Personagens do Signo:
AGATHA (https://postimg.cc/3075h5Nh)
Características Signo: Perfeccionista, Chato, Crítico, Trabalhador, Disciplinado, Altruísta.
Elemento: Terra (Racional)
Continuando ...
[ADOLFO (POV)]
Ela se despediu de mim e foi embora. A porta se fechou, mas o que dizem é que: “quando uma porta se fecha, uma janela se abre”, e eu fui até a janela, literalmente, ver a minha esposa entrar na limusine.
Fiquei esperando alguns minutos e eis que ela aparece diminuta, lá embaixo, porém linda como sempre. Ela foi se aproximando do veículo imponente, que causou espanto na minha rua. Várias pessoas nas janelas e varandas, querendo ver quem era que estava naquela limusine.
O canalha estava lá também, aguardando a minha esposa chegar, como um verdadeiro gentleman... Filho da puta!!! Você perdeu, seu canalha de uma figa!!!
Antes dela entrar na limusine, como se fosse uma intuição, ela olhou pra cima, como se adivinhasse que eu estaria lá observando. Ela acenou pra mim e me mandou um beijo, para em seguida entrar no carro.
Após a sua entrada, Ariano olhou pra mim e também acenou, mandando um beijo e eu mostrei o dedo do meio pra ele, provocando um riso nele, que entrou no carro logo em seguida.
Meu filho Jonathan estava no videogame e reclamou dizendo que a mãe nem falou com ele direito. Tentei minimizar, falando que ela iria voltar mais tarde e passar o domingo com a gente.
Depois fui bater no quarto da Suzy e elas falaram que ainda estavam mudando de roupa. Perguntei se queriam comer alguma coisa e elas disseram que queriam pizza e sorvete.
Eu fui então pedir pizza e como eu não sabia o sabor que elas gostavam, resolvi pedir 3 pizzas de tamanho menor, porém com sabores diferentes, divididas meio a meio. Depois, fui ao quarto do meu filho avisar que havia pedido algumas pizzas para o jantar.
Voltei pra sala e coloquei uma dose de Chivas pra eu beber. Fiquei saboreando o whisky, até que Giulia saiu do quarto da minha filha, vestindo um de seus pijamas.
Ela tinha mais corpo do que a minha filha e o pijama ficou bem apertado nela, deixando o corpo todo marcado. A gravidez já estava alterando seu corpo, porque apesar de não saber como ela era antes da gravidez, era notório que na barriga estava mais justo.
Giulia – Oi, tio! – Disse Giulia, sentando-se ao meu lado.
Adolfo – Como estão as coisas?
Giulia – Vão indo... Eu estava até mais feliz, achando que meus pais fossem voltar, mas não sei de mais nada.
Adolfo – Como assim? O que aconteceu?
Giulia – Minha mãe voltou pra casa e já está lá faz alguns dias. O comportamento dela mudou um pouco e ela está mais caseira e mais amorosa com o meu pai.
Adolfo – Que bom! Isso é um bom sinal.
Giulia – Também pensei isso, mas hoje lá no evento, eu tive a certeza de que tudo é uma grande farsa.
Adolfo – O que você viu lá?
Giulia – Ouvi minha mãe dizer que estava com saudades daquele filho da puta! Você acredita que aquele escroto teve a ousadia de passar a mão na minha barriga? Eu quase o mandei tomar no cu na frente de todos mundo...
Adolfo – Mas ainda não estou entendendo as atitudes da sua mãe.
Giulia – Ela disse pra tal de Flávia, que estava muito difícil se despedir do meu pai, porque ainda o amava, mas que não conseguia mais viver sem o Ariano ... Ela acha que é discreta, mas eu fiquei de olho, fazendo leitura labial.
Adolfo – Coitado do seu pai! Ele deve estar achando que ela voltou de vez.
Giulia – Disso eu não sei ... Acho que engravidei em vão ... Puta que o pariu! Que idiota que eu fui ... Sou muito sem noção ... – Resmungou Giulia, choramingando um pouco e enxugando os olhos.
Ofereci um ombro amigo pra ela, que se aninhou ao meu peito e me abraçou.
Giulia – Obrigada por me ouvir.
Adolfo – Por nada ... Você é uma boa garota! Meio maluca e ... boca-suja, mas uma boa garota.
Giulia – Tem dia que é foda! Tive que contar pro meu namorado que ele vai ser pai.
Adolfo – E ele?
Giulia – Quase desmaiou ... Acredita que aquele pau no cu me perguntou se era mesmo dele ... Caralho!!! Que ódio! Brigamos feio e eu terminei com ele.
Adolfo – Mas, Giulia ...
Giulia – Melhor assim ... Foi maluquice minha e eu vi que ele não tem maturidade pra ser pai. Assim, eu o livro de qualquer compromisso e ele pode viver a vida dele em paz, fazer faculdade e o caralho a quatro.
Adolfo – Mas você estava ficando com outros garotos? Foi por isto que ele perguntou se era dele?
Giulia – Que nada! Aquele filho da puta ... Eu pareço ser meio doidinha, mas sou até careta, perto de algumas amigas minhas ... Eu não faço essas safadezas de ficar com todo mundo, só que tem garoto que inventa história e disse que fez isso e aquilo ...
Adolfo – Sei como é, mas, mudando de assunto, como foi lá na luta da Jordana?
Giulia – O que você quer saber, tio?
Adolfo – Se aquele filho da puta andou mexendo com a minha esposa.
Giulia – Ele ficou dando em cima dela algumas vezes. Comia ela com os olhos, mas a sua esposa não deu trela, diferente da minha mãe, que a todo momento ficava querendo chamar a atenção dele ... Acho que ela está até com um pouco de ciúme da sua esposa, mas ela não vai admitir isso nunca.
Adolfo – Mas ele é muito cafajeste mesmo ... Fazendo isso na frente da minha filha.
Giulia – Acho que ela não deve ter percebido. Sua filha estava tão vidrada na Jordana ...
Adolfo – Ela venera a Jordana.
Giulia – Eu não deveria contar isso, mas aconteceu uma parada estranha lá ... Foi muito bizarro!
Adolfo – O que houve?
Giulia – A Jordana fez uma espécie de ritual ... Como eu disse, achei meio bizarro, tipo filme de terror trash que tem cena erótica.
Bebi mais um gole de Chivas e fiquei atento ao relato da Giulia, que explicou a distribuição de beijos que ela deu em todos que estavam no recinto, inclusive na minha esposa e na minha filha.
Adolfo – O que? Eu vou ligar agora pra Diana ... Onde já se viu isso?
Giulia – Calma, tio!
Adolfo – Vou falar agora com a Suzy ...
Giulia – Mas aí o senhor me fode ... Vou passar por “dedo-duro”.
Adolfo – Isso não tem cabimento ...
Giulia – Não sei o que a Suzy sentiu, mas acho que ela gostou. Foi um puta beijo de língua.
Adolfo – Puta que o pariu! Esse Ariano quer foder a minha vida! Aposto que ele planejou isso tudo.
Giulia – Acho que não ... Acho que isso é coisa da Jordana mesmo ... Estou até com medo dessa mulher agora.
Ouvimos o barulho da porta se abrindo e eu vi minha filha de baby-doll vindo pra sala, seguida pela Agatha, que estava usando um short-doll. Apesar de ser baixinha, seu corpo era bem proporcional, seios pequenos pra médios e uma bundinha pequena, levemente empinada.
Ela era bem mignonzinha e por ser magrinha, parecia ter seios e quadril maiores do que realmente eram. Seus cabelos loiros eram bem curtos, na altura do queixo e seus olhos eram claros, num tom azulado.
Suzy – Sorte que eu tinha algumas roupas de dormir a mais.
Agatha – Está até parecendo que estamos numa festa do pijama. Lá em casa fazemos isso direto.
Eu tomei mais um gole de Whisky e olhei pra Giulia, que pareceu entender o meu olhar de constrangimento, quando Agatha se sentou no sofá de perna aberta e o short dela deu uma levantada, pois o tecido do short-doll era bem molinho.
Suzy – Vamos ver um filme, ou preferem jogar um jogo?
Agatha – Eu achei que fossemos fazer as unhas.
Suzy – Podemos também.
Giulia – Eu não sei fazer un ...
Agatha – Mas eu sei ... – Disse Agatha, interrompendo a Giulia.
Eu falei que já tinha pedido a pizza e refrigerante e Agatha me perguntou se poderia experimentar o Whisky.
Adolfo – Melhor não ... É uma bebida muito forte e eu não tô a fim de ser preso.
Depois minha filha foi ao meu quarto pegar a caixa de esmalte da mãe e então começaram a fazer as unhas, ou melhor, Agatha começou a fazer as unhas delas.
O tempo foi passando e as pizzas chegaram e eu aproveitei pra botar mais uma dose no meu copo, enquanto elas comiam pizza. Adolescente come muito e minha filha parecia uma pequena ogra. Giulia e Agatha também, mas um pouco menos.
Coloquei um filme pra assistir e peguei o meu celular pra ver se tinha alguma mensagem da Diana, mas não tinha nada. Pensei em mandar uma mensagem pra ela, porém pensei melhor e decidi ficar na minha.
O filme que estava passando era de suspense e acabou atraindo a atenção das garotas.
Elas ficaram vidradas, menos Agatha que estava mandando mensagens em seu celular.
Ela ficava vendo o filme, mas de vez em quando olhava o celular e digitava alguma coisa. Aquela atitude já estava me incomodando e, pra relaxar, acabei botando mais uma dose no meu copo.
Jonathan já estava jogando há um tempão e eu fui lá falar com ele que tava na hora de dormir e desligar o PlayStation. Ele queria jogar um pouco mais, mas eu disse a ele, que já estava jogando há mais de 5 horas. Ele disse que nem percebeu e foi dormir.
Voltei pra sala e logo em seguida meu celular avisou que tinha mensagem. Fui olhar e era mensagem da Diana. Ficamos trocando mensagens:
Diana – Adolfo, a festa aqui está ótima. Tem muita gente importante e estou conhecendo várias pessoas.
Adolfo – Isso é bom. De repente você consegue um emprego com salário maior numa outra empresa.
Diana – Tomara ...
Adolfo – E o Ariano?
Diana – Ele está aqui e toda hora vem falar algo comigo.
Adolfo – Você vai demorar?
Diana – Então ... Eu decidi que vou ficar mais tempo.
Adolfo – Eu já imaginava ... Queria que você viesse embora logo, mas tudo bem.
Diana – Eu também decidi outra coisa.
Adolfo – O que?
Diana – Eu vou te perdoar, mas eu vou te dar o troco e vai ser hoje aqui na festa.
Adolfo – Mas, Diana ...
Diana – Não torne as coisas mais difíceis. Você sabe que errou e errou feio.
Adolfo – Não faça isso, por favor.
Diana – Eu nem deveria te contar, mas não quero segredo entre nós.
Adolfo – É sério isso? Você vai fazer isso mesmo?
Diana – Vou sim!
Adolfo – Não acredito que você vai fazer isso comigo ... conosco.
Diana – Eu tenho que ir ... Mais tarde a gente se fala.
Adolfo – Espera... Diana...
Fiquei mandando mensagens, mas ela não me respondeu mais.
Agora fodeu! Espero que seja somente uma pegadinha pra me torturar psicologicamente, e me dar uma lição, mas se ela realmente me trair ...
Peguei a garrafa e dessa vez botei três doses em vez de uma.
Suzy – Tudo bem, pai? Parece que chupou um limão azedo.
Adolfo – O que foi? Não posso ficar chateado? - Falei de forma ríspida,.aumentando a voz.
Suzy – Cruzes!!!
Todas olharam pra mim e eu me levantei, indo até a cozinha lavar a louça e comecei a reler as mensagens de Diana. Decidi mandar audio dessa vez, falando pra ela parar com isso e que eu já tinha aprendido a lição, mas ela nem visualizou.
Voltei pra sala e uns quinze minutos depois recebi uma foto e quase tive um treco. Era uma foto de um corredor escuro com vários cacetes saindo de buracos. Era uma espécie de Glory Hole em sequência num corredor, com uns 8 cacetes de vários tamanhos e cores.
Dei zoom na foto, pra ver se eram de brinquedo, mas pareciam de verdade. Que porra de festa é essa? Será que é uma suruba ou swing? Eu ainda estava recuperando dessa foto, quando recebi um áudio da Diana.
Era uma confusão só e não dava pra entender muita coisa, mas ouvi uma voz de mulher falando pra Diana botar tudo na boca e Diana falando que não dava pois era muito grande. A minha vontade era jogar o copo na parede, mas me controlei e fui para o meu quarto puto da vida. Mandei um áudio pra ela:
Adolfo – Diana, isso é uma sacanagem! Você quer me humilhar? É isso que você quer?
Em seguida recebi outro áudio, mas dessa vez eram sons de gente gemendo. Era mais de uma pessoa gemendo. Acho que talvez eram umas 3 ou 4 mulheres ... Puta que o pariu! O que será que está acontecendo nessa festa?
Em seguida pra fechar a tampa do caixão, recebi um vídeo, que me deixou sem chão. O ambiente estava muito escuro e somente umas poucas luzes num tom meio roxo, bem fracas, mas mostravam um pouco o que acontecia. Ariano estava metendo a rola numa mulher que estava de quatro, enquanto era beijado por outra.
“Ariano – Olha isso, corninho! Olha como eu estou tratando muito bem a minha futura esposa! Ela está adorando.
Letícia – Fode ela, meu amor! Fode ela daquele jeito, que só você sabe. Deixe-a de perna bamba.
Ariano – Essa buceta é muito gostosa ... Puta que o pariu!!!
Voz – Come o cuzinho dela! Mete essa pica no rabo dela, que essa daí gosta.
Ariano – Posso, corninho? Posso comer esse rabinho? Hahahahaha ...”.
Filho da puta! Não acredito que ela está fazendo isso e ainda está mandando pra mim ... Voltei pra sala e tentei disfarçar a minha cara de arrasado. Isso não vai ficar assim ... Peguei a garrafa de Whisky, que já estava pra lá da metade e fiz um comentário sobre a festa.
Giulia – Minha mãe estava louca pra ir nessa festa. Só espero que ela não vacile e não demore.
Adolfo – O que tem de tão especial nessa festa?
Agatha – A Olga dessa vez se superou! Eu queria tanto ter ido ... Ela me falou que o tema da festa era baseado nos 7 pecados.
Minha filha ficou pensativa e assustada com razão ... Ainda mais se ela soubesse o que a mãe dela está aprontando lá.
Giulia – Uau! Por isso que a minha mãe estava louca pra ir.
Suzy – Quais são os pecados mesmo? Sempre fico em dúvida.
Agatha – Gula, preguiça, inveja, luxúria, ira, orgulho e avareza. A Olga me disse que cada cômodo teria um ambiente relacionado a determinado pecado.
Eu escutava as explicações de Agatha e já imaginava onde minha esposa estava.
Giulia – E ela te falou como seria?
Agatha – Ela só me disse alguns. Falou que na área da piscina seria a preguiça, com vários almofadões, cadeiras e espreguiçadeiras espalhadas. Disse que também haveriam infláveis dentro da água e no gramado e que na cozinha e copa seriam o ambiente da gula, com 5 geladeiras só com bebidas e várias mesas de comidas. Uma só de frios, outra de frutas, outra de canapés e iguarias e uma outra com salgadinhos.
Suzy – Nossa!!!
Agatha – E a Olga sabe organizar eventos muito bem.
Giulia – Quero saber o que tem na luxúria ...
Agatha – Isso ela não me contou ... Disse que era segredo e eu acho que nem a Letícia e o Ariano sabiam.
Elas ficaram conversando mais um pouco e deixaram o filme de lado, pois o assunto estava mais interessante. De vez em quando, Agatha ficava olhando pro celular e em uma das vezes foi ao banheiro e ficou lá um tempo.
Adolfo – Gente, eu vou pro quarto me deitar e descansar um pouco.
Suzy – Tudo bem, pai! Eu acho que não vamos demorar muito mais. Vamos só terminar de ver o filme e tomar sorvete.
Adolfo – Tudo bem. Sua mãe tem a chave e disse que vai dormir no seu quarto e eu deixei o quarto de hóspedes pronto pra vocês, ok?
Suzy – Eu acho que vou arrumar tudo no meu quarto.
Adolfo – É que no de hóspedes dá pra duas ficarem na cama, talvez até as três.
Suzy – A gente se ajeita.
Me despedi com um beijo nelas e fui pro meu quarto junto com a garrafa ... Eu só queria beber e esquecer as coisas que eu vi e ouvi.
Não sei o que fazer. Um erro não se conserta com outro. Eu sei que errei feio, mas ela fazer isso ... Essa humilhação ... É muita sacanagem ... E o pior é que ela vai dizer que estava no direito dela, mas não sei se eu vou aceitar isso.
Comecei a ler as mensagens dela novamente e a minha tristeza só foi aumentando. Pensei em ver os videos novamente, mas eu sabia que rever iria me causar mais dor.
No fundo eu queria rever, pra pegar nojo dela e assim acabar de vez todo o amor que eu sentia por ela, mas nós temos uma linda história juntos. Isso não é tão fácil quanto parece. Enchi o meu copo e bebi mais. Fui fazendo isso até a garrafa acabar.
Não satisfeito, fui até a cozinha pegar mais uma garrafa e levei pro quarto.
Dessa vez, nem usei o copo e bebi no gargalo mesmo. Minha cabeça estava muito confusa e eu até cheguei a pensar em mandar uma mensagem pra ela, mas mudei de ideia ao ver o nosso porta retrato com uma foto do nosso casamento.
Me lembrei da cerimônia e dos nossos votos sobre ficar juntos pra sempre até a morte nos separar. Tudo levava a crer que ela iria me perdoar.
Eu acho que se ela realmente me perdoasse, eu talvez conseguisse perdoá-la também.
Um erro não justifica outro, mas um erro pode, de repente, provocar outro. Ela sempre foi clara quanto ao que aconteceria caso eu a traísse. Várias vezes ela falou que traição não tem perdão e eu acho que ela está disposta a passar por cima do seu mantra e me perdoar. Deve ser muito difícil pra ela fazer isso.
Tomei mais um gole no gargalo e continuei a divagar.
Eu acho que tenho que deixar esse machismo e orgulho ferido de lado e aceitar o chifre trocado. Se realmente ela for dar uma vez só pra se vingar ... Se for só isso ... Acho que eu posso conseguir ... É só eu beber mais um pouco e esquecer que isso aconteceu.
Olhei pra garrafa e um terço dela já tinha ido pro espaço. Resolvi parar e me deitei pra dormir do jeito que estava mesmo.
Amanhã será um novo dia e o dia de hoje eu irei apagar da minha mente. Ele nunca existiu. Recomeçar ... Esse será o meu novo lema.
Olhei pro relógio e vi que já era bem tarde, ou bem cedo dependendo do ponto de vista e nada dela chegar ... Me deu um aperto no peito, mas eu já não conseguia pensar direito e fechei os olhos pra tentar dormir.
A garrafa ficou pelo chão mesmo e o sono veio rápido, mas infelizmente não foi agradável. Tive pesadelos com Diana transando com Ariano e os dois me mandando vídeos das transas deles, falando que eu era um corno que gostava de ver a esposa transar. As coisas aconteciam rápido e de repente, eu estava numa igreja vendo os dois se casando e até um filho eles tiveram.
O pesadelo só ficava pior, porque nisso eu entrei em depressão e não consegui mais trabalhar pra poder sustentar os meus filhos, que foram morar com Diana e o novo padrasto.
Fiquei sozinho e definhando até adoecer e pra completar o pesadelo, tive que aceitar ajuda do filho da puta, que a pedido de Diana, veio me ajudar na parte financeira.
Esse pesadelo não tinha fim, mas o que é ruim, sempre pode piorar...
Diana – Adolfo! Adolfo!
Adolfo – O que foi?
Diana – Cheguei, meu amor!
O quarto estava todo escuro e eu mal conseguia abrir os olhos pra ver a minha esposa. Na verdade, eu mal conseguia ouvi-la ... Minha cabeça parecia aquelas ruas na Índia, ou Tailândia, onde tem carros, motos e aqueles tuktuks circulando na rua com bicicletas e pedestres.
Era tudo uma grande confusão.
Adolfo – Sua puta! Piranha! Eu sei de tudo o que você aprontou.
Diana – Me desculpa ... Peço perdão. Eu não queria fazer aquilo, mas ... desculpa.
Adolfo – Desculpa é o caralho! Você me humilhou mandando aqueles videos e áudios ... Sua filha da puta dos infernos.
Diana – Eu te amo e peço perdão! Isso nunca mais vai se repetir. Eu agora não tenho mais motivos pra fazer isso nunca mais.
Adolfo – Vai jogar a culpa em mim? É isso mesmo?
Diana – Você está bêbado! Fecha os olhos, que eu vou cuidar de você ...
Adolfo – Vai embora daqui sua piranha! Você me traiu com aquele filho da puta! Deu bastante pra ele? Deu o cu pra ele? Bebeu a porra dele?
Diana – Meu amor, eu já tomei uma banho bem tomado. Lavou, tá novo ... Você vai ver que isso nada mudou o que eu sinto por você. Nosso amor vai superar isso tudo.
Adolfo – Vai embora! Some da minha vida!
Diana – Você quer isso mesmo?
Adolfo – Eu não sei.
Diana – Eu vou, então.
Ela saiu rapidamente pela porta e eu me levantei pra ir atrás dela.
Adolfo – Diana! Espera, Diana!
Me levantei e não a encontrei. Acendi a luz do quarto, fui ao banheiro e nada dela. Fui cambaleando pela casa até o quarto de hóspedes e nenhum sinal dela. Fui ao quarto do meu filho, mas também, nada.
Tentei no quarto da Suzy, mas estava trancado. Ela foi embora mesmo.
Voltei pra cama e olhei pro relógio. Só tinha se passado uns 40 minutos ... Será que foi tudo um sonho? Peguei meu celular, mas não havia mensagens. Foi quando escutei um barulho vindo da cozinha e fui correndo, quase caindo no chão, tropeçando nos meus próprios pés, mas não era Diana.
Agatha – Tudo bem, tio? - Disse Agatha assustada ao me ver.
Adolfo – Nada, não ... Vou voltar pra cama ... Deve ter sido um sonho, ou então ela veio aqui e foi embora.
Agatha – Ela, quem?
Adolfo – Que merda!!! Foi tudo um sonho ... Desculpa pelo susto.
Só me resta tentar dormir novamente ... Voltei pra cama e dormi, mas um tempo depois, senti uma mão acariciando o meu peito.
Adolfo – Diana ... Você voltou?
Diana – Sim!
Adolfo – Desculpa por tudo o que eu disse. Eu só quero me resolver contigo e quero esquecer tudo o que aconteceu. Quero recomeçar tudo de novo.
Diana – Hmmmmm ... Ok.
Adolfo – Você vai dormir aqui comigo?
Diana – Vou.
Adolfo – Você me traiu com o Ariano?
Um silêncio se fez presente e a única resposta que eu tive, foi a boca de Diana no meu pau, que foi tirado pra fora da minha bermuda. Ela chupava com tanta voracidade, que as vezes até me causava um pouco de dor, roçando os dentes no meu pau.
Adolfo – Calma aí, Diana!
E ela continuava a mamar de forma selvagem.
Adolfo – O que você está fazendo?
Ela nada respondia e só ouvia barulhos de engasgos e a chupada continuava.
Adolfo – Caralho, Diana!!! Cuidado com esses dentes!
Eu estava tão fraco e bêbado, que eu bem que tentei me erguer pra ela parar, mas ela não me deixou.
Ela começou então a alternar entre boquete e punheta, me fazendo ter um orgasmo em poucos minutos.
Gozei em sua boca e em seu rosto. Queria continuar a brincadeira, mas apaguei de novo. Não sei quanto tempo se passou, algumas horas talvez, e tive outro pesadelo.
Diana – ADOOOOLFOOO!!! Que porra é essa? Seu filho de uma puta?
Abri os olhos assustado e vi Diana parada na porta com os olhos arregalados e com muito ódio. Eu não estava entendendo nada, mas quando fui tentar me levantar, simplesmente não consegui.
O pesadelo se tornou real.
Continua …