O laboratório universitário, antes um centro de aprendizado e pesquisa, agora se assemelhava a um refúgio improvisado em meio ao caos. Cerca de um mês havia se passado desde que o vírus "Hades" começara a se espalhar, dizimando a população masculina e deixando um rastro de morte e desespero. A energia elétrica falhava com frequência, e grande parte do prédio havia sido saqueada, mas Anya, uma jovem de 19 anos, até então estudante de biotecnologia, persistia em suas pesquisas. Inteligente, ambiciosa e cada vez mais determinada, ela conseguiu reativar alguns equipamentos essenciais e seguia obstinada em seu trabalho.
Lena Petrova, uma renomada cientista na casa dos 40 anos e antiga professora de Anya na universidade, a reencontrou no laboratório. Impressionada pela perseverança e inteligência da jovem, Lena se ofereceu para ajudar, dividindo seu tempo entre o laboratório e os esforços para manter a segurança da comunidade de mulheres que havia se formado na universidade.
Anya, grata pela ajuda, mostrou a Lena suas anotações e pesquisas iniciais sobre o vírus "Hades". Explicou que o vírus estava dizimando a população masculina e que os poucos homens que sobreviveram estavam estéreis e fisicamente debilitados. Contudo, o sêmen desses homens parecia carregar alguma propriedade ainda desconhecida, algo que a intrigava profundamente.
Estou convencida de que há algo no sêmen desses homens que pode ser a chave para a nossa sobrevivência - disse Anya, com os olhos brilhando de convicção. - Algo que pode nos fortalecer, nos proteger.
Lena, a princípio cética, folheou as anotações de Anya. A jovem havia documentado tudo meticulosamente: observações sobre os sintomas do vírus, análises preliminares do sêmen doado e uma série de hipóteses sobre o que poderia estar causando as alterações.
É um trabalho impressionante, Anya - admitiu Lena, surpresa com a profundidade da pesquisa realizada em condições tão precárias. - Mas você sabe que isso é apenas uma teoria, certo? Precisamos de mais amostras, mais dados.
Eu sei - respondeu Anya, frustrada. - Mas conseguir amostras é extremamente difícil. Os homens que sobreviveram estão espalhados, escondidos, e a maioria das mulheres não entende a importância do que estou fazendo. Elas só querem sobreviver ao dia de hoje, não pensar no amanhã.
Elas discutiram a situação caótica do mundo exterior, a crescente escassez de recursos e a formação de grupos isolados de mulheres que tentavam sobreviver. Anya expressava sua crescente frustração com a falta de apoio e a dificuldade em obter as amostras de sêmen necessárias para sua pesquisa.
Algumas semanas depois, Anya, com a ajuda de Lena e um pequeno grupo de mulheres da comunidade universitária, organizou uma expedição para fora da cidade. Elas buscavam por homens sobreviventes, para tentar convencê-los a doar sêmen para a pesquisa de Anya.
Anya liderava a expedição com uma confiança recém descoberta. Ela havia passado as últimas semanas estudando, pesquisando e se preparando para aquele momento. Seu conhecimento sobre o vírus e suas possíveis aplicações a tornava uma líder natural, e as outras mulheres a seguiam com uma mistura de respeito e apreensão.
Enquanto se aventuravam pelos arredores da cidade, o grupo testemunhava a desolação deixada pelo vírus. Prédios abandonados, carros abandonados, muros pinchados, ruas vazias e a constante sensação de perigo criavam uma atmosfera sombria.
Em uma tarde, enquanto vasculhavam uma área residencial em ruínas, encontraram um jovem vagando sozinho. Era Kaleb, um rapaz negro, que aparentava antes ter um porte atlético, mas visivelmente debilitado pelos efeitos do vírus "Hades". Ele estava magro, com roupas sujas e rasgadas, e seus olhos tinham um olhar assustado e faminto.
Veja, Anya - disse uma das mulheres, apontando para Kaleb. - Um deles.
Anya observou Kaleb atentamente. Ele era jovem, e havia algo nele que chamou sua atenção.
Vamos com calma - disse ela. - Não queremos assustá-lo.
Ela se aproximou de Kaleb lentamente, oferecendo a ele um pouco de comida e água. Ele, a princípio desconfiado, acabou aceitando a ajuda, engolindo a comida com voracidade.
Meu nome é Anya - disse ela, gentilmente. - Nós somos da universidade. Podemos te ajudar.
Kaleb a olhou com desconfiança, sem dizer nada.
Você está doente - continuou Anya. - Podemos cuidar de você. Temos um lugar seguro, com comida e água.
Kaleb hesitou, dividido entre a desconfiança e a necessidade. Ele estava fraco demais para continuar sozinho, e a oferta de Anya era tentadora demais para ser recusada.
Eu... eu não sei - balbuciou ele, sua voz rouca e fraca.
Nós não vamos te machucar - disse Anya. - Só queremos ajudar. E, talvez, você possa nos ajudar também.
Ela explicou a Kaleb sobre sua pesquisa, sobre sua crença de que o sêmen dos homens sobreviventes poderia conter a chave para a sobrevivência das mulheres. Ela falou com paixão e convicção, e Kaleb, mesmo sem entender tudo, sentiu-se tocado por sua sinceridade e pela chance de ter comida todos os dias.
Lena observava a interação, preocupada. Ela admirava a inteligência e a determinação de Anya, mas temia que sua obsessão com a pesquisa a estivesse cegando para os riscos.
Anya, tem certeza disso? - perguntou ela em voz baixa. - Não podemos simplesmente levar qualquer um de volta para o laboratório.
Eu sei o que estou fazendo, Lena - respondeu Anya, com firmeza. - Ele pode ser útil para a pesquisa. E, de qualquer forma, ele não vai sobreviver sozinho.
Mas e as outras mulheres da comunidade? - insistiu Lena. - O que diremos a elas?
Diremos que ele está sob nossos cuidados - respondeu Anya. - Que estamos estudando uma forma de curar a doença. Não precisamos entrar em detalhes.
Lena não estava convencida, mas sabia que era inútil discutir com Anya quando ela estava com uma ideia fixa.
Depois de muita conversa, Anya conseguiu convencer Kaleb a acompanhá-las de volta ao laboratório. Ela prometeu cuidar dele, protegê-lo, e ele, sem ter para onde ir, acabou concordando.
No laboratório, Kaleb foi instalado em um dos cômodos, onde recebeu comida, água e cuidados médicos. Anya o observava de perto, estudando-o, analisando-o. Ela via nele um potencial ainda indefinido, mas importante.
Cerca de seis meses após o início da pandemia, o laboratório se tornou o centro das pesquisas de Anya e Lena. Debruçadas sobre um velho microscópio, elas analisavam as amostras de sêmen que Anya havia conseguido coletar, incluindo as de Kaleb, que se recuperava lentamente dos efeitos da doença.
Veja, Lena! - exclamou Anya, animada, apontando para a lâmina do microscópio. - Eu consegui! Eu isolei o Fator A!
Lena se aproximou, observando a amostra com um misto de fascínio e apreensão.
É incrível, Anya - admitiu ela. - Mas o que isso significa?
Significa que eu estava certa! - respondeu Anya, seus olhos brilhando de excitação. - O sêmen desses homens contém algo especial, algo que pode nos fortalecer. Esse Fator A, como eu chamei, é a chave.
Mas como ele funciona? - perguntou Lena.
Ainda não tenho total certeza - admitiu Anya. - Mas minhas pesquisas iniciais indicam que ele tem propriedades que podem, potencialmente, aumentar a força, a resistência e a imunidade.
Suas observações apontavam que o Fator A parecia ser mais concentrado no sêmen de homens negros. Kaleb, o único negro que havia doado sêmen até então, chamava a atenção por apresentar uma concentração excepcionalmente alta do Fator A em suas amostras, quando comparado homens brancos. Isso reforçava a teoria de Anya sobre a existência de uma predisposição genética para a produção do Fator A.
E Kaleb... - começou Lena, hesitante.
Ele é a prova viva da minha teoria - interrompeu Anya. - Mesmo doente, ele é mais forte e mais resistente do que qualquer homem que eu já vi. E o sêmen dele... é o mais potente que eu já analisei.
Lena sentiu um calafrio. Ela admirava a inteligência e a determinação de Anya, mas temia as implicações de suas descobertas.
E o que você pretende fazer com isso, Anya? - perguntou ela, cautelosa.
Eu vou salvar a humanidade, Lena - respondeu Anya, com um sorriso determinado. - Ou, pelo menos, a parte feminina dela.
Anya começou a teorizar sobre como o Fator A poderia ser usado para fortalecer as mulheres. Ela falava em processar o sêmen, concentrá-lo e administrá-lo às mulheres em doses controladas. Ela imaginava uma nova sociedade, onde as mulheres seriam mais fortes, mais saudáveis, mais capazes. Uma sociedade matriarcal, onde as mulheres não seriam mais vítimas, mas sim líderes.
Kaleb, que observava tudo de seu leito improvisado no canto do laboratório, sentia um misto de gratidão e medo. Ele devia sua vida a Anya, mas não conseguia afastar a sensação de que estava sendo usado para algo que ele não compreendia completamente. Por mais que a doação de sêmen sempre tenha sido algo consensual, nunca forçado, ainda sim ele tinha pensamentos ambíguos a respeito da pesquisa.
Com o passar dos dias, Kaleb e Anya se tornam mais próximos. Ele passa a ajudá-la no laboratório, e ela, em troca, ensina-lhe sobre suas pesquisas. Kaleb admira a inteligência e a determinação de Anya, e ela, por sua vez, se afeiçoa ao jovem, vendo nele não apenas uma fonte valiosa para sua pesquisa, mas também um companheiro em um mundo cada vez mais solitário.
A relação deles evolui naturalmente, e em pouco tempo, eles se tornam amantes. Anya, que antes só via Kaleb como um meio para um fim, agora se vê apaixonada por ele. Ela confia a ele segredos que nem mesmo Lena conhece, e ele, por sua vez, dedica a ela uma lealdade inabalável.
Em seus momentos de intimidade, Anya se entrega a Kaleb de uma forma que nunca fez com nenhum outro homem. Ela permite que ele a possua completamente. Para Kaleb, esses momentos eram uma prova do amor e da confiança que Anya depositava nele, algo sagrado e único entre eles. Para Anya, era uma forma de se conectar com sua própria humanidade, de se permitir sentir prazer e vulnerabilidade sem as amarras do poder e da responsabilidade.
Anya nota que, após esses momentos com Kaleb, ela se sente revigorada, mais forte e com a mente mais clara. Ela percebe que a ingestão do sêmen de Kaleb, quando ele goza em sua boca, intensifica os efeitos do Fator A, proporcionando-lhe um aumento temporário, mas significativo, de força, agilidade mental e capacidade de cura. Essa descoberta aprofunda ainda mais o laço entre eles, transformando um ato de amor em uma fonte de força e vitalidade para Anya.
Essa relação especial entre Anya e Kaleb se desenvolve de forma genuína e amorosa. Eles se apoiam e se fortalecem mutuamente, encontrando consolo e esperança um no outro em meio ao caos e à incerteza. Kaleb não é apenas um amante, mas também um parceiro em quem Anya confia plenamente, e esse laço se torna um dos pilares da sociedade que ela está começando a construir.
Cerca de um ano após o início da pandemia, Anya convocou Lena para uma conversa particular. Ela havia desenvolvido um método rudimentar, mas eficaz, de processar o sêmen e extrair o Fator A. Ela já havia começado a administrar o soro em si mesma e em algumas seguidoras próximas que estavam doentes, com resultados promissores.
Lena, eu preciso da sua ajuda - disse Anya, seu tom era sério e determinado. - Eu tenho um plano.
Ela delineou sua visão para o futuro: expandir suas operações, conseguir mais "fornecedores" de sêmen, construir instalações adequadas e, eventualmente, tomar o controle de toda a cidade.
Lena ouviu atentamente, sentindo um crescente desconforto. Ela admirava a ambição de Anya, mas temia as consequências de seus planos.
Isso é loucura, Anya - disse ela, finalmente. - Você está falando em capturar homens, em usá-los como... como gado.
Eles são a chave para a nossa sobrevivência, Lena - respondeu Anya, friamente. - Sem o Fator A, nós estamos condenadas.
Mas a que custo? - perguntou Lena. - Estamos nos tornando iguais aos homens que nos oprimiram. Estamos nos tornando monstros.
Não, Lena - retrucou Anya. - Estamos nos tornando algo melhor. Mais forte. Mais resiliente. Estamos evoluindo.
Lena balançou a cabeça, sem saber o que dizer. Ela não conseguia concordar com os métodos de Anya, mas também não podia negar os resultados que ela havia obtido.
Eu preciso de você, Lena - disse Anya, sua voz mais suave. - Preciso da sua inteligência, da sua experiência. Juntas, podemos construir um mundo melhor.
Lena olhou para Anya, para a jovem que ela havia conhecido como uma aluna brilhante e idealista. Será que ela ainda estava lá, em algum lugar, sob a máscara da líder fria e determinada?
Eu vou ajudá-la, Anya - disse Lena, por fim. - Mas com uma condição.
Qual? - perguntou Anya, desconfiada.
Que os homens sejam tratados com dignidade - respondeu Lena. - Que não sejam apenas cobaias ou animais reprodutores. Que sejam tratados como seres humanos.
Anya hesitou por um momento, como se estivesse considerando a proposta. Então, ela assentiu.
Eu concordo - disse ela. - Mas lembre-se, Lena: a sobrevivência da nossa espécie vem em primeiro lugar sempre e acima de tudo. E, para isso, alguns sacrifícios serão necessários.
Lena assentiu, em silêncio. Ela sabia que aquela era uma batalha que ela não poderia vencer, pelo menos não naquele momento. Mas ela também sabia que não poderia simplesmente se render. Ela precisava continuar lutando, mesmo que fosse por pequenas vitórias, por pequenos atos de humanidade em meio à barbárie.
Anya se virou e caminhou até uma mesa, onde um mapa da cidade estava estendido. Ela começou a traçar planos, a fazer anotações, a planejar os próximos passos. Kaleb a observava em silêncio, ele sabia que seu destino estava ligado ao de Anya, e que ele não tinha escolha a não ser seguir o caminho que ela havia traçado.
Enquanto isso, em uma rua não muito distante dali, duas mulheres caminhavam de mãos dadas. Luiza, mais otimista e aventureira, sugeriu à sua parceira, Ana, que comemorassem seu aniversário de namoro no Hortus Libidinis, um refúgio em meio ao caos, um lugar onde podiam celebrar seu amor e se entregar ao prazer sem julgamentos. Em um ano de pandemia a sociedade sem os homens já havia mudado drasticamente, as taxa de natalidade tinham caído para quase o 0, a certeza do fim da humanidade fez com que as mulheres perdessem qualquer amarra com a ética e valores religiosos.
Amor, tive uma ideia - disse Luiza, quebrando o silêncio. - Poderíamos comemorar nosso aniversário de namoro lá no Hortus Libidinis, o que você acha?
Ana hesitou por um momento, uma sombra de preocupação cruzando seu rosto.
Não sei, Luiza - respondeu ela. - A última vez que fomos lá não foi muito agradável.
Luiza apertou a mão de Ana, transmitindo-lhe segurança.
Vai ser diferente dessa vez, eu prometo - disse ela, com um sorriso tranquilizador. - Estamos precisando de um momento só nosso, para relaxar e esquecer um pouco de toda essa loucura.
Ana ainda parecia incerta, mas o tom confiante de Luiza e o brilho em seus olhos a convenceram.
Tudo bem - cedeu ela, com um suspiro. - Mas vamos com calma, ok?
Ok! - concordou Luiza, animada.
Elas continuaram a caminhar, agora em direção a um prédio discreto, com uma pequena placa iluminada que dizia "Hortus Libidinis". Ao se aproximarem, notaram que o movimento era intenso. Mulheres de todas as idades entravam e saíam, algumas sozinhas, outras em grupos, todas com expressões que variavam da expectativa ao contentamento.
Luiza e Ana entraram no Hortus Libidinis, sendo imediatamente envolvidas pela atmosfera cuidadosamente planejada do local. Luzes suaves em tons de vermelho e roxo criavam um clima intimista, enquanto uma música ambiente, com batidas sensuais e envolventes, preenchia o espaço. Um aroma adocicado, uma mistura de perfumes e essências, pairava no ar, estimulando os sentidos.
Elas se dirigiram ao bar, onde pediram duas bebidas. Enquanto esperavam, observaram o ambiente ao redor. No centro do salão, um pequeno palco estava ocupado por mulheres nuas, que dançavam de forma provocante, seus corpos se movendo em sintonia com a música. Na plateia, outras mulheres assistiam, algumas sozinhas, outras em pares ou grupos.
O som de gemidos e sussurros preenchia o ar, criando uma sinfonia de prazer e excitação. Luiza sentiu seu próprio corpo reagir à atmosfera carregada de erotismo, e percebeu que Ana também estava afetada, seu rosto corado e sua respiração ligeiramente alterada.
Antes que pudessem se aprofundar mais em suas observações, uma mulher mais madura, com um sorriso acolhedor e um olhar experiente, se aproximou delas. Ela usava um vestido elegante, bem revelador revelador, e exalava uma aura de confiança e sensualidade.
Sejam bem-vindas - disse ela, sua voz suave e aveludada. - Posso ajudá-las em alguma coisa?
Estamos apenas olhando, obrigada - respondeu Luiza, educada.
Fiquem à vontade - disse a mulher. - Mas se mudarem de ideia, eu recomendo a nossa sala reservada. Temos um grupo especial hoje à noite. Muita energia, muita paixão... do jeito que vocês, jovens, gostam.
Ela piscou um olho, de forma cúmplice, e se afastou, deixando Luiza e Ana sozinhas novamente.
O que você acha? - perguntou Luiza, olhando para Ana com expectativa. - Parece interessante, não?
Ana mordeu o lábio inferior, hesitante.
Eu não sei, Luiza - disse ela. - Parece um pouco... intenso.
Vamos, amor - insistiu Luiza. - É o nosso aniversário. Vamos nos divertir um pouco. Deixe-se levar.
Ela pegou a mão de Ana e a conduziu em direção a uma porta no fundo do salão, onde um corredor estreito e pouco iluminado levava às salas reservadas.
Ao entrarem na sala, foram envolvidas por uma atmosfera ainda mais carregada de erotismo do que o salão principal. A sala era circular, com paredes revestidas de veludo vermelho e iluminação indireta. No centro, um grande colchão redondo estava cercado por almofadas e mantas de seda. E, sobre o colchão, um grupo de mulheres se entregava a uma orgia desenfreada.
Havia corpos nus entrelaçados, mãos explorando curvas e cavidades, bocas se encontrando em beijos vorazes. Gemidos altos e explícitos se misturavam com risadas e sussurros, criando uma sinfonia de prazer que ecoava pelas paredes. Algumas mulheres usavam consolos presos em cintos de couro, penetrando suas parceiras com movimentos ritmados e vigorosos. Outras se dedicavam ao sexo oral, suas línguas e lábios trabalhando com habilidade e devoção.
Luiza sentiu seu corpo reagir instantaneamente à cena. Um calor se espalhou por seu ventre, sua buceta se umedeceu, e ela se sentiu excitada como há muito tempo não se sentia. Ela olhou para Ana, esperando ver a mesma excitação em seus olhos, mas, para sua surpresa, Ana parecia desconfortável, até mesmo um pouco assustada.
Tem certeza disso, Luiza? - perguntou Ana, sua voz quase inaudível em meio aos sons da orgia.
Luiza, no entanto, estava hipnotizada pela cena diante delas. Uma das mulheres, de cabelos ruivos e cacheados, se arqueava para trás, entregando-se às carícias de duas outras mulheres. Uma delas, com um consolo preso à cintura, a penetrava com movimentos lentos e profundos, enquanto a outra beijava seus seios fartos, mordiscando de leve os mamilos rosados com a ponta da língua. A ruiva tinha a cabeça jogada para trás, os olhos fechados, a boca entreaberta em um gemido contido. Seus dedos apertavam os lençóis de seda também vermelha, enquanto seu corpo se contorcia em ondas de prazer. A mulher que a penetrava tinha a pele morena e cabelos negros e curtos, cortados em um estilo moderno e arrojado. Seus olhos escuros brilhavam de desejo enquanto ela observava a parceira se contorcer de prazer, e seus quadris se moviam com uma precisão experiente. A terceira mulher do trio tinha a pele clara e cabelos loiros, e sua boca estava ocupada sugando e beijando um dos seios da ruiva, alternando entre mordidas suaves e sucções mais intensas, fazendo a ruiva gemer ainda mais alto.
Mais adiante, um grupo de quatro mulheres explorava os prazeres do sexo oral. Uma delas, deitada de costas, recebia os agrados de duas outras, que se revezavam em carícias íntimas e precisas. A primeira, com habilidosos dedos longos e finos, afastava delicadamente os grandes lábios da buceta rosada e exposta, acariciando o clitóris intumescido com a ponta do polegar, em movimentos circulares e ritmados. A segunda se debruçava sobre ela, beijando e chupando a entrada de sua intimidade, a língua ágil explorando cada reentrância, cada nervo exposto ao prazer. A mulher, deitada e entregue, tinha as mãos entrelaçadas nos cabelos das parceiras, puxando-as para mais perto, enquanto a quarta massageava seus seios fartos com delicadeza, alternando entre apertá-los suavemente e mordiscar os mamilos enrijecidos. Os sons de seus gemidos e sussurros se misturavam à música ambiente, criando uma sinfonia de prazer que ecoava por toda a sala.
Em um canto, duas mulheres se abraçavam em um beijo apaixonado, seus corpos nus se esfregando um no outro em uma dança sensual e provocante. Uma delas, com a pele negra e cabelos trançados, deslizava a mão pela curva da cintura da outra, uma loira de olhos azuis, descendo até as nádegas fartas e bem torneadas, apertando-as com firmeza. A loira respondia com um gemido baixo, suas mãos se enroscando nos cabelos da parceira, puxando-a para mais perto, enquanto suas línguas se entrelaçavam em um balé erótico e molhado. As suas bucetas se tocavam e os pelos se aninhavam, percebia-se que estavam úmidas, o líquido escorria por entre as coxas, frequentemente uma delas recolhia o líquido e levava o dedo a boca consequentemente misturando saliva com um sabor de sexo ativo.
Luiza, envolvida pela atmosfera e pelo desejo, puxou Ana para mais perto e a beijou apaixonadamente, buscando transmitir através do beijo a intensidade do que sentia.
Vamos, amor - sussurrou ela, entre um beijo e outro. - Relaxe e aproveite. É o nosso aniversário.
Ana, inicialmente hesitante, acabou cedendo ao clima contagiante do ambiente e à paixão de Luiza. Ela se deixou levar pelas sensações, pelos sons, pelos cheiros, permitindo que o desejo a dominasse.
Luiza a guiou até local mais afastado da sala, onde se deitaram sobre um tapete macio. Ali, um pouco mais longe dos olhares curiosos, elas podiam se entregar uma à outra com mais liberdade, explorando seus corpos e seus desejos sem reservas.
Elas se despiram lentamente, apreciando cada detalhe do corpo uma da outra, como se fosse a primeira vez. A luz suave da sala realçava as curvas de seus corpos, criando um jogo de luz e sombra que as tornava ainda mais atraentes.
Luiza se ajoelhou entre as pernas de Ana e começou a beijar sua buceta, sua língua explorando cada dobra, cada camada entre os lábios, com delicadeza e devoção, tinha um sabor adocicado, ela adorava estar ali, poderia ficar a vida toda. Ana se contorceu sob o toque de Luiza, seus dedos se cravando nas costas de sua amada, puxando-a para mais perto. A buceta de Ana, rosada e úmida, se abria sob as carícias de Luiza, que sugava e lambia com maestria, sentindo o gosto do sexo e o cheiro inebriante da excitação.
Luiza... - gemeu Ana, seu corpo se entregando completamente ao prazer.
Luiza continuou, sua língua e seus lábios trabalhando em perfeita harmonia, levando Ana cada vez mais perto do clímax. E quando ele veio, foi como uma onda avassaladora, quebrando todas as barreiras e inundações de puro prazer.
Ana se arqueou, gritando o nome de Luiza, seu corpo tremendo e se contorcendo em espasmos de puro êxtase. Luiza a segurou firme, beijando-a com paixão, sentindo as contrações do corpo de Ana ao redor de seus dedos e de sua língua. O clitóris de Ana, agora inchado e sensível, pulsava sob o toque de Luiza, e seus gemidos se misturavam aos de outras mulheres na sala, criando uma sinfonia orgástica que parecia vibrar nas paredes.
Quando o clímax passou, elas ficaram ali, abraçadas, ofegantes, sentindo os corações batendo em uníssono. Luiza acariciou os cabelos de Ana, beijando sua testa, seu nariz, seus lábios.
Caralho como eu te amo - sussurrou ela.
Só você pra me fazer vir aqui - respondeu Ana, com um sorriso radiante.
Naquela sala, em meio à orgia e ao caos do mundo exterior, elas encontraram um momento de paz, de conexão, de amor. Um momento que, por mais breve que fosse, valia a pena ser vivido.
Continua...