Feriado em meio de semana? Tudo de bom. Dia perfeito para uma boa caçada, mesmo com garoa e frio, em pleno mês de novembro.
E eu saí de casa bem agasalhado, mas caprichando numa calcinha fio dental que adoro usar por debaixo da roupa masculina e surpreender quem baixa as minhas calças. Ou simplesmente desfilar com ela, exibindo com orgulho meu bumbum redondinho e macio e despertando a cobiça de todos os ativos presentes no local.
O destino? Só havia um possível. Era cedo demais para a sauna estar aberta e fazia frio demais para que houvesse alguém com coragem o bastante para tirar a roupa ao ar livre na casa abandonada do parque. O point da pegação era o cine pornô.
Na minha última vez lá, havia me decepcionado. Praticamente só velhos passivos procurando machos, muito raros em um dia normal em pleno horário de batente. Saí chupando o dedo e só não foi um total desperdício pelo filme em si. Já que não tinha rola de verdade, tive de me contentar com uma punheta com dois dedos enfiados no cu. Apesar de não ser, óbvio, a mesma coisa, até que gozei gostoso.
Mas nessa tarde gelada, até que tinha bastante gente circulando pelos corredores quando cheguei. Tirei a roupa, coloquei na mochila, tranquei no armário e fiquei seminu, trajando somente a tanguinha rosa com um fiapinho de tecido cobrindo a frente e outro ainda menor atochado no rego.
Costumava me sentir ridículo vestido de mulher. Não tenho formas femininas, seios ou qualquer outra coisa que denuncie minhas preferências sexuais no cotidiano. Sou, fora dos ambientes propícios, um homem acima de qualquer suspeita. Até já tive a fantasia de me assumir e metamorfosear em travesti, mas não tenho mais idade e nem coragem para isso.
Mas desde a primeira vez que descobri que as roupas femininas deixam os homens ainda mais excitados, mesmo sabendo que estão fazendo sexo com outros homens, passei a lançar mão, eventualmente, dessa arma extra de sedução. Se uma calcinha me faz sentir mais poderoso e desejado, por que não usá-la?
Prova cabal disso foi o frisson que causei ao começar a andar pela sala, entre os dois blocos de poltronas. Não houve ninguém que não notasse. Talvez eu devesse ter ido também de salto, para empinar o bumbum e tornar o andar naturalmente mais feminino. Mas não seria necessário.
Não precisei sequer ir até o fundo, onde estão os banheiros e costumam acontecer as brincadeiras mais ousadas. Tinha pelo menos dois caras já com os paus de fora e os manuseando para demonstrar o que queriam, assim como eu também o fazia, de outra forma.
O que estava sentado na primeira fileira e que tinha claramente uma bela piroca, mesmo na penumbra, não deu muita bola. Mas o outro, em pé perto dele, sim. Dei aquela secada em ambos, medindo na régua visual qual dos dois parecia mais dotado. O segundo desgrudou da parede e me chamou para segui-lo.
Como o corredor dos banheiros estava superlotado e, atualmente, ninguém mais disfarça que vai pra lá só pra assistir a um filme, não precisei ir com ele muito longe. Sentei na escada que dá acesso ao mezanino, fechado já há um tempo. E fiquei em uma altura perfeita para explorar sua região íntima.
Como ele ficou de lado para mim, no corrimão vazado da escada, precisei me inclinar um pouco. Mas não há manobra alguma que me impeça de fazer uma das coisas que mais amo na vida. Chupar um bom pau.
Sou apenas passivo, não curto outras coisas. Mas até deixo os parceiros brincarem, quando gostam, com meu 'pintinho'. Não que ele seja pequeno, longe disso, aliás. Também tenho uma bela pica, só não gosto de usar nessas circunstâncias. Finjo então, principalmente quando estou na fantasia de mulher, que ele é um grelinho, que os homens podem siriricar à vontade. E que meu cuzinho é uma deliciosa e molhada xoxota, pronta pra levar dedos, língua e, principalmente, rola.
O que havia ficado na sala de projeção tinha um pau maior, deu pra perceber sem muito esforço. Mas o mancebo ali também não era de se jogar fora. Curto um depilado, mas um homem ao natural me atrai ainda mais. Aquela pentelheira toda acima do objeto de desejo às vezes atrapalha, vai parar na boca, quase faz engasgar, dá até uma coceira no rosto. Mas eu acho lindo um macho pentelhudo.
Uma pica rodeada de pelos é um parque de diversões para os sentidos. Uma experiência multissensorial. Começa com o visual, que me deixa extasiado por si só. Gosto tanto de ver que quase me esqueço do resto todo que se pode fazer.
Continua com o olfato. Não sei porque, mas tenho a impressão de que um homem peludo tem mais cheiro de macho. Não sei bem se os pentelhos têm um odor próprio ou retêm o aroma que a região genital masculina já tem como característico. Mas sei que aquele cheiro me desperta um instinto animal.
Prossegue com o paladar. Pica tem gosto de pica, o sabor que eu mais gosto na vida. Mas não há duas com o mesmo "tempero". Depende do dono, de seus hábitos, daquilo que usa. E eu adoro degustar todas. Até elas liberarem o seu recheio, inclusive.
O tato está presente em toda a experiência. No toque das mãos, do rosto, dos lábios, da língua e toda a boca. De cada centímetro de pele que toca. De cada orifício do corpo que invade.
E o mesmo se pode dizer da audição. O barulho é adorável, seja o do manuseio, da abocanhada, do estalar da língua contra, do engasgo quando bate no fundo da garganta. Dos sons inaudíveis e incompreensíveis de quem mama e dos gemidos roucos de quem é mamado.
E a gozada, então? Tem som, cheiro, gosto. É gostosa de ver, ouvir, sentir, provar, espalhar pelo rosto e pelo corpo. É o prêmio que se recebe pelo prazer proporcionado ao seu homem.
E aquele primeiro parceiro do dia não tardou a liberar o seu leite, estimulado pelos movimentos ritmados da minha boca gulosa e experiente. Anunciou a chegada do orgasmo com um gemido rouco. Gosto quando avisam. Tenho tempo de escolher se quero engolir tudo ou receber os jatos no rosto. Nunca consegui me decidir de qual dos dois gosto mais. Sigo tentando escolher a cada vez. Dessa, optei por sentir tudo dentro da boca, sorver como se fosse o melhor dos vinhos e fazer descer pela goela, não desperdiçando uma gota sequer.
Um macho atrai outros, é a máxima dos lugares de pegação. Quando veem que tem uma putinha à disposição, eles logo se juntam para assistir e, quase sempre, participar. Quando percebem que se trata de alguém que topa tudo sem restrições, como eu, vira um verdadeiro tumulto.
Mal engoli a primeira leitada, já me vi rodeado por três caras sedentos por terem o mesmo tratamento do felizardo que deu início às atividades do dia. Amo essas florestas de rola, quanto mais, melhor. Nem sei qual é o meu recorde. Em dias produtivos na sauna, ali mesmo no cinema ou até nos points de pegação ao ar livre, já aconteceu de ter mais picas ao meu redor que os dedos das mãos. Uma fartura de tamanhos e calibres para a minha rica degustação.
Mas três também é um ótimo número. Dá pra curtir até mais, podendo aproveitar cada um, sentir o cheiro e o sabor, sem a pressa da fila andando ou a cabeça girando sem parar. Dá pra juntar uma com a outra e engolir as duas ao mesmo tempo. Dá pra chupar uma enquanto outras batem nas bochechas, no queixo, na testa, em todo o rosto. Dá pra desfrutar três vezes mais do prazer de um bom sexo oral.
E dá também pra sentir o prazer que os japoneses chamaram de bukkake, palavra que me dá tesão só de ler e ouvir, e ainda mais de experimentar na prática. Gozadas simultâneas só acontecem nos filmes e fantasias eróticas, mas mesmo quando é um de cada vez, é uma delícia. Sentir o rosto ficar encoberto de leite de homem é uma das sensações mais gostosas que um passivo pode ter. É como receber uma homenagem ou presente. É glorioso. Os três gozaram fartamente e lavaram minha linda carinha de viado, que já exibia um sorriso de um canto ao outro.
Mas o melhor ainda estava por vir.
Que eu amo mamar, todos os caras que frequentam os lugares de cruising da cidade e arredores já sabem. Mas não dá pra ficar só nisso. Tem coisa muito melhor pra fazer com eles.
Eu gosto mesmo é de fazer sexo em público. Ter plateia me excita ainda mais. Ser a putinha do recinto me faz sentir ainda mais desejado e poderoso. Mas quando um boy mais tímido me chama para o reservado, nunca recuso o convite.
Quando o convite é do cara mais gostoso e sarado do cinema, então, fica ainda mais irrecusável. Meu quinto parceiro sexual do dia era aquele tipo de homem que faz até supostos hétteros perderem o juízo. Corpo perfeito, do peito definido à barriga tanquinho, sem um grama de gordura. Dos bíceps e triceps bem trabalhados, das pernas grossas e rijas. Daquele tipo que a gente cobiça nas academias e nem sempre consegue pegar. Valia a pena deixar de ser a atração da casa pra curtir uns momentos privativos com ele, sem sombra de dúvidas.
E que bela surra de pica o cara me deu naquele cubículo cheirando a mijo e desinfetante barato. Mal cabem dois lá dentro, mas é como se transformassem em um só. Apoiar as mãos na parede, empinar a bundinha, relaxar o esfíncter e esperar a rola entrar é algo que aprendi há muito tempo, desde que o banheiro era ainda o escolar. Muitos outros viriam.
Não haveria como manter limpo durante o expediente um lugar que é usado o tempo todo para sexo casual entre homens. O chão chega a ficar escorregadio de tanto esperma espalhado. O cheiro é nauseante à primeira cafungada. Mas até ele me traz ainda mais excitação. Logo mais alguns jatos se juntam aos já disparados. Inclusive os meus, que costumo gozar também ao ser penetrado assim tão bem. Sem encostar no pau. Um legítimo e incomparável orgasmo anal, privilégio de poucos.
Saí de pernas bambas e até me daria por satisfeito se acabasse ali. Mas não. Ainda tinha mais uma surpresa.
Todos os cinco espécimes até então haviam sido homens maduros. Não sou capaz de afirmar ao certo, mas muito provavelmente, entre os trinta e cinquenta anos. Caras que sabem o que querem, já deixaram os tabus para trás e não têm nenhum tipo de frescura em relação a sexo.
Mas eu adoro um novinho também... E quando eles pintam em dupla, então, é de matar de tesão.
Ensinar quem tem muita empolgação, mas pouca experiência, é bem prazeroso. Dizer o que e como fazer e como proporcionar o prazer máximo que uma piroca explodindo de dura pode proporcionar.
Às vezes eles vão com sede demais ao pote, gozam só de encostar e até brocham de tanta ansiedade.
Mas, se você não os pressiona, deixa à vontade e, principalmente, não exige deles o que ainda não sabem, dá pra curtir bastante.
Com dois caras mais experientes, eu tentaria uma dupla penetração, que até já fiz algumas vezes, sempre em ambientes mais propícios, como camas de motel, o camão da sauna ou a minha própria.
Com dois novinhos e já tendo feito no dia um tríplice oral, sugeri uma variação mais simples do sexo grupal do qual sou adepto e entusiasta. Chupar um sendo emrabado pelo outro.
E até que os dois tatuados até nos púbis e virilhas mandaram bem na brincadeira. Caí de boca no menos dotado, dando preferência para o maior onde traz mais prazer. Até quiseram trocar, mas é a única coisa que eu não faço, a não ser depois de um belo banho. Quem começa pelo cu termina nele, essa é a regra básica.
As poltronas do cinema não são tão confortáveis quanto um colchão, claro. Mas no improviso, dão conta do recado. O que ficou sentado gozou primeiro, enchendo outra vez minha boca de porra quentinha. O outro demorou um pouco mais, enquanto eu limpava o restinho que ainda saia do pau.
Gritou tão alto que deve ter dado para ouvir do lado de fora. Mais gente acompanhou não só a cena, como também na punheta. Não deu pra contar quantos me renderam essa homenagem, mas eu me senti a mais devassa das estrelas pornô. Com o cu escorrendo gala, como só as mais safadas fazem.
Sete, dizem, é conta de mentiroso. Mas dessa vez era uma gostosa realidade. Sete homens satisfeitos pelas minhas preciosas habilidades sexuais. Sete conquistas mais na minha extensa carreira.
Oito com você?