Como Eu Fodi Minha Mãe- Capítulo XVI: A Conversa

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1719 palavras
Data: 02/12/2024 00:10:51

Eu voltei para o meu quarto como quem volta do campo de batalha, sem vitória, sem glória e com a sensação de ter cometido um erro irreparável. Fechei a porta, encostei a testa contra a madeira fria e soltei um suspiro que parecia rasgar minha garganta. A imagem de Marta ainda estava viva na minha mente: a camisola esvoaçante, o calor do beijo, a tensão palpável entre nós, e, claro, o momento em que tudo desmoronou.

Deitei na cama, encarando o teto. Meu corpo ainda estava em chamas, mas minha cabeça parecia mergulhada em gelo. Por que diabos eu tinha tentado ir tão longe? Era como se um lado meu dissesse que aquele momento era inevitável, e o outro gritasse que eu tinha cruzado uma linha que talvez nunca pudesse apagar.

"Ela queria tanto quanto eu," tentei me convencer. Mas o olhar dela no final, misto de medo e resistência, não me deixava em paz. Cada vez que lembrava de seus lábios nos meus, da forma como ela cedeu por alguns instantes, meu corpo reagia. Mas então vinha a culpa, como um balde de água fria. Ela era minha mãe. Não biologicamente, mas ainda assim, mãe. E isso complicava tudo.

Virei para o lado, como se mudar de posição fosse afastar os pensamentos. Não adiantou. Cada detalhe estava gravado: o som da respiração dela, a textura da camisola, o calor de sua pele sob meus dedos.

A noite foi longa e cruel. Quando o sol finalmente começou a espreitar pela janela, eu estava exausto, mas decidido. Se ela queria fingir que nada aconteceu, ótimo. Mas eu? Eu não ia recuar tão fácil.

O reencontro na cozinha

Na manhã seguinte, desci para a cozinha sentindo o cheiro de café fresco no ar. Marta estava de costas, mexendo em algo no balcão. Ela usava um vestido simples, de tecido leve, que caía sobre o corpo de forma despretensiosa, mas que ainda assim parecia feito sob medida para acentuar suas curvas.

Ela não percebeu minha presença de imediato, ou fingiu não perceber. Caminhei até ela, decidido. Quando cheguei perto o suficiente, deixei minha mão deslizar suavemente sobre sua cintura, como quem dá um cumprimento casual, e me aproximei, quase colando meu corpo no dela.

— Bom dia.

Minha voz saiu rouca, e eu sabia que ela percebeu. Marta travou por um segundo, o corpo ficando rígido sob meu toque. Mas ela não se virou imediatamente. Apenas ficou ali, imóvel, como se estivesse reunindo forças para reagir.

— Miguel... — Ela finalmente falou, a voz baixa, quase um sussurro.

Eu não disse nada. Meus dedos subiram um pouco mais, ainda num gesto aparentemente inocente, mas que carregava intenções claras. O cheiro dela estava ainda mais intenso naquela manhã, misturando algo fresco com um toque doce, e meu desejo reacendeu, incontrolável.

Foi quando ela deu um passo à frente, rompendo o contato.

— Quer café? — Ela perguntou, sem me encarar, ocupando as mãos com a xícara mais próxima.

Eu a observei por um momento. Seus movimentos estavam mais rápidos, quase ansiosos. Era sutil, mas eu conhecia Marta o suficiente para perceber o nervosismo. O jeito como ela evitava meus olhos, como mordia o lábio inferior distraidamente, denunciava que ela estava tão afetada quanto eu.

— Quero — respondi, tentando manter a naturalidade.

Enquanto ela servia a xícara, notei que suas mãos tremiam levemente. Ela fingia bem, mas não o suficiente. Quando colocou o café na minha frente, nossos olhares finalmente se cruzaram. Durou apenas um instante, mas foi intenso o bastante para me fazer acreditar que o que aconteceu na noite anterior ainda pairava entre nós como uma nuvem carregada.

Marta se afastou rapidamente, voltando a organizar coisas no balcão que já estavam perfeitamente arrumadas.

— Dormiu bem? — Perguntei, quebrando o silêncio.

— Dormi — respondeu, seca.

Ela não dormiu. Eu sabia disso. E, pela forma como evitava prolongar a conversa, sabia que estava tentando fugir daquilo que não podia ser dito.

Decidi dobrar a aposta:

— Sabe, você estava linda ontem à noite — deixei escapar, minha voz mais baixa, quase como se fosse um segredo.

Ela parou no que estava fazendo. Não se virou, mas sua respiração ficou visivelmente mais pesada.

— Miguel... — começou, mas não terminou a frase.

Eu me aproximei novamente, devagar, até estar ao seu lado. Desta vez, não a toquei. Apenas fiquei ali, próximo o suficiente para que ela sentisse minha presença.

— A camisola... Você devia usar mais vezes.

Marta largou o pano de prato que segurava e me encarou. Seus olhos estavam cheios de algo que eu não conseguia decifrar completamente — raiva, desejo, culpa? Talvez uma mistura de tudo.

— Chega, Miguel. Por favor.

Sua voz era firme, mas havia uma fragilidade que traía suas palavras.

— Você vai fingir que nada aconteceu? — soltei, tentando soar casual, mas minha voz entregou o peso da tensão.

Ela piscou algumas vezes, como se despertasse de um transe, mas não olhou para mim. Seus dedos apertaram a xícara com mais força.

— Não sei do que você está falando.

Ah, claro. Ela sabia exatamente.

— Mãe, por favor. — Me sentei na beirada da mesa de centro, encarando-a diretamente. — Você acha mesmo que dá pra fingir que não... que não foi real?

Ela finalmente ergueu os olhos. Havia algo neles — um brilho de medo misturado com algo que me fazia querer cruzar aquela sala e arrancar essa distância ridícula entre nós.

— Foi um erro, Miguel. — A voz saiu baixa, quase um sussurro. — Nós dois sabemos disso.

Erro. Essa palavra me fez rir, mas não foi um riso divertido.

— Engraçado... Não parecia um erro ontem à noite.

Ela desviou o olhar de novo, mas não antes de eu notar o rubor que subiu pelas maçãs do rosto dela. Marta estava lutando, e essa luta me atraía de um jeito quase insano.

— Você precisa parar. — A voz dela falhou no meio da frase, como se implorasse mais para si mesma do que para mim.

— Parar o quê? — me inclinei para frente, forçando-a a me encarar. — Parar de pensar no que aconteceu? Ou parar de pensar no que você quer que aconteça?

As palavras ficaram penduradas no ar como uma provocação silenciosa. Ela tentou se levantar, mas eu me movi rápido, ficando de pé e bloqueando o caminho.

— Não fuja de mim, mãe — Minha voz saiu mais baixa, quase rouca. — Não agora.

Ela me encarou, e pela primeira vez, vi o conflito estampado em cada linha de seu rosto. Os ombros tensos, as mãos trêmulas segurando a xícara como um escudo. Eu sabia que estava forçando, mas algo em mim dizia que ela precisava ouvir isso, mesmo que não quisesse.

— Eu não... não posso... — Ela começou, mas hesitou.

— Não pode ou não quer? — Me aproximei mais um passo. Eu podia sentir o perfume dela, algo suave e familiar, que parecia amplificar tudo o que eu sentia. — Porque, pra mim, está bem claro o que você quer.

— Chega, Miguel! — Marta ergueu a voz, mas não com força suficiente para soar convincente. — Isso não é... certo.

— Certo pra quem? — retruquei. — Pra você? Porque não parece que você acredita nisso.

Ela ficou imóvel, como se minhas palavras tivessem perfurado a muralha que ela tanto tentava manter. Seus olhos brilharam com algo que parecia um misto de raiva e rendição, mas então ela deu um passo para trás, criando uma distância que parecia insuportável.

— Miguel, por favor... Eu sou sua mãe. Isso não pode continuar. — Ela finalmente disse, mais para si mesma do que para mim.

— Que tal falarmos da sua primeira vez? Com o tio Marcos, lembra?

O nome caiu no ar como uma bomba, e o rosto dela empalideceu na hora.

— Não se atreva... — A voz dela era um sussurro agora, trêmula, carregada de ameaça e... vergonha.

Mas eu estava decidido.

— Por que não? Não foi você que me contou, anos atrás, depois de uns copos de vinho? Como você sabia que era errado, mas não conseguiu resistir?

Ela abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu. Só o som da respiração dela, mais pesada, mais irregular.

— Mãe, você sabe que eu não estou aqui pra te julgar. — Me aproximei mais, até sentir o calor dela. — Mas se você já passou por isso, se sabe o que é ser tomada por algo maior que a culpa ou a razão... por que está se escondendo agora?

Ela balançou a cabeça, como se tentasse negar tudo, mas o rubor nas bochechas, os olhos marejados, diziam outra coisa.

— Isso... isso é diferente. — Ela finalmente conseguiu dizer, mas a voz era quase inaudível.

— Diferente como? — Eu a desafiei. — Porque somos mãe e filho? Ou porque você tem medo de admitir que quer isso tanto quanto eu?

Ela deu um passo para trás, como se minhas palavras tivessem um peso físico.

— Miguel, isso tem que parar. Agora.

— Parar? — Dei uma risada curta, amarga. — Mãe, se fosse tão fácil parar, você já teria conseguido.

Ela passou por mim, os passos apressados, quase desesperados, mas antes de sair da sala, hesitou na porta. Virou-se parcialmente, como se quisesse dizer algo, mas mudou de ideia e seguiu em frente.

Eu fiquei ali, sozinho na sala, com a respiração ainda pesada e os pensamentos correndo em círculos. Cada palavra dela parecia uma barreira, mas os olhares, os gestos, diziam algo completamente diferente. Marta podia fugir, se esconder, mas algo em mim tinha certeza: aquilo estava longe de terminar. E na próxima vez, eu não deixaria espaço para ela recuar.

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