No passado…
Os donos da mansão não estavam lá para ver a quantidade de adolescentes que se divertia na piscina. Eles mesmos compraram a bebida e as carnes para fazer um churrasco para comemorar, o simples fato de os pais de Michele não estarem por lá. Renato, junto à piscina, se exibia no tanto que conseguia beber, sem se preocupar onde estaria a namorada.
Em outro andar, Michele e Rafaela entravam em sua suíte. Risonhas e desequilibradas, andavam com certa dificuldade até o box.
— Sua vaca, você está precisando de um banho — brincou Michele.
— Banho? É você que está bêbada. Bêbada e suja. Eu que tenho que te dar banho — respondeu Rafaela.
— Sei. O que você quer é tirar minha roupa. — disse Michele, enquanto tinha a parte de cima de seu biquíni arrancada.
— Bom, você fica bonita pelada.
As duas caíram na gargalhada e Michele ligou o chuveiro. Com a água caindo, as duas terminam de tirar o biquíni uma da outra. As mãos tocando os corpos provocaram uma troca de olhares, carregada de desejo. Assim, os lábios delas se tocaram pela primeira vez. Os corpos nus se esfregaram, assim como as línguas, em um beijo logo e carregado de volúpia. Aos abrirem os olhos, perceberam Rodolfo do lado de fora do box. Seu corpo musculoso com suas primeiras tatuagens era coberto apenas pela sunga preta. Músculos já bem desenvolvidos ficavam mais evidentes com sua pose de braços cruzados. Exibia um sorriso lascivo.
— Esse é meu banheiro, Rodolfo. Não pode ficar aqui. — disse Michele, enquanto tentava cobrir o corpo.
— Deixa-o ver — disse Rafaela, enquanto a puxava para mais um beijo. A loira se entregou mais uma vez, sendo surpreendida pela ruiva. Rafaela a empurrara para ficar contra a parede e um dedo deslizou até a sua bunda. Michele gemeu manhosa, empinando o quadril.
— Fico tão exitada com ele olhando. Deixe-o ver eu te comendo — sussurrou Rafaela, fazendo um lendo vai e vem de um dedo no cu da loira.
— Pode sim. Me come com ele olhando. — disse Michele, ao começar a rebolar o quadril, enquanto olhava para trás. Para Rodolfo.
Quinze anos depois…
“Hoje tenho que falar sobre um assunto muito sério. Tem pessoas na nossa cidade difamando a nossa Michele. Estão histórias horríveis, sobre obras ou coisas acontecendo em academia, que nem quero citar aqui porque só daria palco para essas pessoas que não têm nada melhor para fazer na vida. Gente, é da Michele que estamos falando. Essa mulher é maravilhosa, ninguém tem uma vírgula para falar dela e, por inveja, inventam essas histórias. Ela é um exemplo para todas nós e não podemos deixar que façam isso com ela.”
Depois da fala, Rafaela abraçou Michele e lhe deu um beijo na testa antes de desligar o vídeo. Usava um vestido longo, pouco comum no seu dia a dia. Normalmente fazia vídeos para seus seguidores usando roupas mais provocantes, eventualmente lingerie. Naquele dia, seria diferente, pois estava gravando um vídeo para ajudar sua melhor amiga, Michele, que teria sido vítima de fofocas, onde ela seria vista saindo correndo de alguns lugares, após ser ouvida gemendo ou gritando descontroladamente.
Rafaela era a melhor amiga de Michele. Desde os tempos da escola, faziam tudo juntas. Quando Michele começou a namorar Renato, Rafaela namorou o melhor amigo, Rodolfo. Eram parceiras nos esportes, nas festas, nos estudos. Quem olhasse as duas juntas, pensaria serem irmãs. Havia, porém, diferenças importantes.
Michele é uma loira de traços angelicais e Rafaela é uma ruiva de um sorriso debochado. A loira teve uma família estável, sendo filha do homem mais rico da cidade, onde nada lhe faltava. Já Rafaela não conheceu o pai, sendo ela sustentada com muita dificuldade pela mãe. Acompanhar a adolescente mais abastarda da cidade gerava conflitos constantes com a mãe, que mal conseguia pagar as contas. Rafaela aprendeu rápido a tirar vantagens de seus relacionamentos, às vezes do namorado Rodolfo, mas principalmente de Michele.
Tinha vergonha no início, mas com o tempo achou justo ser bancada pela amiga em suas saídas. De todas as meninas, era a única que acompanhava a loira em suas loucuras. Isso lhe rendeu a má fama de ser uma influência ruim para a “princesa da cidade”. Isso a chateava, e se tornara mais um motivo para extrair o máximo daquele relacionamento.
Não ter medo do julgamento alheio só ajudou a moldar sua personalidade. Amadureceu, tornando-se uma mulher sensual que não tinha medo de usar sua sensualidade a seu favor. Sem entrar na faculdade, usou de sua habilidade natural para se comunicar e se tornar uma influenciadora digital, a mais seguida na cidade. Seu conteúdo era variado, desde comentários sobre fofocas na cidade até vídeos experimentando roupas.
Seu relacionamento com Rodolfo era mais complicado. Filho de um mecânico, não tinha como bancar seus luxos, como Michele. Mesmo assim, ela não desgrudava dele. Desde jovem, tinha um corpo forte, definido e sua preferência por tatuagens despertava ainda mais interesse. Rodolfo, porém, não tinha interesse por relacionamentos sérios, fazendo Rafaela brigar por sua atenção diversas vezes. Ela, porém, conhecia bem o seu homem e sabia mantê-lo por perto. Vídeos e fotos de lingerie postados em redes sociais despertavam nele um misto de ciúmes e desejo. Ela o conhecia, sabia de seus desejos e anseios e os utilizava para manter sempre por perto.
A kitnet da ruiva tinha poucos móveis, mas tinha lugares específicos bem decorados, como a cama onde tirava suas fotos e o lugar onde fazia suas lives. Havia câmeras, equipamentos de iluminação e microfones espalhados por todos os lados, fora as roupas ainda na embalagem para apresentar em vídeos futuros.
Convidou Michele para se sentar com ela na cama.
— Sinto muito por isso, amiga. Você fez bem em me procurar, pois esse vídeo chegará a todo mundo antes desse boato escroto. Ninguém vai acreditar que você faria esse tipo de coisa.
— Te agradeço muito. Rafa! Onde já se viu falar isso de mim?
— Você sabe quem foi? Não devem ser daqui da cidade.
Michele respirou fundo, olhando pensativa para o chão até encontrar uma resposta.
— Acho que foram o Daniel e a Quitéria. Eles voltaram para a cidade agora. Ela tem uma loja de roupas e ele abrirá alguma coisa naquela casa amaldiçoada.
— Daniel? Aquele viadinho? Deixa só comigo. Quando ele inaugurar, seja lá o que for, eu farei um vídeo lá para garantir que ninguém compre nada com ele.
— Ninguém compra, desde a mãe dele. — Disse Michele, provocando risos e Rafaela.
— Quem é essa Quitéria?
— Eu não lembro direito. É uma pretinha. Disse jogar no time de handball.
— Ahh, lembro quem é. É aquela macaca que dava em cima do Rodolfo. Odeio aquela mulher. Vai ver só. Apronto uma para ela também.
Michele riu dos planos de sua amiga. Sentia-se satisfeita por ter sua amiga ao seu lado, sendo ela uma influência digital para conter qualquer dano à sua imagem. A conversa entre as duas voltou às amenidades, com Michele contando seus planos para futuras viagens internacionais. Rafaela se esforçava para prestar atenção num assunto que pouco lhe interessava. De tempos em tempos, olha no relógio até que, de repente, se levantou e tirou o vestido. De baixo, uma delicada lingerie vermelha. Detalhes rendados adornavam a calcinha, as meias, a cinta-liga e o sutiã.
— Uau, bem que eu estava estranhando você com vestido comprido.
— Preciso parecer uma mulher certinha quando saio no vídeo com você, não é? — respondeu Rafaela, aos risos. — Tem um igual a esse ali naquela bolsa. Coloca e vem tirar foto comigo!
— Tem algum dia que venho aqui e você não me faz tirar foto pelada com você? — perguntou Michele ao se dirigir à tal sacola.
— Nunca! Se você não ficar pelada comigo, a visita não está completa.
Michele riu. Se despiu sem se preocupar em estar sendo observada pela sua amiga. Vestiu a lingerie de desenho igual ao da ruiva, porém na cor branca. As duas amigas tinham corpos muito parecidos e desde a adolescência eram acostumadas a trocar de roupas entre si. Michele foi ao espelho ver como ficou. Fez poses olhando seu corpo, contorcendo-se para olhar como a calcina se ajustava no quadril. Rafaela logo reparou nas manchas vermelhas remanescentes dos tapas de Quitéria na sua bunda.
— Nossa! O Renato fez isso? — Perguntou Rafaela, alisando a bunda de Michele.
— Sim! — mentiu Michele — Ele estava animado na outra vez.
— Que delícia! Não sabia que gostava de apanhar.
A voz de Rafaela lentamente se tornava um sussurro à medida que a ruiva se encostava no corpo de Michele. As mãos não se cansavam de acariciar o generoso bumbum de sua amiga. Fingia ajustar a lingerie no corpo para tocá-la por mais tempo.
— É… foi diferente, mas foi bom de alguma forma. — respondeu, dessa vez com sinceridade.
Rafaela mordeu os lábios, apertou firme a bunda da amiga com as duas mãos e depois pegou o telefone. De frente para o espelho, as duas se fotografaram. Faziam poses sempre juntas e muito próximas. De costas para o espelho, bateram uma foto com as mãos pegando no bumbum da outra. Rafaela tirou outra, ajeitando a calcinha de Michele por trás dela. A loira, por sua vez, fez outra em que descobria o seio da amiga e o segurava com a mão. Rafaela colocou a mão na calcinha de Michele, que na foto seguinte lambeu o mamilo descoberto. As duas se aproximaram mais e se fotografaram beijando na boca.
O celular caiu no chão e as duas se abraçaram. Mãos se apertavam com firmeza enquanto línguas eram chupadas. Com a mão na bunda da amiga, Rafaela deslizou um dedo para dentro da calcinha, entre as nádegas. Michele, porém, a impediu?
— Você contou sobre isso para alguém? — perguntou Michele, com tom de preocupação.
— Sobre o quê?
— Sobre isso… do dedo.
Rafaela apertou o bumbum de sua amiga.
— Jamais, amiga! Esse é um segredinho nosso. Ninguém mais sabe. Por que está me perguntando isso?
— Michele olhou para cima, buscando a resposta mais adequada.
— Não sei bem… acho que fico preocupada porque você tira um monte de fotos nossas e me dá medo de que alguém mais veja.
Rafaela voltou a deslizar o dedo por entre as nádegas de Michele. A loira gemeu.
— Eu nunca mostro fotos nossas para ninguém, nem falo para ninguém que você fica toda piranha quando ponho o dedo no seu cuzinho. — disse Rafaela, enquanto empurrava um pouco mais o dedo, arrancando um sorriso de Michele.
— Tudo bem, meu amor. Eu acredito. Só me parece estranho você tirar tantas fotos nossas, sempre assim, de calcinha.
Rafaela disse a Michele para se olharem no espelho. As duas vestiam lingeries com o mesmo desenho, diferindo apenas na cor. Michele segurava o bumbum de Rafaela com as duas mãos e a ruiva tinha uma mão enfiada na calcinha da loira, com um dedo fazendo um movimento lento de vai e vem. As duas tinham a mesma altura e as mesmas medidas.
— Gosto de olhá-las depois. Nós sempre fomos tão parecidas. Fazíamos tudo juntas. Aprontamos de tudo. Só que para você, olham como uma santa e eu como uma devassa. Tirar essas fotos com você me faz lembrar o quanto somos iguais.
— Sinto muito por isso, Rafaela. Não é minha culpa. Queria poder mudar essas coias.
— Não precisa fazer nada. Só me beija.
Michele passou a língua pelos lábios da amiga antes de invadi-los. As línguas se esfregaram e as mãos apertavam os corpos com firmeza. Foi um beijo longo, lascivo, que durou até o interfone tocar. Rafaela atendeu. — Pode mandar subir — disse, com um sorriso largo no rosto.
— É algum entregador? Perguntou Michele?
— É o Rodolfo.
Michele arregalou os olhos.
— Melhor então eu me vestir.
Rafaela a impediu, abraçando-a por trás e segurando suas mãos.
— Não, você está linda assim.
— Rafaela, não posso deixar o Rodolfo me ver assim.
— Amiga, você sabe que o Rodolfo anda distante e que ele tem aquele fetiche conosco.
— Pior ainda. Sou casada, Rafaela. O Rodolfo ainda é amigo do Renato. Não posso ficar realizando fetiche de outro homem.
— Ele não quer fazer nada com você. Só quer olhar a gente. Igual foi naquela vez na sua casa, lembra?
— A gente estava bêbada, não teria feito aquilo se estivesse sóbria. Não posso trair meu marido, Rafaela.
— Você sempre vem aqui e me beija.
— Sim, porque a gente é amiga e porque ninguém está vendo. Daqui a pouco, o Rodolfo sai contando por aí que me viu com você.
— Está preocupada só com a sua reputação de princesa? Nas suas redes sociais, não tem uma foto comigo, mas tenho que fazer vídeo para desmentir boatos sobre você. — diz Rafaela, contundente.
— Não é assim, Rafaela. Não te pedi nada de mais.
— Nem eu. Só quero um beijo seu na frente dele para reconquistar meu namorado.
— Rafaela, acho que ele nunca foi seu namorado.
Rafaela alisou o bumbum de Michele. Deslizou mais uma vez o dedo na calcinha da loira, invadindo o bumbum.
— Deixa, vai. É uma fantasia minha, também, usar você para deixá-lo excitado. Quando a gente começar a transar, você pode ir embora. — sussurrou Rafaela, ao ouvido de Michele. A loira tinha os olhos fechados, pois já estava entregue aos carinhos da ruiva.
A campainha tocou e Rafaela saiu correndo para abrir a porta. Michele rapidamente ajeitou sua calcinha, sutiã e meias e sentou-se de pernas cruzadas, como se isso fosse esconder mais do seu corpo.
Pela porta, entrou Rodolfo. O mecânico de pele morena exibia um sorriso lascivo ao ver a namorada de lingerie. Vestia um bermudão e uma camiseta. Tinha ainda mais tatuagens do que quando era jovem. Continuava um homem forte e, apesar dos fios de cabelo branco e alguns sinais da idade, seu corpo continuava musculoso. Rafaela girou em torno de si, sorridente, para se exibir ao namorado e em seguida aponta para Michele. Rodolfo arregala os olhos.
Ele caminha até a loira, com o olhar carregado de desejo. Michele sorri, constrangida. Ela o cumprimenta à distância, sem se levantar, mas antes dele se sentir constrangido, Rafaela o empurra para a cama.
— Você lembra do combinado, seu safado? É só olhar.
Rodolfo apenas sorriu, se ajeitando na cama. Rafaela puxou Michele pelo braço para si. A loira sorria constrangida, enquanto a ruiva lhe segurava pela cintura.
— Não consigo. — disse Michele rindo, com o rosto corado.
— Consegue, sim, meu amor. — Sussurrou Rafaela, antes de beijar o pescoço.
Apesar dos arrepios provocados pelo carinho sensível, Michele ainda não se sentia à vontade. Não tinha intimidade alguma com Rodolfo e o fato de ele ser amigo do marido piorava tudo. Rafaela percebeu isso, e recorreu a um recurso que nunca falhava. A loira deu um gemido longo e manhoso ao sentir a ponta de um dedo se alojar entre suas pregas.
— Golpe baixo. — sussurrou Michele antes de finalmente corresponder àquelas carícias e beijar a amiga.
Rodolfo ficou de pau duro em segundos. Na sua frente, Michele apertava a bunda de sua namorada com desejo. Havia visto as duas juntas no banheiro quando era mais jovem e essa imagem nunca saiu de sua cabeça. Os anos se passaram e a imagem construída de Michele como a princesa da cidade só aumentava o seu desejo secreto de olhar o outro lado daquela mulher. Não foram poucas vezes que, conversando com Renato, tentou tirar informações sobre como aquela loira incrível se comportava na cama. As respostas nunca foram satisfatórias. Nenhuma loucura feita, posição diferente ou fetiche confessado. Renato sempre dava a ideia de uma mulher até sem graça. Até pensava ser uma tentativa de manter a boa reputação da esposa, mas Renato não lhe escondia nada. Sabia, por exemplo, das explosões de ciúme da esposa e o quanto ela o fazia lembrar das brigas dos pais. O caso com Manuela, por exemplo, também era conhecido por ele.
Michele gostava de mulher e talvez nem mesmo Renato sabia. O beijo das duas não era de duas mulheres experimentando algo. Era apaixonado, carregado de desejo. Os gemidos constantes, abafados, já indicavam que uma já conhecia muito bem o corpo da outra. Os toques eram cheios de apertos, como se cada uma quisesse um pedaço da outra para si. Rodolfo estava eufórico por saber um segredo desse tamanho da mulher mais admirada da cidade e muito excitado por assistir aquelas duas delícias se beijando.
Assim, não se importou em abrir sua bermuda e colocar o pau para fora. Começou a se masturbar. Rafaela olhou o namorado se tocar e sorriu para Michele. A loira, já atiçada pela pontinha do dedo enfiada no cu, olhou aquela rola, admirada. Apertou Rafaela com mais força e a beijou com mais desejo. Mudou sua posição, colocando-se de pernas entrelaçadas com a ruiva.
— Empurre mais o dedo — implorou Michele.
Sentindo o dedo lhe invadir mais, Michele balançou os quadris, roçando a boceta na coxa de Rafaela.
— Isso é novidade! — comentou a ruiva ao sentir a loira se esfregar cada vez mais forte no seu corpo.
Da cama, Rodolfo assistia o corpo de Michele se mover graciosamente. O rebolado que a fazia se esfregar na amiga era intenso. A loira esfregava praticamente a boceta pela coxa inteira da amiga, num movimento extremamente sensual. Os gemidos, antes tímidos, ficaram sem controle e cada vez mais altos. Com a intensidade dos movimentos e gemidos aumentando, Michele gozou, se esfregando em Rafaela. Gritou enquanto o corpo tremia e deu um beijo ainda mais intenso na amiga.
Lentamente, sua respiração voltou ao normal e o dedo de Rafaela saiu de si. Cansada, sentou-se na cadeira e, enquanto recuperava o fôlego. Pensava na loucura que fez ao transar com a amiga na frente do namorado dela. Até então, só trocavam beijos escondidos. Sentia sua reputação em risco e, ao mesmo tempo, culpada por trair Renato. Quis sair dali, até por já cumprir sua parte do trato, mas a cena que presenciaria a manteria ali, observando.
— Olha, amor, ela melou a minha coxa inteira. — disse Rafaela, ao exibir a coxa com a mancha úmida na meia.
— Me deixa ver. — disse Rodolfo. Rafaela se aproximou dele, subindo na cama e exibindo a coxa. Ajoelhado na frente dela, ele lambeu o mel de Michele na coxa de Rafaela, olhando para a loira. A calcinha da ruiva foi retirada e, logo em seguida, beijos e lambidas fizeram a ponte entre o mel de Michele e o de Rafaela.
Logo nos primeiros gemidos, a ruiva olhou para trás, procurando a amiga. Segurava Rodolfo pelos cabelos, puxando-o contra si, mordendo os lábios enquanto gemia. Rodolfo a puxou para a cama, a deitando. Voltou a chupar a boceta e depois sua linha se apossou do clitóris dela. Um sorriso brotou no rosto de Rafaela, que, se contorcendo, continuava a buscar o contato visual com Michele. Quando dois dedos lhe penetraram, ela revirou os olhos enquanto suas costas arqueavam. Descobriu os seios e os massageou. Apertava os bicos, aumentando os estímulos enquanto aquela língua roçava em seu grelo. Rafaela gozou, arqueando as costas mais uma vez enquanto prendia a cabeça de Rodolfo entre suas coxas. Ela apertava os seios enquanto gritava, se contorcendo na cama. Seu rosto enrubesceu, quase ficando na cor dos cabelos ao olhar para Michele. Trocavam carícias íntimas, mas nunca gozara na frente dela. A loira apenas olhava, hipnotizada.
— Agora é sua vez. — disse Rodolfo, deitando-se na cama e exibindo o pau duro para Rafaela.
Michele assistiu sua amiga engatinhar na cama até a rola do namorado. A ruiva segurou o membro com uma mão e o masturbou lentamente. Viu Rafaela olhar para ela, provocativa, antes de levar os lábios à glande. Enquanto descia, a boca engolia toda aquela piroca.
Rodolfo fechou os olhos com um sorriso malicioso no rosto enquanto gemia. Rafaela lhe chupava com delicadeza, encostando os lábios o mínimo possível. O vai e vem macio e sutil o fazia se contorcer.
Michele olhava aquilo tudo admirada. Rodolfo gemendo e se contorcendo na boca de Rafaela, que o chupava com extremo cuidado. Olhar no detalhe, aquela rola, abraçada pelos lábios da amiga, lhe dava água na boca. Quando o namorado dela fez sinal para se aproximar, ela não fez objeção. Engatinhou na cama até ficar ao lado de Rafaela, a surpreendendo. A ruiva não esperava que a amiga ainda estivesse ali. O fato dela se aproximar dos dois e ficar tão perto a deixou intrigada. Assim, tomou uma atitude sem pensar.
— Quer? — perguntou Rafaela, oferecendo o pau do namorado para a amiga.
Com as duas de quatro em frente ao namorado, a ruiva ficou ainda mais surpresa ao assistir Michele abocanhar o pau do seu namorado. A expressão do rosto da loira deixava seu estranhamento evidente, mas lentamente ela ficava mais à vontade. Assistir aos lábios de Michele abraçarem o pau de seu namorado a excitaram de uma forma inesperada. Rafaela levou a mão à boceta e se tocou, assistindo sua melhor amiga mamar o pau de Rodolfo. As duas, de quatro, chupavam Rodolfo, que se esticava em alisar e apertar as bundas de ambas.
Ser chupado por Michele era a mais profunda das fantasias de Rodolfo. Com Rafaela, falava apenas do beijo que havia presenciado, pois ele mesmo não se imaginava fazendo aquilo com a mulher do seu amigo. Naquele momento, tendo as duas mulheres com seu pau na boca, sentia seu ego num ponto mais elevado.
— Sempre me perguntei se você era tão santinha quando diziam. Não imaginava que fosse tão puta. — Disse Rodolfo, alisando os cabelos da loira.
Michele interrompeu seus movimentos e olhou para Rodolfo. Por um momento, pareceu que iria responder, mas nem chegou a tirar o pau da boca e voltou a chupar. Rafaela engatinhou até a boca de Rodolfo e o beijou.
— Ela é a nossa putinha amor. Só nossa.
Michele parou os movimentos mais uma vez, olhando para sua amiga. Rafaela deitou-se na cama, abrindo as pernas.
— Me chupa também, putinha!
A loira deu uma última lambida no pau de Rodolfo e engatinhou até Rafaela. Passou a língua entre os lábios, arrancando um gemido da ruiva. Assim como foi com Rodolfo, lentamente ela desenvolvia mais seus movimentos, chupando a boceta de Rafaela com mais desejo. A ruiva se contorcia em sua boca. Michele investigava a intimidade de sua amiga, descobrindo de quais carícias vinham os mais intensos gemidos, aprendendo a manipular o prazer. Pôs dois dedos na boceta e Rafaela se contorceu. Parou ao sentir as mãos de Rodolfo em sua bunda.
— Que manchas são essas? O Renato andou trabalhando aqui? — perguntou Renato, de joelhos atrás de Michele, com as mãos lhe alisando a bunda.
Além das mãos, Michele sentia o pau duro atrás de si, a penetração era iminente e, naquele momento, se deu conta de que não queria aquilo.
— Rodolfo, eu sou casada. — disse Michele, em tom sério, como se recuperasse a consciência.
— Você acabou de chupar o meu pau e está preocupada com o casamento? — ironizou Rodolfo.
— Isso mesmo! — respondeu Michele, autoritária.
Rodolfo tinha aquela loira de quatro na sua frente, mas o rejeitando. Olhou para a ruiva de pernas abertas e a expressão dela o convenceu a não insistir. Aquilo tudo já era bom demais.
— Faz ela gozar então — disse Rodolfo, começando a se masturbar.
Michele voltou a excitar Rafaela. Estava mais hábil e conhecia bem o corpo da ruiva. Voltas vagarosas na língua úmida e macia em torno do grelo endurecido provocaram os gemidos mais manhosos de Rafaela. Junto a dedos introduzidos, ela alcançava novos limites de prazer. Rafaela mais uma vez gozou com sexo oral. Dessa vez, segurou nos lençóis com força enquanto suas costas arquearam. Foi um gemido longo, quase um grito, sustentado por Michele, que não lhe tirou a boca da boceta durante todo esse tempo. Quando terminou, uma surpresa. Gotas mornas pingaram em sua bunda e, em seguida, a rola de Rodolfo era esfregada em sua pele. Michele virou o rosto para trás e olhou séria para ele, mas depois mordeu os lábios.
Rafaela trocou beijos apaixonados com Rodolfo, certa de ter realizado a fantasia dele com louvor. Teria seu eterno namorado mais próximo e ficou ainda mais colada com sua melhor amiga.
As duas foram juntas tomar banho. Rodolfo permaneceu na cama, nu, ouvindo os risos e gemidos vindos daquele banheiro. Michele foi a primeira a sair, com passos apressados. Rodolfo, entretanto, ficou na sua frente.
— Não vai se despedir de mim? — perguntou o mecânico.
— Sim… claro. Tchau! — disse Michele, constrangida, abraçando-o.
Rodolfo segurou firmemente a cintura da loira, levando as mãos à sua bunda. Seu pau endureceu rápido mais uma vez.
— Está sentindo o que perdeu? Se quiser mais, me procure na oficina.
Michele tentou ficar séria, mas um sorriso lascivo escapou de seu rosto. Ela saiu dali rápido, com medo de ceder à tentação.