Retiro espiritual

Um conto erótico de Bira e Dalila
Categoria: Heterossexual
Contém 638 palavras
Data: 13/12/2024 04:41:12

Minha esposa, a mulher da foto do meu perfil, é simplesmente deslumbrante. Descendente de povos indígenas e negros, com raízes de uma família branca por parte de seu pai, ela carrega em si uma mistura única que realça sua beleza de forma incomparável. Ela é a perfeita combinação de histórias e culturas.

O melhor sexo com minha esposa aconteceu em um acampamento da igreja que meu irmão frequenta.

Nós somos católicos, engajados na nossa comunidade, mas aquele lugar era algo completamente diferente do que estávamos acostumados. Meu irmão faz parte de uma igreja onde as pessoas gritam, falam em línguas estranhas e realizam cultos intensos.

Não havia bebidas, apenas conversas chatas e regras rígidas que separavam homens e mulheres.

No acampamento, era proibido que homens e mulheres ficassem juntos na piscina, mesmo que fossem casados. Aquilo me incomodava, afinal, eu não conseguia ficar longe da minha esposa por muito tempo.

O ambiente era tão controlado e restrito que até mesmo o churrasco era sem cerveja e as piadas dos outros participantes não me faziam sentido algum.

Quando prestei o serviço militar se sentia mais livre, mesmo com todas as éramos livres.

Minha esposa, como sempre, estava deslumbrante. Eu olhava para ela e percebia que também se sentia deslocada naquele lugar. Éramos verdadeiros estranhos naquele ambiente tão cerimonioso e rígido. Os dias pareciam intermináveis, com cultos pela manhã, piscina para mulheres antes do almoço, durante almoço era separado homens de uma lado e mulheres do outro lado,depois piscina para os homens.

À noite, mais um culto e às 22 horas todos deveriam se recolher.

No terceiro dia, eu já estava enlouquecendo de saudades de tocar na minha esposa. Durante o culto da manhã, saí sorrateiramente e minha esposa fez o mesmo. Nos escondemos em uma casinha de ferramentas atrás do salão do culto, onde podíamos ouvir os cânticos e gritos dos outros participantes. Ali, nos entregamos a um momento de paixão e desejo contido.

Minha esposa me beijava com intensidade, suas mãos explorando meu corpo. Ela se ajoelhou e começou a me fazer um sexo oral e a proporcionar um prazer inigualável.

A adrenalina de estar fazendo sexo naquele lugar tão repressor era excitante. Ela me pediu para possuí-la de quatro e aquilo foi o ápice do prazer.

Eu a dominava com paixão, puxando seus cabelos e apertando sua bunda, enfiando um dedo no cuzinho lindo, enquanto os fiéis continuavam suas orações.

Ela chegou ao ápice do prazer e bambeou suas pernas e disse que estava gozando, ela parecia que iria explodir segurando a vontade de gritar.

Ela se ajoelhou e começou sugar minha rola com muita força e pediu para que eu gozase em sua boca, mas na hora H ela mudou de ideia e deixou que eu finalizasse no chão. Fiquei impressionado com sua atitude ousada.

E foi naquele momento, enquanto nos arrumávamos para sair dali, que um jovem da igreja nos observava, ele estava batendo punheta,não sabia o tempo que ali estava, porem ele ja havia gozado,pois tinha uma mancha enorme no chão, ele saiu sem graça .

Era um clima estranho, mas naquele momento eu decidi compartilhar com minha esposa minha vontade de vê-la com outro homem, ela achou estranho, mas não brigou,não mostrou também uma iniciativa positiva, simplicidade disse, se algum dia acontecer,irei te falar,eu disse não quero que você fale, desejo ver ,ela deu risada e disse vamos cultuar agora.

Tudo pode acontecer num acampamento de igreja, inclusive revelações e desejos inesperados.

Aquela experiência intensa e proibida nos afastou daquela comunidade religiosa, mas nos aproximou ainda mais como casal. Nunca esquecerei aquele dia de paixão e cumplicidade, onde desafiávamos as regras impostas e nos entregávamos ao desejo e à emoção do momento. Foi o melhor sexo com minha esposa, em meio a um cenário completamente inusitado e extremo.

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Comentários

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Tb estive num lugar onde me senti estranho, q nada tinha a ver comigo. Fui a uma balada, frequentada por pessoas de meia idade, compatível com a minha faixa etária. Percebi o erro, qdo a primeira mulher q pediu para sentar comigo, disse estando com um copo de cerveja na mão: Divide comigo? Posso pedir outro pra vc? Detalhe: Não consumo álcool, ainda q me paguem, pq não uso drogas em nenhuma das suas formas. O papo nem continuou, pq lhe disse para surpresa dela: Não bebo álcool. O clima ficou esquisito, incontornável, e percebendo estar no lugar errado, pedi licença, e me retirei.

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Estranho essa ida de vocês a uma retiro que não tem nada a ver com a religião de vocês 🤔.Eu fogo isso porque também sou católico e frequento mal ,mal as missas 🤦,quem dirá ir em retiro que não faz parte da minha igreja.

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Pensávamos que seria algo simples, como acontece em nossa pastoral, com brincadeiras e algum momento dedicado a atos religiosos. Fomos por consideração ao meu irmão, mas, no final, valeu muito a pena.

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Adorei o seu conto e já passamos exatamente por isto, hoje eu com 63 e ela com 60 anos, somos um casal liberal e amaria muito de poder conversar com o casal que esta se iniciando neste mundo maravilhoso, me lembre do conto por ler vários: euamoavida2020@gmail.com

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Nossa, que legal! Espero, algum dia, ter a experiência e a maturidade de vocês.

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