Assim que chegamos em casa, minha mãe tirou a bolsa do ombro com um suspiro longo e cansado. Eu fechei a porta atrás de nós, observando-a enquanto ela andava até a cozinha, ainda impecável naquele vestido vermelho que parecia ter sido feito para ela. Os passos no salto ecoavam pela sala, um som que parecia pontuar o silêncio desconfortável que nos envolvia desde o carro.
Eu me joguei no sofá, tentando relaxar, mas cada movimento dela era uma distração. Ela voltou da cozinha com um copo d'água na mão, bebendo devagar enquanto me olhava de relance.
– Meus pés estão me matando – ela disse, colocando o copo vazio na mesa de centro. Sua voz estava carregada de exaustão e algo mais, algo que eu não consegui identificar de imediato. Ela se inclinou para tirar os saltos, soltando um gemido baixo de alívio quando o fez. A visão de seus pés delicados, as unhas pintadas de vermelho combinando com o vestido, me prendeu por um momento.
– Quer que eu os massageie? – perguntei, tentando soar casual, mas minha voz saiu um pouco mais rouca do que eu pretendia. Ela levantou uma sobrancelha, claramente surpresa pela oferta.
– Sério? – Ela cruzou os braços, como se estivesse avaliando minha proposta. Havia um misto de hesitação e curiosidade em seu olhar.
– Por que não? – Dei de ombros, tentando disfarçar a súbita ansiedade que crescia em mim. – Você parece que vai desabar a qualquer momento.
Ela hesitou por mais um segundo antes de suspirar e se acomodar no outro extremo do sofá. Esticou as pernas com cuidado, oferecendo os pés para mim.
– Só porque não consigo mais me mover – disse, como se precisasse justificar a aceitação. Mas o tom dela estava mais suave, quase agradecido.
Com minha mãe acomodada no outro extremo do sofá, meus olhos foram inevitavelmente atraídos para seus pés. Delicados, com dedos alinhados que pareciam esculpidos com cuidado. As unhas estavam pintadas com um esmalte vermelho escuro, a mesma tonalidade de seu vestido, dando a impressão de que tudo nela havia sido meticulosamente pensado para provocar, mesmo que inconscientemente. A pele parecia macia, quase sedosa, e eu podia ver pequenos detalhes — a curvatura perfeita do arco do pé, a leveza com que ela descansava os calcanhares sobre a almofada.
Apertei suas solas com as pontas dos dedos, aplicando uma pressão firme, mas atenta. Ela suspirou baixinho, fechando os olhos por um momento. Cada reação dela era como um pequeno triunfo para mim. Continuei massageando, permitindo que minhas mãos deslizassem pelas laterais, sentindo o calor de sua pele e a suavidade que contrastava com a firmeza de seus ossos. Era quase hipnótico. Meus polegares pressionavam pontos estratégicos, subindo devagar até os dedos, que se contraíam ligeiramente a cada toque mais preciso.
Meu coração acelerava enquanto observava cada mínimo movimento de minha mãe. Quando ela exalava, seu corpo parecia relaxar ainda mais no sofá. Sua cabeça recostou no encosto, e seus lábios, entreabertos, soltavam pequenos murmúrios de alívio. Ela estava confortável, vulnerável, e eu não podia deixar de pensar como aquele momento poderia ser uma porta de entrada para algo mais. Se eu jogasse minhas cartas corretamente, se conduzisse a situação com sutileza e precisão, poderia ir além.
Minhas mãos continuavam o trabalho, subindo até o tornozelo e voltando para a planta do pé, explorando cada detalhe enquanto minha mente trabalhava a mil. Aquilo não era apenas uma massagem; era uma dança de intenções ocultas. Seus pés, antes uma simples parte do corpo, agora eram um campo de jogo onde cada toque meu parecia produzir um eco no restante de seu corpo.
Enquanto massageava, não pude evitar imaginar como seria atravessar aquela linha invisível. Se seus pés já reagiam de forma tão sensível ao meu toque, como seria se minhas mãos explorassem mais? E se, ao invés de uma massagem inocente, eu deixasse claro o que realmente estava em jogo?
Ela não disse nada, mas eu sabia que estava consciente de cada movimento. A tensão no ar era palpável, ainda que disfarçada pelo ambiente doméstico e casual. Olhei para ela de relance, mas ela mantinha os olhos fechados, respirando fundo, como se quisesse ignorar o que aquilo poderia significar. Seus pés, porém, pareciam contar uma história diferente. A forma como se moviam sutilmente contra minhas mãos, como ela ajustava a posição das pernas de vez em quando... Eram sinais mínimos, mas inconfundíveis para alguém que prestava atenção como eu.
Minha mente divagava: E se ela também estivesse testando o terreno? Se, ao permitir que eu continuasse, ela estivesse me dando uma brecha para avançar? Não podia simplesmente me atirar, mas sabia que, com o movimento certo, poderia transformar aquela massagem em algo muito maior. A pergunta era: minha mãe permitiria? Ou, melhor ainda, ela desejava tanto quanto eu que isso acontecesse?
Minhas mãos diminuíram o ritmo, quase instintivamente, prolongando o momento, fazendo cada toque parecer mais carregado de intenção. Se ela sentisse o mesmo, não demoraria a perceber que havia mais naquele gesto do que aparentava. Eu só precisava esperar a resposta dela — ou provocar até que não restasse dúvida.
Enquanto massageava os pés de Marta, meus olhos inevitavelmente deslizavam pelas curvas suaves de suas pernas, subindo devagar, como se atraídos por uma força que eu não conseguia controlar. O vestido vermelho, agora um pouco mais amassado e desalinhado por causa da posição relaxada dela, havia subido apenas o suficiente para revelar uma visão proibida entre suas coxas.
Por um breve instante, minha respiração parou. Ali, no centro do que parecia ser um altar de tentação, estava a calcinha vermelha de renda que ela usava. Era delicada, quase translúcida, com padrões intricados que brincavam com a luz baixa da sala. A renda moldava-se perfeitamente à sua pele clara, destacando-se em contraste nítido, como se fosse desenhada para ser vista, ainda que acidentalmente.
A borda da calcinha se ajustava ao contorno suave de seus quadris, enquanto a curva de suas coxas dava continuidade à imagem que me deixava hipnotizado. Havia uma pequena abertura entre suas pernas, onde o tecido parecia mais fino, quase revelando o que estava por baixo. O jogo de luz e sombra ali era uma provocação cruel, mostrando o suficiente para incendiar minha imaginação, mas ainda escondendo o que eu não devia sequer cogitar ver.
O calor subiu pelo meu rosto, mas não consegui desviar o olhar imediatamente. Minhas mãos continuavam a se mover nos pés dela, mas minha atenção estava completamente fixa naquele vislumbre que parecia durar uma eternidade e, ao mesmo tempo, apenas um segundo.
Ela mexeu levemente as pernas, ajustando-se no sofá, e o movimento fez o vestido subir um pouco mais, revelando mais pele. Meu olhar se perdeu nos detalhes: a textura fina da renda, as dobras naturais de sua pele, o jeito que o tecido parecia maldade pura, como se conspirasse para testar meus limites. Senti meu corpo reagir, uma onda de calor descendo pelo meu abdômen e se concentrando no centro de mim, onde a ereção já era impossível de ignorar.
Tentei respirar fundo, mas o ar parecia mais pesado, e meu coração batia tão forte que eu tinha certeza de que ela podia ouvir. O silêncio na sala era quebrado apenas pelo som baixo da TV ao fundo e por nossas respirações, que agora pareciam mais profundas e ritmadas, quase sincronizadas.
Enquanto eu massageava seus pés, os dedos de Marta começaram a se mover de maneira quase imperceptível, como se estivesse testando o terreno, ou talvez apenas inconscientemente reagindo à pressão que minhas mãos aplicavam. Foi quando senti o primeiro toque — leve, mas inconfundível. Seus dedos esbarraram na parte superior da minha coxa, próximos demais do meu membro já endurecido pela visão proibida entre suas pernas. Meu corpo inteiro congelou por um segundo, um misto de choque e prazer invadindo cada célula.
Ela não se moveu imediatamente, e os dedos de seus pés continuaram roçando de leve, de maneira casual demais para ser uma provocação deliberada, mas intensa o suficiente para me fazer arfar discretamente. Minha ereção pulsava contra o tecido da calça, pressionando-se involuntariamente contra o contato mínimo. Um formigamento percorreu minha espinha, e minhas mãos hesitaram por um instante, mas continuei a massagear, tentando manter alguma aparência de autocontrole.
Marta abriu os olhos por um momento, lançando-me um olhar breve, mas carregado de algo que eu não consegui decifrar — talvez fosse curiosidade, talvez fosse um alerta. Ela abaixou o olhar, como se estivesse absorvendo a situação, e então murmurou, quase inaudível:
— Miguel... controle-se.
O tom dela era firme, mas sua voz tremeu levemente, traindo o que suas palavras tentavam transmitir. Ela não retirou os pés, não tentou romper o momento. Pelo contrário, parecia mais relaxada, quase entregue, embora seus olhos ainda evitassem os meus.
Ela acomodou-se melhor no sofá, inclinando-se um pouco mais para trás, como se estivesse ainda mais à vontade. O movimento fez seus pés escorregarem um pouco mais para cima, e então o toque se tornou inegável. Um de seus dedos pressionou diretamente contra meu membro, firme, embora sutil.
Minha respiração se acelerou, e tentei disfarçar limpando a garganta. Meu coração batia tão forte que parecia querer sair do peito. Ela não reagiu imediatamente, mas sua perna ficou estática, como se tivesse percebido exatamente o que estava acontecendo. A tensão no ar era palpável, quase sufocante. Seus dedos se moveram de novo, um toque mínimo, mas que parecia carregar a força de um choque elétrico.
Seus lábios se entreabriram, e sua respiração tornou-se ligeiramente mais profunda, o que não escapou à minha atenção. Por um instante, suas bochechas pareceram mais coradas, um rubor suave que contrastava com a luz baixa da sala.
Minha ereção pressionava mais forte contra seu pá, e eu sabia que ela podia sentir tudo através da calça. O calor entre nós parecia subir de intensidade, o silêncio se tornava mais pesado. Minhas mãos, agora menos firmes, continuavam massageando, mas os movimentos eram mais lentos, como se eu estivesse buscando um equilíbrio impossível entre controle e desejo.
Ela suspirou profundamente, o som escapando de seus lábios como uma confissão não intencional. Suas pernas se ajustaram novamente, os dedos de seus pés roçando meu membro mais uma vez, dessa vez com mais pressão. Meu corpo inteiro reagiu, um arrepio me percorreu, e minhas mãos apertaram levemente seus pés antes de eu soltar, temendo que o toque traísse a tempestade dentro de mim.
Marta finalmente quebrou o contato visual que evitava e olhou diretamente para mim. Seu olhar era um misto de advertência e algo mais, algo que parecia tão perigoso quanto tentador. Ela não precisava dizer nada; sua expressão já dizia tudo: estávamos à beira de cruzar uma linha impossível de desfazer.
– Miguel... – Ela começou, mas sua voz falhou, como se não soubesse o que dizer.
– Está tudo bem – murmurei, minha voz mais baixa do que pretendia. – Só relaxe.
Marta respirou fundo, os olhos fechados novamente, mas sua postura estava diferente, menos rígida, mais... entregue. O ambiente inteiro parecia à beira de algo, um momento prestes a se romper, mas nenhum de nós se atrevia a dar o próximo passo.
O calor na sala era quase sufocante, e o som de nossas respirações preenchia o silêncio, cada vez mais audível. Eu sabia que deveria parar, que deveria dizer algo para quebrar aquele momento, mas a verdade era que eu não queria. E, pelo jeito como ela permanecia ali, com os pés ainda tão próximos, talvez ela também não quisesse.
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