Parte 17 – A última ceia
O papel era uma foto da última ceia, se ele queria me dizer alguma coisa para mim seria que meu pai era o líder dos 12, mas porque eu não podia saber? E com a morte dele, quem deveria assumir ? Eu já não tinha respostas para essas perguntas e nem onde busca-las.
Contei tudo para a Patrícia, minha confidente, a companheira com quem eu partilhava a vida. Pedro me pediu para encontra-lo em uma Igreja no centro da cidade no domingo de manhã. Assim eu fiz, no primeiro horário da manhã eu segui para tal Igreja.
Era uma missa e estava presente Pedro, José uma mulher que deveria ser sua esposa e sua filha, Maria e mais algumas pessoas que pude perceber que estavam naquela foto com meu pai. Mas uma em particular me chamava atenção. O padre.
Na foto realmente tinha um homem de batina com chapéu que encobria um pouco seu rosto, mas pelo porte físico eu podia apostar que era aquele velho padre do altar.
A missa acabou e fora saindo todos, Maria me cumprimentou e apertou minha bunda.
- Cada dia mais gostoso mestre, se um dia terminar, me procura. Sei que não vai trair sua garota.
José me apresentou sua esposa, e sua filha veio correndo e me abraçou
- Mestre! Nem te agradeci por tudo que fez por mim, meu pai agora é outra pessoa, obrigada
Eu dei um beijo na sua testa e disse pra ela ter juízo. Por fim ficou sentado Pedro e o velho padre. Conhecido pelos paroquianos como Eugênio, quieto, pouco sai mas muito inteligente, para mim e Pedro ele era só Padre. Assim nos apresentaram e assim permanecemos.
Meu quarto serviço era para ele, a alguns dias invadiram a paróquia e roubaram documentos que colocava em risco toda operação deles, certamente era serviço de alguém interno, para saber que ali estavam tais documentos.
- Então, é urgente que você ache quem fez isso, tudo pode estar por um triz.
- Existe câmeras? Ou algum rastro que eu possa seguir
- Não temos câmeras, acho que deve imaginar porque, única coisa que podemos dizer é que poucas pessoas sabem que os documentos ficavam aqui, então deve ser algum deles.
Eles não me passaram o nome dos doze, não podia ser eles, afinal eles também perderiam muito com aquilo, mas me passaram nome de esposas, filhas e filhos, seguranças próximos, amantes e etc. A lista era muito grande, eu precisava resumir.
- Quem de vocês é o mais odiado?
Obviamente não me responderam, mas dos que eu conheci, Pedro era de longe o mais sádico, era por ali que eu começaria.
Fui para casa e contei para Patrícia o que a Maria fez.
- Ela tá doida para roubar o que é meu – disse ela com cara emburrada
- Eu sou seu ?
- É sim e vai fazer o que eu mandar agora – Disse ela com cara de safada e sentando no meu colo
Ela se levantou e foi caminhando para o quarto ficando só de biquini branco, daqueles que amarram do lado, ficou parada na minha frente
- Gosta dos meus peitos?
- Gosto
Ela tirou a sorte de cima do biquíni
- Então aperta eles – pegou minha mão levando até seu peito e eu fui massageando
- Mais devagar
Eu obedeci enquanto ela respirava mais fundo
- Está sentindo o bico do meu peito duro ?
Balancei a cabeça positivamente
- Então aperta ele
Apertei com força e ela deu um grito
- Assim não! Mais devagar, coloca ele entre seus dedos enquanto aperta meus peitos.
Eu nunca tinha sido conduzido daquela forma e estava amando. Ela foi se afastando e deitou na cama com os cotovelos deixando parte do corpo para me olhar.
- Você sabe o que fazer, desamarra eles
Desamarrei a parte debaixo, e fui chupar aquela buceta linda.
- Mais para cima, isso aí mesmo, ahh! Que gostoso!
- Agora faz movimento circular com a língua.
- Nossa que gostoso, tá me deixando encharcada
- Coloca um dos dedos na entrada doeu cu, mas sem penetrar, só deixa ele na portinha fazendo movimentos leves
- Nossa, ahhhh, Huum, que delícia, vou gozar
Ela puxou meu cabelo enquanto com as coxas apertava minha cabeça, e senti todo seu gozo.
- Levanta – Ela abaixou minhas calças e chupou minha pica.
Enquanto lambia a cabeça me deixando maluco de tesão, ela passou uma das mãos pela minha bunda e esfregou o dedo na porta do meu cu.
- Opa! Que isso ?
- Relaxa, não vou entrar, vou fazer o mesmo que você.
Me entreguei aquilo, ela circulava com a ponta do dedo meu cu enquanto me chupava. Percebendo que eu ia gozar ela parou.
- Não goza ainda, vem me comer, mas sem pressa, mete devagar e sente ela toda molhada
Montei nela entre beijos eu metia devagar até o talo, ela arranhava minhas costas, apertava minha bunda e quando gozou fincou as unhas nas minhas costas. Tirei de dentro dela e gozei ela inteira, era muita porra, foi um tesão que eu nunca senti antes. Caímos na cama rindo atoa
- Nossa, o que foi isso? Já tinha feito com alguém – Perguntei percebendo que tinha falado besteira
- Não, você foi o primeiro, eu quis experimentar, quando a gente é puta, os caras só querem gozar, não pensa em dar prazer, como eu passei a confiar em você e te amar, eu quis experimentar e amei.
Quando ela falou em amar, deixei de ouvir todo o resto e percebi que eu também a amava. Beijei ela como um namorado que não vê sua amada durante a semana. Eu também te amo, você e o Cauã, que eu preciso apresentar para minha filha.
Naquela noite transamos mais uma vez no banheiro e dormimos abraçados assistindo filme, eu queria morar para sempre naquele dia, mas precisava seguir em frente.
Foi até a mansão de Pedro porque me lembrei das câmeras, chegando lá fui conversas com funcionários que já me conheciam e não criaram problemas para eu entrar.
- Aquelas câmeras? Onde ficam as gravações ?
- Elas não gravam, o Dr. Pedro gosta de assistir mulheres transando por elas, mas não grava para não ser usada contra ele.
- Entendi, obrigado
Conversei com os seguranças e reparei que os dois que transaram com Gabriela não estavam ali, perguntei por eles.
- Eles não aparecem aqui faz tempo.
Pronto, já tinha por onde começar minha investigação. Peguei o nome deles e onde moravam, os dois era da Baixada Fluminense, Gilberto e Gelson.
O primeiro que procurei foi Gilberto, tinha esposa e filho, morava em uma casa simples, apertei a campainha. Uma mulher negra - que eu já sabia ser sua esposa – me atendeu, ela tinha um olho roxo. E eles não estava em casa
- Ele me disse para esperar aqui, já está chegando.
- Então entra que vou fazer um café para vocês.
Me sentei na mesa, o filho deles estava na escola, a casa tinha muita coisa que não batia com a aparência, TV de 80 polegadas, sofá grande e etc.
- O que é esse olho roxo ? Se é que posso perguntar
- Nada demais, só uma discussão entre marido e mulher, mas foi sem querer
Resolvi não aprofundar, estava óbvio. Gilberto chegou e ao me ver ficou branco e assustado. Antes que ele pudesse dizer alguma coisa eu levantei e o abracei.
- Não tenta nada, só me segue se quiser ficar vivo
- Então Gil, vamos lá ? Resolver logo isso
- Claro, amor não me espera por favor.
Entramos no carro e ele muito assustado
- Cadê os documentos?
- Eu não sei de documento nenhum
Dei uma coronhada na direção do olho
- Essa é pela sua esposa e a última vez que pergunto, cadê os documentos
- Eu não sei cara, eu recebi o dinheiro para pegar a caixa, não abri e não vi o que tinha dentro, só deixei no lugar combinado.
- Onde era ?
- Gelson levou para um hotel mas foi sozinho.
- Você vai voltar lá e nunca mais vai levantar a mão pra sua esposa, ou eu volto para te matar. E diz que foi se querem esse olho roxo ai.
Gelson morava perto e eu peguei ele saindo de casa.
- Não tenta mentir, Gilberto está morto -Menti - e se não quiser ter o mesmo destino me diz quem pagou pela caixa.
- Eu peguei cara, o plano é da Gabriela, não me mata por favor
- Qual plano ?
- Ela vai chantagear o Pedro e o dinheiro que ela conseguir vai dividir comigo e vamos sumir, aquele cara é um sádico pervertido, tem que se foder.
- Me leva até ela
Seguimos viagem até o hotel barato que ela estava, Gelson abriu a porta e eles se beijaram apaixonadamente
- Que merda Gabriela, que merda!
Ela olhou assustada para mim na porta do hotel
- O que ele tá fazendo aqui?
- Calma amor, ele é gente boa
- Me dá a caixa e some, se ele te pegar você tá fodida
- Agora é tarde, eu já pedi o dinheiro?
- O que ?! Como?
- Liguei pra ele quase agora ?
- Porra! Que ideia estúpida, você acha que ele não vai te rastrear?
- Eu tenho cópias, ele não vai me matar
- Vai te torturar até você dizer onde estão, ele vai matar toda a sua família sua burra. Você e sua família toda estão mortos e você não sabe.
Ela começou chorar assustada e os carros já cercavam o hotel.
- Onde estão as cópias, eu te prometo me vingar dele um dia, mas me diz onde estão.
- Na escola de samba, dentro do vestiário feminino tem uns azulejos soltos e embaixo dele eu enterrei.
- Me perdoe Gabriela, eu vou matar vocês, mas vou me vingar disso
- Por favor, não deixe ele mexer com a minha família, só peço isso.
- Tem minha palavra
Os dois se abraçaram chorando, uma lágrima escorria pelo meu rosto, eles se olhavam abraçados naquela cama suja de hotel barato, eu pude ver sem som um dizer para o outro que se amava. Disparei contra eles e caíram deitados como um casal que dormiram juntos. Enxuguei as lágrimas, peguei a caixa e desci.
Pedro chegava com muitos seguranças, entreguei a caixa pra ele
- Você chegou atrasado, não se preocupe, ela não tem cópias só queria fugir com seu amante.
Entrei no meu carro e fui embora, chegando em casa eu sentei no sofá e chorei de soluçar, Patrícia não me perguntou nada, e me abraçou, fiquei por horas em silêncio.
Fui a missa do padre a pedido do próprio, entre no confessionário onde ele me esperava.
- Eu conhecia seu pai, um homem difícil mas de palavra
- Para mim ele é só um homem difícil.
- Você realmente não puxou ele, mas eu queria te deixar isso, um presente que ele me deu antes de morrer, mas não é para mim, mas para você.
Continua ...
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