Puta que pariu, que sol filho da puta batendo na janela daquele hotel de merda. Minha língua tava enterrada na buceta da Pepê, e o gosto dela... caralho, era como voltar pra casa depois de um dia de trabalho duro no sol. A gente tinha fugido da rotina, daquela cidade fedorenta, só pra acabar nesse fim de cu do mundo, mas o tesão, porra, tava nas alturas.
"Quantos caras você já bateu punheta?", perguntei, minha língua ainda lambendo ela.
Ela ficou quieta. Pensando. Aquele silêncio me deixou mais duro que o pau de um morto-vivo vendo stripper. Virei ela de bruços, quase babando. Afundei a cara no rabo dela e comecei a chupar devagar, esperando as histórias que eu sabia que as histórias viriam.
E vieram. Puta que pariu, como vieram!
O primeiro namorado, um moleque sortudo com um cacete que nem cabia na mão dela. Ela punhetou o cara até ele gozar nos peitos dela. Eu podia ver a cena, caralho! Era como se eu tivesse sido uma mosca na parede, vendo tudo.
Depois veio a história do cara no estacionamento do shopping. Um pau bonito, ela disse. Demorou pra gozar. Quanto mais ela falava, mais eu chupava. Não dava pra segurar, porra! Minha língua tava possuída, trabalhando no ritmo das palavras dela.
Ela gemia que nem uma cadela no cio. Eu não sabia se era por causa da minha língua ou se ela tava revivendo aquelas punhetas todas na cabeça. Foda-se. A gente tava ali, naquele quarto de merda, fazendo nossa própria história pra contar depois.
O cheiro de sexo misturado com mofo do carpete velho me deixava tonto. Lá fora, a vida seguia. Gente indo trabalhar, vivendo suas vidas de merda. Mas ali dentro, a gente tava reescrevendo o passado, inventando o futuro, tudo com uma língua e uma buceta.
Continuei chupando, explorando cada dobra, cada segredo molhado. As histórias se misturavam com os gemidos, virando uma sinfonia obscena. Era sujo, era errado, era a coisa mais linda que eu já tinha feito na vida.
E assim ficamos, perdidos naquele momento de merda, numa tarde de sábado qualquer, num hotel que nem deveria existir. O passado dela, o presente nosso, tudo se fundindo numa coisa só. Uma coisa linda e nojenta ao mesmo tempo, como só o sexo consegue ser.