18 - É NOS PEQUENOS FRASCOS... MARGIE CONFIRMANDO O DITADO

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Grupal
Contém 7289 palavras
Data: 21/12/2024 11:57:11

CAPÍTULO 18

Enquanto Margie levava os três homens a reboque em direção ao lago o Ernesto imaginou se deveria levar a todos para a caverna localizada atrás da cachoeira, porém, resolveu que não devia fazer isso sem antes falar com Milena, pois para ele, aquela tinha sido uma descoberta dela e cabia a ela decidir quem poderia usufruir daquela magia toda. Até aquele dia, apenas sua filha, a Pâmela e ele tinham conhecimento da existência daquele local aonde eles iam de vez em quando e o dia mais marcante foi quando foram os três até lá e transaram durante a noite toda e parte do dia seguinte. O problema é que o sumiço deles enquanto estavam lá dentro já estava provocando alguma desconfiança entre os demais, o que fez com que evitassem ir até lá.

No dia seguinte, respondendo à pergunta de Pâmela de como tinha sido sua noite, ele disse que talvez, se tivessem ido até à caverna, ele poderia até mesmo estar morto, pois não precisou de nenhuma magia para que a pequenina Margie desse aos três homens uma noite que nunca mais seria esquecida.

Assim que os quatro chegaram no lago, Margie se afastou deles e se atirou na água nadando até o meio do lago. Em pé, a água chegava até seu queixo em virtude de sua baixa estatura. Seus um metro e quarenta e oito centímetros fazia com que ela tivesse que escolher um lugar para ficar com os pés apoiados no fundo do lago, o que não acontecia com mais ninguém.

Os três homens permaneceram na margem. Em pé, com os braços cruzados, olhavam para aquele rosto branquinho e os cabelos ruivos refletindo a luz da lua. O que nenhum deles notou foi que a garota movimentava os braços debaixo da água. Quando o Nestor se preparou para mergulhar no lago, ela gritou pedindo para que ele não fizesse isso e explicou que queria os três esperando por ela na margem.

Depois disso ela começou a se movimentar em direção à margem. Quando atingia um local que não dava pé, ela flutuava até outro ponto onde pudesse continuar a andar, mas logo chegou ao ponto onde o leito do lago se erguia até chegar à margem e foi nesse ponto que os homens ficaram paralisados diante do que viam.

A cada passo que dava, o corpo de Margie ia se revelando e logo eles perceberam que ela tinha se livrado do sutiã que Na-Hi improvisara para ela, pois ele possuía duas tiras que se prendiam em um laço na sua nuca e essas tiras não estavam mais lá, o que fez com que eles ficassem ainda mais atento. Logo o colo de seus seios surgiu e o efeito da lua no contraste causado pelas sardas que ela tinha, pois a parte branca brilhava e resplandecia enquanto os locais marcados com as sardas estavam muito escuros. Não bastasse isso, o brilho que seus dentes emitiam atrás de seus lábios sensuais em um sorriso que era pura provocação ofuscava a visão deles.

Os mamilos foram emergindo em meio à água do lago. O tom laranja que ele normalmente mostrava estava diferente, ficando mais escuro e muito próximo do lilás. Não bastasse isso, os bicos duros e enrugados eram uma mostra do tesão que ela sentia, pois a temperatura era quente, apesar de agradável.

Margie continuou a andar em direção à margem. Cada passo era uma revelação. O formato do seio e a firmeza, a barriga lisa e já apresentando o resultado de estar vivendo uma vida em que estava constantemente se movimentando, ora ajudando Na-Hi na construção da casa e outras brincando sem parar com a Chantal. Era uma barriga mais firme do que era antes e isso ficava visível com a exibição de alguns músculos abdominais que já se destacavam. Depois de seu umbigo que mais parecia uma joia incrustada no centro de sua barriga e logo a seguir os primeiros pelos pubianos fazendo com que os três prendessem a respiração.

Logo os pelos vermelhos, um pouco mais escuros do que o de sua cabeça, estavam acima da linha da água, com as gotas que ainda não tinham escorrido refletindo a luz da lua. Margie, ao ver que os homens olhavam fixamente para aquela parte do seu corpo, deixou de sorrir e adotou uma expressão de puro êxtase, com os lábios entreabertos e os olhos semicerrados. O passo seguinte revelou sua xoxotinha.

Desde que chegaram à ilha, há mais de trinta dias, nenhuma das mulheres teve como se depilar. Entretanto, em todas elas, houve um efeito idêntico, com seus pelos crescendo cerca de um centímetro e depois, sem nenhuma explicação, pararam de crescer e formaram uma pequena moita que cobriam acima a área acima da xoxota, pois ao lado dos grandes lábios a pele era lisa como a de uma recém-nascida.

E o efeito, principalmente em Margie e naquele momento, era um motivo a mais para aumentar o tesão deles. Logo abaixo dos pelos, o grelinho da ruivinha, também brilhando, se destacava entre os grandes lábios que depois se fechavam mostrando apenas uma pequena risca até o local onde ficava a abertura da bucetinha. Nesse local, dois pequenos lábios apareciam vermelhos e brilhantes pela umidade, e não era a umidade da água do lago, pois a consistência mais espessa fez com que uma gota que caía não se desprendesse de imediato do corpo e uma pequena gota cristalina deslizou lentamente para baixo em um balanço que pendeu os olhos ávidos que observavam aquele fenômeno.

As pernas, embora curtas, eram roliças e firmes e ali também era possível notar que esse efeito era em virtude dos músculos que se formavam na coxa. Anestesiados pelo efeito devastador daquele corpinho que emergiu aos poucos até que a completa nudez de Margie ficasse paralisada na grama macia, nenhum dos três homens tomou qualquer iniciativa e todos permaneceram parados. Parecia até que o tempo havia parado e o presente efêmero se prolongava, gozando daquele momento antes que voltasse a se deslocar em direção ao futuro.

Foi Margie que se cansou de esperar pela iniciativa dos homens e quebrou o encanto do momento, mas apenas para dar a chance a que encantos mais promissores tomassem o lugar daquele. Com três passos, ela se aproximou de Nestor que estava à direita, ficou na ponta do pé, enlaçou seu pescoço cruzando a mão atrás do seu pescoço e tomou a boca dele com a sua em um beijo prolongado. Diane da imobilidade do jovem negro, ela soltou sua mão direito, segurou a mão dele e a puxou para que ficasse sobre suas costas, bem no vale que existe antes de começar a elevação que formava sua bunda perfeita, o que fez com que o rapaz finalmente despertasse de sua situação de sonho e começasse a apertar seu bumbum com delicadeza.

Sentindo que conseguira seu objetivo, Margie desgrudou sua boca de Nestor e falou baixinho ao seu ouvido:

– Tire essa roupa agora. Não está fazendo frio.

Sem responder, Nestor começou a soltar o fecho de sua calça e se livrou dela em tão pouco tempo que, quando Margie se abraçava ao Ernesto que estava na posição central do trio, ele já arrancou a camiseta que usava pela cabeça ficando completamente nu, com o seu pau de tamanho considerável e grosso já totalmente ereto. Ela repetiu a mesma cena com Ernesto e, enquanto o beijava percebeu um movimento ao lado e, depois de pedir para que o homem se despisse e virou-se para o Henrique sorriu ao ver que ele já estava completamente nu e falou:

– O mais comportado é também o mais safadinho.

Todos riram com o seu comentário e o riso de Henrique morreu em sua boca quando a garota se abraçou a ele e colou sua boca à dele. Dessa vez, porém, ela não se limitou a ficar apenas no abraço e beijo, dando um impulso em seu corpo e levantando suas pernas, prendeu a cintura do rapaz entre elas que imediatamente sentiu a umidade da bucetinha dela melando o seu cacete. Margie rebolou esfregando sua xoxota na dureza do pau de Henrique e depois que suas bocas se descolaram, ela falou para o Ernesto sem se virar para ele:

– Me ajuda aqui Ernesto. Pega a pica do Henrique e enfia na minha buceta que não estou aguentando mais. Ensina a esses meninos como é que um homem tem que agir quando deseja ser um verdadeiro safado.

Para surpresa de todos, Ernesto se ajoelhou atrás de Margie, segurou suas nádegas com as duas mãos e, aproveitando que seu cuzinho já estava aberto por causa de sua posição, passou a língua no seu botãozinho, depois deslizou com ela até sua bucetinha e sugou com fome o mel que escorria de dentro dela e encerrou sua provocação voltando ao cuzinho e forçou a língua entre as preguinhas até sentir que, com um movimento muscular, a garota apertava com seus músculos internos a sua língua, praticamente a prendendo dentro do forno que era o seu cuzinho naquele momento. Ernesto deu um tapa estalado na bunda dela que gritou:

– Ai seu safado. Assim você me mata de tesão. Agora anda logo. Ajuda o Henrique a me foder.

Ernesto, não vacilou. Segurou com sua mão fechada na base do pau do rapaz fazendo com que quase a metade dele ficasse livre, direcionou a cabeça para a bucetinha da garota e esfregou no grelinho dela enquanto provocava:

– Está sentindo, sua putinha? Olha só pau dele se esfregando na sua bucetinha gulosa e doido para entrar todinho dentro dela.

– Ai Ernesto. Não judia de mim. Enfia na minha bucetinha, enfia?

– Só depois que você pedir direito.

– Mas eu já estou pedindo! – A voz de Margie, ao dizer isso, se assemelhava ao miado de um gato, tal o tesão que ela sentia em participar daquele joguinho safado.

– Assim não serve. Você tem que pedir como pedem as putas mais safadas do mundo.

– Não faz assim comigo, porra. Enfia esse pau na minha buceta. Deixa o Henrique foder com força essa xoxota de puta viciada em pau e línguas. Seja um bom professor de putinhas vai. Por favor. Enfia logo.

Não houve muita coisa que o Ernesto podia fazer, pois quando ele posicionou pau de Henrique na entrada da xoxota de Margie, os dois fizeram um movimento simultâneo, com ela forçando seu quadril ao encontro do dele e ele agia no sentindo contrário, forçando seu corpo para frente. O resultado foi inesperado, pois o pau de Henrique entrou até o final em um único movimento e Ernesto mal teve tempo de tirar sua mão quando já começou a ouvir os gritos de Margie que, de forma involuntária, jogava seu corpo para frente e para trás enquanto o interior de sua buceta massageava o pau que se movimentava dentro dela. Em menos de um minuto, os gritos dela se intensificaram e quatros riscos vermelhos se abriram nas costas do rapaz e o sangue surgiu, como também surgiu no seu ombro quando ela, depois de trinta segundos abafando seus gritos enquanto fincava os dentes.

O gosto de sangue em sua boca pareceu intensificar ainda mais o seu desejo, pois sem dar tempo para que o Henrique gozasse, ela desceu dele, foi até o Nestor e começou a puxar o corpo dele para baixo fazendo com que ele entendesse que ela o queria deitado de costas na areia. Quando ele obedeceu, Margie não deu tempo para que ele fizesse nada e já ficou sobre ele e foi abaixando o corpo até que sua buceta encostasse no pau dele. A ereção de Nestor era tão forte que não precisou que ninguém usasse as mãos, pois bastou ela rebolar sobre a cabeça rombuda daquele pau grosso para que ele encontrasse sozinho o caminho para a delícia que era penetrar aquela buceta quente e macia.

Dessa vez, ao completar a penetração, Margie ficou imóvel sobre o corpo de Nestor por um segundo e depois, sem movimentar seu quadril, inclinou o corpo para frente deixando sua bunda arrepiada e falou para o Ernesto:

– Agora é com você Ernesto. Fode o meu cuzinho. Quero sentir de novo como é bom ter dois paus gostosos dentro de mim.

Sem ter como recusar àquele convite, Ernesto se ajoelhou atrás da garota e mais uma vez lambeu seu cuzinho com a língua.

A reação de Margie ao sentir a língua macia daquele homem tentando invadir seu rabinho quase provocou um orgasmo precoce em Nestor que teve que exercer o máximo de controle para não gozar ao sentir seu pau ser pressionado pelos músculos da buceta dela. Felizmente ele teve sucesso e foi beneficiado com o fato de Margie ter adotado uma postura relaxada. Ela fez isso porque sentiu que a língua de Ernesto acabara de ser substituída pela cabeça de seu pau e relaxou os músculos para facilitar a penetração.

A cabeça entrou com alguma dificuldade, mas depois de alguns segundos em que os três permaneceram imóveis enquanto a garota assimilava a dor daquela penetração, ela começou a movimentar seu quadril fazendo com que o pau de Ernesto entrasse até a metade. Só que ela não parou, pois imediatamente fez o movimento contrário e o pau do homem deslizou até a entrada de seu cuzinho, quase que saindo totalmente, enquanto a pica de Nestor atingia seu útero. Com uma voz que não disfarçava a dor e o prazer que sentia, ela ordenou aos dois:

– Não façam nada. Fiquem parados. Pode deixar que eu vou cuidar desses dois pauzões.

Dizendo isso, ela foi acelerando os movimentos de seu corpo. A cada vez que ela recuava seu quadril o pau de Ernesto entrava mais fundo em seu cuzinho e quando ia para frente, sentia o pau de Nestor se aprofundar em sua buceta apertada que, em virtude da grossura do pau dele, reagia à fricção do pau nas paredes de sua buceta com movimentos musculares que funcionavam como se ela estivesse fazendo carinhos naquele feixe de músculos. Sem parar de agir, ela falou para o Henrique:

– Não é para ficar só olhando, moço. Você está aqui para me foder. Me dá esse pau gostoso que eu quero chupar ele.

Obediente, Henrique se aproximou dela, segurou sua cabeça e começou a foder a boca que ela abriu e manteve aberta para que ele a usasse como se estivesse fodendo uma buceta.

O quadro continuou da mesma forma até que o Ernesto, em um tom de urgência, perguntou:

– Onde é que a putinha quer minha porra? Fala logo que eu já estou quase gozando.

– Cada um vai gozar no mesmo lugar que está fodendo. Eu quero porra em todos os meus buracos.

Aquelas frases trocadas entre Margie e Ernesto teve o poder mágico de acelerar o prazer dos dois jovens que, na mesma hora, começaram a gemer e logo despejaram sua porra dentro da ruivinha. O Ernesto também gozou no mesmo instante enquanto Margie contraía todos os músculos de seu corpo, e perdeu o compasso de seus movimentos, alterando movimentos lentos com outros mais fortes, enquanto sentia o calor da porra de seus machos em todos os seus buracos. Até mesmo o som que ela emitiu a engasgar com a porra de Henrique despejada diretamente na sua garganta foi excitante.

Depois do orgasmo simultâneo que atingiu os quatro participantes daquela orgia, todos ficaram deitados com olhares perdidos no céu noturno estrelado por mais de cinco minutos. O primeiro a se mover foi o Henrique que, sem dizer nada, atirou-se no lago e nadou até a outra margem de onde ficou olhando os corpos de seus três companheiros de transa ainda imóveis na areia. Precisou que outros cinco minutos passassem para que eles começassem a se movimentar e, quando fizeram, foi ao mesmo tempo. Os três imitaram Henrique e foram se juntar a ele.

– Nossa! Essa foi de arrasar. Não me lembro da última vez que gozei tanto assim. – Comentou o Nestor ao chegar perto de Henrique.

– Eu que o diga. Na minha idade, uma foda assim e já estou satisfeito. – Falou o Ernesto que vinha logo atrás.

– Pois vão sonhando vocês três. Eu fiquei muito tempo sem transar e hoje quero tirar o atraso. Podem tirar o cavalinho da chuva se estiverem pensando que vou parar só com uma trancinha dessas. – Falou Margie enquanto montava nas costas de Nestor porque a água naquele lugar encobria seu pequeno corpo.

– Ih! Sei não hem! Vai ser difícil apagar esse seu fogo, garota. – Falou o Nestor.

Ernesto não disse nada. Em sua mente ele pensava na possibilidade de um dia levar Margie até a caverna mágica, pois se ali ela já demonstrava aquela disposição, imagine como seria ela sob o efeito da magia daquele lugar. Mas foi distraído desse pensamento por Margie que respondeu ao Nestor:

– Difícil é o caralho. Eu juro que, se qualquer um de vocês brochar antes do sol nascer, eu mesma vou me encarregar de enfiar minha mão inteira no rabo do frouxo que negar fogo.

Margie disse isso e deu uma gargalhada, sendo acompanhada pelos demais, com o riso de Ernesto logo sendo interrompido por um gemido, uma vez que ela, parando de rir antes que os demais, começou a dar leves mordidas no pescoço dele.

Ao ver que sua tentativa de fazer o Ernesto ficar novamente com o pau duro, ela se soltou dele e fez a mesma coisa com o Nestor e depois foi para o Henrique, só que, dessa vez, ela ficou de frente para ele e beijou sua boca, provocando o protesto de Ernesto, ao que ela se esquivou dizendo:

– Você já chupou minha bucetas e meu cuzinho. – Parou de falar de repente e, quando recomeçou a falar, sua voz já deixava transparente que ela estava mais uma vez dominada pelo tesão: – Quer dizer, chupou não, só de umas leves lambidas. Mas depois vou querer que você me chupe direito, viu?

Dizendo isso, ela saiu do lago puxando o Henrique pela mão e fez com que ele se deitasse na areia da margem. Mas dessa vez ela não ficou de frente para ele. Com o rosto virado para os pés dele, ela foi se abaixando, segurou o pau dele e colocou na entrada de seu cuzinho e foi soltando seu peso enquanto dava um gemido para cada centímetro de pau que ia desaparecendo no meio de suas nádegas. Quando sentiu que a penetração estava completa, ela falou para o Ernesto que ainda estava dentro do lago:

– Vem logo Ernesto. Tem outro lugarzinho aqui esperando por você. Não foi você que disse que eu era uma putinha? Então vem aqui foder a buceta da putinha, vem!

Sem ter como recusar a esse convite, Ernesto se apressou em sair de dentro da água e se ajoelhou diante de Margie, segurando seus dois tornozelos e os levantando até que seus pezinhos ficassem apoiados em seu ombro.

Naquela posição, era possível ver o pau de Henrique dentro do cuzinho de Margie que, antecipando o que estava para acontecer, falou provocante:

– Seu safado. O mais velho e o mais safado. Desse jeito vocês dois vão dividir meu corpo ao meio.

– Desculpe-me, Margie. Achei que assim ia ficar melhor.

– Que porra de desculpa, homem. Para de falar e me fode logo. Agora que você me atiçou, quero ver se você é homem o suficiente para me fazer gozar até que eu desmaie. Fode logo.

Ernesto, que já estava com a cabeça do pau posicionado na entrada da bucetinha de Margie, apenas moveu o corpo para frente e viu a cabeça de seu pau ser engolida. Margie gemeu e ele parou achando que era de dor, ao que ela reclamou:

– Parou por quê? Anda logo, Ernesto. Me fode com força.

Não era apenas o que Margie falava que aumentava a tesão dos três machos. Era o tom de voz, carregada de tesão que os deixava ainda mais excitados. Deixando suas preocupações de não causar dor à garota, Ernesto segurou firme suas coxas e enfiou todo seu pau em uma única estocada e o grito misturado ao gemido que Margie deu, com certeza foi ouvido pelas mulheres que ficaram no acampamento, mas logo depois eles eram abafados pela boca de Ernesto que conseguiu dobrar seu corpo para que sua boca alcançasse a dela. O beijo não demorou muito, pois o Nestor aproximou seu pau duro dos rostos dos dois e o Ernesto afastou o seu para dar espaço para que Margie cuidasse daquele pau.

Entre gemidos e gritinhos, não demorou muito para que os três homens gozassem e novamente a ruivinha teve os seus três buracos inundados com a porra deles. Depois de engolir a porra de Nestor, ela puxou o Ernesto pelos cabelos e começou a beijar sua boca e ele, sem se importar com o gosto da porra de Nestor exalando da boca dela, aceitou o beijo sem reclamar.

Descansaram mais um pouco e ela pediu para que eles trocassem novamente de posição. Dessa vez o Henrique foi agraciado pela buceta de Margie, enquanto o Nestor fodia seu cuzinho e o Ernesto gozava em sua boca gulosa. Foi quando os homens voltaram nadando para a margem que ficava próxima ao acampamento, porém, quando eles começaram a se vestir, a Margie saía da água ao lado deles e dizia:

– Onde é que os meninos pensam que vão? Podem parar agora mesmo. Vou querer repetir tudo de novo.

– Acho que já está bom, Margie. Não sei se qualquer um de nós ainda vai ter energia para te comer novamente. – Argumentou o Ernesto.

Margie não disse nada. Apenas fechou a mão direito em punho e mostrou para ele enquanto ameaçava:

– Olha aqui. É isso que você está querendo? Você quer ser minha putinha e ter toda minha mão enfiada no fundo do seu rabo?

– Mas Margie, eu...

– Nem mais, nem meio mais. Eu já avisei e não estava brincando. E não se preocupe que eu me encarrego de deixar vocês três no ponto.

Para provar que não estava brincando, Margie se ajoelhou na frente de Nestor e puxou as pernas de Henrique que estava próximo a ele para que ficasse do seu lado direito. Então começou a chupar o pau de Nestor enquanto movimentava a mão ao longo do pau de Henrique em uma deliciosa punheta. Não foi preciso dizer nada para que o Ernesto se posicionasse do seu lado esquerdo e começasse a receber o mesmo tratamento e, a partir desse momento, ela ficou revezando o pau dos três em sua boquinha até fazer com que eles se levantassem novamente. Quando se deu por satisfeita, ela posicionou o Ernesto na sua frente e, ficando em pé, começou a chupar o seu pau.

Como o Henrique e o Nestor ficaram apenas assistindo ao boquete que ela fazia em Ernesto, ela parou de sugar o pau dele para melhor organizar a orgia e falou:

– Fode o meu cuzinho Henrique. – E virando para o Nestor: – E você, entra embaixo de mim e começa a chupar minha buceta.

Nestor demonstrou indecisão em atender ao pedido de Margie, fazendo com que o Ernesto se prontificasse a trocar de lugar com ele, mas a Marge não permitiu e avisou:

– Não adianta isso agora. Os três vão me chupar assim. Então, se não for agora, vai ser depois. O que você prefere Nestor. Chupa agora e quer ser o último.

Submisso ao tesão que Margie provocava neles, Nestor consentiu e foi se abaixando e ficando sob o corpo dela que abriu ainda mais as pernas para que a boca dele atingisse a sua buceta. Com os homens já cansados, Margie gozou duas vezes antes que eles preenchessem sua boca e seu cuzinho com esperma e Nestor, apesar de ter tido uma atuação que foi essencial para fazer com que a ruiva gozasse, não gozou dessa vez.

Como das vezes anteriores, Margie fez questão de que eles trocassem as posições e repetissem a transa, o que proporcionou a ela mais duas transas naquela situação. A cada uma dessas transas o intervalam que eles usavam para descansar era maior, o que fez com que a última terminasse quando o dia já clareasse e Margie anunciou que, antes de retornar para o acampamento, ela queria uma foda que pudesse ser chamada de “gran finale” e praticamente obrigou aos homens de aceitar mais essa sua ideia. Então ela entrou na água até que essa atingisse seus joelhos, se apoiou em uma das raras pedras que existiam na margem e ordenou:

– Agora eu quero que cada um de vocês me foda, mas é para ficar alterando entre o cu e a buceta. Quando estiver cansado, dê o lugar para o outro e vão se revezando até que os três gozem mais uma vez:

– Vai demorar, hem! Não sei se consigo gozar ainda hoje. – Avisou o Henrique.

– Vão gozar sim. Eu garanto que vão. Antes de o sol aparecer, os três já terão gozado dentro de mim. – Falou Margie usando um tom de voz infantil, o que aliado ao seu diminuto corpo, dava a impressão de ser uma garotinha.

Mais uma vez a ruiva safada viu suas previsões se realizarem. A cada homem que fodia seu lindo corpo, ela usava o poder de seus músculos vaginais e anais e executava uma verdadeira massagem no pau que a invadia, deixando aos homens loucos de tesão e eles não demoraram em gozar, o que para ela não foi nenhum sacrifício, pois ela gozou junto com cada um deles.

Só então retornaram para junto das demais mulheres e encontraram todas elas dormindo, indicando que a noite no acampamento também tinha sido fantástica. Elas estavam todas nuas e deitavam em uma única cama improvisada com folhas de bananeiras. O que se via era uma confusão de corpos enroscados e seios muito próximos de algumas bocas, o que dava a ideia de como a orgia delas tinha terminado.

Isso fez com que o dia seguinte se transformasse em um feriado. Ninguém tinha disposição para nada. A única que teve alguma atividade foi Margie, pois justamente ela que devia ser a que estava mais cansada, depois de um sono no período da manhã, passou a tarde inteira andando de um lado ao outro da praia, muitas vezes se desviando e desaparecendo entre as árvores, mas voltando logo a seguir. Foi Na-Hi que, percebendo que a ruivinha estava preocupada com alguma coisa, perguntou a ela e obteve como resposta:

– É a Chantal. Ela ainda não voltou e já devia estar aqui.

– Não se preocupe com a Chantal, Margie. Ela sabe se defender e, se não está aqui, é porque está envolvida em alguma caçada mais difícil.

– Não acredito nisso. A Chantal é uma caçadora muito boa e já era para ter voltado. O pior é que eu não consigo me comunicar com ela.

– Se comunicar com ela? Como é que você faz isso?

– Se comunicado, oras. Eu sei quando ela está com sede, quando tem fome e ela sabe a mesma coisa a meu respeito. É como se nós duas tivéssemos o poder de adivinhar.

Na-Hi já ia começar a rebater a ideia de Margie dizendo que aquilo era impossível, quando se lembrou da interação que existia entre Cahya e Ruta. Só que, no caso dessas duas, a Cahya lhe passara informações de que Cahya tinha o poder de entrar na cabeça de Ruta e até emitir ordens aos outros golfinhos e isso era uma coisa que Margie e Chantal nunca deram sinais de que acontecia com elas, mas, mesmo assim, se acontecia com uma, podia muito bem acontecer com a outra e ela se arrependeu por não ter dado mais atenção no relacionamento entre Margie e o animal, pois isso tornaria mais simples a convivência entre as duas e o restante do pessoal que vivia na ilha.

Ao notar que Na-Hi estava muito pensativa, Margie ficou assustada e perguntou já quase chorando:

– Você também acha que a Chantal está precisando de ajuda?

– Não Margie. Imagine. Eu já te falei que a Chantal tem capacidade de se cuidar. Fique tranquila. – E ao ver duas lágrimas escorrendo no rosto de Margie, Na-Hi a abraçou, tentando convencer a ela de que tudo estava bem.

O problema é que Na-Hi não estava certa de que estava realmente tudo bem. Mas a noite já se aproximava e não tinha nada que elas podiam fazer e então ela prometeu:

– Olha aqui. Pare de chorar. A Chantal vai voltar ainda hoje.

– E se ela não voltar?

– Se ela não voltar todos nós vamos sair à procura dela. Eu te prometo.

Na-Hi ganhou um abraço apertado e ficou abraçada à Margie que, com o rosto enfiado em seu peito, entregou-se ao desespero e desabou de vez em um pranto prolongado. Em seguida ela conduziu Margie até o local onde ela costumava dormir, fez com que ela se deitasse e ficou fazendo carinhos em seus cabelos até que ela fosse dominada pelo sono.

Entretanto, na manhã seguinte, todos saíram à procura, mas não de Chantal, mas sim de Margie que simplesmente desapareceu.

Durante dois dias, grande parte da ilha foi vasculhada e nem sinal da garota ou de sua amiga animal. Na-Hi conseguiu, durante parte do primeiro dia de busca, seguir suas pegadas, porém, essas pegadas terminavam à margem de um rio caudaloso. Acompanhada de Henrique e Nestor, ela atravessou o rio a nado, procurou por sinais de Margie na outra margem, mas nada foi encontrado. O desespero de Na-Hi ao achar que Margie tivesse tentado atravessar o rio e foi arrastada pela água a coreana teve um princípio de pânico e só retomou o controle quando o Nestor a lembrou de que o sucesso daquela busca dependia dela, pois nenhum deles tinha o conhecimento para se mover na mata e, sem a liderança dela, provavelmente mais alguém entre eles também acabaria se perdendo.

Esse episódio do rio acabou por atrapalhar a busca que eles faziam, pois a Margie não tinha atravessado o rio. Em vez disso, ela caminhou rio acima em um local onde a água não a encobria e retornou à mesma margem que estava e, como as buscas se concentravam no outro lado do rio e abaixo do ponto onde as pegadas sumiram, era claro que estavam procurando muito longe do local onde a Margie poderia ser encontrada.

Na-Hi dividiu o grupo, ficando ela, Henrique, Nestor e a Diana que se recusou a desistir da busca, enquanto Ernesto, Milena, Pâmela e Cahya voltariam para o acampamento. Foi assim que eles passaram a primeira e a segunda noite na selva, dormindo no chão e se alimentando apenas de frutas. Para piorar a situação, o segundo dia choveu a manhã inteira, o que deixou Na-Hi ainda mais preocupada por saber que aquela chuva apagaria qualquer sinal que Margie pudesse ter deixado.

Na manhã do terceiro dia ela resolveu voltar para o ponto em que atravessaram o rio. Seu argumento era de que, se Margie estivesse por perto, ela poderia precisar de água e teria ido até lá novamente e tinha a esperança de que ela tivesse deixado novas pegadas.

Quando chegaram ao rio e fizeram a travessia de volta, ficaram parados na outra margem a espera de um milagre, pois não havia nenhum sinal de Margie. Já passara do meio dia e Na-Hi, com a ajuda de seus companheiros, tinha esquadrinhado a mata ao lado do rio, quando ouviram a Diana gritar:

– Pessoal, venham até aqui. Estou vendo alguma coisa que pode ser importante.

O pedido de Diana foi repetido pelos outros, pois eles caminhavam a uma distância de aproximadamente cem metros um do outro e logo os quatro estavam reunidos em uma clareira e encontraram Diana parada no meio da clareira e olhando para o norte. Quando Na-Hi viu o que chamou a atenção da amiga, suas pernas quase cederam. A uma distância considerável de onde eles estavam abutres voavam em círculo.

Aquilo só podia significar que havia algum animal morto e Na-Hi torceu para não ser Chantal, pois ela não queria sequer pensar que poderia ser a Margie. Mas ela também sabia que tinha que ir até lá e, quando deu essa ordem, não foi contestada. Todos começaram a andar na direção indicada por Diana.

A caminhada foi difícil. Uma distância que poderia ser vencida em uma hora fez com que eles gastassem mais de quatro, pois a mata era cerrada e uma parte da região era tomada por um pântano, obrigando-os a dar uma grande volta. Quando finalmente se aproximaram do local onde os abutres, agora voando mais baixo, rondavam sua presa, ouviram Margie falando com voz fraca:

– Vão embora daqui. Aqui não tem nada para vocês.

Na-Hi foi a primeira a correr, mas logo parou e ficou horrorizada olhando para algo no chão. Quando o Henrique e o Nestor a alcançaram, olharam para a direção em que ela mantinha seu olhar fixo e viram o corpo de um enorme lobo morto. Bastou examinar o local e viram outros dois corpos. Na-Hi emergiu do torpor que a dominou e saiu correndo em direção ao local de onde viera a voz de Margie. O quadro que ela viu era estarrecedor.

Embaixo de uma árvore frondosa e cercada por um capim que atingia seu quadril, Margie brandia uma faca para algo que parecia não estar intimidado com a presença dela, pois nada acontecia. A coreana correu naquela direção e, só quando estava bem próximo a Margie um enorme vulto preto levantou voo do meio do capim e foi se juntar ao resto que sobrevoava a área. Tentando chegar até Margie, Na-Hi não prestou atenção e tropeçou em algo, caindo em meio ao capim ao lado do corpo de outro lobo morto e, quando se virou para se levantar, Margie caiu sobre ela com uma faca em punho tentando atingi-la. Ela foi ágil e conseguiu segurar o pulso da garota enquanto falava:

– Pare Margie. Sou eu, Na-Hi. Vim te procurar sua maluquinha.

Ao ouvir seu nome, Margie parou de lutar e se levantou. Ainda deitada, Na-Hi teve o que mais tarde disse ser uma das mais macabras visão de sua vida. O corpo da garota estava coberto de sangue e com algumas feridas ainda sangrando. O pior ferimento que viu foi em sua perna direita, na parte posterior da coxa, onde a pele havia se soltado e um grande pedaço dele balançava a cada movimento dela. Entretanto, o que mais a deixou assustada foi ao encarar os olhos de Margie. Não era um olhar de quem estava à beira da morte. Um brilho intenso, demonstrando vida e até um pouco de felicidade, fazia com que o azul de seus olhos faiscassem. Então a garota falou:

– Eles nasceram. Eles nasceram e estão bem ali Na-Hi. E são lindos.

Dizendo isso, Margie virou-lhe as costas e saiu apressada fazendo com que Na-Hi usasse todo o seu conhecimento adquirido em anos de treinamento para se levantar e segui-la. No caminho, ela viu mais um corpo. Era o quinto lobo que ela via morto. Mas ela não se deteve para examinar, pois Margie continuou a andar sem dar atenção à fera e a coreana foi atrás até chegar próximo ao tronco da árvore onde não existia o capim.

Deitada, à sombra da árvore, estava Chantal deitada de lado enquanto algumas bolinhas de pelo tateavam suas tetas enquanto outras já mamavam sem parar. Ao ver Na-Hi, Chantal arreganhou os dentes em uma espécie de rugido sem som. Era assim sempre assim que ela se dirigia aos habitantes da ilha, exceto à Margie e a coreana sorriu para o animal e ficou olhando suas crias lutando contra a força da gravidade para alcançarem uma de suas tetas.

Na-Hi contou e viu que era cinco filhotes, o que fez com que ela comentasse com Margie:

– Seis! Tudo isso?

– Qual o problema? Ela é uma onça preta! E não me olhe assim que foi você que falou que ela era uma onça.

– Nenhum problema Margie. É que normalmente uma onça tem de dois a três filhotes de cada vez e é raro chegar a seis. Por isso que estou admirada.

– Foram sete, Na-Hi. Mas os malditos lobos mataram um deles. Eu não consegui salvar meu bebê.

– Espera aí. Você disse que eram sete e morreu um. Mas só estou vendo cinco.

Margie olhou para onde Chantal estava e falou:

– Ah! Está faltando o Neve. Ele é diferente e o que dá mais trabalho. Está sempre saindo de perto da mãe.

– Neve? Quer dizer que eles já têm até nome?

– Sim. Tem o Neve, que sumiu de novo, o Ares, o Apolo e o Hermes, que foi o que os lobos mataram e as meninas são: Artêmis, Afrodite e Atena.

Na-Hi ia comentar sobre o fato de Margie ter escolhido nomes dos deuses da mitologia grega exceto para o que chamou de Neve, quando foi interrompida por Henrique que, acompanhado de Nestor e Diana, chegaram até eles e o Henrique foi falando:

– Eu vi outros dois lobos mortos.

– Então são sete ao todo, pois eu também vi mais dois.

– Oito, – corrigiu Nestor: – A Diana e eu vimos mais um.

– Oito lobos? Como é que a Chantal conseguiu isso? Para uma onça que acabou de parir, enfrentar oito lobos é muito.

Margie apenas olhou para eles e o Henrique leu alguma coisa naquele olhar que o obrigou a tomar uma decisão. Ele apenas disse à Na-Hi:

– Fique aqui. Vou dar uma olhada nos corpos dos lobos.

Enquanto Henrique se afastava, Na-Hi observou com mais atenção os ferimentos de Margie e perguntou se ela estava sentindo dor. Isso fez com que a garota ficasse ciente de seus ferimentos. Era como se, até aquele momento, ela estivesse preocupada com a Chantal e só agora ficava a par de seu estado e, com uma careta, ela falou:

– Estou toda fodida. Dói pra cacete, mas logo vai sarar. Você se lembra de como o Nestor ficou bom logo?

Um brilho de esperança faiscou nos olhos de Na-Hi, mas ela precisava tirar uma dúvida e perguntou:

– Quando foi que os lobos atacaram?

– Ontem ao entardecer. – Respondeu Margie.

Isso não era bom. Já se passavam vinte e quatro horas que Margie fora ferida e seus machucados ainda sangravam e Na-Hi se lembrava de que, desde o momento em que desembarcaram na ilha, o ferimento de Nestor já começou a apresentar melhoras. A dúvida agora era se aquele efeito servia para todos, ou se não acontecia naquele local e Na-Hi sabia que só havia uma forma de descobrir isso. Ela tinha que levar Margie para a praia e tinha que ser logo.

Quando Na-Hi olhava à sua volta a procura de algo que pudesse ajudá-la a decidir o que fazia, o Henrique saiu do meio do capim, se aproximou dela e falou baixinho:

– Na-Hi, dos oito lobos mortos, apenas dois apresentam ferimentos provocados por dentes ou garras. Os outros cinco foram esfaqueados.

– Como assim? – Perguntou Na-Hi que não entendeu o significado do que o Henrique lhe dissera.

– A faca Na-Hi. Eles foram mortos à faca. Foi a Margie que lutou e matou os cinco. – Dizendo isso ele entregou para a coreana a faca que trazia na mão e que Margie deixara cair ao descobrir que lutava contra Na-Hi.

A coreana apenas olhou para Margie e seu olhar era de total admiração. Em sua mente, passava a ideia de como uma mãe pode se transformar para defender os filhotes e Margie tinha agido como se fosse mãe das cinco crias de Chantal. Então ela pensou em voz alta:

– Ela tem todo direito de agir como mãe destes bebês!

– O que você disse? – Quis saber Henrique que não entendeu nada.

– Nada não. Apenas uma coisa que me passou pela cabeça. – Depois disso, sem dar tempo para o Henrique perguntar mais nada, perguntou para Margie.

– Você pode andar, Margie?

– Lógico que eu posso. Não vim andando até aqui?

Margie se referia ao fato de ter encontrado Na-Hi a cerca de cinquenta metros de onde estavam agora e ter caminhado até ali, porém, o que ela não sabia é que ainda estava sob o efeito da adrenalina por causa da luta contra os lobos e também em sua tentativa de espantar o abutre que se aproximara muito. Pois quando a Na-Hi pediu para que ela andasse, ela deu dois passos em falso e desabou no chão, segurando uma de suas pernas. Não precisava ser especialista para saber que, além da quantidade enorme de ferimentos provocados pelos lobos, Margie também estava com uma perna quebrada.

– O que é aquilo? – Falou Diana tirando Na-Hi de seus pensamentos.

Ninguém respondeu nada enquanto Diana andava na direção que apontara ao falar. Chegando lá, ela curvou o corpo e quando voltou a ficar em pé, tinha nas mãos uma bola de pelos brancos. Era tão branco que chegava a ferir os olhos quando se olhava pela primeira vez. Foi Margie que respondeu:

– Ah! Esse é o Neve. Esse safado não para de fugir da mãe dele.

Diana se aproximou com o filhote na mão e o colocou ao lado dos outros que mamavam em Chantal. A pantera apenas mostrou os dentes para ela sem seu tradicional rugido sem som, como se estivesse agradecendo, enquanto Na-Hi sorria ao descobrir porque apenas aquele não tinha recebido o nome de um deus grego.

Sob a orientação de Na-Hi, foram cortadas seis varas de paus e ela usou três para construir uma padiola improvisada com cipó e capim e ramos da árvore. Depois repetiu a tarefa com os três restantes, Com as padiolas prontas, ela pediu para o Nestor colocar a Margie em uma delas e depois, usando dois pedaços de paus e cipós, imobilizou a perna esquerda dela. Depois que a garota estava acomodada, o Nestor atendeu ao seu pedido e carregou Chantal no outro e acomodou os filhotes junto a ela, dando ordem para que começassem a retornar. Henrique protestou:

– Logo vai anoitecer, Na-Hi. Não seria melhor dormirmos aqui e partir amanhã cedo?

– Juro que gostaria Henrique. Mas a Margie não pode esperar. Temos que levá-la até a praia com a maior urgência.

Nestor, sozinho, se encarregou de carregar a padiola onde repousava o corpo cansado de Chantal. A pantera também fora ferida e Na-Hi só descobriu isso quando ela foi removida do local onde estava quando chegaram ali. Henrique e Diana, com a ajuda de Na-Hi quando era necessário, se encarregaram de transportar Margie.

Logo ao iniciarem a jornada, surgiu um problema. Neve não parava quieto e antes que percorressem duzentos metros já havia caído da padiola três vezes e, na terceira, Na-Hi perdeu a paciência, pegou a bola de pelos no chão e o entregou à Margie dizendo:

– Tome Margie. Segure essa porra desse albino senão não vamos a lugar nenhum.

– Albino? Você enlouqueceu? Como se atreve a chamar meu filho de albino.

– Não sou eu que me atrevo Margie. É a natureza. Assim como a mãe dele é negra porque tem excesso de melanina, com esse filhote aconteceu o contrário. Ele não produz melanina e por isso ele é todo branco. Até os olhos dele são diferentes. É só você olhar que você vai notar.

Margie pegou o filhote no colo e olhou bem para ele. Mas como os olhos ainda estavam fechados, ela não conseguiu ver seus olhos. Logo em seguida, ela disse sorrindo:

– Ah! Mas ele é lindo. Não é? – Depois, ficando séria, comentou com Na-Hi: – E tem outros dois que são diferentes. Se você prestar atenção, vai ver que aparecem suas pintas.

– É sério isso? Quais deles? – Disse Na-Hi demonstrando estar interessada.

– O Pintado, lógico, porque senão ele não teria esse nome e também a Lisandra.

– Ah sei! O Pintado e a Lisandra. – Disse Na-Hi em voz alta e depois pensou: “E como é que vou saber quem é o Pintado e quem é a Lisandra. Pra mim é tudo igual”.

E retomaram a marcha com o Neve enrolado em cima do corpo nu de Margie.

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Comentários

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Cada vez melhor essa história, Nassau. Mas eu temo pelo que vem pela frente. Será Margie a chave dos acontecimentos futuros? Esperemos.

Ah! Esses filhotes... Como será a distribuição, quando chegar a hora (se chegar)? E esse albino? Tinha que ser Neve... Os outros terem os nomes de deuses da mitologia grega também tem sua razão, correto?

Deixa eu parar com meus pitacos. Um abraço.

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Na verdade era para ter nome de um Deus mitológico igual aos outros e Neve surgiu como um apelido.

Mas o comportamento dele, já no primeiro dia, fez com que Margie não adotasse outro.

Talvez o destino dele é ser diferente, igual a mãezinha humana dele.

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