Conheço Lúcio há algum tempo. Quer dizer, conheço de oi-oi, meu vizinho de apartamento. Sabia pouco sobre ele: que é enfermeiro, casado com um também enfermeiro, e seus plantões às vezes se desencontravam, e ele ficava só em casa, enquanto o companheiro estava na luta cotidiana de um hospital de alta rotatividade. Eu nunca o olhara, nem ao marido, com olhos de desejo, até porque não me interessava ser pomo de discórdia de qualquer relacionamento. Vai que eles eram monogâmicos... Ciumentos... E a última coisa de que eu precisava na minha vida era uma treta desse nível com vizinhos.
Mas aí, certo dia, estava eu na minha rede, navegando, com apenas um shorte folgado, que uso para manter as aparências, no caso de aparecer alguém, e é justamente o Lúcio que me aparece. Cumprimentou-me – seus olhos passeavam rapidamente pelas minhas pernas –, perguntou se eu tinha um isqueiro para lhe emprestar, que o dele secara. Movido por minha inabalável preguiça em levantar do conforto do meu deleite, disse que poderia entrar e pegar na cozinha. Ele tocou no meu pé, em agradecimento. Em segundos, voltava com o objeto solicitado, e novamente tocando no meu pé, disse que devolveria em instantes.
Os inusitados toques no meu pé deixaram-me intrigado – que mensagem subliminar poderia conter tal gesto? – mas também satisfeito com a suavidade de sua mão. Voltou para devolver o isqueiro, agradeceu novamente, com o mesmo toque no meu tornozelo. Minha rola já se mexia e deveria estar aparecendo, sob as afolozadas pernas do shorte. Na volta, parou um pouco, puxou conversa-clichê e me deixei levar. As olhadas para minhas pernas agora eram mais nítidas. Mas acabou o assunto, ele não viu mais motivo para continuar ali, e novamente agradeceu, tocando meu tornozelo. Não me contive e comentei sobre a suavidade de sua mão.
Era o que estava esperando. Retomou a conversa, dizendo que, além de enfermeiro era massagista, e pensava em abrir um espaço para massagens. Enquanto isso, se apoderava de meu pé e massageava com competência. Eu gemia discretamente, enquanto minha rola levantava o barraco. Do pé, passou rapidamente pela perna e chegou à coxa, massageando até a virilha, uma perna depois a outra. Em pouco, seus dedos entravam pela perna folgada do meu shorte e senti seus dedos sobre minha rola. Eu gemia não mais tão discretamente.
Ele comentou que seria melhor com um óleo apropriado, e que iria ao seu apartamento pegar. Aproveitei sua saída e retirei o calção, liberando minha pica, que ficou pulsando para o alto. Ao retornar, e constatando minha nudez e minha ereção, fez um ruído de satisfação, derramou o creme sobre minhas coxas e passou a massagear, depois pela minha virilha e meu púbis, e suas mãos circulavam meu pau, até que ele se abaixou e começou a me chupar... Em seguida chegou até meus lábios e nos beijamos, ele sem soltar meu cacete.
Então me levantei da rede, e pegando-o pela mão, chamei-o para o quarto, onde nos jogamos na cama e continuamos nos beijando e nos acariciando. Minhas mãos entravam por sob sua blusa e tocavam seu pau duro por cima da bermuda. Ele entendeu e também se pôs nu, voltando a me beijar. Sua pica rígida, cabeça para o alto, me encantava. Tomei-a na boca e passei a mamar avidamente, enfiando-a totalmente na garganta. Deitei-me na cama e ele veio para mim, beijando-me sempre, não cansava de elogiar meu beijo e minha boca.
Enquanto nos beijávamos, seus dedos já haviam descido até meu cu, lubrificando-o com o óleo que trouxera. Em seguida, pôs-se sobre mim e começou a enfiar o cacete. Eu o sentia entrando em mim e gemia. Mas a posição não favorecia, e me pus de bruços. Tendo o meu rabo totalmente ao seu dispor, ele aprumou a rola e entrou completamente em mim, me fodendo, enquanto eu rebolava os quadris e gemíamos os dois, dizendo-nos putarias. Até que ele acelerou as estocadas e se retirou, explodindo seu prazer em minhas nádegas e gemendo ainda mais compulsivamente.
“Por que demoramos a nos conhecer? Somos vizinhos há tanto tempo.” – ele falando, deitado ao meu lado, com a cabeça no meu peito e acariciando minha rola. Preferi justificar com a minha timidez, ao invés de falar sobre o real motivo, que, por sinal, começava a me inquietar. Mas eu não queria tocar no assunto do marido, naquele momento (eu nem sabia se este seria um caso fortuito ou se desdobraria em outros).
Comecei a sentir os raios do prazer vindos de todas as partes do meu corpo e se concentrando na rola, tão bem punhetada por Lúcio, até que, às primeiras manifestações de baba, na cabecinha, ele a abocanhou e continuou a massageá-la com a língua, de modo que explodi meus jatos de furioso prazer em sua boca, que ele engolia rapidamente, esperando o próximo. Então ele me beijou novamente, dividindo comigo meu próprio gosto, elogiou-me novamente o beijo e disse que sempre que eu quisesse, o chamase, que ele viria me massagear. Levantou-se e se vestiu. Disse-lhe que fechasse a porta, ao passar, porque eu estava muito dengoso para me levantar daquela cama, sem dormir um pouquinho. Ele riu, deu mais um chupão na minha rola e foi embora.
Sorri, feliz, fechei os olhos e em pouco adormeci.