Fiquei em torno de 20 segundo olhando eles, não sabia se devia acorda-los, fazer um escândalo, mas pensando bem eu sabia que isso iria acontecer, Luiza disse que ele iria dormir pelado, só ela que não.. preferi ir pra sala. Deixei as coisas, sentei no sofá, abri o notebook e fiquei respondendo alguns e-mail sobre a reunião de ontem. Embora a reunião tenha acabado ontem com sucesso, voltei pra praia com uma série de atividades que tinha que fazer com urgência.
Após uns 10min ouvi barulho da cama, quando olhei para trás vi que o negrão estava saindo do quarto e indo pelado para o banheiro. Quando me viu tomou um susto. E parou no caminho e caminhou até a sala.
- Cara, quase tive um troço pensei que fosse um ladrão. Puta que pariu. Falou com um sorriso de nervoso.
- Pensei que vocês já tivessem acordados.
- É, é que a gente dormiu tarde ontem.
Ele falou isso e continuo pelado na minha frente. Como se fosse a coisa mais comum do mundo.
- Será que você poderia botar uma roupa?
- Claro. Ele se abaixou, mexei na mochila, pegou um calção de jogo de futebol e vestiu.
- Eu vou no banheiro dar uma mijada. Vou fechar a porta do quarto pra não acordar ela com o barulho.
- Tá bom. E voltei pro notebook.
E caminhou até o banheiro e no caminho fechou a porta do quarto com todo cuidado.
Depois de uns 2min, ouvi a porta do banheiro se abrindo pensei que ele iria vir a sala. Mas depois de uns 20 segundos ele não apareceu, só aí virei o pescoço e não o vi, levantei do sofá e olhei para cozinha, ele não estava. O filha da mãe simplesmente voltou pro quarto.
Resolvi abrir toda a casa e voltei pro sofá. 15min depois ouça a porta de abrindo, era Luiza, estava com uma camisa cinza e de calcinha rosa, isso com aquele cabelo loiro solto ficou muito sexy. Ela veio em minha direção.
- Bom dia, amor. Sentou no meu colo e me deu um beijo. Que saudade de você, meu docinho.
- Eu também amor. O que aconteceu ontem aqui?
- Não entendi.
- O que aconteceu ontem aqui? É uma pergunta simples.
- A gente comeu um macarrão, olhando um filme de terror e foi só.
- E foi só?
- Sim, porque?
- Nada não. Engoli minha raiva.
- Como foi a reunião?
- Tudo bem, ótima pra falar a verdade.
- Aí amor, você é o melhor eu sabia que ia se sair bem. Me deu mais um beijo e falou que ia pro banho.
- Tá bom.
Quando ela se levantou, notei algo estranho. Eu não conhecia aquela camisa.
- Amor.
Ela se virou para mim.
- De quem é essa camisa?
Luiza olhou para baixo.
- Não sei, Ah, peguei a camisa dele sem querer. Deu um sorriso pra mim se virou e entrou no quarto, logo depois saiu pelada, apenas de calcinha e entrou no banheiro. Após o banho Luiza saiu do banheiro com um vestidinho curto vermelho e foi em direção a cozinha.
Continuei sentado no sofá trabalhando no notebook. Após uns minutos senti um cheiro de café, larguei o notebook e foi pra cozinha, Luiza estava em costas dei um beijo no pescoço dela e peguei uma caneca, me servi.
- Ele não vai sair do nosso quarto?
- Deixa ele descansar, amor.
- Deve estar cansado. Comentei sem pensar muito.
- Sem dúvidas. Respondeu Luiza.
Vi que tinha uns biscoitos em um pote, enchi a mão e voltei pro sofá.
Enquanto estava focado no notebook, ouvi Luiza falando.
- O que você quer comer o que de café da manhã?
Me virei já respondendo “amor eu queria..” mas ela não estava ali. Olhei para cozinha e ela também não estava. Devia estar falando com o negrão no quarto. Logo, depois ouvi a voz dele falando alguma coisa e ela respondendo rindo “Eu tô falando sério, o que você quer comer?”. Quando saiu do quarto Luiza foi direto pra cozinha, depois entrou na sala.
- Amor, pode fazer um favor pra mim?
- Claro, o que precisa?
- Compra pão de queijo no mercadinho? Pro nosso café da manhã.
- Mas não tem outras coisas ai?
- Sim, mas eu queria pão de queijo. Fazendo beicinho Luiza disse...compra, por favor.
- Tá bom. Fechei no notebook, deixei no sofá, peguei a chave e sai de carro pra buscar.
Devo ter demorado uns 15min. Quando estacionei o carro notei que os vizinhos que estavam nas outras casas da pousada ficaram me olhando. Talvez por eu já estar estressado e ter entrado com o carro na velocidade acima da permitida pela pousada.
Quando entrei na casa os dois estavam sentados na mesa tomando café.
- Chegou meu pão de queijo. Disse o negrão.
Não falei nada, abri o pacote na mesa peguei dois e fui pro sofá trabalhar. Ouvi que eles ficaram conversando mas não dei bola. Depois de um tempo Luiza entrou na sala e sentou do meu lado com um caneca na mão.
- Amor, hoje tem festa a noite, nós vamos né?
Tirei os olhos no notebook e olhei para ela.
- Amor, você sabe que eu não sou de festas, já me conheceu sabendo que sou pé duro pra dança.
- Mas amor, eu quero conhecer. Já conhecemos a praia, vamos sair à noite pra conhecer a festa daqui. Se você não gostar a gente fica só um pouco, só pra ver como é.
Pensei um pouco e respondi, “tá bom, então vamos pro forro”. “uupiii” Luiza respondeu.
- Outra coisa, estamos indo pra praia você vem?
- Agora não posso amor, se der depois eu passo lá. Tenho que terminar um negócio ainda pela manhã.
- Tá bom. Ela chegou perto de mim me deu um beijo, e disse “não vai pra lugar nenhum em, quero te encontrar aqui quando voltar”.
Voltei ao trabalho, 1min depois Luiza voltou.
- Amor, amor. Esqueci uma coisa. Sentou de novo ao meu lado.
- O que?
- Não faz escândalo. É só um pedido. Posso ir sem nada pra praia?
- Como assim? Porque você faria isso? Não fica com vergonha das pessoas aqui?
- É que assim, eu não quero ficar com a marca no biquini, olha. Ela levantou um pouco o biquini, realmente havia uma marca. E outra, ninguém conhece a gente, não estão nem dando bola.
- Você ficaria chateada se eu fala-se não?
- Ficaria. Ela me respondeu. Se você falar pra eu não tirar, eu vou ficar com o biquini, mas vou ficar muito triste, fique sabendo.
- Então tira amor, tira. E peguei no notebook. Ela se levantou e saiu rapidinho.
Logo depois ouça da cozinha a voz da Luiza falando: “está satisfeito agora?” e ele respondendo “ohh se tô”. Ouvi a porta dos fundos bater sinal que saíram por lá. Parei o que estava fazendo e dei uma olhada na janela. Vi os dois de costas indo em direção à praia. Minha esposa, com o cabelo loira na altura do meio das costas, com um bunda dura e grande e rabolava sozinha enquanto ela andava. Luiza parecia que flutuava enquanto caminhada ao lado de um homem negro, fora de forma, com uns 50 anos.
Pra ser honesto nem queria ver, estava tentando me manter focado no trabalho para não me estressar mais com o que estava acontecendo.
Depois de um tempo, vi que a bateria do notebook estava acabando, carregador tinha ficado no carro. Sai da casa e foi pegar, enquanto estava procurando no carro vi que o senhor em torno de uns 60 anos, meio careca e com cabelos branco vinha caminhando em minha direção, ele estava com uma camisas com o logo da pousada então logo imaginei que fosse um funcionário. Quando ele chegou próximo eu já estava fechando a porta do carro com o carregador na mão.
- Bom dia. Ele me falou já estendendo a mão. Parecia muito educado, e dava e impressão de um certo constrangimento na maneira de falar.
- Bom dia. Respondi.
- É o sr. que está nessa casa?
- Sim, eu e minha esposa.
- ah sim, entendi. Olha, preciso fala uma coisa pro sr. mas não quero que leve a mal.
- Imagina, pode falar.
- É que ouvimos reclamação dos vizinhos de barulhos ontem da casa onde o sr e sua esposa estão. Falaram inclusive que tiverem dificuldade de dormir em função do barulho.
- Barulho? Mas o sr. tem certeza que era dessa casa?
- Certeza não tenho porque só recebemos a reclamação agora pela manhã. Talvez tenham se enganado quem sabe. Falou aquele senhor meio constrangido.
- Acho que sim, de qualquer maneira irei tomar cuidado com o som, pode ficar tranquilo.
- Claro, muito obrigado viu.
- Eu que agradeço. Apertei a mão dele e voltei para casa. Se for verdade provavelmente minha esposa e o negrão assistiram filme com som alto até tarde da madrugada. Quando eles chegassem, iria perguntar.
Voltei ao trabalho e quando me deu por conta já era quase meio dia. Como eles ainda não haviam voltado resolvi fazer o almoço mas para meu azar faltava algumas coisas pra fazer uma comida decente. Peguei o carro e fui no mercado mais próximo.
Quando estava saindo de carro da pousada passei próxima a praia. De onde estava puder ver a uns 80 metros duas pessoas tomando banho no chuveiro que ficava na entrada da área, por ser uma mulher bem branquinha com um homem com a pele escura logo pensei que fosse os dois. Logo calculei que se fosse eles, já deveriam estar voltando.
Feita as compras voltei pra casa. Quando cheguei os dois estava no sofá, conversando enquanto mexiam no celular.
- Amor, onde você estava? Falou Luiza.
- Estamos comprando umas coisas pra fazer o almoço.
- É o melhor marido do mundo mesmo. Eu vou te ajudar amor.
Luiza levantou e fui comigo para cozinha. Nos divertimos enquanto fazíamos a comida. Já estava na hora de pararmos de brigar e voltarmos a curtia presença um do outro. Quando pronto, Luiza chamou o negrão.
Enquanto estávamos comendo, Luiza disse estar muito animada para noite e perguntou que músicas tocavam na festa. Negrão comentou que tocava de tudo e depois brincou que preferia forró porque essa é a dança do acasalamento.
- ué, eu pensei que fosse o funk. Comentei.
- Não, forró é muito mais. Fica aquele roça-roça, só sentindo o cheiro da mulher. Por isso que é a minha especialidade. Falou sorrindo.
- Mas lá não dançam pelados né. Pergunto Luiza.
- Infelizmente não. Disse o negrão soltando uma gargalhado. Luiza olhou para mim rindo.
- Ai meu Deus!!.
“ Se prepara” disse o negrão rindo. Resolvi pôr um freio.
- Se prepara nada. Você que lute lá. Respondi.
- Bah que cara egoísta. Falou sorrindo.
- Tá vendo? Meu marido é possessivo.
- Não vai dividir vou ter que caçar outra no forro. Falou o negrão.
- Engraçado, eu pensei que você fosse casado. Dei um cheque mate.
- Eu tenho necessidades, meu amigo.
- Bate uma punheta então.
- Seu marido é um cara estranho né. Falou rindo, Luiza também sorrio de volta.
- Não fala assim do meu maridinho. Ele é um bom moço, ao contrário de você que não vale nada. Disse Luiza.
- Eu sei, eu sei. É por isso que eu gosto tanto dele. Disse o negrão sorrindo.
Voltei pra sala e fiquei trabalhando, eles ficaram na cozinha limpando as coisas. Ouvi frases e risadas, mas estava focado no trabalho. Depois de uns momentos Luiza entrou na sala falando que iria no centro comprar umas roupas pra noite, “tá bom” respondi e eles saíram.
Uma hora depois recebi uma mensagem no whats, era uma foto da Luiza, ela estava em um provador, típico de uma loja, vestia um vestido branquinho, solto mas com uma saia curta que mostrava boa parte da suas coxas. “como estou? Quero usar esse hoje a noite”. Respondi que estava linda e ela mandou um coração de volta.
Quinze minutos depois recebi outra foto. Dessa vez quando abri levei um susto. Era Luiza no mesmo provador, mas agora com conjunto de calcinha e sutiã vermelho, uma delícia, confesso que fiquei excitado olhando. Mas logo, parei para pensar analisando a foto. Quem tirou? Não era uma serfie.
- Está linda, mas quem está tirando essa foto?
- Ora quem, nosso vizinho. Ele disse que vai me dar de presente pra hoje, é um amor né.
Não achei nenhuma gentileza um homem escolher a roupa intima da minha esposa. Mas no final das constas ele estava gastando dinheiro pra embrulhar o presente pra mim, então não tinha problema.
Eles voltaram só no final da tarde, falaram que tinha aproveitado pra conhecer a cidade.
Na hora de se arrumar pra festa foi aquele processo. Fiquei deitado na cama 1 hora esperando Luiza sair do banheiro. Quando entrou no quarto estava com uma tolha no corpo e outra na cabeça mas quando tirou valeu o ingresso, ela estava toda depilada, lisinha. Não resisti e fui pra cima. Recebi um sonoro “não, agora que eu estou limpinha você quer fazer besteira. Nem pensar, vai ter que esperar”. Com essa derrota me obriguei a voltar pra cama e ficar 40min observado o espetáculo.
Luiza passou creme em todo corpo. Após isso, colocou a calcinha e sutiã que ganhou, depois colocou o vestido. Passou uma maquiagem leve. Estava um espetáculo. Saímos de carro em direção a festa. Um percurso de uns 40min de estrada.
Quando chegamos fiquei impressionado com a quantidade de gente, era um salão pequeno mas estava lotado. Enquanto entravamos todos os olhos estava vidrados na Luiza, até as mulheres ficavam olhando. Qual homem não tem orgulho de uma esposa troféu? Meu orgulho ficou lá em cima.
Fomos para uma mesa bem ao fundo do salão ao lado da parede. Em volta da mesa havia uma espécie de sofá em formato “L” onde nos sentamos um do lado do outro. O som da música e a energia era muito boa, era um clima de alegria, talvez por haver muitos turistas.
- Amor, adorei esse lugar. Disse Luiza se sentando ao meu lado. Agora é só esperar meu parceiro de dança chegar.
De repente Luiza se levantou e disse “olha ele aí, olha ele” e foi levantado ao mão bem alto pra que ele nos enxerga-se. Depois de alguns segundos ele apareceu na nossa frente e Luiza de levantou e foi em direção a ele pulando em seu colo e cruzando as pernas na cintura dele. Vi que o negrão sorriu e abraçou ele de volta e uma das mão agarrou sua bunda para que ela não escorrega-se. Logo depois ela desceu e limpou o rosto dele, provavelmente por causa da maquiagem.
- A minha loirinha veio pronta pro abate em...dá uma voltinha aí.
- Gostou? Disse Luiza e deu uma volta. Vi que o negrão colocou a mão no pau enquanto ela virava, ajeitando aquele negócio.
- Está irresistível.
- Para bobo respondeu Luiza. Vem sentar com a gente.
Eu fiquei sentado de um lado, Luiza no meio e o Vizinho do outro lado. Fui buscar uma cerveja quando voltei o dois estavam sentados dando risada. Estavam quase encostados. Quando cheguei Luiza disse:
- Amor vai ter que tomar sozinho vamos lá arrastar o pé.
Nisso eles saíram caminhando em direção a pista, estavam de mãos dadas. Nesse momento estava tocando um forró. Fique na mesa tomando a cerveja, havia muito gente na pista e era difícil enxerga-los.
Em um momento vi eles passando dançando perto de onde eu estava. Estavam dançando forro de rosto colado, negrão estava com a mão logo acima da bunda da Luiza, enquanto ela dançava rebolado entre as pernas dele e mão de mexia. Luiza estava abraçada nele, quando se viravam puder ver que ela estava sorrindo.
Fiquei bebendo as duas cervejas mas tive que dar uma segurada poque sou fraco para bebidas. Depois de uns 15min eles voltaram de mãos dadas. Luiza voltou a sentar ao meu lado e ele do lado dela.
- Amor, tava muito. Quem dera se você dança-se como o vizinho. Estou morta.
- Negrão sempre sabe dançar né. Mas a minha especialidade é a dança do acasalamento. Disse o negrão sorrindo.
- É mesmo e como termina essa dança? Perguntou Luiza com uma cara de ironia.
- Tá vendo isso aqui? Disse o negrão colocando a mão na barriga da Luiza e fazendo um carinha.
- sim, é a minha barriga.
- Ela termina cheia. Disse ele sorrindo e olhando nos olhos dela. Logo depois ele parou de sorrindo ficou olhando nos olhos dela. Luiza ficou olhando para ele séria, senti um certo magnetismo. Após uns 3 segundo dos dois se olhando a uns 30cm um do outro Luiza tirou a mão dele da barriguinha dela.
- Como você é safado. Essa barriga aqui é do meu maridinho. Né amor?
- isso mesmo, tira a mão daí.
- Então vamos trocar, coloca você um loirinho aqui. Disse o negrão colocando a mão da Luiza na barriga dele, que por sinal está longe de ser sarada igual à da Luiza.
Luiza Deu uma rizada, “mas já está com 8 meses pelo jeito”.
- sim, a perna já está saindo sabia? Disse o negrão que não segurava mais a mão da Luiza em sua barriga, ela que ainda estava passando a mão nela enquanto ria.
- É que pernão em, parece uma cobra....falou Luiza rindo. Logo depois ela pegou a cerveja e viu que não tinha nada.
- Amor, você bebeu tudo?
- Era pra beber né. Respondi.
- Eu não vou te arrastar pra pousada bêbado. Mas se você quiser pegar outra pra mim, já que tomou tudo. Disse olhando com uma carrinha de bebê.
- Tá bom amor. Fui em direção ao local de compra mas havia uma fila, comprei mais duas cervejas geladas. Demorei uns 10min pra voltar. Quando voltei eles estavam sentando e o negrão estava com o braço por cima de Luiza como se fossem um casal. Quando larguei a cerveja na mesa Luiza já me fulminou com os olhos.
- Que demora em... e gente estava louco pra dançar mais e tivemos que ficar esperando você voltar.
- Tinha muito fila. Respondi. Luiza deu um gole na cerveja que servi, olhou para o vizinho disse “vamos?” e eles saíram em direção a pista de dança. Fiquei novamente com duas garrafas de cerveja gelada na mesa. Pra passar o tempo fiquei bebendo e olhando o celular. Fiquei mais uns 20min bebendo, minha bexiga já estava estourando de vontade de mijar mas como não queria deixa a mesa vazia aguentei até eles voltarem.
Os dois voltaram de mãos dadas, como se fosse um casal. Negrão estava visivelmente de pau duro, era possível ver o volume saltando em suas calças. Assim que sentaram Luiza disse “tô morta, amor” e deu um grande gole no copo de cerveja. Avisei que ia no banheiro e levantei, só então tive noção de como estava bêbado, na hora pensei que não era pra ter bebido, eu não tenho o hábito de beber. Era tanta gente e o álcool tinha pegado tanto que tinha dificuldade de chegar no banheiro.
Quando cheguei no banheiro peguei um mictória próximo a parede e me escorei na parede para poder mijar melhor, foi um dos maiores alívios que tive na vida. Dois caras chegaram nos mictórios ao lado e começaram a mijar. Ouvi eles conversando:
- Será que são casados?
- Tô falando que não cara. A mulher tem aliança e o negrão não tem.
- Não pode, cara.
- Aquele negrão vai arregaçar aquela gostosa.
- Eu vi o cara metendo a mão no rabo dela. E que rabo em, puta que pariu.
- Eu vi pior, ele metendo a mão na buceta dela no meio da pista. Estavam dançando forro, tipo colado, o cara simplesmente tirou a mão da cintura e meter na buceta. Sabe o que a puta fez? Nada, só ficou olhando pro cara e mordendo os beiços.
Os dois sacudiram e saíram pra lavar as mãos. Quase perguntei pra eles se a mulher era loira ou que roupa estavam. Tinha tanta gente nessa festa que eles poderia estar falando de outras pessoas.
Quando estava voltando pra mesa vi que eles estavam sentado um do lado do outro mas ele ainda estava com a mão por cima das costa da Luiza. Sentei ao lado e vi que já tinha bebido tudo. Luiza pediu para eu buscar mais, disse que nem pensar já tinha ido duas vezes, ela olhou pro lado e disse, “então sobrou pro negrão” rindo.
- O racismo é foda. Disse sorrindo e levantou pra ir buscar.
Quando ele saiu Luiza me olhou:
- Amor, você está bem?
- Sim.
- Sei.. está bem bêbado né.
- Claro que não. Um pouco tonto só. Aliás, quem sabe a gente não vai embora?
- Mas porquê? A gente chegou a pouco tempo amor. E quem bebeu foi você. Eu estou muito bem, quer que eu chame um uber pra você?
- Não, te deixar aqui..
- Ahh começou, não estou sozinha aqui né.
Não quis questionar mas isso que me incomodava. Logo após ele voltou trazendo duas garrafas e sentou ao lado da Luiza colocando a mão na volta dela. Eles começaram a conversar, mas não conseguia ouvir. Percebi que Luiza estava falando pra ele que eu não estava bem. Negrão olhou para mim e disse:
- Quer que eu te leve?
- Claro que não. Se eu me sentir ruim eu mesmo chamo um Uber e vou embora. Respondi.
- Você que sabe só não vai vomitar na gente. Disse brincando.
- ahh é só o que me faltava, amor. Vomita pra lá, olha o meu vestido novo.
Não entrei na brincadeira. Uma porque realmente estava mal, outra, porque não ia dar assunto. Eles ficaram brincando conversando na mesa. Por sugestão do negão fizemos um brinde, e lá foi eu beber mais um copo. Após alguns minutos começou a tocar um sertanejo. Negrão tirou as mãos dos ombros de Luiza e colocou em volta da cintura falando “bora rebolar com o negrão?”, “bora” respondeu Luiza. Depois virando pra mim e falando.
- Já volto amor.
Saíram de mãos dadas em direção a pista. A bebida estava batendo cada vez mais, já nem enxergava de longe, pareciam vultos e comecei a sentir princípio de ânsia de vomito.
Após o sertanejo começou a tocar umas musicas mais animadas. Estava tocando uma musica chamada “ eu vou sentar” da Melody e Nattan. Quando olhei para pista via de longe o que parecia ser os dois.
Luiza estava de costas rebocando a bunda no Vizinho. Enquanto isso ele pegava ela pela cintura, era um esfrega-esfrega. Vi que ele começou a pegar ela pela cintura e com outra mão dava tapas na bunda dela. Luiza estava inclinada para esfregar a bunda enorme nele. Em um momento ele pegou ele pelos cabelos pela parte de trás, vi que Luiza mordeu os lábios, de repente ele puxou os cabelos dela pela nuca e ficaram com os corpos colados por inteiro enquanto Luiza continuava rebolando encostada nela. Vi que ele falou algo no ouvido dela e ela de um sorriso.
Não sei se foi a cena, mas comecei a ter ânsia de vomito, levantei imediatamente e fui tentar chegar ao banheiro. Mas em um momento tropecei a acabei vomitando. Após isso eu não me lembro bem como aconteceu só ouvi que começaram a me xingar e fui arrastado por dois caras grandes que pareciam ser seguranças.
Quando dei por mim estava deitado na rua estendido no chão. Estava tão bêbedo que fiquei ali por uns 5min. Levantei e tentei entrar novamente na festa mas fui barrado, por pouco não fui agredido quando tentei entrar à força. Quando desisti resolvi ligar pra Luiza mas vi que meu celular não estava no bolso, devia ter caído no chão no momento que cai, ou quando fui arrastado. Tentei voltar a conversar com o segurança mas como tinha tentado entrar a força ele achou que estava tentando enrola-lo.
Tive que aceitar que não ia conseguir entrar, o que restava era pensar como resolver isso agora. Não adiantava ficar parado na frente da festa, melhor voltar a pousada. como ainda estava com a carteira pegue um taxi. Quando cheguei estava tão tonto que tirei a roupa deitei na cama e apaguei.
Acordei pela manhã ainda com a cama girando, ainda estava bêbado, olhei para lado e Luiza estava deitada de costas para mim, com seu cabelo loiro espalhado na cama.
Fui direto pro chuveiro tomar banho, depois comi algo, peguei o carro e fui direto pro local da festa porque tinha que tentar achar meu celular. Quando cheguei havia uma senhora da limpeza do salão que prontamente me atendeu e foi falar com outra pessoa. Logo depois um homem apareceu com dois celulares da mão e perguntou se algum era o que eu estava procurando. Logo identifiquei o meu, agradeci e voltei pro carro.
Quando cheguei no carro desbloqueei o celular e havia uma mensagem do Mauro.
Era uma foto no site com o perfil do negrão. Junto com a foto tinha uma pergunta: “não é a Luiza?” Na foto ele estava ele de sunga ao lado da Luiza de biquini. Tinha um efeito para o rosto da Luiza não ficar visível, mas que conhecia sabia rapidamente que era ela. Também era possível por baixo da sunga que ela estava com o membro duro. Estavam abraçados e Luiza estava sorrindo enquanto o negrão repousava sua mão sobre sua bunda com um cara de satisfação.
Fiquei pensando o que devia falar ao Mauro...