Quando terminamos o café da manhã daquele primeiro dia juntos, demos um tempo no saguão enquanto Melina se certificou que o Ashram tinha recebido seu recado, mas foi informada que não haveria devolução do que pagou e ela pouco se importou porque pelo que me contou era um valor bem baixo já que não davam nenhuma comodidade.
Quando subimos de volta para quarto, enfim Melina foi conversar com sua mãe por vídeo. Não querendo invadir sua privacidade fui para a varanda e fechei a porta e com o barulho daquela cidade maluca, não escutava nada.
Durante a viagem de avião Melina tinha contado que sua mãe morava em São Paulo com o marido e as filhas, mas nasceu no Rio Grande do Sul e era de origem alemã, algo muito normal naquele estado. Até me disse o nome dela que era Livia, um nome bem comum.
Como Melina teria que me apresentar a sua mãe depois de umas 3 semanas para poder continuar a viajar mostrando que não estaria sozinha, não fiquei curioso por antecipação e minha única preocupação era de que ela convencesse a filha a voltar ao Brasil.
Quando terminou sua conversa, me chamou para dentro e nos sentamos lado a lado no sofá.
– Como foi a conversa com sua mãe?
– Foi boa. Ela ficou feliz e aliviada por eu não ter ido para o Ashram.
– E qual a desculpa que você deu?
– Que ouvi aqui que não era muito seguro e desisti e que agora vou fazer só turismo, mas dando bastante atenção aos templos e mosteiros. Ela ficou preocupada, mas disse que tomaria cuidado e que me comunicaria várias vezes por dia como você sugeriu.
– Faça isso. Sou pai e sei que isso vai aliviar a preocupação dela.
– Quando eu disser que viajo com alguém ela ficará preocupada, mas ao mesmo tempo aliviada por não estar mais sozinha.
– Acho que seria a reação que teria se soubesse o mesmo sobre minhas filhas e mesmo assim seria difícil confiar em qualquer homem que as acompanhasse.
– É que não seria você.
– Sua mãe não me conhece e não sabe como sou e vai ficar preocupada até te ver pessoalmente no Brasil, mas como pai sei que não conseguimos controlar os filhos, ou em nosso caso as filhas. Elas também fazem muitas coisas que eu não gostaria que fizessem, mas não posso evitar e acho que é o que sua mãe vai sentir. Além de tudo, tem o fato que sou mais velho e já seria difícil ela aceitar mesmo me conhecendo pessoalmente.
– Devagar vou a preparando para não ser pega totalmente desprevenida e goste ou não, vai ter que aceitar da mesma forma que você tem que aceitar o que suas filhas fazem.
– Vamos ver se ela tem cabeça aberta, falei sorrindo.
– É, acho que dessa vez vou tirar a prova.
Tínhamos passado um bom tempo no saguão do hotel depois do café e com aquela delicia de mulher sentada a meu lado no sofá do quarto emanando seu odor feminino inebriante, já estava inacreditavelmente com vontade de a ter novamente. A pegando desprevenida, me torci e de frente a beijei com volúpia levando minhas mãos as seus seios exuberantes com muita vontade de brincar mais intensamente com eles.
– Quero você, falei quando interrompi o beijo.
– Você leu meus pensamento. Também te quero.
– Então seja minha boa garotinha e fique nua para mim.
Como nas vezes anteriores vi seus olhos brilhando adorando por eu a chamar de minha garotinha. Enquanto se levantou e se despiu em minha frente, tirei minha camiseta, calça e cueca rapidamente sentado mesmo.
– Vem se sentar em meu colinho. Adoro essa posição e vou te mostrar o porquê.
Aquele corpo espetacular estava totalmente iluminado pela luz do sol que entrava pela porta de vidro da varanda mostrando que era realmente perfeito pois não via um defeito a não ser pintinhas espalhadas lindamente por sua pele.
Melina subiu no sofá e passando uma perna sobre meu corpo, levantou meu pau com sua mãozinha e se encaixou nele me fazendo sentir o quanto estava melada. Conforme foi se soltando e sua bucetinha o engolindo com dificuldade seus gemidos se intensificavam e seus olhos arregalavam.
– Por mim, não sairia mais desse quarto e ficaria fazendo amor o tempo todo.
– Mas quero te comer ao redor do mundo todo. Na praia, na montanha, na cidade, no deserto e em todos os lugares diferentes que conseguirmos.
– Ohhhhhhhh, gemeu se empalando de uma vez sentindo dor e prazer.
– Você é louca? Assim pode se machucar.
– Louca por você e por esse pau perfeito. Você promete? Quero fazer amor em todos esses lugares. Ohhhhh, está muito bom sentada em seu colo. Perfeito.
– Se você continuar a ser minha boa garotinha, prometo.
– Vou ser sempre sua boa garotinha, a não ser quando você quiser que eu seja uma garotinha má, provocou.
– Com certeza também vou querer. Sabe porque gosto dessa posição? Veja a altura que está minha boca, bem em frente aos seus seios divinos e vou me divertir com eles enquanto você me cavalga bem gostosinha.
– Ohhhh. Com certeza vou adorar. Você gosta de meus seios, perguntou os segurando por baixo com suas mãozinhas os oferecendo a mim escorrendo luxuria.
– Se você é a mulher mais linda e perfeita que já coloquei os olhos seus seios tem alguns pontos a mais. São simplesmente celestiais. E você, gosta deles? Já brincou com seus mamilos?
– Amo meus peitos Gui. Preciso agradecer minha mãe e meu pai, mas infelizmente não o conheço. E como eles são muito sensíveis, sempre os toquei enquanto me masturbava.
– Então agora enquanto você me cavalga bem gostoso, quero que brinque com eles um pouco, pois depois vou matar minha vontade.
Atendendo meu pedido, Melina começou a me cavalgar com volúpia e com minhas mãos em seu quadril a ajudei a pegar o melhor ritmo. Com uma carinha excitada, passava suas mãos pequenas por aqueles montes incríveis os acariciando e quando tocava seus mamilos fazia caras e bocas de excitação.
– É muito melhor brincar com eles com seu pau enterrado em minha bucetinha do que me tocando Gui. Me sinto tão travessa.
– Você é uma garotinha travessa, muito travessa. Agora me deixe aproveitar também pois não estou me aguentando de vontade dessas delicias. E não pare de cavalgar enquanto eu não gozar também.
Melina tirou as mãos de seus seios a assim que os envolvi com as minhas os apertei com dificuldade de tão firmes expondo mais suas aréolas e seus mamilos e só esse aperto afundando meus dedos em suas carnes já foi fatal.
– Ohhhhh Gui, estou gozando. Aperte meus seios, falou descontrolada subindo e descendo em meu pau sem se preocupar com as consequências.
Aquela bucetinha quente, apertada, melada e macia se apertando contra meu pau era a sensação mais deliciosa do mundo e por ser tão bom não queria que terminasse rápido mesmo que tivesse planos ousados para mais tarde. Estava muito excitado, mas com os gozos da manhã conseguia me controlar para não terminar muito rápido.
Com Melina tendo gozado sem ao menos tocar meus lábios em seus seios, fiquei só os apalpando com vigor a fazendo gozar mais intensamente. Foi só quando percebi que o pico de seu prazer tinha passado que levei meus lábios e abocanhei seu mamilo começando a suga-lo com avidez como se fosse o arrancar daquela obra de arte.
– Oh....oh....oh...Deus, estou gozando de novo Gui. Mama nos meus peitos sensíveis. Eles sãos seus meu amor. Ohhhhh. Quero que você me encha com seu esperma enquanto mama em meus peitos, por favor.
Era minha intenção me controlar mais e a levar a mais um orgasmo, mas com seu pedido safado não resisti e comecei a encher seu útero com meu sêmen e enquanto cavalgava toda fogosa, sua bucetinha em convulsão amassava meu pau e eu sugava aquele objeto de adoração com muito desejo.
– Isso amor, adoro a sensação de seu esperma quente escorrendo dentro de mim. É tão quente saber que eu poderia engravidar se não estivesse tomando pílula. Ohhhh, porque falei isso? Meu orgasmo ficou forte Gui.
O que era aquilo? Aquela adolescente virgem até menos de 24 horas era uma brasa encoberta que foi descoberta por mim e tinha se transformado em Afrodite, Deusa da luxuria e do amor me levando a prazeres inimagináveis. Havia algo de muito especial nela que não conseguia definir, mas adorava estar aproveitando.
Demorou para seu orgasmo terminar e para não deixar suas aréolas e mamilos doloridos já tinha parado de mama-los apenas os acariciando com as palmas das mãos. Quando a languidez tomou conta de seu corpo, se inclinou e deitou em eu peito enquanto se recuperava.
Eu também estava cansado ainda pela viagem e pelo sexo, mas com minha empolgação por ter aquele presente dos céus em meu colo, já pensava que ainda a comeria de quatro antes do anoitecer e nem tínhamos almoçado ainda. Melina também estava empolgada quando se recuperou.
– Cada vez é mais gostosa que a anterior Gui. Adorei essa posição. É confortável e na altura certa para você brincar com meus seios.
– Uma das 3 que mais gosto.
– Quais são as outras. Nós já fizemos?
– Fizemos de papai e mamãe.
– Qual a que não fizemos?
Tive uma leve hesitação, mas revelei qual era a última.
– De 4. É muito excitante e dá uma visão maravilhosa, especialmente se for seu corpo.
Ela se levantou de meu peito e me olhou excitada.
– Como uma cadelinha? Eu quero experimentar hoje Gui.
– É sujo falar assim como uma cadelinha.
– Deve ser muito excitante se você falar sujo comigo. Eu não me importaria. Na verdade, acho que gostaria, falou com um sorrisinho safado.
– Oh meu Deus. Você falava muito de sexo com suas amigas? Elas te falaram sobre essas coisas?
– Pouco Gui. Meu assunto preferido sempre foi sobre essas coisas espirituais que eu gosto.
– E como você se transformou desse jeito em tão pouco tempo?
– Te juro que não sei. Como não pensava muito sobre sexo, nunca pensei no que gostava ou não. Não sei de onde vem essa vontade de fazer coisas bem safadinhas, só sei com certeza que não teria esse desejo com mais ninguém. Sou assim porque você é o homem de minha vida.
A provoquei, mas sabia que Melina era muito diferente das jovens da idade dela preocupadas com coisas materiais e aparência, se bem que com a aparência dela essa realmente não deveria ser uma preocupação.
– As garotas de sua idade mudam de opinião sobre namorados muito frequentemente. Sei disso por minha filhas e pelas amigas delas.
– Você tem razão, mas se eu fosse volúvel poderia ter namorado vários mesmo sem ter certeza se gostava deles, pois logo poderia trocar. Tem amigas que já namoraram muitos, mas porque não mudo de opinião fácil esperei pelo homem certo e não vou mudar. Esteja preparado, me ameaçou deliciosamente com sua bucetinha quente pulsando em torno de meu pau semiduro.
– Estou preparado, ou acho que estarei. Como agora, nem almoçamos ainda e se não dermos uma parada, não vou dar conta, falei sorrindo.
– Mas quero de cadelinha antes do almoço.
– Você vai mesmo falar assim, falei enquanto meu pau voltava a crescer dentro de sua bucetinha que não parava de o apertar.
– Eu vou e parece que você gosta, falou se referindo a meu pau crescendo dentro dela.
– Não tem absolutamente nada em você que eu não goste, mas não precisa ser no primeiro dia.
– Nunca terei outro homem, então tenho que ter todas as experiências com você. E como estamos vivendo quase uma lua de mel e você está me ensinando tudo, preciso conhecer esse sexo mais sujo como você falou.
Sem que eu respondesse, Melina se desencaixou de meu pau já duro e se colocou de 4 ao meu lado.
– Você não quer que eu seja sua cadelinha, me provocou cheia de lascívia.
Não conseguia entender como podia estar duro novamente depois de tantos orgasmos, o ultimo há poucos minutos. Nem nos meus melhores momentos com Stella na juventude isso tinha acontecido. Devia haver algo especial em seu odor que me inebriava como um afrodisíaco poderoso e me levava a querer mais e mais.
Reagi me levantando e me colocando ajoelhado entres suas pernas abertas enxergando seu cuzinho pequeno clarinho como sua pele, no entanto era impossível não admirar o todo embasbacado por tanto erotismo.
– Estou no Nirvana e nem precisei ir ao Ashram, falei boquiaberto.
Olhando por cima dos ombros Melina sorriu achando engraçado.
– Seu safado. É por isso que eu te amo.
– Seu corpo perfeito e gostoso está ainda mais gostoso assim. Você parece uma pera suculenta, carnuda e lisa. Nunca mais vou esquecer essa visão. Nunca mais. Acho que não mereço.
– Você merece sim. Nunca ninguém me tratou como você e nunca me senti tão bem de estar com alguém. Não teria mais ninguém no mundo que eu iria querer me olhando com essa sua cara de bobo. Aproveite bem pois você merece muito mais.
– Tem certeza que quer ser minha cadelinha? Cadelinhas são todas safadinhas e terei que ser bem mais enérgico, falei encaixando a ponta de meu pau em seu buraquinho e levando minhas mãos para sua cinturinha.
– Certeza. Quero ser sua cadelinha de estimação.
Como já tinha invadido várias vezes aquele canalzinho estreito naquela manhã, não a machucaria se fosse um pouco mais bruto e a pegando de surpresa, puxei seu corpo para trás pela cintura enquanto fui para a frente a penetrando de uma vez sentido todo seu aperto não importava quantas vezes a penetrasse.
– Ohhhhhhh meus Deusssssss.
Puxei quase até sair e me enterrei de uma vez novamente e repeti e repeti sem parar em estocadas viris e enérgicas.
– Gui.....Gui....., assim entra ainda mais fundo. Você vai me rasgar ao meio com esse pauzão delicioso.
– Não é isso que você queria? Toda cadelinha adora um pau grande e grosso arrombando sua bucetinha.
– Nem sei o que quero, pois quero tudo com você, mas estou amando ser sua cadelinha.
Tirei uma mão de sua cintura e a levei a seu pescoço o envolvendo e o pressionando gentilmente.
– Já que é uma cadelinha, precisa de uma coleirinha para que eu te mantenha sob controle, falei colocando ainda mais intensidade fazendo ruídos de tapas quando nossos corpos se chocavam.
– Ohhhh Gui, controla sua cadelinha. Estou gozandoooooooo.
Ver meu pau grande aparecendo e sumindo dentro daquela bucetinha quase infantil era um orgasmo sem ter orgasmo. Só pude aguentar pelos inúmeros gozos daquela manhã e continuei minhas estocadas insaciavelmente.
Melina gemia quase uivando parecendo mesmo uma cadelinha. Ela não conseguia mais olhar para mim e estava com a cabeça pendurada com minha mão envolvendo seu pescocinho. Seu corpo tremia mais do que qualquer gozo que teve antes naquele que parecia também seu orgasmo mais intenso e duradouro. Meu pau a estocava impiedosamente até que após um longo tempo percebi que ele estava cedendo e como não tinha gozado precisava a fazer gozar de novo para gozarmos juntos.
– As cadelinhas só transam quando estão no cio e nunca ficam satisfeitas com uma vez só. Minha cadelinha está no cio?
– Eu estou. Faz sua cadelinha gozar de novo. Nunca senti algo tão bom e intenso em minha vida. Ohhhh, gemeu começando a rebolar em meu pau.
– Então saia dos apoios dos braços e apoie o rosto no colchão.
Melina fez o que pedi deitando a cabeça na cama ficando com somente seu bumbum maravilhoso empinado, parecendo fazer meu pau entrar ainda mais. Minha mão estava em seu pescoço, mas sem a apertar mais pois era uma brincadeira erótica e não uma sessão BDSM.
– Ohhhh. Pensei que não tinha como ir mais fundo. É tão, tão bom.
– Já que minha cadelinha está no cio, já, já vou a inseminar com meu sêmen, a provoquei.
– Ohhhh. Isso é tão excitante. Sua cadelinha vai adorar ser inseminada.
Desta vez tivemos um orgasmo ao mesmo tempo, pois quando Melina sentiu meu primeiro jato de esperma já anunciou que estava gozando.
– Isso, insemina sua cadelinha. Estou gozando de novo. Ohhhhhhh.
– Você é a minha mulher perfeita, Meli. Ohhhhhhhh.
Nem sabia como tinha porra ainda, mas o quente envolvendo a cabeça de meu pau após cada estocada me fazia sentir que não era pouco. Enquanto ainda gozava Melina foi se esticando até ficar de bruços na cama em outra posição deliciosa e que um dia muito próximo usaríamos.
Minhas estocadas foram diminuindo lentamente até que pararam enquanto ela aproveitava o fim de seu orgasmo. E precavida, já me avisou o que queria.
– Não tire.
Quando terminou, se soltou entorpecida na cama, mas estranhamente estava falante.
– Adorei brincar assim. Vou querer repetir.
– Duvido que mais do que eu.
– Talvez igual, pois mais é impossível. Verdade o que você falou no fim?
Sabia do que ela falava, mas fiz que não.
– Sobre o que?
– Não disfarça. Sei que você sabe, mas se quer me ouvir falar, eu falo. Que sou sua mulher perfeita?
– Totalmente. Você nem imagina o quanto amei minha esposa, mas o que sinto por você é muito mais intenso. Parece que tem algo mais, talvez somos almas gêmeas como você falou.
– Você me deixou até emocionada. Também me sinto assim. Com certeza somos almas gêmeas.
Se nunca acreditei em destino, também era difícil engolir esse negócio de alma gêmea, mas tinha algo no ar por aquela atração tão irresistível ter acontecido em tão poucas horas.
Claro que sua juventude, sua beleza e seu corpo estonteante eram um atrativo poderoso, mas sempre fui alguém comedido e que pensava muito bem antes de tomar qualquer atitude e com Melina estranhamente não tive esse freio.
Com meu pau finalmente se acalmando e escorregando para fora, me deitei a seu lado com esses pensamentos.
– Você não se preocupa que eu esteja apenas fascinado por seu corpo jovem e perfeito?
– Não e espero que sempre continue fascinado por ele, mas sinto que tem muito mais.
– Só queria saber se você pensava nisso, pois não é só sua beleza e seu corpo que me atraem. É o todo. É impossível falar com alguém de sua idade sem que ela esteja preocupada com a aparência e coisas materiais e poucas, muito poucas tem conhecimento abrangente como você. Nossas conversas desde que nos conhecermos no avião tem sido deliciosas, tanto quanto você é deliciosa.
– Isso parece uma declaração de amor, brincou.
– E é. Ainda é muito cedo para saber que tipo de amor, mas posso dizer que é muito intenso.
– Teremos um ano juntos par você descobrir.
– Se sua mãe deixar.
– Ela vai deixar depois que te conhecer.
– Ou ela vai pedir para a Interpol me prender por sequestro, sorri verdadeiramente temeroso.
Melina sorriu.
– Ela não é assim de medidas radicais. Pode não aceitar a princípio, mas conforme for vendo que estou mais feliz do que nunca, vai aceitar.
– Assim espero. Mudando de assunto, acho que precisamos parar por hoje ou amanhã não vou conseguir visitar o Palácio Taj Mahal, falei mostrando minha situação depois daquela manhã e começo de tarde.
Melina me deu um sorriso lindo e apaixonante.
– Acho que também estou precisando de um descanso, mas podemos pelo menos mais um vezinha antes de dormir? Tem muitas horas até lá, falou de forma suplicante.
– É um ótima ideia, assim dormiremos muito melhor, concordei a deixando feliz e eu também.
Tomamos outro banho em que nos lavamos mutuamente, mas sem sacanagem e depois de nos trocarmos descemos para almoçar no restaurante do Hotel que parecia ser o mais seguro.
Durante o almoço conversamos que Agra jamais seria esquecida por nós, pois foi onde tivemos nossa primeira vez e Melina perdeu sua virgindade, então após almoçarmos, por esses motivos nos dispusemos a conhecer um pouco daquela cidade maluca. Como não conhecer a cidade que nos deu esses momentos incríveis?
Saímos de mãos dadas como se fossemos namorados e após um tempo decidimos entrar em um daqueles tuk-tuks para conhecer melhor a cidade e quase morremos pelo medo que sentimos naquele trânsito totalmente caótico, mas nos divertimos muito e demos muitas risadas.
Para dormir, Melina vestiu somente uma calcinha simples de lycra que nela parecia a mais sexy do mundo e eu uma boxer. Antes de dormir fizemos um papai e mamãe, ou melhor dois, pois de tão bom, romântico e excitante nem nos desencaixamos e fomos para a segunda rodada, mas foi totalmente calmo e quando terminamos ela me fez saber que adorava fazer amor comigo de qualquer jeito que fosse.
– Adorei aquele jeito de cadelinha, mas assim foi ainda melhor, bem amoroso e muito excitante por sentir seu corpo totalmente grudado no meu enquanto nos beijávamos. Daquele jeito me senti excitada por estar sendo usada, mas desse jeito a excitação foi maior por me sentir sua e a conexão foi maior por você ficar mais tempo dentro de mim, quase espiritual.
– Não posso dizer que não adorei o que fizemos naquela hora, mas também prefiro assim pois como você disse fico mais tempo em você, curto melhor seu interior e temos uma conexão mais intensa, mas não se preocupe pois sempre teremos os dois, mas muito mais assim. E desse modo você continuou a ser minha boa garotinha.
– Não fala assim ou vai me excitar e me fazer ser uma garotinha má. Melhor dormimos, falou sorrindo e me dando um selinho de boa-noite.
Diferente da noite anterior quando caímos desmaiados, desta vez nos ajeitamos agarradinhos e de conchinha e após aquele dia tão intenso de sexo inigualável dormimos pesado.
Na manhã seguinte, ela acordou animada e fizemos amor com ela montada sobre mim, depois um banho com troca de carinhos e após o café fomos visitar o Palácio Taj Mahal que é maravilho mesmo, mas inconcebível que uma pessoa tenha gasto tanto dinheiro para homenagear uma mulher com tanta pobreza e necessidade em torno e Melina foi quem mais se incomodou com isso.
Nos dias seguintes continuamos a viajar pela Índia conforme meu planejamento e para a compensar por ter desistido de seu retiro naquele Asharam para ficar comigo pesquisei outros e encontrei onde aceitavam homens e mulheres em meu trajeto e me ofereci para ficar com ela em um deles, mas por um motivo bem mundano e nada espiritual ela recusou.
Se ficássemos 5 dias que era o tempo mínimo, havia a proibição de sexo, então ela não aceitou pois estávamos fazendo amor incansavelmente e ela não queria ficar sem nem um dia. Se não pude compensar dessa forma a levei a muitos templos e alguns Ashrams só para visitar, mas sem nenhuma pressa de ir embora eu a acompanhava em suas contemplações e até em suas meditações.
O bom era que Melina ficava tão feliz por eu a acompanhar de bom gosto que sempre me presenteava com seu corpo delicioso ainda com mais ímpeto. Como imaginei no começo a ia moldando para minhas preferências pessoais a tornando minha amante perfeita, mas não de forma egoísta pois era ela quem me pedia que a transformasse em minha amante ideal e é claro que não negaria um pedido desses.
Fui mostrando todas as posições que eu conhecia, algumas ela gostou muito e outras não, mas sempre estava muito disposta a tentar algo novo. E era insaciável, mas algo nela que eu não conseguia identificar me fazia estar sempre pronto para a atender, mesmo que no fim eu caísse nocauteado.
Além do sexo, nossa interação foi se revelando ainda mais prazerosa pois tínhamos muitos gostos e pensamentos parecidos mesmo com nossa diferença de idade, ela muito mais madura do que era comum à sua idade real.
Não sei se foi por sua companhia ou por me livrar de meus pré-conceitos, gostei da Índia muito mais do que imaginava e após 12 dias a visitando fomos para Katmandu no Nepal, outro lugar com muitos Mosteiros Hinduístas e outros Budistas em menor escala. Era o outro lugar que Melina disse que iria conhecer quando nos conhecemos no avião.
Ficamos na capital Katmandu, mas conhecíamos alguns lugares no interior com locações espirituais paisagens montanhosas deslumbrantes e para a agradar, escolhi um bom hotel bem ao lado do Templo mais famoso da capital.
Durante todos os dias anteriores da viagem fui colocando no grupo da família fotos para mostrar que estava bem, mas sem nenhuma referência a Melina pois ainda era cedo demais e não queria parecer estar fazendo pouco caso de Stella. E se um dia falasse sobre minha relação com ela seria apenas para minhas filhas.
Com sua mãe os contatos de Melina eram muito mais intensos de 2 a 4 vezes ao dia mandando fotos de qualquer lugar novo que visitávamos deixando-a despreocupada e feliz por a ver bem, mas também havia sua estratégia de se mostrar bem para contar sobre mim.
Como sua mãe sabia que ela voltaria após visitar o Nepal, não tinha mais como adiar contar sobre mim e antes de me apresentar por vídeo quando diria que faria a viagem ao redor do mundo comigo, foi a preparando contando a cada chamada um pouco mais.
Não ouvi nenhuma de suas conversas privadas, mas ela me contava assim que desligava. Quando disse que estava viajando com alguém, sua mãe aceitou de boa, mas quando disse que era um homem, veio a enorme preocupação.
Melina a fez perceber o quanto estava feliz e como essa pessoa que a acompanhava a tratava bem, mas mesmo a acalmando um pouco, a preocupação de sua mãe era grande e eu a entendia muito bem.
Quando a filha contou a ela que faria uma viagem de um ano ao redor do mundo com esse homem, sua mãe quase surtou e de novo com calma Melina foi dizendo a mãe de todo o conhecimento de vida que acumularia com essa viagem e de outras vantagens. Claro que o assunto foi para os gastos que teria, mas disse que com seu estilo de vida gastaria muito pouco e que pediria a seu padrasto para a ajudar.
O aceite com reservas de sua mãe levou 3 contatos por vídeo naquele dia em que tiveram muito mais contatos do que o normal e quando sua mãe se acalmou veio o golpe final com Melina contando que o homem com quem estava era mais velho do que ela levando-a a surtar novamente.
Outras sessões de conversa para convencer a mãe que um homem mais velho era mais responsável e muito mais seguro para viajar com ele e quando sua mãe perguntou minha idade, Melina se esquivou dizendo que não sabia minha idade real, mas que eu parecia ter uns 35 anos. E como último ato de convencimento disse que me apresentaria na próxima vez que conversassem.
Acompanhei tenso o desenrolar daquelas conversas e até o sexo diminuiu. Sua mãe não poderia fazer nada contra mim pois a filha era maior de idade e se não se simpatizasse comigo por todos os motivos que uma mãe não se simpatizaria por um namorado muito mais velho de uma jovem filha a entenderia perfeitamente.
Desejava ansiosamente que ela não proibisse a filha de viajar, mas não queria ser eu o motivo de criar um atrito entre elas caso Melina se recusasse a obedecer. Como pai, jamais aceitaria causar uma ruptura no ótimo relacionamento que ela tinha com sua mãe que a criou sozinha até se casar.
Depois daquela única vez que comentou que precisaria agradecer seu pai que não conhecia por sua beleza, nunca mais falou sobre ele e não me atrevia perguntar, mesmo ela parecendo não ter rancor pelo modo que falou. Ele poderia ter apenas falecido, mas como estava tão perfeito entre nós não quis correr nenhum risco e segurei minha curiosidade.
Antes de chamar a mãe naquela tarde em nosso hotel em Katmandu após a visita a mais um Templo Budista no interior, Melina me deu a informação que já tinha contado a ela que teve sua primeira vez comigo e que fizemos amor desde aquele primeiro dia. Sentei ao seu lado bem próximo e com os rostos bem perto para que a câmera nos pegasse juntos, Melina apertou o botão da chamada de vídeo com meu coração quase saindo pela boca.
Quando a conexão foi feita e a imagem ficou nítida uma linda mulher apareceu do outro lado e em minha mente veio que a conhecia de algum lugar. Seu olhos também pareciam me reconhecer a pós alguns segundos me dei conta de quem era e falei seu nome chocado pela coincidência.
– Livia????
Do outro lado ela também se deu conta de quem eu era e em seu olhar, além do choque ela parecia estar aterrorizada.
– Guilherme??? É você? Não pode ser.
Os olhos de Melina se abriram arregalados não entendendo o que estava acontecendo, mas antes que perguntasse, Livia expressou seu horror.
– Oh meu Deus. O que vocês fizeram? Não. Não.
Era uma indagação não para nós, mas mostrando incredulidade. Em minha mente veio a sensação de que por termos tido uma caso esporádico 20 anos antes, não estava aceitando eu estar com sua filha também e desta vez fui eu quem não conseguiu perguntar a razão de seu choque antes que ela continuasse a falar.
– Vocês não podem. Vocês não podem, falou realmente aterrorizada e chorando.
Vendo sua mãe daquele jeito e certamente não entendendo a reação exagerada dela, como eu também não estava entendendo apesar de nosso caso, Melina enfim conseguiu falar.
– Porque não mãe? Eu amo o Guilherme.
Vendo o quanto a filha estava ligada a mim Livia teve que contar a terrível verdade sem nenhuma preparação.
– Ele é seu pai Melina. Seu pai. Vocês não podem.
(Continua)...No próximo "A Filha Desconhecida"
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