CAROS LEITORES
Esse conto é a concretização de uma ideia que tem sido presente na minha vida. Eu queria escrever algo que contivesse um pouco de aventura, ação e muita magia, sem falar, é claro, que deveria ser recheado de magia.
Existiram algumas tentativas anteriores e quando publiquei o primeiro Capítulo muita coisa já tinha mudado. Mas essas mudanças, se não foram para melhores, pelo menos não alteraram a linha principal do conto que eu tinha em mente.
O fato de eu citar nos assuntos a palavra 'LIVRO' é para alertar a todos de que esse conto não será divididos em temporadas. Ainda não sei quantos capítulos serão no final, mas seguirei com ele até o final, que pretendo que seja um "final mesmo".
Como já fizeam alusão de que se tratava de uma espécie de LOST, não é. A ideia central foi baseada no filme Norteamericando de 1973 cujo tíitulo é HORIZONTE PERDIDO. A diferença é que no filme um grupo sofre um acidente de avião no Himalaia e vão parar em um local mágico. Trata-se de um musical, a fotografia é perfeita e para quem gosta de romance, boas músicas e uma história bem contada, eu aconselho que procurem por esse filme.
A mudança de um local no Himalaia, cheio de neve para uma ilha tropical foi para deixar a parte erótica mais acentuada.
Mas não é sobre isso que eu quero falar.
Vocês podem notar nas respostas que dou no comentário, nos comentários que faço, que nunca peço por 'estrelas' ou 'comentários'. Quanto às estrelas, vou manter essa postura e fica a critério de cada um. Eu, particularmente, não me ligo muito nisso. O que eu gostaria de pedir é que os leitores usassem um minuto do seu tempo para deixarem um comentário.
Peço isso porque acho que é uma coisa muito útil para quem escreve. Até agora, por exemplo, em vinte capítulos, só houve um comentário, aquele do amigo Old Ted, que me alertou para um erro provocado por uma distração, Não fosse ele, e esse erro ainda estaria presente e eu o agradeço muito por isso.
A única coisa que peço, é que não percam tempo em comentar para ofender os personagens, Eles não existem. São apenas personagens e o fato de cometerem erros, serem cornos ou putas, fazem parte da história. Não fosse isso eu n ão poderia inserir a parte erótica, não é mesmo?
Para mim, ficar ofendendo um personagem, é a mesma coisa que um crítico de arte escrever que Chapéuzinho Vermelho era uma débil mental, pois não conseguia ver a diferença entre um lobo e sua avó, pois, por mais feia que seja a velhinha, ser confundia com um lobo também já é demais. Ou então, se admirar da coragem daquele príncipe que beijou a boca de uma donzela que estava dormindo há cem anos. Você já imaginaram o 'bafo' daquela mulher? Cem anos sem escovar os dentes? Mas poderia ser pior. Imaginem aquele príncipe que saiu por todo o reino experimentando um sapatinho de cristal no pé das mulheres de seu reino. Dá para levar a sério? Pensem no tanto de chulé, unhas encravadas, calos, joanetes e até bicho de pé que o coitado teve que encarar.
Personagem é personagem. Para o conteúdo de uma história, quase sempre tem que haver os 'bens' e os 'maus', pois desde os primórdios da literatura, ela versaa sobre a eterna luta entre o BEM E O MAL.
Se não tiver um Sauron, não vai precisar de um Aragorn, Legolas, Gandalfi ou um Frodo (nome muito foda para se dar ao personagem principal). Se não existisse Valdemort, ninguém ia ter conhecimento de um Harry Porter. Sem o caveira ninguém ia ligar se o He-Men tem ou não tem a força.
Agradeços a todos que estão acompanhando essa história e desejo a todos um ano de 2025 com paz, harmonia e muito tesão.
Passemos então ao próximo capítulo.
Se alguém quiser entrar em contato para trocar ideias, seja sobre esse conto ou qualquer outro assunto, fique a vontade. Meu e-mail é willianwallace1300@gmail.com (é ele mesmo. O coração valente).
O AUTOR
[]
CAPÍTULO 21
– Vai embora daqui Cahya. Eu não quero problemas com o Henrique.
Cahya, em pé na frente dele, arrancou sua roupa com uma velocidade impressionante e, nua diante dele, se aproximou, encostou a mão espalmada em seu peito e o empurrou para trás enquanto dizia:
– Você cala boca. Henrique não aqui e agora foder com você. – E começou a tirar a pouca roupa que vestia.
Aquilo soou muito estranho para Nestor que conhecia Cahya o suficiente para saber que, em circunstâncias normais ela jamais agiria assim e compreendeu que, na verdade, ela estava se vingando de Henrique e se sentiu usado.
O problema era que, desde que chegara naquela ilha seu pau parecia ter adquirido vida própria e ao ver o corpo perfeito da garota se revelando ao pouco, já foi ficando duro. O outro problema é que ele estava nu e seu pau ficou apontado para as estrelas, Essa alteração nele não aconteceu de uma hora para outra como as mágicas que criaram as ligações entre Cahya e Ruta, Margie e Chantal e Diana e Áquila. Com ele a transformação em seu corpo aconteceu aos poucos e, quando todos se deram conta, ele tinha adquirido uma força incrível. Troncos que precisavam de quatro pessoas para transportar ele carregava sozinho e com isso ele passou a ser de grande utilidade para Na-Hi e suas construções.
Entretanto, não foi apenas a força física que se alterou nele. Juntamente com aquela capacidade de levantar objetos com até três vezes o seu próprio peso, ele também tinha adquirido uma agilidade incrível e junto com ela, aquilo que fez dele um sucesso entre as mulheres, pois seu pau passou a agir como se tivesse vida própria e bastava uma mulher se aproximar dele com intenções de transar que imediatamente seu membro ficava ereto e permanecia assim pelo tempo que a mulher aguentasse. Houve noites em que ele esteve com a Diana e Margie e fez com que elas gozassem mais de cinco vezes cada uma e ele depositou sua porra nelas em seis ocasiões e, se tivesse outra mulher junto com eles, teria sido possível satisfazer a ela também, uma vez que depois das mulheres estarem cansadas e sem condições de transarem mais, seu pau ainda estava de prontidão.
E foi esse poder que o derrotou, pois quando Cahya se desnudou diante dele, seu pau correspondeu ao estímulo que ela desejava e antes que Nestor pudesse dizer qualquer outra coisa, a garota já montava sobre ele, segurou se pau enquanto se abaixava encaixando aquele feixe de músculos negros na entrada de sua buceta e foi se abaixando. Todas as frustrações e amarguras de Cahya foram canalizadas para outro tipo de energia e, sem que ela tivesse a intenção, seu corpo começou a cavalgar com uma intensidade louca sobre o rapaz e ela gozou em menos de dois minutos, emitindo gritos que acordou a todos no acampamento.
– Meu Deus Ernesto! Tem alguém machucando a Cahya. – Falou Pâmela para seu marido que também já estava acordado e sentado ao lado dela enquanto olhava para a escuridão de uma noite sem lua.
Embora a ausência da lua deixasse as noites mais escuras, essa escuridão não era o suficiente para impedir uma visão do que acontecia ao redor, pois as estrelas ser muito maiores do que as que estavam acostumados a ver antes de chegarem naquela ilha e emprestava uma claridade tênue, o que permitiu que o Ernesto tivesse a visão exata do que acontecia. Assim que ele percebeu do que se tratava, respondeu à Pâmela:
– Não diria que se trata disso, mas se estiver, parece que a Cahya está gostando muito de ser machucada. Vamos voltar a dormir...
Ernesto foi interrompido por outro grito vindo de Cahya, o que fez com que ele alterasse o que tinha a dizer:
– Ou pelo menos tentar dormir, porque pelo jeito aquilo ali vai longe.
Pâmela riu baixinho dele e se deitou ao lado como se fosse dormir, mas logo se virou para ele, colocou uma perna sobre as cochas dele e, pegando no seu pau, provocou:
– Se é para ficar acordado, então vamos fazer algo de útil.
Ernesto apenas sorriu. Um sorriso que indicava que concordava com Pâmela.
Do outro lado de onde Cahya quicava sobre o corpo de Nestor, Na-Hi olhava para a cena preocupada. Não que o fato da amiga transar com Nestor a incomodasse. O que passava pela sua cabeça era a consequência que aquela decisão de Cahya traria e a reação de Henrique ao saber o que estava acontecendo.
Não muito longe dali, no local onde Chantal ficava em uma cobertura improvisada por Na-Hi e Margie para ela, a ruivinha ouviu os gritos de Cahya e sorriu. Ela já conhecia Nestor muito bem para entender o que estava acontecendo e não tinha a menor intenção de fazer nada a respeito, mas o que ela não previa era a reação de Neve.
O filhote albino, se fosse uma pessoa, podia ser classificado como um malandro. Em seus poucos meses de vida ele já sabia quem podia lhe fornecer o que ele gostava e, como Cahya era a cozinheira, era a mais assediada, o que não era em vão, pois o fato de ele estar sempre a sua volta, fez com que ela se afeiçoasse a ele, o que lhe rendia alimentação extra, pois entre os filhotes, ele era o único que já tinha sentido o sabor de uma carne crua e também de peixes frescos, algo que Cahya lhe ensinou.
Foi esse o motivo que fez com que Neve, ao ouvir o primeiro grito de Cahya, saísse correndo em direção a ela e Margie, já prevendo que aquilo não ia ser bom, correu atrás gritando seu nome e ordenando que ele voltasse, mas só o alcançou quando já estavam ao lado de Cahya e Nestor. Ao ver sua foda ser interrompida, Cahya sentiu-se invadida por uma raiva enorme e ameaçou Margie:
– TIRA GATINHO DAQUI. TIRA LOGO SENÃO VOCÊ TER FILHO A MENOS. EU JURO QUE MATO ELE.
Margie, com um sorriso maroto no rosto, agarrou Neve que rosnava a poucos centímetros do rosto de Nestor, enquanto falava:
– Vamos embora meu bebê. Ninguém te quer aqui e ainda te chamaram de gatinho, credo!
Margie segurou Neve no colo como se fosse uma criança e ele começou a contorcer o corpo, o que fez com que ela ameaçasse:
– Se você me arranhar vai ficar três dias de castigo.
Imediatamente o animal parou de se contorcer, mas olhou para trás e começou a rosnar, fazendo com que Margie o ameaçasse novamente:
– E se você machucar o Nestor, o castigo aumenta pra trinta dias.
Neve ficou em silêncio, porém, seus olhos verdes ficaram fixos nos de Margie e ela falou com voz meiga:
– Não fica bravo não bebê. Mamãe te ama.
Ernesto e Pâmela que assistiu àquele diálogo unilateral riram de Margie. Mas apenas os dois riram, pois Cahya voltara a castigar o pau de Nestor com sua buceta sedenta enquanto Na-Hi, ao longe, olhava para a cena com uma expressão preocupada.
No outro dia, quando Na-Hi perguntou para Cahya porque ela não parava de transar com Nestor, ela ficou pensativa e depois respondeu:
– Não sei. Nem me lembro de muita coisa. Só sei que gozei muito.
E ela estava dizendo a verdade. Depois de quicar em cima de Nestor e gozar duas vezes, ele a deitou sobre as palhas que serviam como cama e começou a chupar sua buceta. Chupou com tanto empenho que não demorou para que ela gozasse pela terceira vez e depois uma quarta quando ele foi para cima dela a penetrou na posição papai e mamãe e ambos gozaram juntos enquanto se beijavam. Mas o ápice foi quando Nestor perguntou:
– Está gostando de ser fodida por mim, Cahya?
– Você delicioso. – Respondeu ela entre um gemido e outro.
– Sou melhor que o Henrique?
– Não. Você é gostoso. Henrique ser melhor.
Aquela resposta, que não era a que Nestor esperava, tirou o ânimo e ele, que nesse momento a fodia de lado, tirou o pau de sua buceta. Arrependida por ter falado algo que desanimou seu parceiro, ela resolveu compensá-lo por isso e, ficando de quatro, pediu:
– Agora você faz o que sempre quis. Cahya quer cacete seu na minha bunda.
Esse era um sonho de Nestor. Quando eles viveram juntos em um casamento falso, ele sempre insistia nisso e ela nunca quis e agora, sem que ele esperasse, ela lhe oferecia aquele prêmio. O pau de Nestor, que nunca amolecia, pareceu ficar ainda mais duro e grosso e ele foi para trás dela, se abaixou e atacou o cuzinho dela com sua língua, deixando-o lubrificado com sua baba. Depois ainda pediu para que ela chupasse seu pau e fizesse a mesma coisa, sendo obedecido.
Com os preparativos para a posse daquele buraquinho que, durante muito tempo, tinha sido um sonho para Nestor, ele perdeu um pouco de seu controle e, quando posicionou o pau nas preguinhas dela, enfiou em uma única estocada, provocando um grito estridente da parte dela. O grito foi tão alto que Neve rosnou à distância exigindo que Margie ralhasse com ele mais uma vez.
O grito de Cahya assustou o Nestor que, voltando atrás, tirou o pau do cu dela enquanto se desculpava:
– Desculpe Cahya. Acho que eu me empolguei.
– Não faz isso comigo, Nestor. Volta logo. Enfia esse pau gostoso no meu cuzinho. – Disse ela com voz chorosa.
Aquele pedido acabou com o resto de controle que Nestor ainda tinha e que fizera com que ele saísse de dentro de Cahya quando ela gritou. Ele repetiu o gesto anterior, enfiou o pau até a metade em um único movimento e o grito de antes se repetiu. Dessa vez ele provocou:
– Está bom assim, sua putinha.
– Não! Eu quero mais. Enfia todo esse pau no cuzinho da putinha e me fode com força.
Segurando a cintura de Cahya, Nestor fodeu o rabinho dela por aquela vez e por todas as outras que teve vontade de fazer isso e foi impedido. Os dois pareciam ensandecidos e, entre gritos dela pedindo por mais e ele a chamando de puta e vadia, voltaram a gozar ao mesmo tempo, em meio a um turbilhão de prazeres e gritos ecoados por todo o acampamento. Ou talvez, por toda a ilha.
Ao amanhecer o dia, longe dali, Henrique despertou depois de um sono reconfortante. A primeira coisa que fez foi olhar para onde Milena deveria estar dormindo, mas a garota não estava mais lá. Ele se sentou e girou a cabeça procurando por ela e viu que ela estava ordenhando a vaca cujo bezerro dormira apartado, usando um dos sacos que Na-Hi fabricara com a borracha dos botes e entregara a eles para serem usados como cantis. Naquele justo momento, ela se dava por satisfeita e, desfazendo o nó da corda que usava como peia para prender as pernas da vaca, foi soltar o bezerro que correu para a mãe, ávido por mamar o leite que restava em suas mamas.
Com um sorriso nos lábios, Milena veio até onde estavam Henrique e Diana e ofereceu o leite que, sem ter como ser fervido, foi consumido em seu estado natural.
Minutos depois de se alimentarem, Milena assoviou e Tornado veio até onde ela estava e, depois de concluir o rito que sempre fazia quando ele se aproximava, beijando sua cara e dizendo que ele era um bom garoto e lindo, disse mais alguma coisa, o que fez com que o cavalo se afastasse alguns passos dela e relinchasse. Imediatamente, Ventania e Raio, que pastavam nas proximidades, vieram a trote até eles. Henrique comentou:
– Mas essa não é a mesma égua que montei ontem.
– Não é. Mas qual o problema? Pelo jeito vão fazer um rodízio. – Respondeu Milena sem dar muita importância ao fato.
Tudo o que aconteceu no dia anterior se repetiu. Henrique usou as cordas para improvisar as rédeas enquanto Diana e Milena recolhiam as outras duas que foram usadas para manter o bezerro apartado da mãe durante a noite. Para todo esse preparativo não se passaram mais que dez minutos e logo os três estavam montados e juntando o gado que tinha se esparramado nas proximidades. Com tudo pronto, e mantendo a mesma formação do dia anterior, eles se colocaram em marcha.
Fizeram a primeira parada por volta das dez horas. Normalmente, quem ditava o horário pela posição do sol era Na-Hi, porém, de tanto observar a coreana fazer isso, o Henrique estava cumprindo essa tarefa com pequena margem de erro.
Depois de se alimentarem com a carne que levaram, acompanhada do resto de leite que Milena trouxera com ela, seguiram viagem até o meio da tarde, quando então pararam a margem de um riacho e deixaram que os animais saciassem a sede. Foi nessa hora que Milena perguntou:
– Além de capim, o que mais o gado come?
– Tem ração que pode ser comprada, Ou então o feno. Mas isso só ocorre nos períodos de seca. Normalmente o capim e sal já são suficientes.
– Sal? Você está me dizendo que bois se alimentam de sal?
– Sim. E é muito importante isso. Só não me pergunte por que isso eu não sei.
– Nossa! O sábio Henrique dizendo que não sabe sobre alguma coisa é algo muito raro! – Caçoou Diana.
Henrique ficou pensativo por um longo tempo e depois começou a falar:
– O boi ou a vaca lambe o sal por necessidades do próprio organismo. O sal contém cloreto de sódio, da mesma forma que na alimentação humana.
– Uai! Você disse que não sabia?
– Pois é. Não me pergunte como, mas agora eu sei. – Falou Henrique e antes de continuar a explicar: – Existem variações específicas como o sal proteinado ou sal proteico energético. Mas isso não vai ser possível encontrar aqui. O importante é saber que somente o a pastagem infelizmente não é o suficiente para suprir as necessidades de minerais que cada animal deve ter.
– Falou nossa Enciclopédia Britânica! – Voltou a caçoar Diana e depois pergunto: – Como é que você faz isso, cara? Você se lembra de alguma coisa ou só estava mentindo dizendo que não sabia para depois dar uma de gênio.
– Nem uma coisa nem outra. As pessoas me perguntam as coisas que eu não sei e logo depois a resposta surge em minha cabeça. Não me pergunte como isso acontece que eu não sei dizer. – Percebendo que tanto Milena como Diana o olhavam com olhos arregalados, ele protestou: – E parem de me olhar desse jeito que eu não sou nenhuma aberração.
– Essa ilha é coisa pra deixar qualquer maluco mais pirado ainda. Cada dia uma novidade. – Comentou Diana.
– Pois eu acho que essa ilha é mágica e estou adorando isso. – Emendou Milena.
– Lógico que está. Afinal de contas, não é todo mundo que, de uma hora para outra se transforma na rainha dos cavalos. – Rebateu Diana.
– Falou a rainha do ar. – Se defendeu Milena com um ataque de igual teor.
Se perguntassem para os três que participavam daquela conversa, eles não teriam uma resposta, pois não estavam percebendo que, durante aquela viagem estava ocorrendo algo a mais que a ligação estranha que Milena demonstrava ter com os cavalos. Um forte laço interligando os três estava surgindo e se fortificaria cada vez mais e permaneceria assim no futuro.
Logo depois a expedição seguia viagem para cobrir o último trecho previsto para aquele dia, sem saber que, distante dali, lá na Enseada, estava acontecendo algo que dizia respeito a eles.
No exato momento em que eles, distante da Enseada, montavam para reiniciar a jornada, Chantal começou a ficar inquieta. Ela andava de um lado para outro e ficava rosnando até chamar a atenção de Margie que, se aproximando dela, perguntou em voz baixa o que estava acontecendo. A pantera encarou a ruiva com os olhos fixos aos dela enquanto rosnava baixinho, até que Margie, que acariciava sua cabeça, perguntou:
– Você tem certeza disso?
O animal rosnou baixinho para ela que em seguida disse:
– Pode ir então. Mas tome cuidado.
Chantal olhou para os filhotes que estavam por perto e Margie prometeu:
– Pode ir. Prometo que vamos tomar conta deles. Mas espere um pouco.
Dizendo isso, Margie foi até onde Neve tentava fazer que um de seus irmãos lutasse com ele e o segurou no colo. Chantal, entendendo o que ela quis dizer quanto a esperar, virou-se e saiu correndo em uma velocidade surpreendente em direção à mata. Na-Hi, que a tudo assistia, se aproximou de Margie que tentava manter Neve em seu colo, pois o filhote, ao ver a mãe se afastar, começou a se retorcer em seu colo obrigando-a a segurá-lo com força e, nessa tentativa, a garra do filhote atingiu se braço e provocou um risco vermelho.
– O que está acontecendo aqui? Onde é que a Chantal está indo? – e depois, ao ver o arranhão no braço de Margie, falou: – Você está ferida?
Só então Margie notou o que sua tentativa de conter Neve tinha provocado. Sem demonstrar raiva, ela apenas colocou o filhote no chão, próximo aos outros e falou apontando o dedo para ele:
– Você está de castigo. Só sai daí quando eu mandar.
Imediatamente o filhote se esticou de barriga no chão e, com a cabeça baixa, começou a rastejar para em direção a ela que voltou a falar:
– Não adianta me agradar agora. Fica aí.
O animal apenas abaixou a cabeça até apoiá-la sobre as patas dianteiras que estavam estendidas e ficou olhando para ela com um olhar que era pura tristeza. Milena falou enquanto se voltava para Na-Hi:
– Seu fingido. – E para Na-Hi: – Isso logo sara. Quanto à Chantal, ela foi ao encontro do pessoal que foi buscar o gado. Ela acha que eles podem estar em perigo.
– Perigo como? – Quis saber Na-Hi.
– Não sei Na-Hi. Eu não tenho um dicionário que traduz tudo o que a Chantal tenta me dizer. Mas perigo é perigo e ela foi ajudar.
– Será que são os lobos?
– Deve ser. Pelo menos eu não conheço nenhum outro animal nessa ilha que já tenha nos atacado.
– Margie. Isso é grave. Melhor a gente ir também.
– Você acha? – Perguntou Margie intrigada.
– Eu não acho nada. Mas como acredito em você, acho melhor não arriscar. Só a Chantal é muito pouco e, se nosso pessoal não estiver preparado, pode acontecer uma tragédia.
Margie concordou e as duas foram procurar por varas para improvisarem lanças com o uso de suas facas. Nenhuma das duas estava disposta e entrar em uma luta corpo a corpo contra lobos. O problema é que Cahya percebeu e, ao notar isso, quis ir também e, embora Na-Hi fosse contra, não houve como convencê-la a ficar na Enseada esperando pela volta deles. Ela estava muito preocupada com Henrique. Tão preocupada que, ao ir buscar sua faca, convocou Nestor para ir com eles.
Com toda aquela movimentação, não teve como o Ernesto não ficar a par do que acontecia, mas Na-Hi usou o argumento de que alguém precisava ficar no acampamento para cuidar das coisas que eles tinham e Pâmela resolveu ficar com ele.
Meia hora depois de Chantal desparecer na mata, o grupo formado por Na-Hi, Margie, Nestor e Cahya, cada um munido de uma faca fixa na ponta de um pau formando uma lança improvisada, seguiram pelo mesmo caminho. Nestor perguntou:
– Como vamos saber para onde ir?
– Estou seguindo as pistas de Chantal. Ela sabe para onde ir.
Em passo acelerado, eles seguiram pela mata até saírem em uma colina suave coberta apenas por uma vegetação rasteira, onde apressaram o passo. O dia começava a dar lugar à noite.
Enquanto isso, a comitiva tangendo o gado seguia rumo a uma armadilha da qual eles não tinham conhecimento, pois uma alcateia composta por lobos adultos os seguia a uma distância suficiente para que seu cheiro não fosse detectado pelos animais e perto o suficiente para não perder a pista do rebanho.
Ao entardecer, Milena pediu para que Henrique ficasse e seu lugar na retaguarda do rebanho e foi seguiu a frente informando que ia procurar por um lugar onde pudessem passar a noite. Assim que passou a frente de Diana que continuava na sua função de ponteira (elemento que segue na frente do rebanho que está sendo conduzido), inclinou-se sobre o pescoço de Tornado e lhe disse algo em voz alta. Imediatamente o cavalo acelerou o passo e logo desenvolvia uma velocidade incrível, enquanto sua passageira se agarrava ao seu pescoço e se mantinha firme sobre ele. Logo sumiram de vista.
Milena não demorou. Menos de meia hora depois ela estava de volta informando que, logo à frente, havia um local que era ideal para descansarem, informando que ali havia água em abundância, algumas árvores que serviria como proteção e com pastagem baixa, mas suficiente para todo o rebanho, o que permitira que eles avistassem qualquer animal que se afastasse.
Mas ainda demorou mais meia hora até que chegassem ao local descoberto por ela.
As providências necessárias para se acomodarem durante a noite foram adotadas em questão de minutos. Eles já tinham passado por isso e cada um sabia o que fazer. Milena, inclusive, escolheu uma vaca parida diferente da que escolhera na noite anterior e a apartara de sua cria.
Depois de alimentados e já prontos para descansarem da longa jornada percorrida naquele dia, foram se deitar e Milena sugeriu à Diana que chamasse novamente ao Áquila para ajudar na segurança. Logo a águia sobrevoava o rebanho. Depois disso, a garota se deitou sobre a folhagem seca que forrava o chão debaixo de uma árvore, bem ao lado de Henrique que, sentado ali, observava com curiosidade todos os seus movimentos. Sorrindo, ela falou:
– Por que você está me olhando desse jeito?
– Só prestando atenção para ver se aprendo alguma coisa.
– Aprender o que? Você não é o cara que tem todas as respostas?
– Quase todas. Eu, por exemplo, nunca consigo imaginar no que você está pensando.
– Ah vai! Sério que você não sabe? Mas eu já te avisei ontem querido.
– Avisou do que?
– Que hoje você não me escapa. Se esqueceu?
– Aqui não, Milena. Olha a Diana ali.
– O que tem a Diana?
– Ela vai ver tudo,
– E daí! Qual o problema? Ela pode até participar se quiser.
– Hei vocês dois. Parem de falar de mim. Estou bem aqui viu.
Milena riu e respondeu:
– Eu sei que você está aí. Mas só está aí porque quer. Bem que podia vir se juntar a nós.
– Você está falando sério? – Perguntou Diana desconfiada.
– Lógico que estou. Afinal, não vai ser a primeira vez que você e eu nos dedicamos a foder o mesmo cara. Além disso, adoro sua língua na minha xoxota.
– Sua depravada. – Falou Diana rindo.
– Deixe de bobagem e vem logo pra cá.
Diana, movida pelo tesão acumulado por não ter transado nos últimos dias, aliado ao desejo que, não apenas ela, mas todas as mulheres naquela ilha nutriam por Henrique, deixou de lado qualquer receio que poderia causar problemas mais tarde e se apressou em aceitar o convite de Milena, deitando-se ao lado de Henrique que ficou entre as duas mulheres e forçou o rosto dele para poder beijar sua boca enquanto Milena, que tinha tido o seu beijo interrompido, olhava para os dois com um olhar de caçadora e não esperou que o beijo acabasse para se arrastar até ficar entre as pernas de Henrique e começar a chupar o seu pau.
Quando Milena percebeu que o pau de Henrique estava pronto para cumprir seu maior objetivo, ela o segurou pela base para que ele ficasse apontado para o céu e pediu para a Diana sentar sobre ele. A mulher obedeceu e foi se posicionando por cima do homem sem desfazer o beijo, mas a Milena reclamou:
– Assim não, Diana. Vira pra cá e fica de costas para ele.
Diana obedeceu, se virou de costas para o Henrique, ficou com cada uma das pernas do lado do corpo dele e foi se abaixando. Não precisou que ela usasse as mãos, pois a Milena se encarregou de posicionar o pau na entrada de sua buceta enquanto ela continuava a descer. Desceu até sentir que havia engolido aquele cacete por inteiro. Milena pediu então que ela abrisse as pernas e, como já estava entre as pernas do Henrique, precisou apenas se curvar um pouco para poder sugar o grelo roxo de Diana que, de tão duro que estava, chegou a atingir três centímetros, se assemelhando a um minúsculo pintinho. A loirinha abocanhou aquele grelinho, sugou, e depois o soltou ara poder usar a língua ao longo da xoxota de Diana até atingir o pau de Henrique que aparecia e sumia em virtude dos movimentos que a outra fazia enquanto quicava sobre ele.
Ao ver que a reação de ambos foi de puro êxtase enquanto sua língua trabalhava com intensidade, ela permaneceu repetindo o que fizera antes. Ora ela subia e chupava o grelo de Diana, ora ela ia com sua língua até o pau de Henrique que era lambido, até chegar a hora em que percebeu que chegara o momento de fazer com que os dois chegassem ao orgasmo.
Decidida a levar os dois amantes a um orgasmo intenso, ela se dedicou apenas ao grelinho de Diana e, depois de sugar bem forte, prendeu o mesmo com os dentes e apertou o suficiente para provocar uma leve dor, mas sem machucar. Foi o suficiente para que Diana começasse a gritar:
– Porra filha da puta. Você está me fazendo gozaaarrrrrr. Aiiiiiii.
Ao ver que tinha atingido o seu objetivo com Diana, ela puxou o pau de Henrique para fora da buceta da negra e o engoliu todo começando a movimentar sua cabeça enquanto mantinha os lábios fechados fazendo uma sucção forte e a língua ágil se movia na parte de baixo do cacete. Mais uma vez ela atingiu o seu objetivo e, dando um grito forte, Henrique encheu sua boquinha com sua porra quente. Ela se afastou um pouco para criar um espaço em sua boca onde o líquido do prazer de Henrique ficou depositado e, quando sentiu que ele tinha acabado de gozar, se levantou e beijou Diana na boca, dividindo com ela todo o esperma que guardara com esse objetivo.
Não houve descanso para o Henrique. Ele não tinha o mesmo poder de Nestor para poder manter seu pau duro durante muito tempo, mas a Milena sabia como tirar o máximo de proveito de qualquer macho, e voltou a chupar o pau dele até sentir que ele estava duro, montando sobre ele em seguida. Mas quando estava a ponto de fazer a pica dele sumir no interior de sua buceta sedenta, ouviu a voz de Diana que reclamava:
– Assim não, Milena. Fica de costas para ele.
Milena sorriu ao perceber que Diana queria retribuir a ela o mesmo prazer que ela havia lhe proporcionado e obedeceu, sofrendo a mesma agonia deliciosa que um prazer insano provoca nas pessoas quando o tesão que sentem atinge o patamar mais elevado. Com a língua áspera e os lábios carnudos de Diana devorando seu grelinho, lambendo sua buceta ou pau de Henrique, os dois gozaram simultaneamente, porém, não teve como Diana colher a porra do homem em sua boca, pois seu orgasmo aconteceu tão depressa que ele não teve tempo de tirar o pau e o gozo atingiu as profundezas da buceta quente de Milena, que ainda mole pelo gozo que acaba de ter, reclamou com voz fraca:
– Que pena. Você não vai poder dividir a porra desse macho gostoso comigo.
– Lógico que vou. – Respondeu Diana voltando a se curvar e se apoderando da buceta da loira com seus lábios grossos e sensuais.
Diana usou os lábios e língua para sugar toda a porra que conseguiu de dentro da xoxotinha de Milena e, quando se deu por satisfeita, repetiu o mesmo gesto que a loirinha tinha feito com ela. O beijo apaixonado e o contraste de uma loira e uma negra se contorcendo enquanto suas línguas lutavam por espaço, uma na boca da outra, dava ao Henrique um quadro tão maravilhoso que seu pau voltou a ficar duro na mesma hora.
– Olha que delícia, Milena. Nosso macho já está pronto para nos dar mais praz... O que é isso?
O barulho de asas batendo e o deslocamento de ar provocado pela gigantesca águia chamou a atenção de todos. Áquila, depois do rasante que deu sobre os corpos desnudos, voltou a subir às alturas enquanto piava com desespero. Foi quando Diana viu que ela não estava sozinha, pois acima dela duas outras águias voavam em círculo.
Diana correu para onde estava sua pena para tentar se comunicar com Áquila quando o uivo de um lobo encheu a escuridão da noite e congelou o sangue na veia dos três amantes e, para confirmar que eles estavam diante de um problema sério, o relincho próximo de um cavalo se seguiu ao uivo do lobo. Isso não deixava nenhuma dúvida de que eles estavam sendo atacados e, para piorar tudo, sentiram o chão tremer com por causa das patas de um touro trinta e três vacas, bezerros e cinco cavalos fugindo desesperadamente do perigo que tinha se aproximado de forma furtiva e agora atacava.
Milena sentiu na hora que algo terrível já tinha acontecido. Os cavalos não seguiam na mesma direção que o gado. Em vez disso, eles corriam para ela e a primeira coisa que ela notou foi que faltava um. Tempestade não estava entre eles e ela sentiu seu coração acelerar e uma dor terrível no corpo ao se lembrar de que o relincho que ouvira antes tinha um tom de agonia.
Os cavalos passaram por eles em galope desenfreado, mas Tornado, apenas seguiu os demais por cinquenta metros e depois parou, deu meia volta e retornou para junto de Milena, demonstrando que estava pronto para lutar por ela. O comando partiu de Henrique:
– Depressa, peguem suas facas e me sigam. Os lobos estão indo atrás do gado.
Diana foi a que demorou mais para voltar a se reunir a eles. Além da faca, ela foi atrás da pena de águia e, quando finalmente voltou, já fazia contato com Áquila e informou:
– Eles estão indo em direção à Enseada. Vamos.
Milena saltou no lombo de Tornado e partiu, com Diana e Henrique correndo ao seu encalço e perdendo terreno, mas logo os dois foram alcançados por Raio e Ventania que interromperam sua fuga e se juntaram a eles. Saltaram sobre eles, com Diana surpreendendo até a si própria por fazer isso em um único impulso.
Quando iniciaram o galope atrás dos lobos, viram que Milena já estava quase alcançando aqueles que iam mais atrás e o que viram os deixaram admirados. A garota, com uma das mãos segurando firmemente a clina longa de Tornado, deixou seu corpo tombar para o lado, passando a cavalgar à moda dos índios a América do Norte. Com a faca que segurava firmemente na outra, ela desferiu um golpe que atingiu o lobo em cheio. Um ganido foi ouvido por todos e o lobo capotou e, depois de várias cambalhotas, caiu imóvel em meio ao capim. Nessa altura, Milena já repetia o mesmo golpe no lobo seguinte obtendo o mesmo resultado. Mas quando ela foi fazer o mesmo pela terceira vez, um lobo negro e gigante apareceu como um passe de mágica por entre o capim e se atirou contra Tornado que, pego de surpresa, se desviou por reflexo para se desviar do ataque, o que fez com que Milena caísse no chão.
A garota girou em meio ao capim até parar. Imediatamente se levantou e com a faca na mão esperou pelo ataque. O lobo negro emitiu um uivo alto e os lobos que iam à frente pararam e fizeram meia volta. Milena estava na eminência de ser atacada pelo resto da alcateia. Ela firmou a faca na mão direita e aguardou.
O primeiro lobo a saltar sobre ela não concluiu seu salto, pois foi colhido no ar pelas garras afiadas de uma das águias que lhe desferiu um ataque mortal, mas o segundo não foi impedido de chegar até ela que, abaixando-se no último minuto, fez com que o lobo voasse por cima dela e usou a faca para abrir a barrigada do bicho que, quando atingiu o chão, já estava morto. Enquanto isso, dois outros tinham sido colhidos pelas garras das duas outras águias que continuaram seu voo até atingir uma altura considerável, quando então os soltaram para morrer quando atingissem o solo.
Já eram seis os lobos abatidos e o sétimo morreu ao receber um coice certeiro de Tornado que voltara para perto de Milena. Nessa altura, Henrique e Diana a alcançaram e o rapaz se atirou do lombo de Ventania sobre o lobo mais próximo dele o matando imediatamente, enquanto Diana, depois de fazer Raio parar, deslizou para o chão caindo em pé e aparando o ataque de outro, enfiando a faca na junção de sua pata esquerda com o corpo atingindo seu coração, Esse lobo também morreu, mas antes conseguiu morder o braço de Diana provocando um ferimento fundo um pouco acima de seu cotovelo.
Com nove lobos abatidos, ainda restavam dezoito. Um uivo baixo se ouviu e eles pararam o ataque direto e passaram a rondar em volta do grupo que estava no centro deles, formado por Milena, Henrique, Diana, Tornado, Raio e Ventania, enquanto as águias voavam em círculos sobre eles.
Aquilo criou um impasse. Os lobos não atacavam e eles não podiam fugir dali. A situação poderia perdurar por mais tempo, o que não era bom para o grupo, pois enquanto permanecia ali, o gado que era o objetivo deles se esparramava em meio à mata que existia a frente. Mas enquanto pensavam no que fazer, surgiu uma situação que precipitou a situação a favor dos lobos. Vindo não se sabe de onde, Relâmpago galopava em direção a eles relinchando.
– RELÂMPAGO. NÃÃÃÃOOOO. VOLTE AGORA. VAI EMBORA. – Gritou Milena.
Mas o cavalo, se a escutou, não obedeceu e continuou correndo em direção aos lobos que, perceberam sua aproximação, afrouxaram a vigilância sobre o grupo que estava ao centro e se concentraram no potro que vinha em direção a eles. Apavorada, Milena abandonou toda precaução e correu ao encontro do potro que, ao vê-la, se desviou para o lado e fugiu.
Quando os outros agiram, já era tarde demais. Quatro lobos surgiram entre o capim e se atiraram contra Milena que, com uma habilidade até então desconhecida, se livrou o primeiro matando-o com um golpe certeiro de sua faca, mas ao fazer isso, a faca escapou de sua mão e ficou presa no corpo do lobo. Desarmada, Milena foi jogada ao chão e os três lobos restantes começaram a dilacerar seu corpo.
Henrique e Diana correram até ela, mas chegaram depois de Tornado que, levantando-se sobre as patas traseiras, esmagou outro lobo que vinha se aproximando. Henrique agarrou um dos lobos e o esfaqueou jogando o corpo inerte para longe e, quando ia repetir essa ação, foi jogado no chão por um lobo que o atacou por trás. Ele conseguiu se virar e teve tempo de segurar o pescoço do lobo que visava o seu pescoço. Sabendo que se o lobo lograsse seu intento ele teria morte instantânea, usou de toda a sua força para evitar, segurando o pescoço do animal. Sua faca tinha lhe escapado e quando ele virou a cabeça para procurar por ela viu outro lobo se aproximando. Ele sabia que sua vida estava chegando ao fim, mas mesmo assim continuou a lutar.
Diana conseguiu matar o terceiro lobo que atacava Milena, mas também foi atacada por trás e caiu no chão. Como ela conseguiu manter a faca em riste, atingiu o lobo que a derrubou quando ele pulou sobre ela o matando instantaneamente.
Treze lobos tinham sido abatidos e jaziam mortos ou agonizando. Dez ali perto e três em algum lugar onde as águias o soltaram das alturas. Mas ainda restava quatorze deles vivos e prontos para acabar com suas vidas.
Não havia mais esperanças. Milena, já quase sem sentidos, usava o pouco que lhe restava de forças para manter as presas do lobo longe de seu pescoço. Henrique fazia o mesmo, mas sabia que não teria como se defender do ataque do outro lobo que se aproximava. Diana, tentando se levantar, sabia que poderia ainda matar algum lobo, mas também sabia que estava sozinha e não teria nenhuma chance de lutar contra os quatorze lobos restantes.
A aventura dos três expedicionários estava chegando a um final trágico. Em meio ao capim alto, três corpos estavam estendidos no chão.