Personagens do Signo:
FLÁVIA (https://postimg.cc/D8cnsL2g)
Outros Personagens:
JÉSSICA (https://postimg.cc/xkX2WZLx)
SÔNIA (https://postimg.cc/xXTYP88S)
TATIANE (https://postimg.cc/CRP0r0nn)
Características Signo: Carinhoso, Sensível, Temperamental, Cuidadoso
Elemento: Água (Emocional)
Continuando ...
[DIANA (POV)]
Alguns dias se passaram e eu estava com muitas dúvidas sobre o que fazer com o meu casamento. Aquela mágoa ainda permanecia no meu coração, mas eu ainda sentia muito amor pelo Adolfo e era por isso que doía tanto. Ele foi o meu segundo namorado, mas foi o meu primeiro homem.
Eu sempre o admirei pela postura com a família, com os amigos, com os funcionários e principalmente comigo e com nossos filhos. Eu ainda não conseguia entender o porquê dele ter feito aquilo e quanto mais eu pensava, mais eu ficava com raiva.
Tati – Diana ... Oi, Diana ... Você ouviu o que eu disse? – Falou Tatiana, cutucando o meu ombro.
Diana – Desculpa, Tati. Minha vida está uma loucura e ando meio aérea.
Tati – Eu tô sabendo ... – Sussurrou Tati bem baixinho, com um certo pesar.
Diana – O que você está sabendo?
Tati – Tem muita gente comentando ... Aliás, a verdade é que tem muita gente comemorando que você saiu de casa e está solteira. Esses caras parecem que farejam sangue na água, igual tubarões.
Diana – Não é bem assim ... Eu saí de casa, mas ainda não estou solteira.
Tati – Ainda, né? – Perguntou minha amiga com um ar de reprovação.
Diana – Aí, Tati ... Eu não sei de mais nada ... eu ...
Tati – Vamos mudar de assunto, porque já vi que isso está te agoniando.
Diana – Desculpa, mas sobre o que estávamos falando antes?
Tati – Bem, eu estava falando sobre um workshop que vai ter depois de amanhã no Centro de Convenções.
Diana – Nem estou sabendo disso. Qual o tema e quem vai dar o workshop?
Tati – Ariano Flores Godoy! Já ouviu falar nele? – Perguntou Tati, com um leve sorriso nos lábios.
Diana – Acho que não.
Tati – Como assim não ouviu? Ele é simplesmente um dos coachs mais requisitados do Brasil, além de ser um Godoy. Uma das famílias mais ricas do Brasil, quem sabe do mundo.
Tati simplesmente não acreditava que eu não conhecia esse tal de Ariano, mas a verdade é que eu não curto muito esse papo de coach e nem sou muito ligada nessa questão de riqueza, a não ser que sejam pessoas influentes na área de comunicação ou marketing.
Diana – Eu não sou muito ligada nessas coisas de coach. Pra mim, são todos uns charlatões ...
Tati – Mas ele é diferente. Acredite em mim ... Ariano Flores, além de ser muito inteligente, ainda é um gato. Vou te mostrar uma foto dele ... – Falou minha amiga suspirando e pegando o celular na bolsa.
Diana – Pelo visto, você vai, né?
Tati – Todas nós iremos.
Diana – Como assim, todas?
Tati – Esse workshop do Ariano, além de ser muito disputado, foi definido com “de participação obrigatória” pela empresa. Por isto eu fiz a sua inscrição também.
Diana - E como eu não estou sabendo disso? Deveriam ter avisado com antecedência...
Tati - Vocês seriam avisadas hoje, porém o workshop seria na semana que vem, mas devido a um conflito de datas por parte da organização, acabaram antecipando o evento.
Diana – Você é maluca? Você sabe que eu detesto isso ...
Tati – Tá, tá, tá, tá, tá ... – Disse Tati me interrompendo e rindo ... – Eu inscrevi a Jéssica e a Sônia também. Vai ser bem legal. Confie em mim.
Diana – Não estou com cabeça pra isso ...
Tati – Por isso mesmo ... – Interrompeu minha amiga novamente ... – É uma chance de pensar de forma diferente e esse workshop é bem diferente pelo que eu soube.
Ela fez uma pequena pausa e como eu não insisti no assunto, ela continuou:
Tati – É só para mulheres e o tema é “Como ser uma mulher moderna, num mundo que se diz moderno”. E depois tem uma outra sessão, “Como se tornar uma mulher plena”.
Diana – Temas esquisitos ...
Tati – Por quê? – Perguntou minha amiga, franzindo a testa, como se não entendesse o porquê da minha dúvida.
Diana – Acho que esses temas seriam mais bem abordados por uma mulher.
Tati – Tá falando do palestrante? Talvez, mas ele é um coach de sucesso, que faz inúmeros cursos e workshops, que são muito concorridos e muito caros. A nossa empresa, junto com outras duas custearam todas as despesas desse evento.
Diana – Acho que não irei ... Bota outra pessoa no meu lugar ... Como já disse, estou sem cabeça pra isso ...
Tati – Desculpa, amiga, mas eu já confirmei presença.
Diana – Poxa, Tati ... Eu não tô a fim ...
Tati – Vai ser no horário de expediente ... Vamos, será muito bom ... Aqui a foto dele ... – Concluiu Tati, mostrando o celular dela pra mim.
Diana – Realmente, ele é bonitão ...
Tati – Pena que já é comprometido e existem rumores de que ele sai com um monte de mulheres.
Diana – Quero distância de homem assim ...
Tati – Acho que ele e a esposa têm um relacionamento liberal ... – Sussurrou a safada no meu ouvido e dando um tapa na minha bunda.
Diana – Você é uma safada mesmo! Isso é muita modernidade pra mim e eu acho que não quero ser tão moderna assim, kkkk.
Tati – Sua bobinha ... Pelo menos está sorrindo e se distraindo.
Continuamos a conversar sobre outros assuntos e o dia passou se arrastando. Adolfo me mandou mensagem, mas eu resolvi não respondê-lo. No dia seguinte, novas mensagens e ligações, mas eu respondi dizendo que estava atolada de serviço e que só falaria se fosse algo muito importante. Novamente o dia se arrastou e tivemos que trabalhar um pouco além do previsto, pois no dia seguinte, seria o dia do evento.
No meu setor, existem umas 10 mulheres, mas 3 delas trabalham mais diretamente comigo. Eu, que sou uma das gerentes de marketing. Tatiane, a Tati, que é meu braço direito e cuida da parte operacional. Jéssica, que é uma trainee/estagiária e por último, mas não menos importante, Soninha, minha secretária/assistente.
No dia do evento, nós quatro fizemos aquela produção que parecia até que iríamos a um jantar social. Tati estava deslumbrante, usando um vestido amarelo, que fazia destacar a sua pele negra. Ela tinha mais ou menos a minha idade. Era um pouco mais nova do que eu e era cheia de atitude. Ela costuma usar o cabelo bem armado e, algumas vezes, até estilo “Black Power”.
Por onde passava, chamava a atenção. Ela tem corpo de passista de escola de samba. Peitos tamanho “M” pra “G”, sem silicone, que balançam com o andar, quando não usa sutiã. E pra completar, uma bunda grande e arrebitada numa cintura fina, como se fosse uma tanajura, e a danada ainda era quase tão alta quanto eu. Um mulherão mesmo que estava causando, usando um vestido sem sutiã.
Jéssica estava usando vestido também, mas era um vestido mais justo, diferente da Tati, que era um pouco mais soltinho. Ela fazia o estilo “patricinha” e, com seus 24 anos, estava terminando a Faculdade de Comunicação. Sua pele era branquinha e o cabelo castanho num tom bem escuro. Era mais baixa do que eu e estava sempre usando um batom bem vermelho, que destacava a sua boca. Adorava usar roupas de cor rosa e o vestido que ela usava, no dia, não causou surpresa a ninguém, pois era um rosa pink bem forte.
O sonho dela era colocar silicone, pois seu busto era pequeno, mais ou menos igual ao meu, antes do silicone. Muito magrinha, estava sempre fazendo dietas malucas porque tinha medo de ficar obesa, pois os pais eram obesos. Estava sempre flertando com alguém, até mesmo no trabalho. Muita gente queria pegar a “patricinha”, mas segundo ela, não ficou com ninguém na empresa, porque não queria ficar com reputação, mas ela gostava de flertar e quem sabe se casar com algum diretor graúdo.
Sônia ou Soninha, como eu costumava chamar, era a minha fiel escudeira. Trabalha comigo há muitos anos como secretária e assistente. Ela é bilíngue e está cursando, aos sábados, mais um idioma. Ela estava usando uma roupa parecida com a minha, uma calça e blusa social num tom acinzentado e eu preferi usar o pretinho básico.
Sônia tinha uma beleza exótica, pois era descendente de indígenas, mas também trazia características asiáticas, herdadas de um bisavô tailandês. Ela não era tão baixinha, medindo aproximadamente 1,60, mas o que chamava a atenção era a sua cintura de pilão e o quadril largo com coxas bem grossas.
Quando chegamos ao Centro de Convenções, eu tomei um susto porque vi o Adolfo me esperando na porta do local, e ele praticamente me implorou pra não entrar naquele evento, mas eu disse que não teria como eu faltar, pois era uma ordem da empresa.
Eu não queria prolongar a conversa, mas ele não ficou satisfeito e tentou me dizer alguma coisa, mas as minhas colegas de trabalho disseram que estávamos em cima da hora e eu falei para ele que mais tarde a gente poderia jantar. Fiz isso pra ele ficar mais tranquilo e me dar um pouco de sossego.
Não entendi nada, quando Adolfo disse que “ele” era o culpado de tudo. Quem seria ele?
Cheguei ao saguão e pude notar que 98% das pessoas presentes eram mulheres. Havia uma equipe de garçons e seguranças composto de homens e mulheres. Achei isso inusitado, me chamando a atenção.
Tati – Vamos, meninas! Vamos que estou muito empolgada pra esse workshop. – Disse minha amiga de forma eufórica.
Diana – Que fogo é esse, sua maluca?
Jéssica – Não acredito muito nesse papo de coach. – Ponderou Jéssica, bufando. – Mas, por outro lado, é menos um dia de trabalho.
Tati – Exatamente como eu penso.
Sônia – Mas dizem que ele é diferente, que ele é especial ... – Falou Sônia, fazendo um gesto com as mãos, meio que insinuando que Ariano era bem-dotado.
Tati confirmou com a cabeça e só me restou rir das besteiras que elas falavam.
Entramos no espaço, que por sinal, estava lindamente decorado, com uma temática inspirada na arquitetura greco-romana. As mesas estavam decoradas, como se ali fosse ocorrer um casamento e por cima das mesas havia várias parreiras, complementando o visual. Eu achei que fossem de mentira, mas eu peguei uma uva de um dos cachos e vi que era de verdade. Experimentei e era docinha.
As pessoas foram se acomodando nas mesas e, contando por alto, deveria ter umas 40 pessoas, pois havia cerca de 10 mesas, cada uma com 4 cadeiras. Assim que nos acomodamos à mesa, uma garçonete trouxe um balde com gelo e uma champanhe, junto com 4 taças. Eu e minhas companheiras de mesa nos entreolhamos e ficamos impressionadas.
Todas as mulheres estavam comentando sobre como a decoração do local estava linda e impecável. As flores, as colunas e as estátuas ... Parecia que estávamos na Grécia. Um outro garçom chegou e trouxe um tablet, mostrando alguns petiscos, que poderíamos escolher pra degustar.
Decidimos escolher bolinhos de “tubalhau”, pois eram feitos com tubarão em vez de bacalhau.
Tati – Sônia, tudo bem contigo? Você parece meio ansiosa ...
Sônia – Aí, gente ... Eu estou com um problemão e não sei o que eu faço ... – Disse minha secretária, esfregando as mãos uma na outra.
Diana – Além de colegas de trabalho, somos amigas. Eu e você nos conhecemos há quanto tempo? 10 anos ...
Sônia – 13 anos. – Falou Sônia, me corrigindo.
Diana – Como o tempo voa ...
Tati – Eu também já te conheço há vários anos ... Pelo menos uns 10. Pode confiar na gente! A Jéssica também é de confiança.
Sônia – Eu e Jessica nos tornamos grandes amigas. A gente almoça junto quase todo dia. Ela meio que já sabe o que estou passando.
Jéssica – Ah se todo problema que eu tivesse fosse esse, kkkk.
Sônia – Você é uma safadinha, isso sim!
Tati – Fala logo, mulher! Eu é que estou ficando ansiosa agora.
Sônia – Eu tô namorando um cara, já faz quase dois anos ...
Diana – O Raul ... Ele parece ser uma ótima pessoa.
Sônia – E ele é, sim ... Muito gentil e atencioso ...
Jéssica – E é um gato.
Sônia olhou pra Jéssica e fez uma careta de deboche pra ela, que riu da zoeira.
Sônia – Nós meio que estamos naquela de ficarmos noivos, começando a falar sobre morar junto e tal ...
Tati – Que ótimo!!! Estou muito feliz por você! O problema é financeiro, pra vocês comprarem ou alugarem um lugar?
Sônia – Não, Tati ... A família do Raul tem alguns imóveis e acho que isso está resolvido ...
Diana – Então, qual o problema?
Sônia – É que ... Eu acho que o Raul vai terminar comigo ...
Tati – Mas, por quê? Você acabou de dizer que estão planej ...
Jéssica – Aí, a Sônia enrola muito ... – Disse Jéssica, perdendo a paciência. – O Raul quer comer o furico dela e ela está com medo ... Pronto. Falei!
Sônia – Pô, Jéssica! Você é foda!
Jéssica ria, enquanto bebericava o champanhe e eu tive que me controlar, afinal aquilo era uma questão pra Sônia.
Tati – Ah, Sônia ... Pensei que fosse algo mais sério ... Dar a bunda não é um bicho de 7 cabeças.
Diana – Gente, a Sônia é de família muito conservadora. Não é igual você, que é safada.
Tati – Olha quem fala ...
Diana – Eu fui criada numa família conservadora também, mas o Adolfo mudou a minha visão em muitas coisas, inclusive na parte sexual.
Sônia – Todas vocês já fizeram atrás, né?
Todas nós fizemos “sim” com a cabeça e eu tomei a palavra.
Diana – Eu custei a fazer, porque o Adolfo não é normal ... Ele está bem acima da média e eu tinha muito medo dele me machucar.
Sônia – Esse é o meu medo. Eu nunca fiz e o Raul ... Ele ... Ele tem um piru bem grosso ... E eu nunca dei a minha bunda ... Não deixo nem que ele bote o dedo!
Diana – Eu era quase igual a você, mas o Adolfo foi me “comendo pelas beiradas”, até que ele conseguiu, e hoje eu adoro dar pra ele ... – Acabei me lembrando da situação que estava e quase perdi a linha de raciocínio, mas completei: – Fiquei quase viciada, mas não vou te enganar. A primeira vez doeu para caralho.
Tati – A minha primeira vez também doeu ... e nem foi com um cara dotado, mas acho que ele estava muito afobado e acabou me machucando.
Jéssica – Eu adoro dar. Confesso que prefiro dar a bunda, do que a buceta.
Sônia – Cruzes, Jéssica!!! Você é uma safada mesmo!
Jéssica – Eu acho que você tinha que dar logo esse cu e parar de frescura ... Se você não vai dar, outra pode acabar dando ...
Sônia – Eu sei ... Esse é o meu medo... Eu amo o Raul de verdade e não queria perdê-lo. Eu vejo a cara dele, quando eu digo que não quero ou que não gosto, ou outra desculpa que eu dou. Vejo a cara de frustração dele e eu me sinto muito mal com isso.
Tati – Assim ... falando a verdade contigo, homem é um bicho safado! Se ele tiver tara em comer cu e você não liberar, ele vai acabar te botando chifre ou comendo por aí em algum puteiro. – Disse Tati, segurando a mão de Sônia.
Diana – Tati! Que porra é essa?
Tati – Estou sendo realista, só isso.
Sônia – O Raul não é assim! Acho que ele não iria me trair por causa disso, mas pode ser que ele termine ...
Tati – Vai por mim ... Ele não vai terminar contigo por causa disso, mas ele pode acabar comendo fora.
Eu fiquei calada. Contra fatos, não há argumentos e o meu teto era de vidro. Comecei a pensar na cachorrada que o Adolfo fez.
Jéssica – Os homens são assim, amiga! Eles conseguem separar amor e sexo muito mais fácil do que nós. Eles já são criados assim.
Sônia – Me fala então como foi a sua primeira vez atrás. Doeu muito?
Jéssica – Lógico! Mesmo com lubrificante ou anestésico, sempre dói ... A questão é que você tem que estar com vontade.
Tati – Muita vontade!
Diana – Eu não tinha essa vontade, mas eu tinha curiosidade em saber como seria. Se o Adolfo fosse menos pauzudo, eu teria dado antes.
Sônia – O Raul merece! Eu acho que eu quero dar, mas tenho medo ... Ele é bem grosso.
Jéssica – Tem foto aí, pra gente ver?
Tati – Mas é muito safada mesmo... mas você tem fotos dele? - Perguntou Tati, de um jeito bem safado, mordendo os lábios e rindo da própria safadeza.
Sônia – Até tenho, mas não vou mostrar. Vocês duas estão com muito fogo!
Tati – Diana, dá uma ajuda aí ...
Diana – Soninha, minha amiga, deixa a gente ver o tamanho do problema que você se meteu.
Jéssica – Meteu, não ... Que vai meter! Hahahahaha.
Diana – Sossega aí, safada!
Sônia pegou o celular, respirou fundo e ficou mexendo no aparelho. Em seguida olhou pra gente mais uma vez, pensando se deveria ou não mostrar, mas Jéssica foi mais rápida, tomando o celular das mãos dela.
Sônia – Jéssica, devolve isso!
Tati – Calma gente!
Jéssica – Caralho, Sônia! Puta que pariu! Hahahahaha ... Gente, ela tá fodida ... hahahaha.
Jéssica passou pra Tati, que arregalou os olhos imediatamente.
Tati – Meu Deus, o que é isso!!! Sônia... tá de parabéns!!!
Jéssica – Ela vai ficar sem se sentar durante uns dois dias ...
Diana – Vocês não valem nada ... Deixa-me ver isso.
Tati me passou o celular e era realmente impressionante. Não era tão grande como o de Adolfo, mas era da mesma grossura, mas o que mais chamava a atenção era a cabeça da pica. Eu nunca tinha visto um tão cabeçudo assim e isso começou a mexer comigo.
Me lembrei do meu marido e da primeira vez que eu dei a minha bunda. Foi complicado, mas Adolfo era paciente e durante algumas semanas, tivemos muitas conversas e muito sexo, também. No início, ele foi me preparando com os dedos. Toda vez que transávamos, ele enfiava o dedo no meu cuzinho.
Incomodava um pouco, mas depois fui sentindo prazer com isso. Ele também passou a me lamber e chupar, deixando tudo bem lubrificado, facilitando a entrada do seu dedo, que logo se transformaram em dois.
Um tempo depois, ele começou a enfiar o terceiro e também começou a enfiar a cabeça. Falava que iria botar só a cabecinha, mas contrariando o que se dizia, ele realmente só fazia isto, respeitando os meus limites e isso foi me dando confiança.
Um dia, quando ele estava botando a cabecinha, eu senti que estava entrando mais fácil e decidi ousar um pouco e eu mesma fui empurrando a minha bunda pra trás. Estávamos de ladinho e eu fui sentindo aquela pica entrando em mim. Era muito grossa e ia ficando cada vez mais grossa, tanto que eu só consegui ir até a metade e ficamos nisso.
Eu tentei rebolar um pouco, enquanto ele dedilhava o meu grelinho. Tive um orgasmo avassalador e, até aquele momento, acho que tinha sido o maior orgasmo que eu já havia sentido. Quando gozei, Adolfo que não é bobo, começou a enfiar mais um pouco, mas eu comecei a sentir muita dor e pedi pra ele parar. Ele ficou louco e me pediu se podia gozar no meu cuzinho. Eu tive que deixar e não me arrependo, pois foi ótimo sentir aquele leite quentinho dentro de mim.
Porém, no dia seguinte, fiquei dolorida e ficamos algumas semanas sem mexer atrás, até que eu mesma pedi pra ele. Eu disse que estava com saudades e então recomeçamos todo o processo, com ele usando os dedos novamente, até evoluir pro sexo anal.
Usando muito gel e lubrificante, consegui dar de quatro pra ele, deixando-o enfiar até o talo. Foi doloroso nas primeiras vezes, mas depois me acostumei e sinto muito prazer nisso.
Tati – Diana! Tá sonhando acordada? Diana!
Diana – Eu me lembrei de uma coisa ...
Jéssica – Aham ... Sei muito bem o que você se lembrou, kkkk.
Diana – Melhor mudarmos o assunto, porque já estamos chamando muito a atenção ... Sônia, se eu fosse você, experimentava. Mas vai com calma, no seu tempo. Pede pro Raul usar os dedos antes.
Jéssica – Isso! Na verdade, acho até que você deveria usar seus próprios dedos. Por que você não vai se preparando?
Tati – Ela tem razão ... Compra um vibrador bem fino e tenta usar. Depois compra um outro mais grossinho, pra ir perdendo o medo.
Jéssica – Plug anal. Pesquisa isso na internet e compra.
Sônia – Vou pensar ... Tenho muito medo, mas tenho mais medo de perder o Raul.
Continuamos a conversar e, aos poucos, o assunto mudou pra relacionamentos, até que percebemos uma certa movimentação e ficamos conversando sobre como seria esse workshop. Eu estava um pouco desanimada, até que as luzes se acenderam e surge aquele homem alto e moreno, com cabelos até os ombros, acenando para o público e nos dando um “bom dia”.
Ariano – Bom dia a todas vocês, que vieram me prestigiar. Meu nome é Ariano Flores e espero que vocês estejam bem acomodadas e dispostas, para batermos um papo sobre a coisa mais importante de todas. “A vida”.
Ele estava vestido com um terno branco, que parecia até um pouco brega demais, e na frente dele tinha um grande púlpito que, quando ele ficava atrás, só dava pra vê-lo do busto pra cima. Ele estava explicando sobre o motivo da decoração e falando sobre a Grécia, sobre várias coisas ... Aquele blá, blá, blá chato de coach, que eu não gosto.
Daí então, ele mostrou no telão um pouco do cotidiano dele. Achei de uma arrogância e prepotência sem tamanho, jogar na cara das pessoas como ele era rico e bem-sucedido.
Tati – Ouvi dizer que ele começou a fortuna dele vendendo água e cerveja na praia.
Jéssica – Eu ouvi dizer que foi vendendo muamba do Paraguai e da China.
Sônia – Impossível ter isso tudo, começando do zero. Alguma coisa ilegal esse cara fez.
Diana - Achei que ele fosse de família rica. Não foi isso, que você me disse, Tati?
Tati - Sim, mas é que dizem, que ele renegou a fortuna da família e decidiu começar do zero.
Eu fiquei quieta ouvindo as meninas, mas numa mesa ao lado, escutei alguém dizer que ninguém sabia ao certo como ele ficou rico. Era um mistério e que só haviam boatos.
Ariano – Bem, agora que vocês conhecem um pouco mais sobre mim, sobre onde eu moro, acho que estamos mais íntimos, concordam?
O público inteiro disse que “sim” e eu só observando as reações.
Ariano – Então, eu vou tirar a minha roupa. Fechem os olhos, que eu não quero ninguém espiando ...
Todo mundo riu e algumas mais abusadas gritaram de euforia. Que vergonha!!!
Ele então veio à frente do palco, se posicionou e alguns holofotes o iluminaram, e ele fingindo que iria tirar a roupa, fazendo charminho e as mulheres impacientes gritando, com algumas falando pra tirar logo e ele pedindo calma.
Foi quando ele puxou a roupa pelo colarinho e ela se abriu, caindo no chão de forma inteiriça, como se fosse um show de mágica. Ele agora estava de bermuda social e camisa polo, com um largo sorriso na cara e continuou:
Ariano – Agora sim ... Agora estou mais à vontade. Aquele terno era muito formal e muito brega, não acham?
Era a primeira vez que eu concordava com ele e quase fiz um “sim” com a cabeça, mas me segurei, porque fiquei com medo de alguém perceber eu fazendo isso.
Ariano – Isso é pra mostrar a vocês, que devemos nos soltar das amarras do mundo material. Pra quê esse exagero? Pra quê mostrar aos outros uma coisa que não somos? A melhor coisa do mundo é quando estamos assim, à vontade.
Uma mulher falou mais alto: “tira mais” ... Todas riram e ele também e disse que quem quisesse ficar mais à vontade, poderia tirar a roupa.
Risos novamente.
Ariano – Vocês acham que eu estou brincando ... Aguardem a segunda parte do nosso encontro.
Olhei pra Tati e ela estava toda alegrinha, num fogo que estava até começando a me irritar um pouco. Jéssica e Sônia também estavam mais soltas e falando pra eu relaxar.
Ele então começou a falar sobre a força da mulher e de como as mulheres eram capazes de fazer coisas surpreendentes. Na verdade, foi até interessante ouvir tudo isso da boca de um homem. Eu, às vezes, me sinto desvalorizada no trabalho, mas a minha sorte é que em casa eu tinha um marido que me valorizava muito, pelo menos até aquele maldito dia.
Ariano – Tenho certeza de que todas vocês já se sentiram “um lixo”, em algum momento da vida, e digo mais ... Provavelmente se sentiram assim, por causa de algum homem. Seja o pai, que não apoiou a escolha da sua profissão ... seja o patrão, que não valorizou as inúmeras horas de trabalho ... seja o marido, que chega em casa, come e nem repara no corte de cabelo ou nas unhas feitas e que, às vezes, te dá aquele sexo meia boca, só pra cumprir tabela ou para a satisfação sexual dele ... ou até mesmo os filhos, que são muito dependentes e que não sabem amarrar um cadarço de tênis e pedem tudo a vocês, mas na hora que vocês pedem um abraço, eles dizem que estão ocupados ou jogando algum joguinho e etc. – Ponderou Ariano, enquanto andava pelo palco, tentando cativar e impressionar.
Todo mundo ficou em silêncio. Todas nós estávamos atentas e seguindo aqueles pensamentos. Algumas mulheres estavam até chorando e eu estava me perguntando: “que raio de workshop é esse?”.
Ariano – Sinto muito mesmo ... De coração. Eu, que sou homem, fico chateado e perplexo, com o que nós fazemos com vocês. Eu ainda me incluo nisso, porque já fiz muitas destas coisas, mas felizmente, hoje faço menos. Afinal, não sou perfeito. – Concluiu Ariano com uma voz um tanto melancólica.
Ele então foi até o canto do palco, pegou uma taça de champanhe, e continuou:
Ariano – Mulheres, a partir de hoje, eu quero que vocês sejam fortes e tenham coragem pra se impor. Chega! REPITAM COMIGO! CHEGA! – Gritou Ariano, pedindo que todas nós gritássemos com ele.
Um coro se formou, e praticamente todas as mulheres gritaram: “CHEGA”.
Ariano – Agora, vamos brindar a isso. Ergam suas taças e bebam, porque sei que a partir de hoje, quando vocês se depararem com algo que acham que está errado, vocês irão se lembrar desse momento e também se lembrarão de mim falando: “CHEGA”. – Gritou Ariano mais uma vez, e continuou ... – Esse é o nosso pacto. Vamos, bebam ... Se tiver acabado, podem pedir outra garrafa. Aproveitem! Não é todo dia que se bebe champanhe às 11hs da manhã ... Hoje o dia é de vocês! Bebam!
Eu bebi e fiquei observando as minhas amigas de trabalho, que pareciam satisfeitas e alegres. Algumas mulheres em outras mesas, ainda estavam emocionadas e choravam.
Notei que uma garçonete trouxe lenços para as que choravam e uma outra mulher acompanhava de perto, olhando todas as que estavam mais emocionadas. Provavelmente deveria ser médica, pois estava toda de branco e tinha uma bolsa com aparelho de medir pressão e um estetoscópio.
Ela era bem branquinha de olhos claros e cabelos castanho escuro, quase pretos. Nariz afilado e uma boca com lábios bem carnudos pintados de vermelho, que chamavam a atenção. Pra completar, ela usava óculos bem grandes, com um aro bem fino e delicado. Sua roupa branca bem apertada era muito sensual, pois delineava as curvas do seu corpo. Ela perguntava se estava tudo bem e auferia a pulsação de alguma mulheres. Enquanto isso, no palco, Ariano estava conversando com algumas mulheres que estavam mais próximas do palco.
Poucos minutos depois, ele continuou.
Ariano – Todas bem? Sei que foi meio catártico, mas a verdade liberta. Eu só quero abrir os olhos de vocês e quero mostrar como o mundo é de verdade, pra vocês entenderem. E, por favor, não se preocupem, se alguém não se sentir bem, minha esposa, Flávia, está aqui para socorrê-las. Ela é uma médica fantástica, inclusive, será a protagonista da segunda parte do evento. Aguardem.
Ele continuou a falar sobre outras coisas e a mulher de branco que atendia, passou pela nossa mesa, perguntando se estava tudo bem.
Flávia – Meu nome é Flávia Pavano e se vocês não se sentirem bem, é só levantar a mão, que eu ou alguém da minha equipe virá socorrer. – Disse a médica, num tom ameno e reconfortante.
Diana – Estamos bem ... É normal isso acontecer?
Flávia – Às vezes acontece, por isso que o Ariano sempre pede que eu esteja presente nos workshops. Fora isso ainda temos 3 ambulâncias lá fora, caso haja algo mais sério.
Tati – Três? Tem necessidade disso tudo?
Flávia – Ariano é muito meticuloso e prefere não correr riscos. O bem-estar de vocês está em primeiro lugar. – Disse Flávia, sorrindo e guardando o seu estetoscópio na bolsa.
Eu estava realmente impressionada com a organização do evento, com o cuidado e carinho com que tudo foi planejado. Eu sou uma pessoa muito organizada e sei muito bem o trabalho que dá pra fazer isso tudo.
Ela se despediu de nós e foi fazer o atendimento em outra mesa.
Eu já estava começando a mudar o meu pensamento sobre o Ariano, mas aí ele começou com uma papo de astrologia e horóscopo, que sinceramente me perdeu. Ele foi falando sobre vários signos e seus significados, explicando várias coisas, algumas delas até interessantes, mas outras não faziam o menor sentido.
Foi quando aconteceu algo que eu jamais iria imaginar.
Ariano – Vamos fazer um experimento. Quem aqui tem um marido que é sagitariano? – Perguntou Ariano, descendo do palco e posicionando-se num tapete dourado. – Vamos lá! Levantem a mão!
Lógico que eu não iria levantar minha mão.
Tati – Diana, o Adolfo não é sagitariano? – Perguntou Tati, com um olhar bem sapeca.
Sônia – É sim! Tenho anotado na minha agenda. – Confirmou a minha secretária.
Jéssica – Levanta a mão, Diana! – Disse Jéssica, a estagiária, me incentivando a levantar a mão.
Diana – Eu não!
Ficou aquele burburinho das meninas e um holofote iluminou a nossa mesa.
Ariano – Acho que temos alguém naquela mesa ... Venha aqui no palco! Venham todas que tenham um marido que é do signo de Sagitário. Venham! Não tenham medo!
Muito a contragosto, eu fui. Outras 3 mulheres também se levantaram e foram. Subimos ao palco e o Ariano pediu uma salva de palmas.
A partir daquele momento, o evento tomaria ares de surrealidade, pelo menos para mim ...
Continua ...