O silêncio que nos envolvia era palpável, quase tão denso quanto a tensão acumulada. Os olhos de minha mãe, ainda semicerrados, dançavam entre hesitação e desejo, mas quando ela avançou levemente, quando não recuou, tudo ficou claro.
Então, finalmente, aconteceu.
Nossos lábios se encontraram com uma intensidade que tirou meu fôlego. Não havia hesitação naquele beijo, só um desejo bruto e fervente que havia sido sufocado por tempo demais. Ela se entregou, e eu também, como se não houvesse mais barreiras, como se o mundo fora daquele instante não existisse.
— Você... — murmurei contra sua boca, parando apenas o suficiente para respirar. — Você é inacreditável, mãe. Sabe disso, não sabe?
Ela respondeu com um suspiro, os lábios voltando a me encontrar, mais famintos agora. Seus dedos se agarraram ao meu cabelo, puxando levemente, como se quisesse me manter preso ali, em sua boca.
— Miguel... — ela murmurou, em um tom quase inaudível. Havia tanto nos seus olhos quando os abriu: culpa, desejo, uma confusão que parecia lutar para se resolver em sua mente. — Isso é errado... tão errado...
— Errado? — Minha voz era grave, quase rouca de excitação. — Mãe, a única coisa errada aqui seria fingir que eu não quero você... Que eu não te desejo tanto que dói.
Ela fechou os olhos, como se absorvesse minhas palavras, e eu aproveitei para passar os dedos suavemente por sua cintura, sentindo os contornos perfeitos que sempre haviam me deixado louco.
— Eu também... — admitiu, quase num sussurro. — Eu também quero você, Miguel. Mas não deveria...
— Deveria, sim. — Meus lábios encontraram seu pescoço, deixando um rastro de beijos que a fez arfar. — Mãe, você não faz ideia de como eu sonhei com isso... com você.
Ela se inclinou para trás, mas não para se afastar. Era como se quisesse me dar mais acesso, mais de si. Minhas mãos desceram por suas costas, cada toque parecia incendiar sua pele. Ela arfou novamente, mas dessa vez suas mãos também começaram a explorar, seus dedos traçando minha nuca e os ombros, enquanto ela fechava os olhos e parecia finalmente se entregar por completo.
— Miguel... — Seu tom era rouco, cheio de emoção. — É tão errado... mas tão bom.
— Não importa, Mãe. Nada mais importa agora.
Ela riu, uma risada nervosa e carregada de desejo, e abriu os olhos.
— Você é louco.
— Só por você.
Nossos lábios voltaram a se encontrar, e dessa vez era mais do que apenas desejo. Era uma confissão mútua, uma aceitação de algo que nenhum de nós podia mais ignorar. Minhas mãos, antes hesitantes, se tornaram mais ousadas, traçando a curva de sua cintura até descansar em seus quadris, puxando-a para mais perto.
— Meu Deus, Miguel... — ela sussurrou, fechando os olhos enquanto sentia minha respiração em sua pele. — Eu nunca deveria ter deixado isso ir tão longe, mas...
— Mas agora é tarde demais — completei, minha voz firme, mesmo enquanto meu coração disparava.
Ela me olhou novamente, os olhos brilhando com algo que parecia uma mistura de desafio e entrega total.
— Sim, é tarde demais.
O beijo que veio em seguida não foi apenas apaixonado, foi uma rendição. Enquanto nossas bocas se moviam em perfeita sincronia, enquanto eu sentia o calor de seu corpo contra o meu, eu sabia que nada mais importava. Ela estava em meus braços, e eu estava disposto a fazer de tudo para mantê-la ali.
Ela inclinou a cabeça, os lábios se afastando dos meus para traçar um caminho lento e deliberado pelo meu rosto e queixo. Cada beijo parecia uma confissão silenciosa, uma entrega que contradizia qualquer dúvida ou culpa que ainda pudesse existir. Quando ela chegou ao meu pescoço, sua respiração quente e entrecortada me arrepiou por inteiro.
Seus lábios eram firmes, mas macios, explorando meu pescoço com uma atenção que me deixava louco. Um beijo profundo, seguido por uma mordida leve, me fez arfar e agarrar sua cintura com mais força.
— Mãe... — murmurei, minha voz rouca, quase implorando.
Ela ergueu o olhar, aquele sorriso de canto que misturava diversão e desejo estampado em seus lábios. Não disse nada, apenas continuou, agora descendo pelo meu peito, onde seus dedos já trabalhavam para desabotoar os botões da minha camisa.
A cada botão aberto, seus dedos deslizavam pela minha pele, provocando um arrepio que parecia incendiar meu sangue. Quando minha camisa estava completamente aberta, ela empurrou o tecido para trás, deixando-o deslizar pelos meus braços e cair no chão sem cerimônia. Seus olhos se demoraram no meu tórax, e eu podia sentir o peso daquele olhar, como se estivesse me despindo de muito mais do que apenas a roupa.
Ela inclinou o corpo mais para frente, os lábios voltando a entrar em ação. Um beijo suave no centro do meu peito, seguido por outro mais abaixo, enquanto suas mãos exploravam cada curva e linha dos meus ombros e abdômen.
— Você é tão... — Ela parou, os olhos encontrando os meus, o rosto levemente corado, mas cheio de convicção. — Você é tão lindo, filho.
Eu ri baixo, uma risada nervosa, porque ouvir aquilo de Marta, depois de tudo, parecia surreal.
— E você é um sonho, mãe... — Respondi, minha mão subindo para segurar seu rosto, o polegar acariciando sua bochecha com uma ternura que parecia contrastar com a intensidade do momento. — Um sonho que eu nunca achei que pudesse ter.
Ela não respondeu, mas o jeito como seus olhos brilharam dizia tudo. Seus lábios voltaram ao meu peito, descendo com uma lentidão torturante enquanto eu sentia seu calor se espalhar pela minha pele. Quando ela alcançou o meu abdômen, sua respiração entrecortada era tão evidente quanto o ritmo acelerado do meu coração.
Minhas mãos deslizaram até seus cabelos, segurando-os gentilmente, como se quisesse manter cada movimento gravado na minha memória. Cada beijo, cada toque, era como um lembrete de que aquilo não era apenas real, mas inevitável.
— Mãe, você não faz ideia do que está fazendo comigo... — murmurei, a voz falhando em meio ao turbilhão de sensações que ela provocava.
Ela ergueu o rosto, seus lábios tão próximos dos meus novamente que eu podia sentir o gosto de sua respiração.
— Eu sei exatamente o que estou fazendo, Miguel. — Sua voz era baixa, mas cheia de uma convicção que me fez tremer. — E eu quero isso tanto quanto você.
Antes que eu pudesse responder, ela voltou a me beijar, dessa vez com mais intensidade, suas mãos descendo até minha cintura, onde ela apertou com firmeza, como se quisesse me manter exatamente onde eu estava.
Ela me olhou de baixo para cima, seu rosto próximo ao meu abdômen, e havia algo nos olhos dela — uma mistura de decisão e desafio que fez meu coração disparar. Suas mãos deslizaram lentamente pelo meu peito até chegarem à linha da minha cintura, parando exatamente no cinto.
— Você realmente estava pronto para tudo, não está? — Sua voz era baixa, quase um sussurro, mas carregada de uma provocação que fez meu corpo inteiro responder.
— Pronto para tudo com você, mãe. — Respondi sem hesitação, minha respiração pesada denunciando o quanto eu estava rendido a ela.
Ela deu um sorriso de canto, aquele sorriso que misturava diversão e desejo, e então puxou o cinto da calça, seus dedos ágeis desfazendo a fivela com uma calma que era quase torturante.
— Espero que sim, porque eu não costumo começar algo que não posso terminar. — Sua voz carregava uma promessa que me fez engolir em seco, minhas mãos instintivamente segurando o sofá para conter a urgência que crescia em mim.
A fivela se soltou com um clique metálico, e ela puxou o cinto devagar, como se estivesse saboreando cada segundo do meu olhar fixo nela. O som do couro deslizando pelos passadores da calça ecoou no silêncio da sala, preenchido apenas pela nossa respiração pesada.
Quando o cinto finalmente estava em sua mão, ela o deixou cair no chão, seus olhos ainda cravados nos meus, um brilho de provocação e determinação refletindo neles.
— Eu disse que agora não tem mais volta, não disse? — Ela murmurou, enquanto suas mãos deslizavam até o botão da minha calça, começando a desabotoá-lo com a mesma lentidão torturante.
Minha única resposta foi um gemido baixo e uma leve arqueada de quadril, incapaz de resistir à tensão que ela criava. Ela riu suavemente, seus lábios voltando a tocar minha pele, dessa vez mais próximos da cintura, enquanto seus dedos trabalhavam no zíper, descendo-o centímetro por centímetro.
A promessa do que viria a seguir pairava entre nós como uma corrente elétrica, e o mundo parecia diminuir até restarmos apenas nós dois naquela sala, perdidos na entrega de um desejo que há muito tempo não era mais possível ignorar.
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