe olhava, faziam seus pedidos com os olhos voltados para as telas dos celulares. Ela sonhava com um futuro melhor, mas sabia que, no mundo líquido em que vivia, nada era garantido. As pessoas entravam e saíam de sua vida como as estações do ano, e ela aprendeu a não se apegar demais.
Uma noite, enquanto navegava pelas redes sociais, Bruna viu um convite para uma festa exclusiva em um rooftop luxuoso. Era a oportunidade perfeita para escapar de sua rotina e, quem sabe, encontrar alguém especial. Ela decidiu ir, mas havia um problema: não tinha nada para vestir.
Sua madrasta, uma influenciadora digital obcecada por seguidores e curtidas, nunca a ajudaria. Então, Bruna recorreu à sua fada madrinha moderna: um aplicativo de aluguel de roupas. Com alguns toques na tela, ela escolheu um vestido deslumbrante e sapatos de cristal que seriam entregues em poucas horas. Facilidades que só a tecnologia que tanto afasta quanto possibilita.
Na noite da festa, Bruna se transformou. Ela chegou ao rooftop e foi imediatamente envolvida pelo brilho das luzes da cidade e pelo som da música. As pessoas ao seu redor pareciam saídas de revistas de moda, cada uma mais deslumbrante que a outra. Mas, não a intimidou. Ela sabia que, naquele mundo líquido, a aparência era tudo. Tudo não passa de uma figura num fundo, nem sempre real.
Enquanto dançava, Bruna chamou a atenção de um jovem charmoso chamado Luiz. Ele era um empreendedor de sucesso, sempre em busca da próxima grande oportunidade. Eles conversaram e riram, e por um momento, Bruna sentiu que havia encontrado alguém especial. Mas ela sabia que, como tudo no mundo líquido, aquele momento era efêmero. Na manhã seguinte vapor, e o “Príncipe” seria mais uma figura nas páginas de seu livro da vida.
Quando o relógio marcou meia-noite, Bruna lembrou-se de que precisava devolver o vestido e os sapatos no dia seguinte e que teria que estar no café as 09h. Ela se despediu apressadamente de Luiz e correu para casa, deixando seu celular sobre a mesa. Luiz, intrigado, pegou o celular e decidiu encontrá-la.
No dia seguinte, Bruna voltou à sua rotina no café, sem esperar muito. Mas, para sua surpresa, Luiz apareceu, segurando se telefone. Ele a reconheceu imediatamente e, em um gesto romântico, pediu para vê-la novamente. Bruna aceitou, mas sabia que, no mundo líquido, nada era garantido. Tudo acontece muito rápido, com enorme velocidade e muitas oportunidades.
Ali mesmo, naquele café, num pequeno depósito, eles se entregaram a um sexo selvagem. Bruna se sentou sobre um freezer, tirou sua calcinha, abriu as pernas para receber o pau do jovem na sua bucetinha. Antes de penetrá-la, o jovem a chupo deliciosamente enquanto ela segurava os seus cabelos mantendo-o praticamente preso entre suas coxas. Bruna gozou lindamente, sendo fodida intensamente recebendo uma enorme quantidade de esperma nas suas entranhas. Antes de saírem daquele pequeno recinto, ela ainda chupou Luiz cheia de tesão, até levá-lo ao orgasmo novamente, depositando sua porra num copo descartável de café. Mais tarde tomaria um café com leite ou o serviria para um dos seus clientes desatentos.
Desde pequena, Bruna tinha um modelo de homem ideal: seu pai. Ele era um homem íntegro, carinhoso e sempre presente, que a ensinou a valorizar o respeito e a honestidade. A admiração de Bruna por seu pai moldou suas expectativas em relação aos relacionamentos. Ela buscava alguém que compartilhasse esses valores, mas sabia que, no mundo líquido, encontrar uma conexão tão profunda era um desafio. Então literalmente ligou o foda-se e parou de procurar homens ideias, homens certos. Se divertia com os errados de todas as maneiras que podia.
Entendeu que na vida não existem finais felizes, existem apenas finais. Tudo que termina é melancólico, difícil e quase sempre triste. Bruna passou a entender que no mundo moderno idealizar é um problema, pois tudo tem fim e na maioria das vezes não começo. Simplesmente acontece e acontecimentos são coisas isoladas, não necessitam ter continuidade. Ela encontrou Luiz outros vezes, fizeram muito sexo, em muitos lugares, de todas as formas, mas nunca se imaginou vivendo com ele num castelo cheio de crianças chorando cagadas implorando para serem banhadas e alimentada. No café onde trabalhava ela já tinha isso em abundância. Aliás não só no café, em todos os lugares da sociedade liquida.