Duas semanas haviam se passado desde a última visita de Andressa e Paulo à praia de nudismo. A experiência ainda reverberava entre eles como uma onda que se recusava a dissipar. O silêncio não fora constrangedor durante esse tempo; ao contrário, ele carregava um subtexto de antecipação, como se ambos soubessem que algo estava prestes a acontecer, mas não tinham pressa de apressar os eventos.
Naquela noite, uma data especial se aproximava: o aniversário de casamento deles. Paulo decidiu preparar algo memorável. Enquanto estava no trabalho após o almoço, enviou uma mensagem a Andressa: "Hoje à noite vista algo que te faça sentir indomável. Estarei te esperando, meu amor." Andressa leu o texto e um sorriso travesso se formou em seus lábios. Ela sabia exatamente o que ele queria dizer com aquilo.
Chegando em casa, reparou que Paulo ainda não havia chego do trabalho, então decidiu tomar um banho relaxante e bem demorado, pensando que que Paulo estaria aprontando para a noite deles. Durante o banho, reforçou a sua depilação especial de sempre, aparando as laterais que ficam perto do elástico da calcinha a pedido de Paulo, deixando um grosso retângulo de pelos negros, agora já bastante crescidos que lhe dava um aspecto feminino e maduro, emoldurando sua buceta carnuda, desde o monte de vênus até o fim dos lábios.
Depois de alguns minutos revirando o guarda-roupa, escolheu um vestido preto justo, com um decote provocante que insinuava mais do que revelava. A lingerie era um conjunto rendado rosa claro, feito para provocar e seduzir.
Quando ele chegou ao apartamento que compartilhavam, Paulo a recebeu com um sorriso enigmático. Estava vestido casualmente, mas a intensidade em seus olhos indicava que ele tinha algo planejado.
Juntos fizeram o jantar, com direito a um risoto de pêra com gorgonzola. O ambiente estava diferente: as luzes estavam mais baixas, a mesa de jantar estava montada com velas e vinho, mas o que chamou a atenção de Andressa foi a música suave ao fundo, quase um convite para o que estava por vir.
— Você está linda — disse ele, aproximando-se para beijá-la na bochecha, mas deixando seus lábios pairarem um instante a mais perto do canto da boca dela. O gesto fez Andressa prender a respiração por um segundo.
— E você está misterioso — respondeu ela, com um sorriso de lado. — O que você está tramando, Paulo?
— Nada que você não possa lidar — respondeu ele, pegando sua mão e conduzindo-a para a sala. — Mas antes de tudo, um brinde.
Eles se sentaram no sofá, as taças de vinho em mãos. Paulo a observava como se estivesse tentando decifrar cada detalhe de suas expressões, e Andressa, por sua vez, sentia-se como se estivesse sendo despida lentamente, mesmo estando completamente vestida.
— Tenho pensado muito na nossa última experiência — disse ele, quebrando o silêncio. — E em como aquilo nos fez crescer. Mas também me fez perceber que ainda temos muito a explorar... juntos.
Andressa inclinou-se levemente para frente, curiosa e intrigada.
— Como assim?
— Quero te levar a um lugar novo. Não hoje, mas em breve. Um espaço onde as pessoas podem ser quem são sem julgamentos, onde a liberdade não é apenas uma ideia, mas uma prática.
— Um clube privativo de swing? — perguntou Andressa, um brilho de excitação surgindo em seus olhos. Ela conhecia lugares assim, mas nunca tivera a oportunidade de frequentar um.
Paulo assentiu positivamente, sorrindo. — Mas isso é para depois. Esta noite, eu quero você só para mim.
Ele colocou sua taça na mesa e estendeu a mão para ela. Andressa, sem hesitar, aceitou. Com o embalar da música ao fundo, dançaram suavemente na sala por longos minutos, namorando como dois adolescentes que se conheceram a pouco tempo. Ele a guiou até o quarto, onde o clima mudava novamente. A iluminação era ainda mais sutil, e havia um perfume doce no ar, algo que ela não reconhecia, mas que era inebriante. Apenas um abajur fraco iluminava o espaço, e a música ambiente criava um cenário hipnótico.
— Fique aqui, sente na nossa cama por um momento, tenho uma surpresinha pra você — disse ele, os olhos cravados nos dela. Ele saiu do quarto por um momento, mas Andressa permaneceu, intrigada e ansiosa. Paulo foi até a porta do apartamento, abrindo-a silenciosamente para permitir a entrada de um garoto de programa que ele havia contratado. Um rápido gesto indicou que o rapaz deveria fazer o mínimo de barulho. Em seguida, Paulo voltou ao quarto com uma caixa pequena nas mãos.
— O que é isso? — perguntou Andressa, curiosa.
Paulo não respondeu de imediato. Ele abriu a caixa, revelando uma venda de seda preta e um par de algemas acolchoadas. Seus olhos a desafiavam enquanto ele levantava a venda da caixinha, mostrando de maneira safada.
— Confia em mim?
O coração de Andressa acelerou, mas não havia medo, apenas excitação. Ela assentiu lentamente. Paulo delicadamente, a vendou e apertou firmemente a venda de forma que não pudesse enxergar nada. A escuridão amplificou todos os seus outros sentidos.
Com a venda firmemente ajustada sobre os olhos, ela sentiu os dedos dele deslizarem pelas alças de seu vestido, empurrando o tecido macio pelos ombros. O vestido caiu lentamente, revelando sua pele nua e a lingerie rendada que ela escolhera. A respiração de Paulo ficou pesada ao ver o que ela havia preparado para ele, mas ele não disse nada. Em vez disso, continuou a desnudá-la com calma, como se quisesse saborear cada momento.
Paulo a deitou na cama e a algemou suavemente na guarda da cama de barriga para cima, com os braços delicadamente para cima, ficando totalmente presa e vulnerável para o que viria a seguir.
Ela podia ouvir sua respiração, sentir o calor de seu corpo perto do dela e o toque gentil de suas mãos enquanto ele prendia as algemas em seus pulsos.
— Agora, você é minha, Andressa. E eu quero explorar cada parte de você. Devagar, com calma, meu bem.
O toque dele começou na nuca, deslizando pelos ombros e descendo lentamente pelos braços. Cada movimento era calculado, como se ele estivesse mapeando seu corpo com as pontas dos dedos. Andressa se entregou às sensações, cada toque despertando nela um desejo crescente.
— Você não tem ideia de como me faz sentir, Andressa — murmurou ele, enquanto seus dedos exploravam as curvas de sua cintura. — É como se eu estivesse tocando algo sagrado, algo que pertence apenas a mim.
— Esta noite, quero que se entregue completamente a mim — disse Paulo, com um tom grave que arrepiou Andressa.
— Está tão linda — sussurrou ele, os dedos passeando pelas curvas de seus quadris, traçando a renda delicada da calcinha.
Andressa soltou um suspiro suave, inclinando-se em sua direção, buscando mais. Ele riu baixo, provocador, mas, em vez de ceder, deslizou as mãos para as costas dela, abrindo o fecho do sutiã tomara que caia tipo taça com habilidade. A peça saiu facilmente, revelando seus seios com os bicos duros, e Paulo se demorou ali, explorando cada contorno com as mãos e os lábios.
O quarto parecia encolher ao redor deles, o ar carregado de tensão e desejo. Com ela algemada à cama, Paulo tomou seu tempo, mordiscando suavemente seu pescoço enquanto suas mãos exploravam os limites do tecido rendado de sua calcinha de renda que ainda cobria parte de seu corpo.
De repente, ele se afastou, e Andressa franziu a testa, confusa.
— Não pare... — pediu ela, a voz rouca.
— Só estou preparando algo mais especial — disse ele, a voz vinda de algum lugar mais distante.
Paulo, sem fazer barulho, saiu do quarto novamente. Ele abriu a porta e gesticulou para o garoto de programa entrar. O rapaz tinha o biotipo muito parecido com o de Paulo, exceto pelo tamanho de seu pau, que era consideravelmente maior, cerca de 20 cm e bem grosso, que esperava silenciosamente no corredor, caminhou para dentro com passos leves, já ciente de seu papel.
Paulo sussurrou instruções rápidas ao jovem antes de voltar ao quarto. Sem que Andressa percebesse, os dois trocaram de lugar. Quando o rapaz se aproximou dela, o toque inicial foi tão delicado quanto o de Paulo, quase indistinguível.
Os dedos exploraram o caminho já traçado pelo marido, mas logo mudaram, tornando-se mais firmes e seguros. Ele começou acariciando seus seios, os polegares passando pelos mamilos enrijecidos. Andressa ofegou, o corpo reagindo de forma instintiva.
— Você é incrível, Andressa... — disse o rapaz, repetindo as palavras que Paulo lhe dissera para usar.
— Paulo... — ela murmurou, mas suas dúvidas foram silenciadas quando ele a beijou profundamente, dominando seus lábios com uma fome inesperada.
— Relaxe, apenas sinta — respondeu ele, a voz rouca e carregada de desejo.
Ela obedeceu, deixando-se levar pela onda de sensações. Quando o rapaz deslizou os dedos pelas coxas dela, afastando lentamente a calcinha rendada, Andressa prendeu a respiração. Cada movimento parecia estudado, calculado para deixá-la no limite, mas sem permitir que ela caísse completamente na entrega.
— Não me faça esperar mais, me come, Paulo... — implorou ela, a voz cheia de desejo e necessidade.
Paulo, do canto do quarto, observava tudo. Seus olhos não deixavam Andressa um instante sequer, vendo como ela reagia, como seu corpo se arqueava e como seus lábios se entreabriam em gemidos. Era uma visão avassaladora, e ele sabia que jamais esqueceria aquela noite.
O rapaz atendeu ao pedido dela, intensificando o toque enquanto usava as mãos e a boca para explorar cada parte de seu corpo. A música no fundo parecia acompanhar o ritmo de seus movimentos, criando um ambiente hipnótico.
Ela sentiu a calcinha ser deslizada lentamente por suas pernas, deixando-a completamente vulnerável e exposta. Ele deslizou as mãos pelas suas coxas, apertando suavemente, antes de separá-las com delicadeza. A respiração de Andressa tornou-se mais rápida, o coração disparando em antecipação.
— Me diga o que você quer, Andressa — provocou ele, deixando os lábios pairarem sobre sua pele, sem tocá-la de verdade.
— Quero você, quero seu pau duro dentro de mim... agora... — respondeu ela, a voz rouca e repleta de desejo.
Ele atendeu ao pedido dela, começando com beijos que desceram de seu abdômen até seus quadris, explorando cada curva e cada reação que ela tinha. Seus movimentos eram habilidosos, e ele sabia exatamente onde e como tocar para deixá-la à beira do prazer sem nunca ultrapassar o limite.
— Paulo... você está tão... diferente hoje — murmurou ela, uma risada suave escapando enquanto se contorcia sob o toque dele.
Enquanto isso, Paulo, no canto do quarto, observava cada detalhe. Ele podia ver como Andressa reagia, como seu corpo se arqueava em resposta aos toques do rapaz, e sentia uma mistura de excitação e orgulho ao perceber que sua surpresa estava funcionando exatamente como ele imaginava.
O rapaz intensificou os movimentos, explorando-a com mais intensidade. Suas mãos seguraram os quadris dela com firmeza, enquanto seus beijos exploravam cada parte de seu corpo. Desceu até sua buceta que já estava ensopada e exalando um cheiro de fêmea que dominava o quarto, era tão excitante que Paulo não se aguentou e começou a se masturbar olhando a cena.
O garoto de programa era muito experiente que em questão de minutos a fez gozar pela primeira vez, apenas chupando com destreza seu grelinho que durante a maior parte do tempo fica escondido por dentro de seus grandes lábios carnudos. O toque de seus lábios entre as pernas de Andressa foi explosivo. Ela soltou um gemido alto, incapaz de conter a onda de prazer que a tomou. Seus dedos se agarraram aos lençóis, os músculos do corpo tensos enquanto ele a explorava com uma habilidade que parecia infinita.
— Meu Deus, Paulo! — ela gritou, perdida nas sensações.
— Isso, Paulo! Não pare, por favor! — implorou ela, a voz trêmula e cheia de necessidade.
O rapaz intensificou os movimentos, sua língua brincando com o grelinho sensível dela, enquanto suas mãos seguravam firmemente seus quadris. Andressa sentia o prazer crescer como uma tempestade dentro dela, até que não conseguiu mais segurar e se entregou completamente, gozando intensamente. Quando finalmente gozou, o orgasmo a tomou como uma onda, deixando-a sem fôlego.
Os gemidos de Andressa ecoavam pelo quarto, misturando-se à música suave que ainda tocava ao fundo.
Paulo decidiu entrar em cena novamente. Ele se aproximou silenciosamente e fez sinal para o rapaz sair. Andressa, ainda vendada, não percebeu a troca. Quando sentiu o toque novamente, ela sorriu.
— Você é incrível, Paulo... Não sei como consegue me surpreender toda vez.
— Eu disse que hoje seria inesquecível — respondeu ele, baixando o tom de voz para que ela não notasse a mudança.
Paulo que já estava nú, com seu pau duríssimo de tanto tesão, se posicionou entre suas pernas e a penetrou com firmeza, de uma vez só fazendo-a gemer alto. Ele se inclinou sobre ela, seus corpos se movendo em perfeita sincronia. Cada estocada era profunda e cheia de intenção, levando-a novamente ao limite.
Andressa agarrou os lençóis com força, perdida no prazer que ele proporcionava. Seus gemidos encheram o quarto, misturando-se com a música suave. Paulo, agora completamente focado nela, a segurou pelos quadris, inclinando-se para sussurrar em seu ouvido:
— Você não tem ideia do quanto eu te quero, do quanto eu amo te ver assim, solta e safada como eu gosto, minha gostosa...
Ela respondeu com um gemido que dizia mais do que palavras poderiam expressar. O segundo orgasmo veio tão intenso quanto o primeiro, deixando-a completamente extasiada.
Após o segundo orgasmo, Paulo decidiu muda-la de posição, deixando ela de 4, as algemas prendiam seus pulsos no alto da cabeceira, e a venda a mergulhava em um mundo onde cada toque parecia amplificado. Ele a posicionou cuidadosamente, as pernas ligeiramente abertas, deixando-a exposta e vulnerável.
— Você é tão linda assim... entregue — murmurou Paulo, sua voz baixa e carregada de desejo.
Andressa soltou um leve gemido em resposta, o corpo se movendo levemente contra o colchão enquanto ele a tocava. A ponta de seus dedos percorreu a pele macia de suas coxas, subindo e descendo, provocando-a sem pressa.
— Paulo... você está me torturando — ela sussurrou, a voz um misto de impaciência e excitação. — Por favor, para de me provocar...
Ele riu baixinho, inclinando-se para beijar o interior de sua coxa. — Eu quero que você aproveite cada segundo, meu amor. Hoje é sobre você.
Sem que ela percebesse, ele deu um leve sinal para o rapaz que esperava próximo à porta. O garoto de programa entrou silenciosamente, posicionando-se ao lado de Paulo. A troca aconteceu de forma tão sutil que Andressa não notou.
O toque mudou. As mãos agora eram mais firmes, seguras, mas igualmente cuidadosas. Andressa percebeu a diferença, mas não conseguiu identificar exatamente o que era.
— Você está mais forte hoje, hein? — ela brincou, rindo suavemente.
O rapaz respondeu com um beijo na parte interna de sua outra coxa, suas mãos segurando seus quadris com firmeza. Ele não disse uma palavra, mas deixou sua boca fazer o trabalho.
— Isso... — Andressa gemeu, sua cabeça caindo para trás enquanto ele começava a chupá-la.
Paulo observava a cena do canto do quarto, o peito subindo e descendo enquanto a excitação pulsava por seu corpo. Ele via como Andressa se entregava completamente, cada gemido dela ressoando em seus ouvidos como uma música.
— Não para... mais forte! — implorou ela, suas palavras entrecortadas por gemidos.
O rapaz obedeceu, intensificando os movimentos da língua contra o clitóris dela, enquanto suas mãos exploravam seu corpo com habilidade. Andressa tremia, os lençóis amassados entre seus dedos, o prazer crescendo em uma intensidade que ela não conseguia controlar.
— Paulo! Meu Deus, o que você está fazendo comigo? — ela gritou, o corpo arqueando enquanto o terceiro orgasmo tomava conta dela.
Andressa sentiu a diferença novamente, mas achou que era apenas uma mudança no ritmo de Paulo. — Você está implacável hoje... meu marido safado.
Paulo então deu o sinal para que o Garoto de Programa continuasse com a foda, ele então apontou o pau para a entrada da buceta de Andressa que a esta altura estava pingando de tesão e a penetrou com firmeza, de uma só vez, arrancando um gemido alto de Andressa.
Imediatamente, sentiu uma diferença na anatomia do pau, diferente do Paulo, este estava a preenchendo mais, com um calibre muito mais grosso que de seu marido, mas a esta altura, tomada pelo tesão, apenas se deixou levar pelo ritmo cadenciado das metidas fortes e profundas.
Suas mãos seguraram os quadris dela, movendo-se em um ritmo que fazia o corpo dela estremecer a cada estocada.
— Sim, sim! Mais forte, Paulo! — ela disse, a voz trêmula de prazer.
— Sim! Mais... não para! — implorava ela, os olhos ainda vendados, a voz cheia de desejo.
Ele obedeceu, aumentando o ritmo, enquanto os dois se perdiam completamente na experiência. O quarto ecoava com os sons de suas respirações, gemidos e a música suave que ainda tocava ao fundo, criando o cenário perfeito para aquela noite inesquecível.
Paulo observava cada reação dela, o peito subindo e descendo enquanto se masturbava ao som dos gemidos de Andressa. Ele sabia que aquela seria uma noite inesquecível para ambos, um segredo que levariam para sempre.
A venda fazia com que cada sensação fosse amplificada, e a suave restrição das algemas a deixava em um estado de vulnerabilidade que era excitante e assustador ao mesmo tempo.
Com um último gemido intenso, ela se entregou novamente, tremendo embaixo dele, gozando já sem forças, completamente suada, mas muito satisfeita.
Quando o quarto orgasmo chegou, foi ainda mais intenso que o primeiro. Andressa gritou o nome de Paulo, sem saber que era outro homem que a fazia chegar ao clímax. O rapaz diminuiu o ritmo das estocadas após a explosão de prazer dela, deixando Paulo se aproximar novamente.
Quando Paulo retirou a venda, os olhos de Andressa demoraram alguns segundos para se acostumar à luz suave do quarto. A princípio, ela apenas sorriu, achando que estava prestes a ver Paulo diante dela. Mas então, ao olhar para direito, sua expressão mudou completamente.
Atras dela, estava um homem que ela nunca tinha visto antes, completamente nu, com seu pau dentro dela. A primeira coisa que chamou sua atenção foi o físico dele: ombros largos, braços fortes e um corpo definido que parecia esculpido. Mas foi ao baixar o olhar que ela percebeu o que realmente havia acontecido.
— Quem... é ele? — perguntou ela, a voz oscilando entre a surpresa e o choque, mas sem traço de reprovação.
Paulo, ainda segurando seu rosto, respondeu com um sorriso tranquilo. — Ele é um presente para nós.
Os olhos de Andressa voltaram para o homem. Ele parecia relaxado, mas seguro de si, os olhos percorrendo o corpo dela com uma intensidade que a fez sentir um calor inesperado subir pelo pescoço. O estranho então saiu de dentro dela e deu um passo à frente, parando ao lado da cama, e a tensão no ar tornou-se palpável.
— Você é ainda mais linda do que Paulo descreveu — disse ele, a voz baixa e rouca, carregada de desejo.
Andressa ficou sem palavras por um momento. O coração batia rápido, uma mistura de nervosismo e excitação correndo por suas veias. Ela olhou para Paulo, buscando uma confirmação de que aquilo era mesmo real. Ele assentiu calmamente, segurando suas mãos algemadas.
— Você confiou em mim até agora, não foi? — disse Paulo, com um tom gentil, mas firme. — Quero que continue confiando.
Andressa respirou fundo, tentando processar tudo. Ela olhou novamente para o rapaz, que permanecia parado, mas com um olhar que a despia mais do que qualquer movimento poderia fazer.
— E o que ele vai... fazer? — perguntou ela, a voz carregada de curiosidade, apesar de uma leve hesitação.
Paulo inclinou-se e beijou os lábios dela suavemente. — O que você quiser que ele faça.
As palavras de Paulo fizeram algo dentro dela despertar. Sentiu um frio na barriga, mas não era medo. Era desejo, puro e pulsante. Ela desviou o olhar para o rapaz, ainda hesitante, mas já começando a relaxar diante da ideia.
— Como você se chama? — perguntou ela finalmente, a voz saindo mais segura.
— George — respondeu ele, com um sorriso charmoso.
— George... — murmurou Andressa, experimentando o nome na boca como se fosse algo proibido.
— Você está bem com isso, Paulo? — perguntou ela, ainda incerta.
— Mais do que bem — respondeu Paulo. — Quero ver você aproveitar.
— Feliz aniversário de casamento, meu amor.
Andressa o puxou para um último beijo, sussurrando contra seus lábios: — Você me surpreendeu de todas as formas hoje, Paulo. Esse foi o melhor presente da minha vida. Hoje a noite ainda promete muito!
Paulo sorriu, satisfeito por ver a felicidade nos olhos dela. Ele sabia que aquele segredo que dividia com o rapaz ao fundo do quarto seria algo que eles guardariam para sempre, um detalhe que só ele entenderia, mas que tornou a noite ainda mais inesquecível.
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