Se Deus me ouvisse

Da série DA AUTORA
Um conto erótico de Marquesa de Sade
Categoria: Heterossexual
Contém 799 palavras
Data: 07/12/2024 17:28:17

Era uma tarde ensolarada, de muito calor. Eu já tava no ponto de tirar as roupas e me jogar nos braços de qualquer um daquele seminário.

Mesmo que eu preferisse estar em casa, na minha sala comendo pipoca e assistindo filmes pornôs; massageando a periquita, imaginando algum pau de homem desconhecido, fui convidada a dar palestra ali, naqueles jovens submetidos a lavagem cerebral.

Moro em uma cidade pequena, chamada Astorga, no Paraná. Por lá, já tenho os meus esquemas como porrólatra que sou, e engulo porra sem ficar constrangida. É que já tenho 55 anos, e viúva. Sendo assim, os meninos respeitam a mamãe aqui, quer dizer, podem forçar um pouquinho na garganta, que não fere o 4º mandamento da igreja. Mas eu estava em Londrina, dando palestra para os seminaristas. É que sou formada no Ensino da Química, uma das ciências naturais.

A nova onda agora, é tentar conciliar a Religião com a Ciência. Aquela tem tudo a perder, haja vista que esta é fraquinha demais, no que diz respeito a convencer. Por exemplo, a porra que eu engulo frequentemente é rica em proteína dietética, e o ato em si, jamais poderá ser questionado, como em Malaquias 2:5 – “Era um pacto de vida”. E por falar em Malaquias, eu não amo os detentores das gozadas potentes?

Mas eu poderia ser derrubada no mandamento de Jesus, por estar achando um saco, dar aula para religiosos, já que o mestre disse que: “Ai daquele que diz IDIOTA para qualquer um de seus colegas”. Porém, as contas não são pagas com o lazer, e sim com a labuta diária.

Não bastasse o sol escaldante e o suor que pingava de minhas axilas, a falta de homem tava demais, e eu já estava fantasiando com “aqueles pinguins de camisola”. Era levantar qualquer túnica, e independentemente se tinha cueca ou não por baixo, cair chupando a rola. – Reservei para mais tarde, e ainda pensei se Deus haveria de ficar bravo, mas já dissipei nas perguntas sobre o átomo.

“Quer dizer senhora, que o elétron nunca é solto por aí?”, perguntou um deles. “Sim, meu querido! Mesmo no íon cátion, ele permanece próximo ao átomo original”, respondi chamando de querido, já que ele me chamou de senhora.

Pensei que só tivesse homem, mas vi uma freira totalmente coberta, dos pés à cabeça. Em comparação à ela, a minha roupa poderia ser considerada uma langerie, com a minha blusa semi-transparente e tudo mais. No intervalo do café, ela veio falar comigo, e pedindo licença, levantei a aba da touca, e vi que ela era sensivelmente atraente, com uma pele vistosa de dar inveja.

Comecei a rivalizar inconscientemente, e toda vez que ela chegava perto de um dos rapazes, mais rola eu pretendia chupar à noite. E foi assim, até o final da palestra, e até dei umas erguidinhas na saia semi-longa, mas de tecido maleável para marcar as minhas nádegas, e percebi alguns olhares interessados.

Se Deus se importasse comigo, não me pregava esse tipo de peça. E como a freirinha quis acompanhar a aula, fiz questão de dar beijinho no rosto dos meninos, e na maioria, enlaçando a cintura, no fim da aula.

Foi a freira que me mostrou o quarto, e mesmo de madrugada, ainda estava quente. Desci para tomar água, e três dos seminaristas estavam rezando, e de joelhos, “pagando pena”.

Depois de esclarecido o assunto, e nem me toquei que estava só de calcinha e sutiã, perguntei: “Mas, se vocês se masturbaram pensando em mulher casada, por que confessaram para o padre?”. O que tava de olho na minha bunda respondeu: “Porque ferimos o 6º mandamento”. Perdi a calma e esbravejei: “Que droga! Eu sou viúva”.

Ajoelhei para pagar a penitência. Expliquei que eu estava tentando desviar a fé deles, e que teriam que liberar as rolas para eu chupar. “Desse modo, a senhora será perdoada?”, perguntou um deles. E balançando para ele, verticalmente a cabeça, o mesmo retirou uma rola linda, se bem que na minha situação, qualquer pica seria perfeita.

A chupada aos três não durou 10 minutos, pois gozaram rápido na minha boca, e em comparação com o “inferno de esperma quente” dos muçulmanos, essa foi um paraíso. Engoli e pedi as coordenadas de outros 4 admiradores da minha bunda. Entrei nos quartos compartilhados entre duplas, e salvo uma coincidência, os outros 2 tinham companheiros não solicitados. Igual o spin do elétron, lembram? Sendo assim, chupei mais 6 rolas até quase de manhã, fazendo questão de engolir toda a porra.

Ainda cometi o sacrilégio de, se porventura desistissem do seminário, não era para namorarem moças que não chupam bem, e que não engolem a porra. Falando isso, fiz o sinal de silêncio, com o dedo indicador na boca, que era para aquele lá de cima não escutar.

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Foto de perfil de Marqueza de SadeMarqueza de SadeContos: 42Seguidores: 18Seguindo: 0Mensagem Sou de Astorga, e qualquer título com nome de música de Chitãozinho e Xororó não é uma mera coincidência.

Comentários

Foto de perfil de Morfeus Negro

Kkkkkkkk

Eu conheço essa assinatura de escrita...

Ótimo conto, humor 10, descaramento 11. Atitude blasfema... Aprovadissima!!!

Kkkkk

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