Prólogo: Iniciação no Clube de Sexo

Um conto erótico de alfadominador
Categoria: Gay
Contém 2429 palavras
Data: 13/12/2024 19:49:08
Última revisão: 14/12/2024 16:02:57

O portão enferrujado rangeu alto quando Cassiano o empurrou, o som metálico arranhando o silêncio pesado do lado de fora. Lá dentro, a história era outra. Gemidos, grunhidos, pele se chocando contra pele. A "Orgia do Porto" não era pra qualquer um, mas ele não estava ali por acaso. Era exatamente aquilo que buscava: um lugar onde nomes não tinham valor, onde ninguém dava a mínima para o que ele era fora dali. Aqui, Cassiano deixava de ser o professor. Aqui, ele era só uma cadela, um objeto à espera de um dono.

O cheiro denso o atingiu assim que cruzou a porta – suor, vela barata e luxúria, uma mistura pesada que parecia grudar no corpo. As luzes fracas davam ao ambiente um ar sujo e clandestino, iluminando as paredes descascadas, os móveis gastos e os colchões jogados pelo chão. Mas quem vinha até ali não procurava conforto.

Avançando pelo salão, Cassiano deixou os olhos passearem pelas sombras dos homens que ocupavam o espaço. Eram figuras grandes, machos sem nome, vozes baixas ecoando enquanto bebiam, observavam e escolhiam. Cada um deles podia ser o que ele tanto procurava.

Mais adiante, corpos se dobravam, se arqueavam, serviam. No centro da sala, um era segurado pelos cabelos, a boca preenchida até o limite, os olhos marejados pelo esforço. Outro, encostado num canto, gemia alto, cada estocada forte ecoando como um tapa no silêncio abafado do casarão. Cassiano parou, deixando o olhar vagar pela cena. O coração batia pesado no peito, o pau pulsando no mesmo ritmo frenético. Aquilo era o inferno, e ele queria se afundar mais fundo.

Ali, ninguém perguntava nada. As regras eram claras, tatuadas no ar: “Aqui você cala a boca, abaixa a cabeça e serve.” Simples. Direto. Do jeito que ele gostava.

Três degraus depois, atravessou a entrada para uma sala menor. O ambiente era outro. Mais fechado, mais abafado. Homens mais velhos, robustos, parados em pequenos grupos, conversavam baixo, bebendo e observando. Foi ali que ele o viu pela primeira vez: Antônio. O nome não importava, mas a presença era uma porrada. Alto, ogro, barba cerrada, peito largo, os braços cruzados enquanto analisava o salão, a postura de quem escolhia uma presa e não deixava dúvidas de quem mandava.

O arrepio veio rápido, subindo pela espinha como um choque. Era esse tipo de macho que ele procurava. Sempre fora.

Antônio não olhou direto de início, mas Cassiano sentiu o peso daquele olhar. Não precisava ver para saber. Era o tipo de observação que esmagava, que tirava qualquer resto de dignidade e o colocava no lugar certo: um brinquedo, um rabo pronto pra ser usado.

O ar parecia mais pesado enquanto ele respirava fundo e seguia em direção à mesa onde homens como Antônio bebiam. O som grave de uma voz rompeu o silêncio abafado da sala:

— Tá perdida, cadela?

A pergunta veio seca, direta, seguida de risos baixos e debochados. Cassiano sorriu. Não estava perdido. Estava exatamente onde queria estar.

Parou a poucos metros de Antônio, que finalmente deixou o olhar pesado pousar sobre ele. Direto, firme, sem pressa. Era como se o homem o pesasse com os olhos, avaliando cada centímetro, como quem decide se a carne vale o esforço. Antônio descruzou os braços, levou o copo aos lábios e bebeu devagar, ignorando o silêncio carregado que se instalou na sala. Cassiano permaneceu imóvel, quase sem respirar, sentindo cada grama daquele olhar esmagador.

— Tá se oferecendo, putinha? — a voz grave de Antônio cortou o ar, carregada de desprezo. Os homens ao redor soltaram risadas abafadas, mas Cassiano não se moveu. Não precisava responder. Ali, as palavras não valiam nada.

O som seco do copo batendo na mesa ecoou pelo ambiente quando Antônio o largou de qualquer jeito.

— Vem aqui. Agora.

Foi só um comando, seco e ríspido. Cassiano obedeceu sem hesitar, o som dos passos ecoando mais alto a cada movimento. Quando parou diante de Antônio, o cheiro bateu forte: cigarro, suor e aquele odor cru de macho que nunca usava perfume. Aquilo era ele. O tipo exato de homem que Cassiano procurava.

Antônio sorriu de canto, um sorriso cruel, antes de agarrar a nuca de Cassiano com firmeza.

— Tá querendo o quê, hein, vadia? Veio atrás de rola, é isso?

Os dedos apertaram ainda mais, segurando-o no lugar, como se fosse um objeto sem valor. Um nada. O corpo de Cassiano arrepiou inteiro, mas o sorriso permaneceu, os olhos brilhando de pura antecipação.

— Sim, senhor.

As palavras escaparam baixas, quase um sussurro, mas foram ouvidas. Antônio ouviu, é claro. E isso só pareceu atiçá-lo mais, o olhar ficando ainda mais pesado.

— Porra, olha só isso, rapaziada. — Antônio grunhiu, segurando firme a cabeça de Cassiano e virando-a de um lado para o outro, como quem inspeciona um brinquedo gasto. — Veio todo arrumadinho pra ser tratado como o lixo que é. Não tem vergonha, não, seu bosta?

A resposta não veio. Não precisava. Antônio soltou a nuca apenas para estalar um tapa seco no rosto dele, o som ecoando pela sala e arrancando risadas abafadas dos homens ao redor. O ardor foi instantâneo, mas o sorriso de Cassiano seguiu firme, quase desafiador. Ele gostava. Precisava disso.

— Gostou, né? Safado. — Antônio cuspiu no chão, perto dos pés dele, como quem marca território. — De joelhos, porra. Rápido.

O comando rosnado não deu espaço para dúvida. Cassiano despencou no chão frio sem hesitar, os joelhos batendo contra o cimento duro, a respiração irregular. Era o lugar dele. Sempre foi. Diante daquele macho, não era nada além do que deveria ser: uma puta de joelhos, uma peça esperando para ser usada.

A mão grande e áspera de Antônio percorreu o rosto de Cassiano, os dedos calejados roçando o queixo antes de apertarem sua boca, forçando os lábios a se abrirem. O olhar duro se cravou nele como um prego, a mensagem clara sem precisar de uma palavra sequer.

— É isso que você quer, não é? A boca cheia, o rabo arrombado.

Os olhos de Antônio estavam firmes, fixos nele, enquanto Cassiano sentia o corpo inteiro pulsar de excitação. O arrepio subia pelas costas, fazendo cada músculo se contrair.

— Sim, senhor. Por favor.

A voz saiu falha, quase engasgada, mas as palavras soaram submissas, prontas para serem entregues. Cassiano olhou para aquele homem como quem encara um deus — bruto, cruel, implacável.

Antônio riu, um som grave, debochado, carregado de desdém.

— Por favor, o caralho. Aqui você não pede nada. Aqui você obedece.

Com uma firmeza cruel, empurrou a cabeça de Cassiano para baixo, forçando a testa dele contra o chão frio.

— Fica assim. Quietinho. Eu decido o que fazer com você.

Cassiano fechou os olhos e sorriu, um sorriso pequeno, satisfeito. Sabia que seria tratado do jeito que merecia: sem carinho, sem frescura, sem dó.

A testa encostada no chão gelado, o corpo inteiro pulsando de antecipação. Cassiano permaneceu ali, imóvel, enquanto os passos lentos de Antônio reverberavam pelo ambiente. Cada movimento parecia calculado, predatório, como um animal rondando a presa antes do bote. A humilhação queimava de tão boa. Ele sabia o que vinha a seguir — e não via a hora.

— Levanta essa cara, porra.

O comando veio rosnado, acompanhado de um chute leve com a bota pesada que fez o rosto dele virar para o lado. Cassiano obedeceu na mesma hora, erguendo a cabeça num gesto automático. O olhar submisso encontrou Antônio, que desabotoava a calça sem pressa, o pau já duro batendo logo em seguida contra o rosto dele.

— Abre essa boca e mostra pra que serve.

Os lábios de Cassiano se abriram, a respiração irregular. A vara de Antônio encostou em sua língua, pesada, quente, confirmando exatamente o que ele esperava: brutalidade sem gentileza, sem freio. Era isso que o colocava no lugar certo, o que fazia tudo se encaixar. Ali, não passava de um objeto, uma puta sem direito a nada além de servir.

Com as duas mãos firmes, Antônio segurou a cabeça dele e enfiou o pau fundo, sem piedade, sem dar tempo para reação.

— Toma, seu merda. Engole.

A vara afundava cada vez mais fundo, arrancando sons abafados de Cassiano, que mal conseguia puxar o ar, mas não recuava. Queria aquilo, precisava daquilo. A saliva grossa escorria pelos cantos da boca, molhando o queixo enquanto tentava acompanhar o ritmo violento das estocadas.

— Isso, porra! Sabia que você servia só pra isso. Buraco útil. Continua lambendo que eu tô gostando.

Antônio forçou mais fundo, o quadril avançando até o nariz de Cassiano se enterrar na base do pau. Grunhidos graves ecoavam pelo ambiente enquanto as investidas ficavam mais pesadas, cada uma arrancando dele mais baba, mais gemido abafado. O rosto melado brilhava sob a luz fraca, os olhos úmidos de esforço e prazer. E o sorriso safado continuava ali, colado como um desafio.

— Olha pra mim, sua vadia.

Antônio rosnou, puxando o cabelo de Cassiano com força, obrigando-o a encarar o olhar cruel e sem compaixão. Aquilo o destruiu mais um pouco. A vara saiu da garganta com um estalo molhado, deixando um fio espesso de saliva pendurado entre os lábios. Tentou recuperar o fôlego, mas não teve tempo.

— Vai ficar assim, de boca aberta? Não desperdiça, cadela.

O pau estalou contra o rosto de Cassiano, de um lado para o outro, os tapas molhados ecoando pela sala. O som se misturou às risadas abafadas dos homens que assistiam, olhares cravados nele como ferraduras em carne viva.

— Olha só pra ele. Todo melado, feliz da vida sendo tratado como o lixo que é.

Cassiano riu junto, a boca escancarada e a língua pra fora, completamente entregue.

— Obrigado, senhor.

A voz saiu rouca, quase um sussurro, carregada de satisfação.

— É isso que você merece, porra. De joelhos, lambendo, babando. Só pra isso que serve, né? — Antônio rosnou, o olhar pesado vagando pela sala como se exibisse um brinquedo novo. Cuspiu no chão, perto do rosto de Cassiano, e soltou uma risada baixa e cruel. — Ainda não acabei com você. Nem perto disso.

Segurando o braço dele sem cerimônia, Antônio o puxou com força e jogou no colchão velho num canto escuro da sala. Cassiano caiu de bruços, pesado, mas se ajustou rápido. Empinou o rabo sem vergonha, as pernas abertas, a respiração descompassada. Sabia o que vinha a seguir e, como sempre, se ofereceu sem resistência.

— Boa cadela. — O rosnado veio carregado de desprezo. Antônio soltou o cinto com um estalo, cuspiu de novo e acrescentou, sem pausa: — Agora você vai tomar vara como merece. Fica quieto e aguenta.

O sorriso voltou ao rosto de Cassiano, o peito afundado no colchão sujo. Era isso. O que ele precisava. O que buscava. Ser usado, sem piedade, por um macho bruto como Antônio.

Antônio não perdeu tempo. Arregaçou as mangas até os antebraços, abriu a calça sem cerimônia e cuspiu direto no rabo empinado, a saliva quente deslizando pelo vão das nádegas. O gesto era rude, dominante, uma marca silenciosa do que estava prestes a acontecer.

— É isso que você quer, né, sua vadia? Só serve pra ser arrombado.

O cuspe veio grosso, escorrendo entre as nádegas de Cassiano enquanto os dedos ásperos de Antônio espalhavam sem cuidado, os movimentos rudes, como quem marca território. Cassiano arqueou mais o corpo, empinando o rabo sem vergonha alguma, as mãos puxando as nádegas para abrir caminho.

— Por favor, senhor... me use.

A voz saiu baixa, sussurrada, o sorriso safado ainda colado no rosto. Aquilo era tudo: o céu e o inferno, exatamente onde ele queria estar.

— Cala a boca, porra. Quem manda aqui sou eu.

O grunhido de Antônio veio seco. Sem aviso, afundou a rola grossa de uma vez, arrancando um gemido alto que reverberou pela sala. Cassiano se contorceu sob o impacto, o corpo reagindo à invasão brutal, mas não recuou.

— Tá apertado ainda, caralho? — Antônio debochou, a voz carregada de desprezo. — Pensei que uma puta experiente como você tivesse o rabo laceado.

Começou a estocar devagar, cada investida pesada, certeira, fazendo o colchão velho ranger sob o peso dos dois. O som das peles se chocando preenchia o ambiente, acompanhando os grunhidos baixos de Antônio e os gemidos abafados de Cassiano. A mão pesada desceu firme contra a nádega exposta, um tapa que fez a pele arder, deixando uma marca vermelha e o rabo ainda mais empinado.

— Gostou, né? Sua cadela.

Cassiano riu entre os gemidos, a voz falhando sob o peso do prazer e da brutalidade.

— Sou todo seu, senhor... Pode usar.

As palavras saíram trêmulas, entrecortadas pelo ritmo cruel das estocadas, que agora vinham rápidas, profundas, sem dó, sem freio. Antônio segurava firme os quadris dele, puxando a cada investida como quem marca território, afundando mais fundo a cada golpe.

— Isso, porra. Vai tomando, sua cadela. É isso que veio buscar, não foi?

O rosnado grave saiu do fundo do peito de Antônio, ecoando pela sala, misturado ao barulho de pele batendo em pele, úmido, abafado, sujo. Grunhidos roucos escapavam dele enquanto Cassiano agarrava o colchão com força, as mãos fechadas como se precisasse de algo pra se segurar. Aquilo não era sexo. Aquilo era uso. Era exatamente o que ele queria.

O peso do corpo de Antônio veio todo pra cima dele, quente, pesado, brutal, forçando-o ainda mais contra o colchão sujo. As estocadas ficaram violentas, desesperadas, o suor escorrendo em filetes grossos pelos dois corpos, misturando-se até virarem uma coisa só.

— Aguenta firme, seu lixo. Não vou parar enquanto não gozar dentro do teu rabo.

Cassiano, com a cara afundada no colchão, sorria.

— Isso, me arrebenta. Eu sou todo seu...

As palavras escapavam entre gemidos entrecortados, o corpo entregue sem resistência à brutalidade de Antônio. A dor se misturava ao prazer, cada socada arrancando o pouco que ainda restava de dignidade.

Os grunhidos de Antônio ficaram mais altos, as estocadas irregulares, desesperadas. A mão pesada afundou nos cabelos de Cassiano, puxando com força, obrigando-o a erguer a cabeça e encarar o vazio da sala enquanto ele se afundava uma última vez, com tudo, e gozava fundo.

— Toma, sua cadela. Sente minha porra no rabo e fica quieta.

Permaneceu parado por um instante, o pau ainda enterrado, respirando pesado contra o pescoço encharcado de suor. Quando finalmente saiu, o tapa estalado na nádega marcada veio como um ponto final, um gesto que encerrava o serviço sem cerimônia.

Cassiano desabou no colchão, o corpo tremendo, o sorriso ainda preso nos lábios. Aquilo era tudo. Ser usado. Ser arrombado. Ser nada.

Antônio riu baixo, um som grave e debochado.

— Nem precisa agradecer, vadia. Tira essa cara do chão e some. Tem mais macho pela casa querendo usar esse teu rabo.

Cassiano riu junto, cansado, satisfeito. Completo

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Comentários

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Forte, intenso e brutalmente erótico... Um jogo perigoso de submissão e prazer, posso imaginar o que vem pela frente.... Muito bom!!!⭐⭐⭐

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