O bar na praia fervia como uma panela de marisco ao fogo. Eu e Júlia estávamos sentados num canto, bebendo cerveja gelada e observando as ondas lambendo a areia como cães sedentos. O sol se punha, tingindo o céu de vermelho-sangue, como se o próprio firmamento estivesse corando com os pensamentos que passavam por nossas cabeças.
Foi então que a vimos.
Ela entrou como uma rajada de vento, sacudindo o bar sonolento. Cabelos negros caindo em cascata sobre os ombros bronzeados, olhos verdes como o mar profundo. Vestia um biquíni minúsculo que mal continha suas curvas generosas e uma saída de praia transparente que mais revelava do que escondia.
"Puta que pariu," Júlia sussurrou, seus olhos fixos na recém-chegada. Eu conhecia aquele olhar - era o mesmo que ela me dava quando queria foder até as pernas tremerem.
A garota - mais tarde descobrimos que se chamava Lara - se sentou no bar, pedindo uma caipirinha. Seus olhos vagaram pelo ambiente até encontrarem os nossos. Um sorriso lento se espalhou por seus lábios carnudos.
Júlia não hesitou. Levantou-se e caminhou até o bar como uma leoa espreitando sua presa. Eu as observei conversando, os corpos se inclinando um para o outro, risos baixos e toques "acidentais". Meu pau latejava dentro da sunga, antecipando o que estava por vir.
Quando voltaram para a mesa, Lara se sentou entre nós, seu corpo exalando calor e promessas de prazer. A conversa fluía como a maré, subindo e descendo, carregada de insinuações e olhares famintos.
"Que tal darmos um mergulho?" Lara sugeriu, seus olhos brilhando com malícia.
Saímos do bar e caminhamos pela praia deserta. A noite havia caído, a lua cheia iluminando as ondas como um holofote celestial. Mal chegamos à água e Júlia já estava beijando Lara, suas línguas dançando um tango molhado e salgado.
Observei fascinado enquanto elas se exploravam, mãos deslizando por curvas molhadas, gemidos abafados pelo som das ondas. Lara desceu beijos pelo pescoço de Júlia, suas mãos hábeis desamarrando o biquíni da minha mulher.
Não aguentei ficar só olhando. Me juntei a elas, minha boca encontrando um dos seios de Lara enquanto minhas mãos acariciavam a bunda de Júlia. Éramos uma massa de carne e desejo, três corpos se movendo como um só ao sabor das ondas.
Lara se ajoelhou na água rasa, sua boca engolindo meu pau enquanto seus dedos trabalhavam na buceta de Júlia. Minha mulher gemia alto, jogando a cabeça para trás, seu corpo tremendo de prazer.
Voltamos para a areia, nossos corpos grudados de sal e luxúria. Júlia deitou Lara na areia e enterrou o rosto entre suas coxas, sua língua explorando cada dobra e saliência daquela buceta rosada. Eu me posicionei atrás de Júlia, penetrando-a com força enquanto ela devorava Lara.
O ritmo aumentou, nossas respirações ofegantes se misturando com o barulho do mar. Lara foi a primeira a gozar, seu corpo arqueando na areia enquanto gritava para as estrelas. Júlia veio logo depois, suas paredes se contraindo ao redor do meu pau, me levando junto para o abismo do prazer.
Ficamos deitados na areia, ofegantes e saciados, os corpos brilhando de suor e água do mar sob o luar. Lara acendeu um baseado, passando-o entre nós enquanto ríamos como idiotas felizes.