Desabafo do Ex Casal Normal

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Heterossexual
Contém 1028 palavras
Data: 22/01/2025 01:54:54
Assuntos: Heterossexual

Vou contar a nossa experiência, com nomes levemente alterados.

Eu sou Fernando, 31 anos, servidor público e minha esposa é a Giovana, 28 anos, contadora. Estamos juntos há 11 anos, e o relato é de 1 ano atrás.

Não sou escritor nem tenho essa pretensão, vou relatar aqui algo que é um aviso talvez, vamos lá sem enrolação.

Como podem notar, baseado nos 11 anos juntos, não tivemos muitas outras experiências sexuais com outros parceiros, eu tinha 20 e ela 17 anos, tinha 2 experiências antes e ela sexualmente nenhuma.

Quando fizemos 10 anos juntos, eu e ela começamos a pensar em viagens para comemorar esta data, mas por alguma razão não estava fluindo os destinos, as datas entre nós. Certo dia nesse planejamento eu questionei se iríamos fazer tudo igual, 1 ano de casamento, viagem, 5 anos de casamento, viagem. Levantei a ideia de fazer algo diferente, que como um casal normal, começou em acampar, pular de paraquedas, essas coisas.

Mais dias se foram, e nenhuma grande ideia que brilhasse nossos olhos, até que quando começamos a pensar em festivais, baladas mais diferentes, percebemos um caminho e seguimos lapidando até chegar em uma experiência sexual nova, começando por talvez uma massagem tântrica ou algo do tipo e assim escolhemos. Iríamos em uma massagista tantrica eu e ela, cada um e uma.

Foi bem legal a experiência, marcamos uma vez ao mesmo horário, foi muito bom e curtimos muito. Recomendo se for uma profissional boa, tanto a minha quanto a dela nos levaram a sentimentos novos.

Ficamos relatando as sensações um para o outro por diversos dias, até que eu sugeri para marcamos novamente, porém um assistindo o outro, na mesma massagista, e assim fizemos. Foi incrível ver ela se entregar por completo e ver ela se deleitando foi uma sensação incrível.

Depois foi a minha vez e ela também amou me ver sentir prazeres diferentes. Parecia uma escolha incrível, a melhor possível para nós, mas não foi só flores…

Logo nos dias em seguida enfrentamos problemas com nosso sexo casual, parecia comida sem sal… e essa foi a porta que nós entramos, desde essa experiência nova, cada dia que passava nós buscávamos novas possibilidades, dentro das nossas limitações éticas.

O próximo passo foi massagem tântrica dela com um homem… demorei quase 1 mês para aceitar, ela me pediu pra ir junto, não haveria penetração e nem beijos, apenas massagens, estímulos e acessórios…

Não curti muito, ser bem sincero… n senti tesão nenhuma, ela no início do atendimento estava bem mais desconfortável do que a vez que assisti com a mulher, mas no final ela acabou curtindo bem.

Próximo passo era procurar o que fazer pra mim?

Pensamos e pensamos e ela cogitou a possibilidade de um ménage com a mulher da massagem, na qual a princípio parecia legal, mas fiquei com receio, por ela ser profissional e questões de saúde…

Dito tudo isso, fui convencido e ela organizou tudo, reservou 2 horas, achei exagero… mas no final das contas não foi, foi muito bom, tirando os primeiros 50 minutos pra quebrar o gelo e timidez, depois tudo foi bem fluido.

A cada nova experiência parecia inevitável voltar a nossa rotina normal, e essas coisas parecem viciar, te consome ficar pensando em uma nova experiência, novo tipo, nova sensação. Passados exatos 20 dias desse menage, ela propôs menage novamente, só que agora com 2 homens ao invés de 2 mulheres, o qual eu não pensei duas vezes ao dizer não. 2 semanas de discussões para tentar convencer quando ela propõe um acordo, faríamos um sexo com 3 mulheres, minha esposa e +2, e depois ela faria o menage comigo e mais um homem. Recusar uma oferta dessas era desafiadora, e meu cérebro parecia maquinar essas novas experiências, a ansiedade, nervosismo, coração acelerado dessas novas aventuras parecia uma droga no meu organismo e aparentemente no dela também.

Topei e marcamos, e as duas mulheres obviamente foram lá da massagem tântrica, marcamos 2 horas novamente e foi uma experiência inacreditável, de longe foi a melhor sensação que tivemos, minha esposa se entregou para as duas, então teve interações em todos o tempo todo, foi algo incrível. Único ponto negativo é muito estímulo pra aguentar não gozar, gozei duas vezes, que pareciam sugar até minha alma.

Tudo que é bom dura pouco, pois agora teria que encontrar alguem pra esse menage de homem, ela disse que só não poderia ser feio, mas não fez questão de ter tamanho x ou y, o que “facilitou”, procuramos por uns dias, entramos em contato com alguns garotos de programa, não foi uma escolha fácil nem para ela e nem para mim, mas me reservei em escolher um que não tinha um peça maior que a minha, pois é muito desaforo ter que pagar pra alguem “comer” sua esposa com você e o cara te humilhar ainda no tamanho…

Marcamos e foi um fracasso, pois simplesmente meu boneco não subia, nunca tinha falhado, falhou. Ela não quis fazer sem a minha presença e o que era ruim, piorou, pois tive que pagar novamente outro dia pro cara ir.

Dessa vez ela me fez tomar um comprimido pra n falhar, tomei um tempo antes e deu certo. Quero deixar registrado que o garoto foi bem profissional e respeito os limites, notoriamente nem eu e nem ela se entregamos para o momento, mas no final ela curtiu a experiência. Não teve dp, ela não curtia anal.

Poderia dizer que paramos por aqui, mas desde então só avançamos nas experiências. Semana passada fizemos uma experiência de BDSM, que a propósito profissionais dessa área são absurdamente caras. Essa foi a 6x no BDSM e dessa vez minha esposa ficou amarrada suspensa enquanto eu e a dominadora judiamos (no sentindo do prazer e um pouco na dor) dela.

O casal normal, nunca mais foi normal.

No final é um desabafo, cuidado com o que fazem, as vezes não tem mais volta…

Foi um resumo bem simples, eventualmente posso descrever melhor algumas experiências nossas.

Obrigado pelo espaço, faz tempo que reflito sobre isso, já até conversamos sobre isso diversas vezes, o cérebro te dá com uma mão mas tira com outra.

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Comentários

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Vc conta como algo ruim,como se algo saísse dos trilhos ao ter tanta experiência. Se entendi bem,vcs se viciaram em ter prazer apenas com novas experiências. Um dia isso acaba,não vai durar pra sempre.

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Estou casado a 20 anos e minha parceira nos últimos 6 meses começou a fazer alguns questionamentos sobre a nossa experiência de vida a dois. Ela disse que já caímos a rotina a muito tempo e que precisamos buscar novas formas de nos conectar. No meu íntimo, acredito ser uma estrada de mão única e isso tem me atormentado muito.

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Bem, não sei o grau de liberalidade sexual entre vocês dois, mas pelo que escreveu é feijão com arroz todo dia e às vezes uma salada...

Antes de pensar em vida liberal, tem uma infinidade de coisas que podem e devem ser tentadas. Já treparam no carro? Noite ou dia? Ela já se vestiu de puta e recebeu cantadas na rua? Com seu acompanhamento é claro. Já treparam na varanda de um hotel? Ela gosta de anal? Se não gosta, é hora de começar até com um pequeno consolo e você a come pela frente. Enfim, existe uma infinidade de coisas antes de qualquer coisa. Inclusive visita a uma casa de swing, apenas pra observação é claro, e com o cuidado de conversarem bastante sobre os "perigos" que isso pode trazer.

Boa sorte

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Exitante o seu desabado, o bom disto tudo é que tiveram uma experiencia em quase tudo, somos um casal de coroas e gostaria muito de trocar experiencias com o casal, já fizemos um pouco de tudo também nesta vida, vamos conversar? me lembre do conto por ler vários outros: euamoavida2020@gmail.coma

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