Depois daquelas férias na casa de minha avó (01 - Crossdresser - primeiros movimentos) tudo mudou na minha percepção sexual e em como passei a lidar com esse meu eu feminino.
Meus pais se separaram e passei a morar só com minha mãe e passar férias e feriados com minha avó. Embora nem sempre eu tivesse liberdade na casa em relação aos meus tios, pois nem sempre podia estar sozinho com minha avó e realizar-me como "menina", quando retornei, depois daquelas férias relatadas, ganhei como aliada ao meu segredo a minha tia Lia.
O bom disso é que quando eu ia pra lá, com os anos e o estreitamento de nossa intimidade, passávamos horas no quarto dela provando roupas e me realizando minimamente como menina. Sempre tomando cuidados em relação aos meus tios que, embora desconfiassem, não iam a fundo nessa questão. Eu mesmo tinha um pouco de vergonha e continha meu jeito afeminado perto deles.
Minha avó era sempre terna e acho que a única tensão que aconteceu entre nós foi no momento em que ela se reuniu com minha mãe para lhe contar sobre esse "meu lado".
Num primeiro momento senti algo similar a uma traição, pois achei que minha mãe receberia mau a notícia, no entanto, pra resumir, minha mãe me acolheu com um abraço. Posteriormente me disse que já desconfiava, pois percebera que "alguém" mexia nas suas roupas r como morávamos só nós dois era obvio de quem se tratava.
Tive a compreensão da minha mãe, mas não tive nela uma "parceira" tal qual a minha tia se revelava para mim. Inclusive foi minha tia quem me deu um dos presentes mais significativos da minha vida. Me presenteou com um verdadeiro um verdadeiro combo crossdresser de aniversário: calcinha, sutiã, camisola, vestidinho e sandálias tipo rasteirinha. O caminho estava traçado.
Passado o tempo, e os acontecimentos, pude desfrutar da liberdade do meu eu feminino na minha casa e ali era tudo ainda mais pleno. Acho que a grande complicação é que quando vivemos entre dois mundos, aonde podemos dividir nossa intimidade com algumas pessoas, sabemos do preconceito e o quanto ele nos afeta, principalmente naqueles tempos dos anos oitenta. Acabamos reduzindo nosso leque de amizades e vivendo vidas paralelas aonde nos entregamos a uma felicidade íntima entre quatro paredes e nos protegemos das agressões para fora dos portões de nossas casas. Era um grande esforço ser um homem jovem em processo de descobertas, disfarçando gestos, jeitos e falas.
Embora essas questões imponha limitações, as descobertas acabam tendo significados mais profundo. Ao menos é isso que penso e sinto em relação a cada acontecimento relacionado a minha sexualidade.
Com o tempo as masturbações e as fantasias passaram a ser mais frustrantes que prazerosas, pois faltava a realização. Até fiquei por um período sem me montar dentro de casa. Já havia ganhado outras peças de roupas da minha tia, mas estava um pouco frustrado e me sentindo limitado pelas circunstâncias.
Minhas amizades eram poucas, mas meu melhor amigo do bairro era meu vizinho Dione, um ano mais velho que eu e havia parado com a escola ainda na quinta série pois tinha muitas dificuldades de aprendizado. Era um bom moço, educado e mais alto do que eu. Era ele o meu universo masculino para fora de casa. As vezes na sua casa e as vezes na minha, jogávamos botão, dominó, dama e coisas assim.
Sem muito perceber passei a ter pensamentos com o Dione e ele passou a ser o personagem masculino nas minhas masturbações.
Como fiquei mais velho, tive uma situação de eu ter que ficar uns três ou quatro dias sozinho em casa. Embora eu fosse jovem, já era responsável e, mesmo com as insistências da minha mãe, me recusei a ir para a casa do meu pai ou da minha avó.
Bom, minha mãe fez a recomendações de praxe e e foi cumprir seus compromissos de viagem.
Como eu já curtia, por um tempo, ficar montadinha dentro de casa, na ausência de minha mãe o desejo do eu feminino voltou com força logo no primeiro dia em que ela partiu. Minha mãe partiu as cinco da madrugada.
Minha escola era pela manhã e logo que cheguei da escola, numa quarta feira, tomei um banho e me depilei demoradamente embaixo do chuveiro. A casa pela primeira vez era toda minha.
Ver as minhas pernas lisas e sentir o meu ânus lisinho me deu muito tesão e quando comecei a me masturbar cheguei a me penetrar, pela primeira vez, com o cabo da escova de cabelo. Era roliço e não era grosso, mas senti algo novo, pois a sensação era a de ter dado um passo a mais na minha sexualidade. Fiz um vai e vem devagar e cuidadoso. Quando cheguei no gozo quem me vem a mente?...o Dione!
Gozei diferente com aquilo enfiado em mim e meu ânus apertava aquela cabo roliço. Foi muito bom, mas a imagem do Dione me trouxe ideias que me perturbaram o restante da tarde.
Fiz as minhas lições e por volta das 18:00 tive um pensamento ousado e intuitivo: "vou chamar o Dione pra brincar comigo aqui em casa". Geralmente brincávamos mais na casa dele que na minha.
Fui até o portão da casa dele e o chamei. Dona Lourdes me atendeu e eu fui pronto em ver com ela se o Dione poderia ir lá em casa jogar comigo, pois como ela sabia minha mãe havia viajado e eu estava sozinho em casa. Ela me disse que logo ele iria, era só terminar um serviço que estava fazendo com seu pai.
Voltei pra casa e aguardei quando em quinze minutos a campainha tocou. Era o Dione e fui até ele destrancar o portão para que ele entrasse.
Como já éramos amigos não houve cerimônias e ele foi entrando e fomos arrumando o espaço pra gente jogar.
Iríamos jogar dama e nos sentamos no tapete da sala de frente um para o outro. Ele me disse: "Juan, minha mãe me disse pra eu não voltar muito tarde...até trouxe a chave do portão de casa."
Disse a ele que tudo bem, nem era 19:00 ainda e tínhamos muito tempo.
Ambos estávamos de shorts e a certo ponto, com o jogo em andamento, Dione se moveu cruzando as pernas e sem que ele percebesse a ponta de seu membro surgiu do lado esquerdo do shorts. Ele estava sem cueca...
Num primeiro momento me desconcentrei, mas como vi que ele agiu naturalmente e permaneceu naquela posição, disfarcei e inclinei meu rosto pra baixo, colocando as mãos abertas sobre as sobrancelhas, dando a entender que estava concentrado no jogo. Essa posição me possibilitou fixar meus olhos no seu membro e todos os meus lances no jogo passaram a ser mais demorados. Quando ele olhava pro tabuleiro eu olhava para a ponta do seu pau ligeiramente a vista no canto do shorts.
Aquilo me excitou e tive uma ereção. O problema é que eu também estava sem cueca. Meu pau, embora não fosse grande, criou volume no meu shorts e temi que Dione tivesse percebido. Coloquei uma das mãos sobre o shorts pra disfarçar minha ereção e Dione disse muito naturalmente: "Tá com o pau duro?...isso acontece comigo também."
Eu não esperava aquilo, mas de certa forma foi uma chave que virou para algum desejo que se formava na minha cabeça.
Hesitei um pouco, mas dei sequência naquele assunto:
- "...tô sem cueca e acaba fazendo volume...
- Eu também não gosto de usar cueca, eu sai como é...
Fiquei um pouco em silêncio, mas pensei em como insistir no assunto. Aí, muito naturalmente também, perguntei a ele: "Você já viu o pau de outra pessoa?"
Ele então me respondeu: "Só o do meu pai, mas acho que não conta...E Você?"
Hesitei um pouco, mas respondi num tom que abria possibilidades: "Ah, eu nunca vi. Só vi o meu. Acho que você teve mais sorte do que eu". Falei isso meio que brincando no final da frase.
Então Dione olhou pra mim e perguntou: "Quer ver o meu pau?"
Embora fosse esse o meu desejo, reagi com estranhamento a sua pergunta. Ele então, percebendo minha reação completou: "Fica tranquilo, eu não conto pra ninguém. Você vê o meu e eu vejo o seu..."
Aquilo me reconfortou e meu tesão aumentou. Meu pau estava muito duro. Então eu disse "ok", mas falei pra ele que na sala não era o melhor lugar e sugeri irmos pro meu quarto. Ele conhecia meu quarto, pois chagamos a brincar lá algumas vezes. E fomos.
Dentro do meu quarto ficamos um de frente ao outro e fomos abaixando nossos shorts. Eu com meu pau duro e Dione não ainda. Ficamos por alguns instantes olhando um o pau do outro, até que eu tomei a iniciativa, impulsionado pela vontade, e perguntei a ele se eu poderia segurar seu pau com minha mão. Ele concordou mas disse que seguraria o meu também.
Assim um massageava o pau do outro. Como o meu estava duro, assim permaneceu, mas comecei a sentir seu pau crescendo na minha mão e quando enfim ficou duro também pude sentir que era um pouco maior que o meu, tanto em tamanho quanto em espessura.
Instintivamente estávamos masturbando um ao outro, mas aí eu sugeri ao Dione que fizéssemos de outra forma. Eu poderia masturba-lo primeiro e depois ele me masturbaria, ao que ele concordou.
Propus a ele que sentasse na beirada da minhas cama e recostasse seu corpo para trás e assim ele fez, tendo sua cabeça sobre meu travesseiro e ligeiramente inclinada para frente, recostada na parede em que a cama estava encostada.
Vi que ele fechou os olhos e comecei a punheta-lo devagar. Pude ir percebendo que seu pau endureceu um pouco mais do que já estava e sua grossura não permitia que meus dedos se encontrassem na circunferência.
Aquilo foi me dando um tesão indescritível, mas outras coisas foram passando pela minha cabeça, pois ele estava de pernas abertas na minha frente e eu de joelhos o masturbando. Aquilo permitia que meu rosto ficasse muito próximo do seu pau e minha boca secava com minha respiração ofegante e eu comprimia e lambia meus lábios que salivavam tendo aquela visão do seu na minha frente, na proximidade da minha boca.
Então criei coragem e falei: "Dione, posso fazer uma coisa?...mas promete que vai ficar só entre nós?"
Ele concordou dizendo: "Claro Juan!"
Olhei fixo para o pau dele, fechei os olhos e sem pensar muito abocanhei a cabeça e o engoli até aonde consegui.
Foi a realização de um desejo de muitas punhetas sentir o formato de seu pau na minha boca. Fui repetindo esse movimento de engolir e soltar seu pau, sem lambendo a cabeça com a ponta da língua.
A única palavra que ouvi de Dione foi, meio sussurrado, "Caralho..."
Fiquei assim por um tempo e meus temores se esvaiam.
Passei também a lamber seu pau fazendo com que minha língua viesse de baixo até a cabeça. Queria sentir cada veia e cada centímetro daquele pau pulsando na minha boca.
Em determinado ponto coloquei só a cabeça na minha boca e girava minha língua entorno a ela. Senti Dione se contorcendo.
Eu estava tão excitado que comecei a me masturbar enquanto chupava com desejo e cada vez com mais vontade.
Coloquei a um pouco mais que a cabeça daquele pau na minha boca e comecei a suga-lo com força, ao mesmo tempo em que comecei a me masturbar com mais velocidade. Queria gozar e queria sentir o gozo de Dione na minha boca.
Quando comecei a chupa-lo daquele jeito foi rápido, pois senti ele enrijecer e endurecer os músculos do corpo. Em seguido pude sentir seu pau ejaculando sua porra na minha boca com força e em estocadas contínuas. Um pouco engoli e muito daquele líquido viscoso e um pouco amargo escorria pelos cantos da minha boca. Eu não consegui para de chupa-lo. Isso me deu mais tesão e em seguida eu cheguei ao clímax e ejaculei também, sobre o chão do quarto. Tivemos espasmos de gozo que foram únicos para nós dois.
Olhei para o rosto de Dione e o vi com os olhos fechados e com as duas mãos sobre a testa. Fiquei tão exausto que, por um tempo, de olhos fechados recostei meu rosto numa das penas de Dione, sem soltar seu pau que foi relaxando em minhas mãos.
Ficamos assim por uns poucos minutos até que peguei uma toalha pra limpar meu rosto e dei outra toalha para que Dione se limpasse entre as pernas.
Ele se arrumou e fomos para a sala. Ficou um silêncio estranho entre nós
Pra quebrar aquela situação perguntei se ele queria comer algo, pois ainda faltava uma hora se considerássemos o horário que sua mãe havia estipulado para que ele voltasse.
Ele aceitou e, sem falarmos sobre o que havia acontecido, comemos um lanche juntos e em silêncio.
Depois do lanche ele indicou que iria embora e eu o acompanhei até o portão.
Do lado de fora do portão Dione olhou pra mim e disse: "Juan, não se preocupe, vai ficar só entre nós."
E de cá, sorrindo, o respondi: "Claro Dione!"
(CONTINUA...)