Me sinto estranhamente leve agora, mesmo as lágrimas no meu rosto são de alívio, nada mudou eu sei, mas ele sabe, finalmente consegui pôr em palavras tudo que guardei por todos esses anos, agora ele sabe o que fez e estou bem por ter dito, ele não vai contar a minha mãe, seria muita hipocrisia da parte dele contar, de qualquer forma estou satisfeito.
— Ray, espera — Guigo puxa meu ombro para que o espere — o que aconteceu?
— Nada, vamos para casa, você tem que pegar suas coisas — digo.
— Ray, por favor, falamos sem segredos ou mentiras, lembra? — Ele está todo preocupado.
— Realmente não foi nada Guigo, só contei para ele tudo que estava entalado e agora estou bem — digo rindo, ele se aproxima e enxuga minhas lágrimas com seu dedo.
— Você me assustou — ele diz.
— Foi mau, mas sério chega de drama para gente, vamos ser só um casal normal agora — digo.
— Normal é uma palavra forte, meu namorado é bipolar quase — lhe dou um tapa de leve e ele começa a rir.
— Engraçadinho.
— Tá vendo — ele diz rindo.
— Vamos para casa — digo por fim.
— Mas ainda estou com fome, você fez sua saída dramática antes do jantar — Guigo pontua.
— A gente come algo perto de casa, tem uma lanchonete boa e barata — e assim pedimos um carro de aplicativo e voltamos.
Depois de jantar perto de casa mesmo vamos para casa para que ele pegue suas coisas, minha mãe aparentemente já sabe que não fiquei no jantar com meu pai, pois está com uma cara fechada, mas ela não está dando escândalo e nem chorando, ou seja ele não contou sobre nossa conversa, porém fez questão de contar a ela que não colaborei muito provavelmente e agora está um clima de merda aqui em casa.
— Gostei de hoje — digo para Guigo quando entramos no meu quarto.
— Também curti muito — ele diz me beijando.
— Você não tem jeito né — digo o repreendendo por me beijar dentro de casa com minha mãe a uma parede de distância.
— Você me deixa assim só de estarmos perto — ele diz levando minha mão até sua ereção.
— Tu não tem jeito, Guilherme — ele me lança um sorriso safado, mas somos interrompidos pelo seu celular.
— Parece que o tio Paulo já deu com a língua nos dentes — Guigo me mostra o nome de sua mãe na tela ligando para ele.
— Melhor você atender — digo.
— Melhor para quem? — Ele diz rindo — oi mãe.
Ela está gritando com ele, mesmo não estando no viva voz consigo ouvir ela gritando no ouvido dele, acho que a mãe dele é exatamente do jeito que Guigo a descreve, a menos que tenha acontecido algo, não vejo motivo para esse escândalo todo, mas não posso opinar também, minha mãe mesmo nem tentou disfarçar que está chateada comigo quando cheguei, isso só porque não quis sair para jantar com meu pai.
— Não vou para casa hoje, só amanhã — escuto Guigo dizer com calma, mas vejo seus olhos faiscando de raiva.
Depois de mais alguns gritos ele simplesmente desliga sem nem se despedir, estou me sentindo mal de ter causado isso, não esperava que o Paulo fosse correndo contar para mãe dele que Guigo já tinha voltado, particularmente achei vacilo ele ter se metido nisso, mas agora é meio que tarde, porém não vai ajudar nada bater de frente com ela agora.
— Guigo, escuta, você tem que ir — digo.
— O que? Não, quero ficar aqui com você — ele diz me abraçando e isso torna tudo mais difícil.
— Olha, Deus sabe o quanto quero dormir com você e trepar a noite toda.
— Não sei se é correto colocar Deus e trepar na mesma frase — ele diz se divertindo com meu vocabulário.
— Você entendeu, não vai ser desafiando ela que as coisas vão melhorar — ele me encara e sei que estou sendo hipócrita agora — digo por experiência própria — completo para deixá-lo ciente de que sei das minhas falhas.
— Ela vai me infernizar de qualquer jeito mesmo, que diferença faz se for hoje ou amanhã? — Ele até tem um ponto.
— Sim, mas se você não estiver lá é seu pai quem vai ter que ouvir ela reclamar até amanhã — digo.
Guigo me observa por um tempo, então se aproxima de mim e me beija de novo, seus braços me envolvem em um abraço apertado que faço questão retribuir, ficamos assim por mais um tempo e depois de alguns beijos ele pede o carro de aplicativo e vai para casa enfrentar sua mãe, estou um pouco arrependido de tê-lo convencido a ir, mas foi a melhor coisa a se fazer, assim como ele também tenho uma mãe furiosa para enfrentar.
— Raylan, eu falei para você dar uma chance pro seu pai e você pega e me faz isso — ela diz assim que entrei em casa novamente.
— A senhora estava só esperando o Guigo ir embora né? — Digo.
— O que eu te falei Raylan, que enquanto você morar debaixo do meu teto você vai fazer o que eu mandar — ela diz quase gritando na verdade.
— Olha dona Marta isso não vai acontecer, se a senhora quiser eu juntos meus panos e dou o fora da sua casa agora mesmo, porque fingir que tenho pai não vai rolar — digo de forma firme e decidida.
— Você ainda vai me desafiar Raylan? — Ela diz contrariada.
— Não estou desafiando a senhora, só estou falando que não sou obrigado a ter um pai só porque a senhora quer.
— Deixa de ser orgulhoso menino — ela não consegue entender.
— Não, deixa a senhora de ser iludida, ele não é mais seu marido e nem muito menos meu pai, ele perdeu esse direito quando fodeu outro cara em cima da sua cama — sua mão acertar meu rosto tão rápido que só me dou conta do que aconteceu quando a dor começa.
— Me respeita Raylan, que eu sou sua mãe — ela diz irada como nunca vi antes.
Não acredito que ela deu um tapa na minha cara para defender aquele infeliz, mas não vou chorar, não mais, encaro ela bem nos olhos e ofereço a outra face, mas ela fica parada na minha frente, não parece se arrepender, fico um tempo parado na sua frente aguentando a ardência no meu rosto com uma rocha, quando vejo que ela já acabou, lhe dou as costas e vou para o meu quarto batendo a porta.
Vou esconder meus sentimentos para não decepcioná-la ainda mais, porém não vou viver ainda mais mentiras só para agradá-la, se é assim que vai ser série o filho rebelde então, ainda não acredito que apanhei, ela não me batia a anos, foi só esse merda voltar para nossa vida que ela ficou assim, completamente instável, ele ainda mexe com ela, só que agora minha mãe parece está se comportando de uma forma diferente, não sei se é por ter esperanças de que se a gente voltar a ser pai e filho ele possa sentir falta dela e voltar a serem um casal, realmente não entendo quais são suas motivações, mas sei que não vou fazer parte disso.
Guigo me faz feliz, tenho amigos de novo, até o Daniel se mostrou uma surpresa inesperada, não preciso mais do meu pai e minha mãe vai ter que passar por esse luto de novo, pois ele não vai ser nada além de ex para ela e mesmo seu tapa não pode apagar a paz que estou sentindo por ter posto um fim em tudo que me assombrava no passado, ou pelo menos quase tudo, não posso contar para o mundo que estou apaixonado pelo Guigo, mas isso é um preço pequeno a pagar pela minha felicidade.
Antes de dormir mando mensagem para o Guigo, quero saber se ele está bem, quando saio daqui ele parecia bem irritado com sua mãe, não demora muito até que recebo sua mensagem.
“Ela chorou e fez todo seu drama, ainda disse que se alguma coisa acontecesse com meu pai e eu não estivesse aqui para socorrer a culpa seria minha”
“Nossa, sinto muito, desculpa, você só foi pra casa por minha causa” — envio me sentindo péssimo.
“A culpa não foi sua, você tinha razão, se tivesse deixado para vir só amanhã teria sido pior.”
“Fica bem” — digo.
“Mas e você, o que sua mãe disse depois que saí?” — Ele me pergunta.
“Nada de mais” — não quero deixá-lo ainda mais chateado com isso, só que ele me liga quando lê minha mensagem.
— Porra Ray, fala comigo cara — ele parece mais cansado do que puto.
— Ela me bateu, mas a culpa foi minha — me apresso em dizer.
— Claro que não, ela não devia ter lhe batido — ele parece mais indignado com minha mãe do que com a dele agora.
— Guigo falei o que não devia e ela me deu um tapa, mas isso não tem importância — digo.
— Como você ter levado um tapa não tem importância Ray?
— Tapa nenhuma vai me deixar menos feliz e convicto do que quero, eu tenho você, tenho amigos, não tem nada que ela ou eu pai possa fazer para me tirar isso.
— Acho que estou apaixonado por você — ele diz do nada.
— Você acha? — Repito.
— É que você tem maneiras estranhas de se declarar, não consigo acompanhar, mas posso dizer que gosto — ele diz rindo e também fico feliz por conseguir aliviar sua raiva.
— Bem, eu posso estar um pouco apaixonado por você também.
— Só um pouco? — ele pergunta com sua voz provocante, até por telefone ele consegue me excitar.
— Te amo Guilherme — minha respiração acelera só de falar isso de forma séria para alguém pela primeira vez.
— Idem Raylan.
Assim encerramos nossa noite, estou tão cansado que não demoro a pegar no sono, na manhã seguinte acordo com minha mãe fazendo bastante barulho na cozinha, mesmo assim fico na cama por um tempo, não estou nem um pouco afim de levar mais sermão sobre o que aconteceu ontem, mas para minha surpresa ela vem até meu quarto e está arrumada para sair.
— Estou indo trabalhar — ela diz.
— Mas hoje é segunda de carnaval? — Sei que sua folga vai até amanhã.
— Minha patroa está precisando de mim então vou voltar antes, venho para casa no fim de semana — ela ainda está de cara feia para mim.
— Não sei porque estou surpreso — digo levantando bruscamente da cama — bom trabalho.
— Ela me ignora e sai do quarto sem falar mais nada, nunca tivemos uma briga assim, ela está mesmo brava, mas não vou ceder pois estou certo.
Até que não é ruim que ela volte para o trabalho antes, com essa raiva que ela está, seria péssimo ficar nesse clima merda até quarta, assim posso ter um pouco de paz, ela deixou comida feita como de costume só para o ponto de esquentar, e deixou um dinheiro para semana, até então a única diferença de uma semana normal é que ela não está falando comigo, mas como me deu dinheiro e fez a comida é um bom sinal, ela não está tão brava quanto aparenta está.
Agora que estou só me jogo no sofá e ligo a TV, mando mensagem de bom dia para o Guigo, sua última visualização ainda foi de ontem quando demos boa noite, ele deve está dormindo afinal ainda é cedo, quero que ele venha aqui aproveitar que estou só, mas a mãe dele já estava um fera ontem e não sei se vai ser bom a vizinha fofoqueira ligando para minha mãe para avisar que ele já está por aqui de novo, talvez seja melhor nos encontrarmos em outro lugar.
Já quase na hora do almoço ele me responde, sua mãe acordou ainda fazendo seu drama, parece que o pai dele acabou se exaltando e agora eles estão no hospital, não entendi muito bem, porém Guigo me garantiu que ele está bem, parece que foi só pressão mesmo, me ofereci para encontrar com ele no hospital, mas ele disse que sua mãe está insuportável e que seria melhor se eu não fosse.
Guigo me deixou informado o tempo todo, seu pai voltou para casa no fim da tarde, foi só um susto mesmo, só que ele não vai poder sair de casa, está com medo de sair e sua mãe começar a encher seu pai e o médico disse que ele precisa de repouso, ele não falou nada, mas sei que ela deve ter alugado ele por causa dessa emergência com o pai dele, só pela voz abatida dele deu para perceber.
Não tenho muita coisa para fazer, depois de arrumar meu quarto e almoçar deito para dormir e assim minha segunda se passa, a noite converso mais um pouco com Guigo que parece pelo menos ter melhorado seu humor, com o tempo e o fato dele está em casa foi melhorando o clima por lá, com sua mãe, mas isso só até ele sair de casa.
Na manhã seguinte parece que minha vida voltou ao normal, estou sozinho em casa, minha mãe no trabalho, meu pai não deu mais sinal de vida depois da nossa última conversa, tudo como sempre foi, só com uma diferença, Guigo que agora é meu namorado e que está dormindo em sono profundo na minha cama, pois é esse doido simplesmente apareceu na minha casa de madrugada.
Agora estou preparando um lanche para gente, vou já acorda-lo, não sei o que rolou ele só chegou sem falar muito, só falou que queria dormir comigo e foi o que fizemos, fiquei fazendo carinho nele até que pegasse no sono, deve ter rolado alguma treta com a mãe dele, quando acordar provavelmente irá me contar, então preferi deixar que ele descanse o tanto que precisar.
No grupo vejo que a galera está voltando hoje e já querem marcar um rolê de fim de feriado, eles não param de festejar pelo jeito, não sei se estou muito na vibe de sair, talvez se o Guigo quiser ir até posso mudar de ideia, mas quero mesmo é ficar em casa e aproveitar meu namorado enquanto posso.
— Bom dia — Guigo diz com a cara toda amassada.
— Bom dia raio de sol — digo lhe dando um beijo.
— Acho que não dormia assim a muito tempo — ele diz se espreguiçando.
— Disponha — lhe dou outro beijo.
— E você está todo romântico e carinhoso hoje, gostei.
— Eu sou romântico e carinhoso — não é bem verdade, mas quero que ele saiba que posso ser.
— Foi mau vim sem avisar — ele diz.
— Você é meu namorado está liberado aparecer de madrugada, claro se minha mãe não estiver em casa é melhor.
— Não queria ficar em casa — ele diz desviando o olhar.
— O que aconteceu, fala comigo? — Seguro sua mão para encorajá-lo.
— Eles vão se separar, meu pai pediu o divorcio ontem.
— Caralho — o palavrão simplesmente sai de forma espontânea — desculpa.
— É um caralho mesmo, minha mãe surtou, foi uma gritaria feia, a família precisou se meter, foi horrível.
— Mas por que ele pediu o divorcio?
— A pergunta certa é porque ele não fez isso antes, tipo ela sufocou ele por anos, superprotegendo e cercando o cara de todas as formas, ela fez com que ele ficasse dependente dela para quase tudo — tem tristeza em sua voz, mas sinto um certo alívio também.
— E agora, como vão ficar as coisas? — Pergunto.
— Bem a casa é do meu pai e tipo ele precisa morar perto da família, então não tem como ele se mudar, só que ela disse que não vai sair, tive que dormir na sala porque ele está no meu quarto.
— Por isso veio para cá?
— Sim, foi mau, te colocar nisso — o interrompi antes que termine o que vai dizer.
— Ei está tudo bem, também tenho pais divorciados, mesmo que um deles tenha feito merda não quer dizer que o divorcio é uma coisa fácil, estou com você — o envolvo num abraço.
— Vou ficar com ele, não quero morar com ela, e meio que meu velho vai precisar de mim.
— Te entendo, é importante que você fique do lado dele, mas ela é sua mãe, não se esqueça disso, olha sei que não sou a pessoa mais indicada para aconselhar você sobre como ser um filho de pais divorciados, mas acredite tem feridas que podem nunca cicatrizar se não forem tratadas no devido tempo.
— Quem é você e o que fez com meu namorado mau humorado e bipolar? — Ele está me gastando esse palhaço.
— Já quer terminar palhaço?
— Aí está ele, por um momento fiquei achando que tinham te substituído por uma versão madura e evoluída — ele diz rindo.
— Chama-se lucidez temporária, às vezes acontece, mas não gosto muito — entro na brincadeira para deixar ele mais relaxado — mas sério conversa com ela e explica porque vai ficar com seu pai.
— Vou fazer isso, obrigado — diz me puxando para sentar em seu colo — agora podemos fazer coisas de namorados?
— Claro.
Beijo sua boca com paixão, ele precisa relaxar e sei bem como fazer isso, tirou sua camisa e depois a minha, ele vem direto para meus mamilos — porra adoro isso — depois vai para meu pescoso, suas mãos entram na minha bermuda e apertam minha bunda, estou entregue, sou sua presa e estou bem onde ele quer.
— Quero você — ele diz no meu ouvido.
— Sou seu — minha respiração quase fala.
Ele me ergueu até a mesa, não acredito que vou transar na mesa da cozinha, mas não me atrevo a reclamar, ele tira minha bermuda me despindo depois fica de joelhos, estou na posição do frango assado em cima da mesa, e ele está linguado meu cu — puta que pariu — ele sabe o que faz, tipo sua língua quente metendo em mim, estou nas nuvens.
— Puta que pariu isso é bom demais — é tudo que consigo dizer.
Guigo senta na cadeira para ficar na altura certo para me chupar, sua boca me engole e seus dedos começam a me penetrar, preciso morder os lábios para não gritar de tanto prazer, ele é muito safado, sincronizando sua mamada com o movimento de seus dedos — dedos, pois tem dois dentro de mim.
— Quero te fuder nessa mesa — ele fica muito safado quando está com tesão.
— Fode.
Não foi preciso ouvir duas vezes, Guigo segura minhas pernas, dessa vez seu pau desliza para dentro de mim com muito mais facilidade, pois ele soube me preparar para recebê-lo, ele começa com movimentos lentos, nessa posição sinto seu pau dentro de mim por inteiro, ele vai ainda mais fundo do que da ultima vez.
— Quer pica safado?
— Quero.
— Pede safado, pede para o seu namorado te arrombar — caralho não resisto com ele sento tão puto assim.
— Me arromba.
— O que, pede direito — ele diz dando tapinhas no meu rosto — pede piroca pro seu namorado, se não eu tiro.
— Me dá piroca, quero ser arrombado pelo meu namorado.
— Isso que tu quer né safado, seu puto — Guigo enfia seus dedos na minha boca me fazendo chupa-los, enquanto soca seu pau com toda a força bem no fundo acertando em cheio minha próstata.
Estou alucinando de tanto tesão, puta merda ele é muito dominador, se como passivo ele me controla, estando como ativo ele eleva seu domínio sobre mim para outro nível, Guigo é um puto sedento, ele é tão gostoso, mete com uma qualidade que não tenho como explicar, ele é meu primeiro e espero que seja o meu último, quero morrer dando para esse cara.
Guigo soca no meu cu sem pena e ainda sim tudo que sinto é tesão, até a dor desapareceu, ele mete com força fazendo o barulho dos nossos corpos ecoar pela cozinha inteira, quero me masturabar, mas ele não deixa, o filha da mãe segura minha mãe soca ainda mais rápido, ele não quer me deixar gozar ainda, está me torturando de tanto prazer e não quer me deixar finalizar.
— Caralho que cu apertado namorado — ele diz isso de uma maneira tão suja ao mesmo tempo parece tão romântico.
— É porque só você meteu nele namorado.
— Você é meu tá ouvindo — ele me acerta outro tapa no rosto, mas seus tapas não doem, eles me incendeiam por dentro.
— Sou seu caralho.
— Não ouvir porra — ele diz metendo ainda mais forte.
— Você é meu caralho e eu sou seu — digo com a respiração ofegante.
— Eu sou seu? — ele me encara com os olhos em chamas.
— É — digo — você é meu porra!
— Então deixa eu te sentir também.
Ele tira seu pau duro feito pedra de dentro de mim, depois me ajuda a levantar da mesa e me pegando ainda mais de surpresa, ele se debruça na mesa com uma de duas pernas apoiada na mesa, deixando sua bunda bem aberta para mim, não penso, só seguro em sua cintura e meto meu pau de uma vez só dentro dele, o safado aguentou com um gemido abafado, não consigo acreditar que ele estava me arrombando e agora sou em bombando no rabo delicioso dele.
— Caralho que macho gostoso — digo.
— Fode porra, me fode caralho.
Estou metendo nele com a mesma devoção que ele meteu em mim, quero dar ele o mesmo prazer, quando mais meto mais sinto seu cuzinho piscando na minha pica, puta merda, nosso sexo é a melhor coisa do mundo, ele me come e me dá com a mesma vontade, esse cara não existe, por isso que digo que Guigo é um predador perfeito e feroz, enquanto sou sua preza.
Não quero gozar ainda, então parou de meter e o puxo para ficar de frente para mim, assim posso beijar sua boca, com paixão e fogo, nossos paus duros feito duas pedras estão roçando um no outro, isso é a deixa para nos fazer gozar quase que juntos, um no pau do outro, goazar enquanto estou chupando sua língua é algo transcedental, completamente de outro mundo, gozar beijando sua boca é a melhor parte do nosso sexo.
— Puta que pariu — xingar é a úncia coisa que consigo fazer, ele se senta na cadeira e aproveito para sentar no seu colo, seu pau ainda está meia bomba, então o ajusto para que entre em mim de novo, quando começo a cavalgar no pau dele, Guigo me segura com força e beija minha boca, chupando meu labio com força, seu corpo inteiro treme e dessa vez ele não aguenta muito tempo e em enxe com sua porra quentinha.
— Caralho, você é muito gostoso — ele diz com a boca colada na minha.
— Você que é, você me faz querer te dar e te comer na mesma intensidade — digo.
— Então vem me comer no chuveiro enquanto tomamos banho — seus olhos encaram os meus e sei que ele está falando sério.
Depois de transarmos no chuveiro estamos os dois saciados por um tempo, mesmo assim ficamos deitados na minha cama pelados nos beijando e nos tocando, acho que o tesão por ele não passa, e sinto como se tivesse um tesão acumulado, já que não tivemos muitas chances de trepar tão intensamente assim.
Assim nossa tarde foi de muito oral, tanto meu quanto dele, no cair da noite estamos os dois completamente esgotados, quero que ele durma aqui, mas sei que não pode, Guigo rejeitou as ligações de sua mãe o dia inteiro, só mandou mensagem falando que estava bem porque meio que o obriguei, então ao cair da noite fui obrigado a mandá-lo para casa, literalmente, pois por ele mesmo não sairia mais da minha cama.
— Você é mau Ray, como me dá o melhor sexo da minha vida e depois me manda embora?
— Preciso deixar você com gosto de quero mais, para que não vá atrás de outro.
— Não tem outro que nem você Ray — suas palavras quase me fazem fraquejar e despilo na sala de novo, mas precisei ser forte.
— Me manda notícias por favor — digo quando seu carro chega.
— Mando sim, Ray?
— Oi?
— Te amo — ele me beija na porta de casa quase me fazendo infartar, a sorte é que ninguém viu.
— Idem seu maluco Guigo sorri e vai embora, bem mais leve do que chegou na madrugada.
Assim que chega em casa ele me manda uma mensagem me avisando que está tudo certo, parece que seu pai vai pagar uma pensão para sua mãe e vai usar uma grana que tem no banco guardado para comprar a parte dela na casa, desde que ela saia de casa, o pai dele parece descido a afastá-la a qualquer custo pelo jeito que Guigo falou.
Ele também já deu a notícia a mãe dele de que vai ficar com o pai, ela é claro está surtando com ele, por isso, espero mesmo que eles possam se resolver, sinto um pouco de pena da mãe dele, afinal ela se dedicou durante uma vida para cuidar do marido, ao mesmo tempo que isso arruinou o casal, muito foda essa situação, espero que ela consiga entender que isso é o melhor para eles, que ela vai poder vivar sua vida apartir de agora, não sei o que me deu, mas estou mesmo ficando bom nesse negocio de entender e lidar com os problemas dos outros, queria ter essa mesma maturidade com os meus, mas não posso reclamar estou indo bem também.
“Rick, cara estou namorando, dá para acreditar, também me assumi pro meu pai e agora ele finalmente me deixou em paz, sinto que estou no caminho certo, porém não vou conseguir me manter assim por muito tempo, sinto que vou quebrar a qualquer momento, a casca que montei ao meu redor é frágil, então resolvi que vou voltar para terapia, se conseguir esse progresso todo sozinho, com ajuda da minha terapeuta vou poder finalmente me curar, mas não esquenta não, você vai continuar sendo meu confidente cara, ah a propósito dar a bunda é muito bom.”