ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [86] ~ Reconciliação e Novas Brigas

Um conto erótico de Rafael
Categoria: Gay
Contém 3266 palavras
Data: 21/01/2025 06:48:08
Assuntos: Gay, conto, Romance, Historias

A conversa com meu tio foi esclarecedora. Sim, eu realmente precisava aprender a colocar as coisas para fora e, principalmente, aprender a falar e me impor. O Lucas tinha um controle sobre mim, e foi ali que comecei a perceber isso. Foi como um estalo, um despertar para algo que eu vinha ignorando há tempos. A verdade era que eu estava completamente cego pelo Lucas, mas agora estava começando a acordar.

Quando voltamos para a sede da fazenda, fui direto para o quarto. O Lucas estava acordado, mexendo no celular. Olhei para ele rapidamente e virei a cara, sem esconder minha frieza. Ele, percebendo minha atitude, jogou o celular na cama e veio até mim.

— Onde você estava, Rafa?

— Fui cavalgar com meu tio. — Respondi seco, evitando contato visual.

Lucas suspirou, cruzou os braços e me encarou com aquele olhar que eu já conhecia bem, misturando culpa e defesa. Ele sempre fazia isso quando sabia que tinha errado, mas não queria admitir.

— Você não quer conversar? — Ele perguntou, se aproximando mais.

Olhei para ele por um instante, tentando medir minhas palavras. Por dentro, eu queria gritar, questionar, mas algo em mim ainda resistia.

— Não sei, Lucas. Eu só queria espairecer um pouco.

Ele passou a mão pelos cabelos, visivelmente frustrado.

— Rafa, olha... Eu já falei que você não devia ter mexido no meu celular. Não tem nada demais ali.

Ri sem humor e balancei a cabeça.

— Nada demais? Você quer mesmo que eu acredite nisso?

Ele se aproximou ainda mais, tocando meu braço de leve.

— Rafa, por favor, aquela mensagem não significa nada. Foi um erro, só isso.

— Não significa nada? — Repeti, me afastando. — Lucas, você não entende. Eu confiei em você. E, honestamente, acho que está na hora de você decidir o que quer.

Ele ficou em silêncio por um momento, e eu percebi que minhas palavras tinham o atingido. Mas, ao invés de tentar resolver, ele apenas suspirou e desviou o olhar.

— Rafa, eu não quero brigar. Eu gosto de você, você sabe disso.

— Então prove. — Respondi, olhando fundo nos olhos dele.

O silêncio tomou conta do quarto. Lucas pareceu hesitar, como se procurasse as palavras certas, mas eu não queria mais desculpas vazias. Peguei uma muda de roupa e fui para o banheiro, deixando-o ali, sozinho, com seus pensamentos.

Debaixo do chuveiro, a água quente caía sobre mim, misturando-se com as lágrimas que eu nem sabia que estavam ali. Era difícil admitir, mas eu sabia que precisava tomar uma decisão sobre meu futuro com Lucas. E, pela primeira vez, me permiti considerar a ideia de seguir em frente, sozinho.

Ele então veio até mim e me tocou, como se estivesse investigando meu corpo, até que eu disse:

— O que você está fazendo!?

— Estou vendo se você não foi transar com nenhum funcionário da fazenda depois da nossa briga.

— Oi? Lucas, o que você tem na sua cabeça!? Merda, é? A ponto de achar que eu seria capaz de uma coisa dessas!?

Ali, naquela fala, eu me lembrei do meu eu do passado. Sim, no passado, em muitas das minhas brigas com o Bernardo, eu usava o sexo com outras pessoas como desculpa para trair. Hoje reconheço que errei, mas também sei que, naquele momento, eu não tinha vontade alguma. Eu me sentia preso ao Lucas, não tinha desejo por outras pessoas. Então, falei a verdade, me sentindo extremamente chateado com a acusação que o Lucas estava fazendo. Naquela época, eu jamais pensei em ficar com outra pessoa. E eu poderia, sim, ter ficado com meu tio, com quem temos uma boa química e nosso sexo é incrível, mas a verdade é que eu não queria. Minha única vontade era estar com o Lucas. Foi então que veio a pior parte:

— Vai falar a verdade pra mim. — Disse o Lucas de forma autoritária.

— Eu não tenho nada pra falar, Lucas. Sinceramente, você só me decepciona achando que eu seria capaz de fazer uma coisa dessas.

E então ele fez o que eu jamais pensei que faria, algo que eu nem imaginava ter coragem de fazer: ele me bateu. Um tapa no rosto, um tapa que doeu no fundo da alma.

— Você tá maluco? Seu idiota! Quem você pensa que é pra bater na minha cara?

— Eu exijo respeito, você é meu namorado

— Eu também exijo respeito, e o que você me dá em troca? Um caso com uma rapariga? — Rafa, você sabia que nosso relacionamento não seria fácil. Eu te avisei desde o começo. Você acha que é fácil para mim?

— Lucas, eu aceitei tudo isso porque te amo, mas cadê o respeito que você tanto prega? Você acha isso certo? Eu posso ficar com outros caras então?

— Claro que não, nem pense em uma coisa dessas! Você é só meu e de mais ninguém!

— Eu não sou sua posse, Lucas! Então posso ficar com meninas?

— Não, você não gosta de meninas.

— Como não? Eu engravidei a mãe do meu filho. Você acha que não me sinto atraído por mulher? E nem por isso eu fico te traindo! Sou extremamente fiel a você, Lucas, e você não faz o mínimo e ainda me machuca me dando um tapa gratuitamente! Que namoro é esse que é só bom pro seu lado e pro meu não?

Aquela era a primeira vez que eu batia de frente com o Lucas, e havia decidido que não iria me submeter a certas coisas. Se eu deixasse, o Lucas iria me dominar, e naquele período eu estava começando a acordar para esses sentimentos.

— Me desculpa, Rafa. Você tem razão, eu sou um otário, não mereço você!

— Lucas, eu te amo, você é a melhor coisa que já me aconteceu, mas eu não quero virar uma Brenda 2.0, fechar os olhos para suas traições, deixar você livre porque sei que no fim você vai estar comigo. Eu não quero isso, e eu não mereço passar por isso. Você quer me perder e sofrer igual sofreu pela Brenda? Que eu fique cansado das suas coisas e me apaixone por alguém que me trate feito um homem?

Aquelas palavras foram certeiras e posso dizer que um tanto duras. Se tinha uma coisa que eu sabia fazer exatamente era articular as palavras quando eu queria, e nisso eu era bom. As palavras entraram em cheio no Lucas e ele então começou a chorar, chorou de soluçar, talvez por reviver o relacionamento com a Brenda e o fim doloroso. Eu tive pena, porque eu o amava, mas sabia que precisava me manter firme. Não poderia ceder facilmente para ele, então eu disse:

— Lucas, eu estou falando isso para o seu bem. Estamos em um namoro. Eu sei que não é fácil, mas a gente precisa tentar chegar a um acordo. Se você não se sente bem estando somente comigo e quer ficar com outras pessoas, tudo bem. Você é livre. Mas saiba que, da mesma forma que você vai ter esse direito, eu também vou ter. Não é sobre você poder e eu não. A gente tá junto nessa. Pensa se fosse ao contrário, se você pegasse meu celular e visse eu trocando mensagens com homem ou com mulher... Você não iria gostar. Então tente entender meu lado também.

Lucas ficou em silêncio, passou a mão no rosto e me olhou profundamente antes de dizer:

— Você tem razão, Rafa. Eu estou sendo completamente egoísta e reconheço que errei com você. Tudo isso é novo para mim, mas eu não quero te perder. Eu quero construir uma vida com você. Eu penso em você noite e dia. Você é a razão que faz meus dias serem melhores, e eu não quero te magoar. Eu prometo que vou mudar, não só por você, nem só por mim, mas pelo nosso namoro. Você não merece passar por isso, e eu quero que você continue apaixonado pelo cara que cantou para você, pelo cara que preparou uma linda surpresa de Dia dos Namorados. É exatamente isso que eu quero te dar. Eu te amo, Rafa. Desculpa por tudo, desculpa pelo tapa, desculpa por te acusar, desculpa pelas palavras. Eu te amo!

Pronto. Foi impossível não chorar. Era impossível não ficar mais apaixonado pelo Lucas. Ele parecia tão sincero, e eu o amava o bastante para acreditar em suas palavras. O amava suficientemente para jamais deixar Lucas ir embora da minha vida. Aquele amor que eu sentia por ele era completamente insano e grandioso, uma paixão que não tinha freio, uma droga que me consumia por inteiro.

Me aproximei dele e o puxei para um abraço apertado. Ficamos assim por um tempo indefinido, sentindo a respiração um do outro, até que nossos lábios se encontraram. Trocamos um beijo, um dos milhões de beijos apaixonados que só nós dois sabíamos trocar. Eu amava o Lucas tanto que era capaz de perdoar qualquer coisa. Ali, naquele momento, eu já não queria saber de mais nada, só queria beijá-lo e me entregar completamente.

E foi o que eu fiz. Nossos beijos foram aumentando de intensidade até que ele me jogou na cama e sussurrou no meu ouvido:

— Preparado para nosso primeiro sexo de reconciliação?

Ele então começou a tirar minha camisa e a beijar meu peitoral, enquanto minhas mãos deslizavam pelo seu corpo, seu gosto era irresistível eu já conhecia aquele sabor, voltamos a nos beijar e logo ele foi tirando o short de dormir que ele estava, e eu fui abaixando minha calça, e ficamos pelados ambos de pau duro, ele me olha nos olhos e segura meu pau junto com o dele e começa uma punheta com sua mão tocando os dois paus, enquanto trocamos um beijo perdidamente apaixonado, parecia que fazia anos que a gente não se beijava ou se tocava, até que ele me colocou para chupar seu pau, ele ficou em pé e eu fiquei de ajoelhado no chão do quarto, enquanto chupava seu pau, até que a escutamos uma batida na porta e era meu pai:

– Filho que horas você…. porra desculpa

– Pai.

O Lucas ficou extremamente vermelho e eu fiquei completamente envergonhado, então catei uma toalha que estava perto da minha cama, e fui ate a porta onde meu pai estava lá, e chego e digo:

– Pai desculpa.

– Filho, tranque a porta, poderia ser sua mãe, ou a baba com o Bruninho, eu só vim, pq seu tio disse que vocês tinham indo cavalgar, mas tome cuidado pra não ser flagrado novamente, va lá voltar pro seu namorado, depois a gente combina o horario pra voltar para capital.

– Ta bem pai desculpa!

Meu pai olhou para os lados, piscou o olho e me deu um selinho na boca, tranquei a porta e voltei para a cama o Lucas estava deitado e completamente envergonhado:

– Cara que vacilo, o que seu pai vai pensar de mim agora?

– Relaxe, meu pai é de boas, ele sabe que a gente é um casal, e que a gente transa né? Não precisa ficar neurotico.

– Mas estou com vergonha né.

– Relaxe, pelo menos não foi minha mãe, acho que pra ela seria bem pior.

Voltamos a nos beijar, e logo o Lucas já estava de pau duro de novo, voltei a chupar, eu adorava chupar o Lucas, eu passava a lingua na sua cabeça vermelha, chupava as bolas, lambia seu pau feito um picolé e chupava com ora lentamente ora rapidamente, o Lucas dava gemidos e falava que nunca ninguém havia chupado ele assim, logo ele me puxou para um beijo, e me virou de costas, e eu epinei minha bunda, ele foi introduzindo seu pau, e começou a meter, começou lentamente e logo ele já metia como uma britadeira, uma das coisas que eu mais gostava do sexo com o Lucas era essas metidas rapidas que ele dava, ele tinha uma força na cintura, e nas metidas que nenhum dos homens que eu já havia transado tinha, e ele sabia o quanto eu gostava e o quanto isso me deixava excitado. Não demorou e ele gozou dentro de mim, e eu gozei logo em seguida com apenas alguns toques no meu pau, pq estava completamente excitado.

Após o sexo, ficamos nos olhando um para o outro em completo silencio, ele alisando meu rosto, e eu alisando o seu peitoral:

– Nunca pensei que fosse me apaixonar por um homem, e nunca pensei que o sexo com homem fosse melhor do que mulher, tu é muito especial pra mim Rafinha.

– Você também, eu te amo Lucas.

– Também te amo – ele me puxou para um beijo.

– Você é a melhor coisa que já me aconteceu.

Ainda ficamos deitados um pouco na cama, conversando bobagens e trocando beijos. Nem parecia que, em menos de 24 horas, havíamos tido uma grande briga. A verdade era que eu me rendia ao Lucas e esquecia das coisas ruins rapidamente quando tinha um pouco do seu amor ou do seu corpo. O Lucas me fazia esquecer de tudo. Ele era meu tudo, uma parte de mim que eu não queria perder tão cedo.

Tomamos um banho e descemos. O Lucas ficou um pouco envergonhado quando viu meu pai, mas logo relaxou. Depois do almoço, retornaríamos à capital. Havia sido um final de semana bom, mas tínhamos mais uma rotina de estudos pela frente.

Durante a semana, eu e o Lucas nos encontrávamos quase todos os dias, seja na academia, seja na minha casa. Jantávamos juntos, assistíamos filmes e namorávamos. Minha mãe adorava a companhia do Lucas, até que surgiu um convite inesperado que eu jamais imaginaria que viria:

– Rafa, quero te levar lá em casa para conhecer meus pais.

– Sério?

– Como um amigo, ok? Não podemos dar bandeira. Pensei em falar que vamos para uma festa e que você vai dormir lá em casa. Assim, peço para minha mãe fazer um almoço e a gente assiste a um filme como amigos. Acho que você precisa conhecer meus pais, já que eu praticamente conheço todos da sua família.

– Por mim, tudo bem. Adoraria conhecer meus sogros.

– Rafa, cuidado. Não podemos dar bandeira. Estou me arriscando, mas faço isso só porque eu te amo.

Durante a semana, fiquei um pouco ansioso por finalmente conhecer os pais do Lucas, e confesso que fiquei com medo de dar bobeira, dar pinta ou até chamar o Lucas de amor sem querer. Eu sabia que precisava me concentrar para que tudo saísse bem. Durante a semana, o Lucas me passou várias instruções. Ele disse que ia levar um amigo para almoçar, porque no final da tarde teria um aniversário. Então, iríamos almoçar com seus pais e passar um pedaço da tarde juntos. Achei que seria uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais do mundo do Lucas. Estava animado para isso.

Chegou o dia, e fui para o prédio dele. O porteiro interfonou, e meu coração começou a palpitar. Quando cheguei ao seu apartamento, toquei a campainha, e o Lucas me recebeu. Ele estava de short de futebol e regata, e estava lindo. Apertei sua mão e entrei. Assim que entrei, me deparei com seus pais na sala, e então o Lucas me apresentou:

— Pai, mãe, esse é o Lucas, meu amigo.

— Prazer, Jair. —

Você é o famoso Lucas, que está na farra todo final de semana com meu filho, né? Me chamo Michelle.

— Que nada, nem sempre estamos na farra.

— Esses jovens de hoje em dia... — disse o pai do Lucas.

pai do Lucas era bonito, muito parecido com o filho, só que uma versão mais velha. Acho que já tinha uns cinquenta e tantos anos, com cabelos grisalhos. A Michelle era loira, de cabelos curtos, e muito simpática! Conversamos sobre algumas coisas, e então fomos almoçar. Dona Michelle havia feito uma lasanha, e a conversa fluiu sobre futebol, medicina, as coisas que o Lucas fazia na infância e até mesmo sobre a Brenda, porque o Lucas contou que eu era amigo dela. No fim, acho que saiu tudo sob controle.

Eu notava a Michelle me observar, e talvez aquele ditado de que mãe sempre sabe fizesse sentido. Talvez ela tivesse percebido que havia algo estranho e por isso ficasse mais atenta. Digo isso porque depois desse encontro, o Lucas me contou que sua mãe sempre perguntava por namoradas ou se ele ia sair comigo. Mas não vamos chegar nessa parte ainda.

Depois do almoço, seu Jair trouxe a sobremesa, uma torta holandesa, e ficamos batendo papo. Até que o Lucas me chamou para ir ao quarto dele jogar videogame. Quando entrei, me deparei com o mundo do Lucas. Havia um violão, filmes, livros, uma escrivaninha... Era uma decoração perfeita para um rapaz solteiro da idade dele.

Porém, algo me chamou a atenção: um porta-retrato com uma foto dele e do Artur no Canadá. Olhei aquilo e achei estranho. Afinal, o Lucas havia me dado várias recomendações para seguir, mas ele tinha uma foto com um cara no quarto. Isso me deixou de cara fechada, e o Lucas percebeu, indo logo falando:

– Não é nada disso que você está pensando.

– Não estou pensando em nada.

– O Artur é meu amigo do Canadá, meus pais o conhecem. Não tem nenhum problema em ter uma foto com ele aqui no meu quarto.

– Tudo bem, Lucas – falei friamente.

O Lucas olhou para a porta e a fechou.

– Rafa, por favor, não vamos estragar nosso dia. Não vou falar disso aqui agora, meus pais podem ouvir e achar estranho que estamos de porta fechada. Mas, por favor, não fica grilado.

Ele me deu um beijinho rápido e abriu a porta novamente. Mas eu fiquei imerso em pensamentos. Esse Artur havia sido importante para o Lucas de alguma forma; se não, ele não faria tanta questão de ter uma lembrança assim no quarto.

É claro que isso me doeu bastante, e, para mim, ali havia estragado a tarde que ele tanto planejou. Não consegui ser mais o mesmo. Me senti ridículo, me senti a pior pessoa do mundo. Minha vontade era sair daquele apartamento e chorar, mas sabia que não podia fazer isso.

Após o clima não melhorar, o Lucas me chamou para sair. A gente se arrumou e fomos embora. Agradeci o almoço aos seus pais e me despedi com um abraço na Michelle e um aperto de mão no seu Jair. Quando estávamos no elevador, o Lucas já foi logo falando:

– Rafa, não faz tempestade em copo d'água, por favor. É uma foto, não significa nada para mim.

– Você parece que gosta muito desse rapaz e não tem vergonha dele. Até nos stories você já postou foto com ele e ainda tem uma foto no porta-retrato do seu quarto.

– Meus pais conhecem o Artur, não tem nenhum problema. Eu não podia simplesmente ter uma foto com você no meu quarto sem meus pais te conhecerem. E outra, eu não pego aquela merda de foto e passo horas olhando. Eu nem lembrava que tinha aquela foto. Eu entro no meu quarto, tomo banho, estudo e vou dormir. Entenda isso, Rafa, eu não amo o Artur, eu amo você.

Saímos do elevador e entramos no meu carro. Fiquei em silêncio, e algumas coisas que o Lucas havia dito faziam sentido. Mas eu sabia que era ciúmes meu. Eu estava me tornando uma pessoa ciumenta, coisa que eu não era há um certo tempo atrás, e eu precisava organizar isso, precisava entender esses sentimentos.

Fomos para o meu apartamento para ficarmos a sós. Chegando lá, o Lucas me beijou e sussurrou coisas no meu ouvido, e mais uma vez acabei esquecendo de tudo rapidamente. Esse era o poder que o Lucas tinha sobre mim, e acho que muitas vezes ele sabia desse poder e sabia usar como ninguém.

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Comentários

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Já estou com sintomas de saudade sabendo que a saga de Rafa (e Lucas) está perto do fim... adoro a história toda, o rumo que ela tomou, o quanto de verdadeiro tem nos conflitos, dramas e desejos. QUERO esse casal junto e feliz, com Lucas assumindo Rafa e os dois indo ser felizes aí mesmo. Nada de Rio ou fazenda...rsrsrsrs

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Vc pode postar alguma coisa do Bernardo? Kkkk

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Kkkk nosso fã número um do Bernardo

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Gente, não sei o pensa, como assim ele leva um tapa na cara e não faz nada? Lucas cada dia que passa só piora, acho que para ele mudar via ter que acontece um evento muito grande.aff que ranço. Lukas está com saudade muito trabalho né? Não demora bjs

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Namoro tóxico entre dois narcisistas. Rafa está se dando conta disso.

Sinceramente, não consigo sentir pena de Rafa. Ele está colhendo o que semeou. Ele foi tão tóxico no passado, traindo, mentindo, fingindo, e agora está recebendo na mesma moeda. Sim, hipócrita e ele reconhece isso, sua sordidez passada, o quanto também foi tóxico e desprezível.

Lucas faz o que quer dele, mas ele permite. Tudo é consentido ate a traição do Lucas, já que até apanha e perdoa. Mas, quanto tempo levará essa descoberta que Lucas não o ama tanto assim como ele imagina?

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Eu acredito que o Lucas ama sim o Rafa! Ele só precisa amadurecer e mudar! Eu tmb concordo que hoje o rafa colhe o que plantou lá atrás l! Pq eh aquele ditado aqui se faz aqui se paga e ele tem um karma! Então acho natural ele meio que tá sofrendo! Até pq ele já aprendeu algumas lições e reconheceu alguns erros do passado o q eh um avanço

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Sim, como te disse uma vez estou gostando cada vez mais do Rafa. Jovem intenso, mas em busca de um equilíbrio. Até exagerei acima, Rafa não é tão narcisista, mas Lucas sim.

Mas, uma coisa difícil de eu entender é uma pessoa dizer que ama alguém e bater nela. O cara deu uma tapa e além de tudo continua a ser abusivo psicologicamente com o Rafa. É difícil ver amor nessa relação por parte do Lucas.

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Que bom que você postou, já estava com saudades dessa história. Lucas está sendo extremamente tóxico sem necessidade, pois Rafa aceitou ser feito de corno e esconder o relacionamento ... Mas não basta ser feito de corno em baladas, Lucas precisa ter um romance com outra mulher e esconder isso de Rafa? Pior, ainda cobrar fidelidade dele? Mil vezes pior, agredir quando não acredita em Rafa? Estar apaixonado é uma merda! Esse relacionamento não está sendo bom para o emocional de Rafa, ele vai acabar pior do que Brenda. Fico aguardando sempre por mais dessa história e querendo ler o que meu autor preferido vai fazer com o coração de Rafa.

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Estou um pouco sem tempo esses dias! Mas prometo tentar postar rápido! Eu acho que a pessoa apaixonada fica cega e não enxerga certas coisas kkkk mas uma hora o rafa vai abrir os olhos! Mas vai demorar um pouquinho ainda! Rssss

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O rafa já não conhece a mãe do lucas? Quando o silas levou um tiro o lucas levou o rafa pra casa dele pra tomar banho e trocar de roupa

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Gente cada conto eu fico com mais ranço do Lucas, o cara tem foto de um cara no quarto e ainda tem a pachorra de bater no Rafa. A novela tá o rolo. Lukas, faz o Rafa vira a casaca no próximo, pelo amor de Deus KKKKKKK

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Ainda vai demorar um pouco rsss! Mas eu acho que isso dá foto o Luca não foi errado! Eh como ele disse ele não ficava olhando aquela foto! Era algo que pra ele n tinha importância, o Lucas era “hétero” então ele eh desapegado de algumas coisas!

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