AJUDINHA PARA A IRMÃ VENCER A TIMIDEZ – Capítulo 01
Nesse episódio vou rememorar um fato que marcou bastante a minha vida de adolescente, bem como transformou, de forma radical, a vida da minha irmã do meio, Érica.
Como já esclarecido nos contos anteriores,foi um período muito efervescente na minha vida, em se tratando de novas descobertas e o despertar uma vida sexualmente ativa.
Na época eu ainda era muito jovem e morava com meus pais e duas irmãs mais novas: Érica (Kica), um ano mais nova que eu, e a Sthefany, dois anos mais jovem que a Érica. A Kica, ao contrário de mim e da Sthefany, era bem branquinha, cabelos claros, quase loiros, e olhos bem clarinhos cor de mel. O corpo dela merece um destaque todo especial, era magrinha, alta (1,72), seios médios arredondados e bundinha arrebitada; o rosto tinha traços bem delicados que lhe emprestava uma aparência doce e angelical. Tudo nela era bem distribuído e formava um conjunto bem harmonioso e sexy.
Com toda essa beleza e elegância, a Kica tinha, no entanto, uma personalidade pouco condizente com todos esses atributos; era extremamente tímida e tinha uma tremenda dificuldade em se relacionar com outras pessoas, principalmente do sexo masculino. Eu me esforçava para que ela interagisse com as pessoas do meu ciclo de amizades na esperança de que ela se soltasse um pouco. Todos os meus amigos ficavam como bobos tentando aproximar dela, mas sem sucesso.
A nossa família sempre teve uma relação muito harmoniosa e, apesar dos pequenos desentendimentos comuns em qualquer família, a gente se gosta bastante e se respeita. Em função disso, eu procurava achar meios de ajudar a Kica a se livrar daquela timidez patológica que lhe fazia sofrer bastante. Aos poucos, comecei a perceber que aquela situação começou a deixá-la muito triste e com alguns comportamentos depressivos: chorava sem motivos aparentes, isolava-se no seu quarto por horas seguidas, e já não saía de casa, a não ser para ir à escola.
Pensando em encontrar alguma forma de ajudá-la, mas sem ser invasivo, o que pioraria a situação, decidi me aproximar um pouco mais dela na condição de amigos para ganhar a sua confiança e falar de assuntos mais amenos e de seu interesse. Foi assim que passei a dedicar mais tempo dando atenção a ela.
Como eu já havia, há muito tempo, me decidido quanto ao meu futuro profissional, que seria a carreira de engenheiro civil como o meu pai, decidi que seria um bom tema para iniciar uma aproximação com a minha irmã, já que ela jamais externou os seus projetos pessoais. Com isso, a minha estratégia seria inventar uma estorinha de que eu estava em dúvida sobre a escolha da minha profissão e que precisaria da ajuda dela para tomar a decisão; dessa forma imaginava quebrar o gelo e tentar acessar o seu universo particular.
Como já havia finalizado o ano letivo de 2003, e o ano seguinte seria de preparação para as provas de vestibular, para mim, e de encerramento do ensino médio para a ela, aquele seria o momento propicio para abordar esse tema. Desta forma, já aproximando as festas de final de ano, aproveitei uma oportunidade em que estávamos apenas eu e a ela em casa vendo um filme na sala para puxar assunto:
- Kica, estou meio angustiado com uma coisa e gostaria de pedir a sua ajuda.
- Não sei se eu seria a pessoa mais indicada para te ajudar, mas... o que está acontecendo?
- É sobre a escolha da minha profissão que terei que decidir no próximo ano.
- Mas você nunca teve dúvidas sobre isso...! sempre disse que cursaria engenharia civil.
- Então..., só que nesse momento eu me encontro totalmente confuso e precisaria buscar algumas alternativas.
Notei que a ela ficou bastante interessada no tema e se propôs a me ajudar. Como o filme não era tão interessante, ficamos um bom tempo conversando e trocando ideias. Em um certo momento tentei mudar o foco para as futuras escolhas dela sobre a profissão.
- Maninha, e você, já definiu alguma coisa sobre a área que deseja atuar?
- Para ser sincera, eu nunca pensei sobre isso; nem sei se quero fazer um curso superior.
- Kica, acho que você deveria começar a pensar sobre o seu futuro; não podemos ficar postergando essas decisões.
- Ah, Hernane, se no ensino médio já é uma tortura eu enfrentar todas aquelas pessoas em uma sala de aula, imagina numa faculdade?
- Imagino que na faculdade seja bem mais tranquilo, já que as pessoas são mais maduras e mais focadas.
- Mas eu vou continuar tendo o mesmo pânico em interagir com as pessoas.
- Kica, a gente nunca conversou sobre isso; você confiaria em mim para desabafar um pouco sobre essa sua dificuldade?
De repente me surpreendi com a reação dela; do nada desabou em um choro convulsivo e me abraçou sem conseguir falar nenhuma palavra, apenas soluços. Ficamos um tempo abraçados até que ela se acalmasse. Enquanto estávamos abraçados fiquei pensando que aquela era a primeira vez que dei um abraço de verdade na minha irmã; senti até uma certa culpa por não ter me aproximado dela antes e percebido as suas angústias.
- Hernane, esse sentimento é incontrolável, não consigo dominar, é muito mais forte que eu, e isso me machuca muito.
- Eu sei disso, Kica, e é por isso que eu gostaria de estar ao seu lado para buscar ajuda. Você vai precisar de uma orientação profissional para superar esse problema e eu estarei com você para te dar suporte.
- Não sei se eu teria condições de falar sobre isso com alguém que não conheço, mas se você estiver comigo eu posso tentar. Ninguém jamais se preocupou em me ouvir como você está fazendo agora.
Depois disso, dei um abraço bem apertado na minha irmã e, só então, percebi como ela tinha um corpo tão delicado e sexy, com aqueles seios durinhos em contato com o meu peito. Notei que depois daquele momento ela começou a apresentar um aspecto mais leve e descontraído quando estávamos apenas nós dois. Fiquei feliz por ter alcançado o meu primeiro objetivo.
Passadas as festas de final de ano e o período de férias, chamei os meus pais para conversar e expus a necessidade de procurarmos ajuda profissional para as dificuldades da Kica; afinal ela já se aproximava dos dezessete anos e não dava mais para adiar. Eles concordaram de imediato com a minha ideia e ficaram superfelizes por eu estar me propondo a ajudar. Na mesma hora a minha mãe começou a buscar indicações de profissionais especializados para agendar consulta; logo conseguiu agendar com uma psicóloga muito conhecida na nossa cidade para a semana seguinte.
Já era início de fevereiro, e enquanto a minha irmã voltava às aulas no terceiro ano do ensino médio, eu começava a frequentar um cursinho pré-vestibular, ambos no período da manhã. Na quarta-feira à tarde estávamos eu e a Kica no consultório da Dra. Patrícia para a primeira seção de terapia. Enquanto aguardávamos na sala de espera eu tentava acalmá-la, ela parecia estar na iminência de uma crise de pânico. Seu corpo inteiro, e suas mãos estavam geladas e suadas. Segurei em suas mãos e disse que estava tudo bem, que eu não sairia de perto dela nenhum momento.
Após várias seções de terapia, a Kica foi diagnosticada com um quadro avançado de FOBIA SOCIAL. O quadro exigia um tratamento longo, inclusive com a necessidade de uma exposição gradual às situações de interação social que lhe causava pânico. Em uma dessas ocasiões de possível interação a convidei para me acompanhar ao desfile de um bloco de carnaval da cidade, onde a minha turma iria se reunir e aproveitar o carnaval. Depois de muita insistência, onde eu alegava a necessidade de colocar em prática as orientações da psicóloga, ela acabou aceitando; mas antes me fez prometer que não sairia de perto dela para correr atrás de outras garotas. É lógico que concordei e fiquei muito feliz com a sua evolução.
No sábado à tarde me aprontei rápido e fiquei na sala aguardando a Kica terminar de se arrumar. De repente ela sai do seu quarto totalmente irreconhecível: colocou um shortinho branco curto e folgadinho nas pernas, uma camiseta amarela mostrando a barriguinha e valorizando a cintura fina, um tênis all-star branco, maquiagem discreta e os cabelos loiros soltos no meio das costas. Parecia uma outra pessoa; mas o que mais me chamou a atenção foi o sorriso lindo que estampava no seu rosto, parecendo ter deixado para traz aquele aspecto introspectivo e sombrio.
- Maninha..., o que aconteceu? Você está linda! onde foi parar a outra Kica que havia entrado nesse quarto?
- Para, Hernane, não vai me deixar mais encabulada; Apenas estou me esforçando para ficar um pouco mais leve, como exige a ocasião!
- Adorei o visual, você está ótima. Agora vamos logo que estamos atrasados.
Durante o trajeto de taxi fomos conversando animadamente sobre a sua evolução e da possibilidade de ela conhecer alguém interessante, o que ela descartou com veemência.
- Hernane, nem pense em empurrar alguém para namorar comigo; não quero saber desse papo.
- Maninha, é claro que não vou forçar barra nenhuma; se tiver que rolar alguma coisa vai acontecer naturalmente.
Chegamos no ponto de concentração do bloco por volta das 17h e a galera já estava toda lá, fomos os últimos a chegar. Fiquei surpreso ao ver que vários ex-colegas da escola estavam presentes, inclusive o Renato e a Luzia que não via desde o evento de formatura na escola. Alguns dos meus amigos já conheciam a Kica e outros a viam pela primeira vez. Fiquei observando como ela atraia os olhares de todos pelo seu corpo esbelto e elegante.
No início a Kica tentava de todas as formas se esquivar da aproximação dos meus amigos, porém, aos poucos ela foi se soltando e começou a conversar animadamente com as garotas da turma e com o Renato; senti que ela ficou interessada nele e fui me afastando um pouco para que eles ficassem mais à vontade. De repente percebi que eles estavam dançando de mãos dadas e ela parecia estar bem soltinha.
Como as coisas pareciam estar se ajeitando fiquei mais despreocupado com a minha irmã e comecei a me aproximar da Luzia. Desde a festa na minha casa não onde ocorreu o incidente com a professora Noeli não havia rolado mais nada entre a gente, e agora seria uma boa oportunidade de nos reaproximarmos. Porém, enquanto eu dançava e conversava coma a Luzia, a Kica chegou toda nervosa dizendo que queria ir para casa e que não estava se sentindo bem. Peguei em sua mão e saímos andando para um local mais afastado do grupo.
- Kica, o que aconteceu, por que está tão nervosa?
- Hernane, o Renato tentou me beijar e eu entrei em pânico; empurrei-o e saí correndo.
- Calma, maninha, isso não é motivo para ficar desse jeito; você simplesmente não quis beijá-lo, é natural.
- Esse é o problema, Hernane, na verdade eu queria muito beijá-lo; porém como eu nunca beijei ninguém eu fiquei insegura e me apavorei com medo de dar vexame.
- Isso é supernatural, Kica, fique tranquila e aja com naturalidade, todas as pessoas tiveram que beijar alguém pela primeira vez.
- Eu sei, mas eu não consigo controlar esse sentimento. Me leva para casa, por favor!
Como a ideia era ajudá-la a superar o problema de forma gradual, não insisti e voltamos para casa. Durante o trajeto de taxi, abracei carinhosamente a Kica e tentei acalmá-la dizendo que isso fazia parte do processo e que, com o tempo, ela poderia se relacionar com quem quisesse de forma natural. Chegamos em casa por volta das 21h e cada um foi para o seu quarto tomar banho e preparar para dormir.
Já passava da meia noite quando percebo a porta do meu quarto se abrindo e alguém entrando na ponta dos pés e fechando a porta com cuidado para não fazer barulho. Era a Kica, que se sentando ao meu lado na cama me falou cochichando:
- Hernane, está acordado? Quero conversar com você.
- Oi, Kica, estou sim, pode falar!
- Eu queria te pedir um favor e não vou conseguir dormir sem ouvir uma resposta sua.
- Claro, maninha, pode falar. Se eu puder atender será um prazer.
- É que como eu nunca beijei ninguém eu fico apavorada de pagar mico na minha primeira vez. Eu gostaria que você me ensinasse a beijar; só assim eu me sentiria mais segura.
- Kica, é meio estranho, não acha? Afinal nós somos irmãos.
- Não vejo nada demais, Hernane! Além disso seria um segredinho nosso, jamais alguém ficaria sabendo.
Aquela situação inesperada me deixou desconsertado e sem saber o que fazer. Então, sem falar mais nada, peguei-a pelo braço e a coloquei deitada ao meu lado de frente para mim. Quando a abracei contra o meu corpo, percebi que ela usava apenas um pijaminha de seda bem soltinho e sem sutiã por baixo. Comecei acariciando o seu cabelo e fui deslisando a mão pelo seu rosto em movimentos leves. Fui aproximando a minha boca lentamente até tocar os seus lábios trêmulos. Sem dizer nada, fui passando a língua pelos seus lábios e abrindo caminho pela sua boca até sentir nossas línguas se tocando.
Enquanto eu tentava beijá-la percebi que ela ficava toda tensa e não sabia o que fazer com língua. Simplesmente ficava com a boca aberta como se fosse uma boneca inflável. Parei o beijo, a abracei bem forte e comecei a falar baixinho no seu ouvido:
- Kica, você está muito tensa, precisa relaxar. A partir de agora você vai tentar repetir todos os movimentos que eu fizer, até se sentir mais confiante e agir com naturalidade.
- Tá bom, mano, vou tentar.
Com bastante cuidado, fui tocando os seus lábios com os meus e, aos poucos, fui procurando a sua língua fazendo movimentos circulares e de sucção. Bem lentamente, ela começou a imitar os meus movimentos e, conforme ia se envolvendo, sua musculatura foi se soltando até ficar totalmente relaxada.
- Tá vendo como é fácil, maninha? Agora é só se envolver e deixar acontecer naturalmente.
- Eu jamais iria conseguir fazer isso com outra pessoa pela primeira vez. Com você me sinto segura.
Dessa vez ela própria tomou a iniciativa e veio por cima de mim procurando a minha boca. É claro que não me opus e fui estimulando, cada vez mais, a iniciativa dela; conforme ela ia se envolvendo eu acariciava as suas costas e descendo as mãos até tocar a sua bundinha arrebitada por cima do shortinho de seda. De repente, eu também comecei a me empolgar e o meu pau começou a pulsar dentro do short. Mudamos de posição e fiquei por cima apoiado nos cotovelos tendo a sua boca à minha disposição para começar a beijar de verdade, sem lembrar que era a minha irmã que estava ali. Com a mão direita fui acariciando a barriguinha dela por baixo do pijama até chegar na base dos peitinhos. Conforme eu subia a mão, percebi a sua respiração ficar mais ofegante.
Não demorou e ela começou a puxar os meus cabelos com força. Continuei subindo a mão e acariciei pela primeira vez aqueles peitinhos delicados até então inexplorados. Fiquei por um longo tempo passando a ponta dos dedos por ambos os seios, enquanto liberava a sua boca e passava delicadamente a língua úmida pelo seu pescoço e orelha. Nesse momento ela já gemia e se contorcia esfregando uma perna contra a outra.
Aproveitando aquele momento de êxtase, segurei o biquinho do seio entre os meus dedos e comecei a friccionar mais forte. Imediatamente ela começou a convulsionar e tremer o corpo todo cravando as unhas nas minhas costas. Abafei a sua boca com um beijo para evitar que ela gemesse alto e chamasse a atenção dos meus pais.
Depois de um tempo ela foi desfalecendo e largando o corpo todo molinho sobre a cama.
- Hernane, que sensação estranha foi essa que eu senti? Não tenho forças para me levantar.
- Kica, você simplesmente teve o primeiro orgasmo da sua vida. Foi só o primeiro de muitos que você terá pela frente.
- Que delícia! Não achei que seria tão maravilhoso.
- Maninha, você sabe que jamais alguém poderá ficar sabendo sobre isso que aconteceu, né!!
- Não se preocupe, mano, esse vai ser nosso segredinho!
Fiquei preocupado imaginando que os meus pais pudessem acordar e perceber algum movimento, então achei melhor pedir para ela retornar para o seu quarto.
Espero que tenham gostado desse primeiro capítulo!